The Last Taste - Season 2 escrita por Henry Petrov


Capítulo 7
Best Mistake


Notas iniciais do capítulo

Hey oh :3
Esses capítulos tão ficando meio parados, eu sei, mas é porque realmente eu não tenho muito o que colocar e eu preciso encher linguiça, mas tá ficando legal mesmo assim. Pelo nome, vocês já devem ter uma ideia do que vai ter: Peter fazendo merda. Mas enfim. Comentem o que vocês estão achando. Espero que gostem. Enfim, era só isso. Boa Leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568604/chapter/7

Três dias de viagem. E a beleza de Sacramento fez cada minuto valer a pena.

Antes mesmo de chegarmos, todos voltavam seus rostos e abriam as cortinas de suas janelas para ver a paisagem, animados. Até Will acordou para ver. Particularmente, eu já estivera na Califórnia, mas nunca em Sacramento. Ao entrarmos na cidade, iniciou-se uma certa monotonia, aquela mesmice da cidade, carros, tráfego e altos prédios cinzentos. Então, todos se aquietaram por alguns instantes, mas quando passamos próximo à Tower Bridge, uma imensa ponte erguida com duas torres, uau's correram pelo ônibus. Para mim, era um ambiente bem diferente, pois eu crescera em Wayland, uma cidade pequena, onde todo mundo conhecia todo mundo, onde nada de ruim acontecia e a tranquilidade reinava. Em Sacramento, tudo parecia voar, com pressa. Esse é o problema com cidades grandes: não conseguem aproveitar a si mesmas.

Descemos em um hotel chamado Courtyard. Rafael era um filho da mãe rico.

A entrada era composta por três faixas para carros. Ao lado, uma placa laranja iluminada apresentava o nome do Hotel. Paramos logo na frente, na faixa direita. Dois altos pilares se erguiam ao ar livre, sustentando um teto que ia até a porta do Hotel. Plantas ornamentais estavam posicionadas em volta do pátio de entrada. Uma porta dupla de vidro se abriu automaticamente quando descemos com as malas. Devo dizer que assustamos um pouco a recepcionista, pois éramos cerca de cinquenta pessoas para um único hotel. O resto dos recrutas estavam por aí, espalhados em outros hotéis, estâncias e pousadas. Próximo ao balcão da recepcionista, havia dois sofás circulares em volta de uma mesinha de mármore. Rafael abriu caminho em meio à multidão, esforçando-se para chegar ao balcão. A mulher, que usava um colete escuro, recuou ao ver toda aquela gente.

–A... – ela gaguejou pra mim, apontando para o povo.

Dei um largo sorriso, inocente. Enfim, Rafael chegou.

–Nossa... – ofegou, cansado. – Oi, tudo bem? Perkins, Harley. Por favor.

A recepcionista deu um sorriso fraco e checou o computador.

–Sr. Perkins com... – ela franziu o cenho. – Cinquenta e seis pessoas, vinte e duas crianças, dezenove adultos e quinze idosos?

Rafael sorriu, infeliz.

–Sim, senhora. – ele riu.

–Bom, vou precisar das identidades, por favor. – pediu, tentando parecer calma.

Gelei. Não tínhamos identidades, mas Rafael parecia ter tudo sob controle. Ele respirou fundo, fazendo um alto ruído ao puxar o ar. A mulher piscou, em transe.

–O que a senhora disse? – perguntou.

A mulher olhou para alguns papéis sobre sua mesa, confusa.

–Ah... – gaguejou. Rafael ergueu uma sobrancelha. – Café da manhã a domicílio incluso?

Rafael sorriu.

–Sim, senhora.

A mulher riu e abriu uma gaveta, onde começou a distribuir chaves para os quartos. Ao fim, todos se reuniram no pátio da recepção.

–Ok, pessoal, agora umas orientações. – explicou. – Vocês podem alojar até cinco pessoas em um mesmo quarto. Vamos lá crianças, sem preconceito com os adultos e os idosos, escolham quatro colegas de quarto. Ah, e para os mais sapequinhas, não há camas de casal em nenhum dos quartos! Circulando, vamos logo.

