Mônica

Eu estava ficando mais forte, eu conseguia me alimentar, não estava mais vomitando que era ótimo assim, tudo me dava mais esperança, eu iria conseguir sai viva, junto com o bebe, mas uma coisa me perturbava e muito meu “PAI”, como será que ele estava, com eles dariam a noticia para ele, como de costume ele ligava 12h e dessa vez falarei com ele, tenho que poder ouvir ele.

–Alo, aqui é o Souza e queria saber como minha filha esta?

–OI, pai

–Mônica é você?

–Sou eu sim

–Como você esta?

–Estou melhor

–Que bom assim você volta para casa

–Pai, eu terei que ficar mais tempo aqui, estou de observação

–Mas você disse que já estava melhor, vou pegar um avião

–Não precisa, me imagina no sofá saudável e comendo pizza

–Você quer que eu visualize

–Dizem que é bom

–Esta bem então, pelo menos você acordou

–Que ma sorte, bem na minha lua de mel

–Você terá outra

–Pai tenho que ir.

Cebola

Fiquei observando ela falar com seu pai, sabia que era difícil para ela e eu estava piorando tudo, eu devia estar com ela, apoiando, mas eu fuji a culpa não era só dela e minha também.

–Pai amo você.

Ela desligou o telefone e fui levar para ela um copo com sangue, mas antes me sentei na mesinha de centro e segurei sua mão.

–Mô me desculpa, eu te abandonei na hora que você mais precisou de mim, eu deixei você sozinha. Me desculpa

–Eu sei que você se preocupa comigo, não tenho nada que te desculpar

Ela me deu um beijo, sempre carinhosa.

–Dizem que o primeiro ano é o mais difícil

Ela caiu no riso

“gosto de você”

–Quem disse isso?

–Dize o que.

Me encostei em sua barriga e pedi para ela falar.

“gosto da sua voz”

–Ela diz que gosta da sua voz

–Você consegue ouvi

–Só a mente

–O que mais?

Ela estava empolgada e ansiosa..

–Disse que gosta da minha voz também.

Ele estava chorando, e fui me sentar com ela.

–Mô ela esta feliz

–Mas é claro que esta, é claro eu te amo muito

–Mô, ela te ama também.

Ela não agüentou em choro, o bebe entendi o que eu falava, então pedi para ele não se mexer muito pois estava machucando a mamãe, e ela concordou.

Quando Carlisle chegar falarei para ele que podemos já fazer o parto, pois agora eu sei como esta e esta toda formada.

DO CONTRA

Estava subindo as escada, quando ouvi Cebola e Mo conversando e Carlisle me chamou.

–DC precisamos que nos ajude

–No que precisar

–Sairemos hoje, precisamos acumular energia para o parto

–Mas eles iram atrás de vocês

–Vamos levar Cascão e Franja

–Mesmo assim estarão em menor numero

–Por isso precisamos que distraia eles.

Eu concordei e eles iriam esta noite, quando deu o horário me tranformei em lobo, Titi e Débora me seguiram, ruivei e apareceram o resto.

–Estou aqui para dizer, que eu mesmo matarei a coisa, assim que nascer

–Mas DC...

Titi iria se impor

–Eles confiam em mim, só eu que posso fazer isso

–Serio irmão?

–Sim, deixo com vocês Titi e a Débora

Na hora eles se impuseram

–Calem

Não demorou muito e ouvimos outros lobos ruivando

–Você nos enganou

E eles saíram correndo.

–DC o que foi isso?

–Ajudando os sanguessugas.

Voltamos para casa dos Menezes e tudo saiu bem.

–Oi Mô

–Conta para ele. – disse Marina

–Ela estava fazendo ela mudar os nomes do Bebe

–O que você decidi eu estou com você

–Se for menino se chamara Alobec, é o nome do Ce ao contrario

Que nome, fiz uma cara

–E se for menina

–Monique

Mônica derruba o copo que estava em sua mão e tenta pegar, mas ela quebra uma costela e antes de bater a cabeça, Cebola a segura.