Cebola

Entramos no avião e fomos direto para o limoeiro, a viajem toda ela estava quieta, ela so poderia estar com medo, e cheguei e a abracei.

–Pode dormi Mô eu vou cuidar de você.

–Não estou com sono.

Eu não falei mais nada o vôo foi tranqüilo e ninguém falava nada.

Quando chegamos no aeroporto do bairro, descemos do avião e minha família nos esperava, ela correu em direção a Marina e na hora que eu li os pensamentos dela, eu não acreditava, Mônica não estava com medo e sim não deixaria ninguém encostar nela e Marina estava ao seu lado.

–Não, você não pode?

–Posso e vou.- Marina me respondeu

–O que esta acontecendo aqui? – pergunta Carlisle

–Em casa nos conversamos. – Mônica se pronunciou.

Mônica

Eu fui no carro junto com Maria, Marina, Franja e Cebola foi com Carlisle, Magali, Cascão e durante o percurso eu explica o que estava acontecendo e Cebola deveria fazer o mesmo.

Chegamos em casa e quando estava na sala indo para o quando de Marina, Cebola nos parou.

–Você não pode fazer isso.

–Posso sim

–Eu não vou permiti e vou derrubar qualquer um que te ajude.

–Vamos ver. – Franja fica na frente de Marina

–Nem pense nisso Cebola

–Ela vai morrer se não tirarmos isso dela.

–Eu sou forte o bastante

–Não, você não é.

–Mônica, poderia vim ate meu consultório, quero fazer uns exames em você. – chamou Carlisle.

Fiquei com medo e não me mexi, ele viu e já imaginava que eu estava pensando que ele iria me tirar o meu filho. Cebola sorriu e vem me busca para irmos ate lá.

–Cebola, você fica. Mônica so vou fazer alguns exames, para sabermos o que esperar, nada mais.

–Mais...

–Mais nada Cebola

Eu então entrei e fiz alguns exames, mas a agulha não entrava no ovário e não tivemos sucesso, Magali não consegui mais vê o meu futuro.

A única certeza que tinha, era quem se mexia e me deixava cada vez mais feliz por estar ali.

Em três dias eu já não conseguia me alimentar direito, não estava forte e minha barriga já estava grande.

Eu e o Cebola so brigávamos se ele pudesse me dopar ele faria isso, mas todos estavam me apoiando e ele não conseguiria fazer isso.

Para minha alegria, DC foi a casa dos Menezes ao vê-lo foi a única coisa que me fez sorrir depois desses dias, na hora ele percebeu o que acontecia, nós sempre tivemos um ligação muito grande. Cebola tentou fazer ele, conversar comigo e tentar fazer eu mudar de idéia.

–Você sabe que vai morrer, e depois disso eu amei você, você amou ele o que isso vai valer. – ele me dizia isso quase chorando.

–Eu sou bem forte.

–Você pode falar isso para o sanguessuga mais eu você não engana.

DO CONTRA

Ela estava frágil e iria morrer. Sai dali correndo e ruivando todos da matilha já avisa entendido o que aconteceu e Felipe, estava fazendo um plano para acabar com isso, Titi foi o primeiro a contestar mas ele como alfa, o impediu e ele teria que aceitar, todos víamos aquilo, mas na hora que eu percebi o que estava acontecendo eles iriam matar aquela criatura enquanto estava dentro da Mônica e ela iria morrer também.

–Não, vou fazer isso.

–Vai sim

Ele ordenou e eu tentava sair do comando dele, foi ai que veio em minha cabeça eu sou o alfa por direito.

–Eu disse que não

Ele me viu crescer e entendeu tudo.

–Eu tenho o poder de ser o líder e você não pode mandar em mim.

Sai correndo havia saído da matilha, e fui avisa o plano para o Cebola, Titi e Denise me seguiram no começo eu não queria mas acabei aceitando a ajuda deles.

Mônica

Eu fui fazer exame de novo, mas dessa vez me falaram a verdade ou melhor Cebola a jogou em mim. Então era verdade a criança estava me matando.

–Cebola, quero que você cuide dele.

–O que como pode pedir isso para mim, ele a esta matando.

–Ele vai precisar de você

–Não vou poder amar alguém que a mate

–Mais ele sim, o nosso filho.

–Em que mundo você esta Mônica, eu não vivo no mundo que você não esteje.

–Vai precisar.

Eu já estava chorando, mas o Cebola não me entendia.

Ele saiu da sala.

Horas Mais Tarde

Estávamos todos na sala, incluindo DC.

Cebola: -Esta com frio?

Mônica:- Sim

DC: -Deixa comigo

Ele veio e se sentou comigo, ele sempre quentinho.

DC: - Não me olhe, como se eu fosse à pessoa mais importante.

Mônica: - Mas é uma delas.

Eu tive de novo vontade de vomitar, e vomitei, DC esfregava minhas costas.

Carlisle: -Temos que dar um jeito de você comer.

Cebola: - pode funcionar, DC teve uma idéia.

DC: - Não foi uma idéia, foi um pensamento irônico. Ele pode estar querendo beber sangue.

Eu pensei nisso e disse:

–Ele ta com sede.

Cascão: - Se ele estiver com sede não vai querer sangue de animal.

Cebola: - Temos sangue da Mônica aqui?

Carlisle: - Sim, vou busca.

Eles voltaram e Cebola colocou num copo com canudo para ser mais fácil, quando experimentei, percebi que não tinha um gosto ruim e sim que eu gostava.

Carlisle: - O pulso dela esta ficando mais forte.

Marina: - Deu certo

Cebola sorria bobamente pelo o fato e eu também estava feliz, tudo que fosse possível eu iria fazer.