Bufei com o comentário de Rafael sobre as camas de casal.

–Os Generais, sigam Delia, ela está com a chave do quarto de vocês! – continuou a exclamar Rafael, gesticulando para uma garota ao seu lado. – Os Líderes, sigam Paris, ela está com a chave de vocês! Amanhã, quero todos de pé às sete e meia, pois o navio sai as nove, então não se atrasem! Agora, façam-se em casa que eu tenho dezenas de outros hotéis cheios de recrutas desorientados...

E saiu, apressado. Revirei os olhos e fui até Paris, que erguia a chave acima do olho, desgostosa.

–Chavezinha de botequim. – comentou.

Todos estávamos em volta de Paris, observando sua má atitude com a chave. Ela soltou um “ah” ao nos ver e seguiu por um corredor lateral, procurando pelo número 1903. Claro, tivemos que subir dezenove andares de escada para chegar ao quarto, uma vez que o elevador estava com defeito, mas valeu a pena.

Aquele foi o segundo melhor quarto que eu já tive em toda a minha vida.

Era enorme, gigante. Havia quatro camas: três de solteiro e uma de casal. Juntas, formavam um círculo, em volta de uma lareira moderna. O fogo ficava sobre uma caixa branca, onde repousava uma bandeja onde a madeira se empilhava. Um funil se abria em direção às chamas, para evitar que o cheiro de fumaça se espalhasse pelo quarto. Ao lado de cada cama, havia uma mesinha de cabeceira. Na lateral, havia uma pequena abertura que dava para um enorme banheiro, com cinco pias e cinco boxes de banho, três de um lado, para as mulheres, e dois do outro, para os homens. Na parede oposta, uma enorme porta de vidro fechava um closet, grande o bastante para a pequena bagagem que trazíamos.

–Uau. – foi tudo que consegui dizer.

Paris riu.

–Foi designado exatamente para nós. – explicou Hanna. – Nossa cabine do navio vai ser igualzinha. Rafa me contou.

Torci o nariz.

–Rafa? – repeti.

Hanna me encarou.

–O quê? – disse, indo até uma das camas. – Ele é legal.

Dei um riso tímido e escolhi uma cama para mim. Estava tudo ótimo até eu notar que duas das pessoas, teriam de dormir em uma única cama.

–Quem fica na de casal? – perguntei.

–Bom, eu vou ter que ficar, porque não tem mais cama pra mim. – falou Sophie, puxando a mala para perto.

–Nem pra mim. – falou Olsen, ajeitando a mochila em seu ombro.

–Eu fico com você. – disse Paris, levando a sua para a cama de casal.

–Eu fico com a da Paris. – falou Olsen, jogando a mochila sobre a cama.

Eu estava muito feliz por ter o que colocar no closet. Já estava ficando cansando de chegar nos lugares com uma trouxinha. Na época em que eu estava quebrando selos, eu não tinha muito tempo para pegar minhas roupas em casa ou no lugar onde eu deixara anteriormente, então eu passava semanas com as mesmas roupas. Agora, pela primeira vez, eu tinha roupa pra dar e vender. Quando cheguei em Londres, a primeira coisa que fiz foi repor tudo o que eu perdera, roupas, calçados, acessórios... Tudo o que não tive como comprar ou ter nos outros três anos. Por isso fiquei hospedado em uma mansão abandonada, pois o dinheiro que Rafael me deu, gastei tudo em coisas pessoais (lazer incluso).

Não me demorei no banho. Fui rápido. Não queria demorar para descansar. Por mais que eu tivesse passado toda a viagem sentado, olhando pro nada, eu não conseguira dormir, então eu estava exausto. Deitei na cama e, em pouco tempo, adormeci.

Pelo menos, desta vez, não tive nenhum sonho com um anjo negro tentando me recrutar para seu exército maligno de demônios. Pelo contrário, não tive um único sonho, o que me permitiu aproveitar meu sono ao máximo. Foi como se eu tivesse entrado em hibernação, simplesmente, nada. Mas um nada calmo, um nada restaurador.

Acordei no outro dia com o som do chuveiro. Foi sorte, pois se eu não tivesse acordado, teria dormido mais (mentira?) e me atrasado. Ao me espreguiçar na cama, minha boca soltou um grunhido esquisito, rouco e sufocado. Levantei, sonolento, e fui para o banheiro. Olhei para o meu rosto no espelho, molhando minha face para afastar o sono.

Em alguns minutos, eu estava de frente para o closet, procurando minha calça preta. Alguém bateu na porta. Hanna pulou da cama para abrir. Era uma camareira. Ela usava aquele uniforme tradicional, preto com branco, e empurrava um carrinho repleto de comida. Ela sorria, bondosa.

–Café da manhã! – exclamou, adentrando o quarto.

–Bom dia! – exclamou Olsen, esticando o pescoço além da lareira, para ver o que vinha no carrinho. – O que tem?

–Hum, temos rosquinhas, croissants... – ela ditou, olhando em cada bandeja.

Levantei da cama, lentamente. Aproximei-me da camareira, sério. Ela ergueu a cabeça, sorrindo.

–Sim, querido? – ela perguntou.

Apertei os olhos. Devagar, levei minha mão ao babado do colarinho de seu uniforme. Um minúsculo pingo vermelho estava estampado. Passei o polegar. Estava fresco.

–Corram! – gritei.

–O quê? – perguntou Paris, me olhando como se eu estivesse louco.

Joguei a senhora contra a parede, erguendo-a pelo pescoço com meu braço.

–Peter, solta ela! – exclamou Sophie, apreensiva. – Deixa a mulher em paz!

–Quem dera que isso fosse uma mulher! – exclamei.

Ela gaguejou, tentando falar, mas a impedi.

–Não acreditam em mim?! – perguntei, ofegante. – Assistam!

Senti minha visão ficar levemente turva, mas não perdi o controle. Pela primeira vez, eu tinha completa consciência e poder sobre o que fazia quando o Poder se manifestava. Abocanhei seu pescoço, arrancando uma boa parte da carne, e cuspi para o outro lado do quarto. Hanna gritou junto com a mulher.

–Peter...! – grunhiu Paris.

Então, como suspeitava, o ferimento, sangrento, curou rapidamente, a um ponto que não se podia dizer que um dia, houvera, de fato, um ferimento. A mulher sorriu. Ao piscar, seu olho se tornou completamente preto, como um par de pedras escuras. Após um segundo psique, voltou ao normal. Ela fincou seus dedos em meu braço, tentando se libertar. Sem sucesso.

–Que pena, não? – ri. – Bom, o que você não sabe é que estamos do outro lado dos Estados Unidos, bem mais perto do Monte Everest, e quanto mais perto, mais fraca a magia fica. E, se minha memória não me falha, eu matei Lilith, um dos Cavaleiros do Inferno ou algo assim. E pelo que me contaram, esses carinhas não são afetados por esse tipo de anti-magia, sabia? Logo, por ter matado Lilith... Eu não sou afetado.

O pavor tomou conta do rosto do demônio. Dei um sorriso malicioso.

–Agora é hora de nos divertirmos um pouquinho, não acha? Afinal, ainda não tomei meu café da manhã.

Então, quebrei seu pescoço, derrubando-a com um baque. Respirei fundo, vitorioso.

–Da próxima vez, aprendam a não confiar em velhinhas dando doces. – aconselhei aos outros, que me olhavam com amargura.

Rafael não precisou saber sobre a velha. De acordo com ele, todos os hotéis que haviam abrigado recrutas, haviam recebido a visita desagradável. Se havia demônios em Sacramento, significava que Lúcifer estava a par dos nossos planos. Isso poderia ser um problema, pois tudo o que tínhamos era o elemento surpresa. Se Lúcifer conseguisse chegar ao Everest antes de nós, todo o esforço seria em vão. Tínhamos de chegar lá primeiro. Era uma questão de vida ou morte.

Logo, resolvemos ficar por mais um dia. Antes que me pergunte, o navio era completamente nosso. Não me pergunte como, mas ele conseguira arranjar um navio exclusivo para nós. Era um cruzeiro que levaria dez mil pessoas pra num sei aonde, mas ele conseguiu adiar a viagem e tomar o navio, ou algo assim, não lembro direito. Enfim. O que importa é que poderíamos sair com ele quando quiséssemos, mas por enquanto, ficaríamos em Sacramento, para confundir Lúcifer. Se ele estava realmente sabendo do que pretendíamos, então esperava que estivéssemos saindo de Sacramento de navio naquela mesma manhã. Na mente de Rafael, deveríamos fazer exatamente o contrário: convencê-lo o contrário. Ir além de suas expectativas, fazê-lo acreditar que havia algo errado no que lhe foi dito e que nossos planos não eram o que ele esperava. Logo, estaríamos, de certo jeito, um passo a frente.

Passei o dia inteiro no quarto, fazendo nada. Bom, eu dormi bastante, comi bastante, li todas as revistas interessantes do hotel... Foi um dia nada produtivo. Mas a noite... Foi maravilhosa.

Rafael nos convidou para um restaurante italiano, Mamma Mia!. Seria um jantar bem-merecido, planejado para ser igual ou melhor do que o banquete que tivemos em Aslyn. Bom, como cinco, dez mil pessoas não caberiam em um restaurante só, os outros recrutas foram para outros restaurantes, mas os recrutas que vieram no mesmo ônibus que nós, jantaram no “Mamma Mia!” conosco.

Era um belo restaurante. A frente era escura, como um prédio medieval, com um pequeno pátio na frente, preenchido com duas mesas e cadeiras. A porta de vidro revelava a beleza interior. Ao entrar, me deparei com um largo salão, cheio de mesas, cobertas de pano branco, com cadeiras pesadas e almofadadas. Flores de diferentes espécies e cores decoravam as mesas. As luzes tinham um tom amarelado fosco, dando uma harmonia sofisticada ao local. Um belo lustre estava pendurado no teto, composto por pequenas gotinhas feitas de vidro. Garçons corriam de um lado para o outro, com bandejas nas mãos. Uma leve sinfonia tocada ao som do violino, enchia o lugar com um ar majestoso.

Por um momento, perguntei a mim mesmo se alguém esquecera de me contar alguma coisa.

Todo mundo correu para uma das mesas centrais, como loucos. Hanna passou por mim, rindo, animada. Pareciam crianças correndo para um palhaço. Foi aí que eu percebi que deveria ter corrido junto.

A mesa só tinha quatro lugares. E todos estavam preenchidos.

–Foi mal, Peter... – riu Olsen.

Bufei.

–Abram espaço. – mandei.

–Não tem espaço, bobo. – riu Hanna.

Revirei os olhos e fui atrás de outra mesa. Caí na primeira cadeira que vi.

Era uma mesa pequena, para dois. Uma menina estava sentada na minha frente, assustada.

–Delia, não é? – perguntei, sem dar muita importância ao fato de eu ter pulado na mesa da menina do nada.

Ela afastou a cadeira um pouco.

–Desculpe a ignorância, mas... – começou, um tanto apreensiva. – O que você quer aqui?

–Ouch. – bufei, apoiando um braço na cabeceira da cadeira. – Bom, os líderes são uns traíras infantis e me deixaram sem assento. E vou jantar com você. O que você acha?

Ela estreitou os olhos.

–Você é Peter Roman, não é? – pensou ela. – Sou Cordelia. Cordelia O'Hare, mas pode me chamar de Delia.

Ela estendeu a mão. Apertei-a.

–Roman, prazer. – cumprimentei.

O garçom se aproximou e estendeu os cardápios. Suspirei e passei o olho pelos pratos. Era, de fato, um bom restaurante. Delia ria baixinho.

–O que foi? – perguntei, tentando rir junto.

–Olha esses nomes estranhos... – ela apontou, erguendo o cardápio.

–São nomes italianos. – falei, tentando não parecer muito sério.

–Ah é? – ela perguntou, irônica. – Então me diga um bom prato.

–Carpaccio é uma boa, se você gosta de carnes naturais. – aconselhei, apontando a foto no encarte. – E para acompanhar, um vinho Prosecco, que é um dos vinhos secos mais populares nos jantares da alta sociedade italiana.

Ela sorriu, impressionada.

–Uau, como sabe de tudo isso? – perguntou, chamando um garçom

–Meu pai é bancário. – contei. – Ele costumava levar a mim e a minha mãe para jantares chiques em que ele resolveria assuntos decisivos para o banco. Com o tempo, você aprende um ou dois pratos.

Ela arqueou as sobrancelhas, impressionada.

–Gostei de ver. – sorriu.

Ela fez o pedido ao garçom e suspirou.

–O que mais eu não sei sobre você? – perguntou.

–Bom... – ponderei, pensativo. – Não consigo lembrar de nada muito interessante.

Ela riu.

–O quê? – perguntei, com um sorriso envergonhado.

–Você é além do que eu esperava. – confessou. – Achei que você fosse mais, sei lá, detestável. Mas não, você é mais... Suportável.

–Ah, é? – perguntei, com as sobrancelhas erguidas.

O garçom pousou as taças e as encheu com o vinho.

–Falam muito de você nos outros quartos. – disse, tomando um gole da bebida. – Mas, principalmente, dizem que você é um daqueles mauricinhos, jogadores de futebol escolar de quem garotas como eu, deveria fugir ao primeiro sinal de perigo.

–Uau. – murmurei, um tanto pensativo. – Bom, se era o que você esperava de mim, espero ter mudado sua ideia.

–Completamente. – bufou, revirando os olhos.

–Bom, quando eu sentei aqui sem avisar, esperava um chute para fora da mesa. – falei e ela riu. – Por que não?

–Vamos dizer que não gosto de fofoca. – respondeu. – Já tive muito problema com isso. Uma vez, minhas irmãs quase me deserdaram por acreditar em uma.

Ri levemente.

–Você tem irmãs? – perguntei.

–Duas. – respondeu. – Goneril e Regan.

Ergui uma sobrancelha.

–“Repartiste teu juízo à esquerda e à direita...” – recitei.

–“...e acabaste ficando sem nada no centro.” – ela completou, concentrada.

Rimos juntos.

–Shakespeare também? – perguntou, ainda sorrindo.

–Eu morava numa mansão. – contei, observando o garçom depositar a comida sobre a mesa. – Então, livro era o que não faltava lá. Acho que li cada livro de cada estante daquela casa.

Observei-a colocar um pouco do Carpaccio no prato.

–E você? – perguntei. – Como explica seu nome?

Ela suspirou.

–Meu pai era bibliotecário. – contou, com um tom apreensivo. – Fã de Shakespeare. Quando nascemos, resolveu nos dar o nome do seu livro preferido dele. Desde que soube disso, me apaixonei por leitura. Então sempre que chegava um livro novo, ele me dava e eu lia, primeiro do que todo mundo.

Ri de leve.

–Interessante, você. – falei, com um olhar desconfiado. – Inteligente, simpática e um bom gosto para livros. O que mais há por trás desses cachos castanhos?

Coloquei os braços sobre a mesa, intenso. Ela me encarou.

–Creio que adoraria descobrir. – disse, tomando um gole do vinho, sem tirar os olhos dos meus.

E a noite terminou com beijos intensos, uma pegada forte, um borrão na minha mente...

E com o meu maior erro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem, plz



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Last Taste - Season 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.