The Last Taste - Season 2 escrita por Henry Petrov


Capítulo 5
Nasty Habits


Notas iniciais do capítulo

Oi povo. Tudo bom?
Bom, depois da revelação bombástica ~sqn~ do capítulo passado, esse capítulo vai dar muito o que chorar. Mentira. Acho que eu vou levar muita surra depois disso aqui, mas tudo bem. To acostumado. Qualquer dúvida, só comentar que eu respondo logo. Acho que só. É. Era só isso. Boa Leitura (:

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Aquelas últimas semanas foram as semanas mais tensas que eu já passara.

Rafael arranjara passagens para um cruzeiro que iria até o Japão, saindo da Califórnia dali umas duas semanas, mas isso não significava descanso. Ele nos obrigou a passar todos os dias preparando mais planos de escape, ataque e defesa, treinar com ainda mais intensidade, além de começar os preparativos para a guerra. Então, descanso só a noite mesmo, o que sinceramente, eu não conseguia: dormir. Eu pensava em Sophie. Então pensava em Kaitlyn. Então pensava em Will. Então pensava na guerra. Então pensava no que poderia acontecer. Então voltava a pensar em Sophie. Então pensava em Kaitlyn. Então pensava em Will. Então pensava na guerra... Enfim, era um ciclo vicioso que se estendia até a manhã seguinte. Hanna reparava constantemente em minhas olheiras, mas eu tentava desviar o assunto.

Claro que Kaitlyn não demorou para notar e começou a querer ter uma daquelas conversas psicológicas dela. Eu realmente estava ficando sem saco para ouvir as pessoas me dizendo o que eu deveria ou não fazer. Por muito tempo, eu tentara ser calmo e compreensivo, mas eu estava a ponto de explodir. E Kaitlyn me dando conselho mental não ajudava em nada. Logo, eu preferia mil vezes dormir pouco e ruim do que ter que passar mais de cinco minutos falando sobre meus sentimentos.

Kaitlyn tinha adotado a moda das mangas longas, mas, na verdade, eu estava mais preocupado com ela do que ela mesma. Às vezes, quando estávamos fundindo armas, ela arregaçava as mangas despreocupadamente. Então, eu lhe dava um chute de leve, ela revirava os olhos, e soltava as mangas. Ela parecia querer ser pega. Eu discordava. Tínhamos de manter em segredo se queríamos que desse certo.

Pena que não durou muito tempo.

–Quero essas lâminas bem afiadas e polidas! Quero ver meu reflexo nelas! Vamos lá, trabalhando!

Kaitlyn suspirou.

–Eu sei que ele é o Arcanjo Rafael e tudo, mas eu quero matar ele.

Sorri de leve.

Como eu disse antes, Rafael tinha organizado uma tarefa extra em que todos trabalhariam juntos: fundição. Construímos uma casinha improvisada bem nos fundos da mata para isso. Diariamente, Rafael aparecia com caixas repletas de coisas de feitas de todo tipo de material. Era nosso dever derretê-las e torná-las armas ou balas. Bom, eram bem mais que balas.

Sophie teve de fazer um sacrifício: derreter sua adaga. Sim, a Lâmina de Cain, aquela adaga que é o único jeito de um demônio matar um anjo? Pois é. Rafael usou o que sobrou dela para fazer réplicas do ferro derretido. Quando a arma/bala estivesse bem formada, nós a mergulhávamos no líquido, tornando-as tão letais quanto a Lâmina. Assim, poderíamos matar qualquer coisa que não fosse Deus ou um Arcanjo.

–Ele não é um Arcanjo? – pensei alto, enquanto martelava um pedaço do ferro quente. – Ele não pode fazer espadas surgirem do nada?

–Ele é um Arcanjo, não é Deus. – ela respondeu, rindo.

Revirei os olhos.

–Seu ferro vai esfriar. – ela disse.

Dei de ombros e voltei a martelar. Então, coloquei-o de volta na fornalha para esquentar mais um pouco. Tirei as luvas e levantei a máscara.

–O que temos depois daqui? – perguntei

–Treino de Magia. – ela respondeu, enquanto polia uma pistola.

–Depois? – perguntei

–Cavalaria. – ela respondeu.

–Depois?

Ela não respondeu, mas me encarou com desconfiança.

–O que você quer? – ela perguntou, voltando seu olhar para a arma.

–Nada. – dei de ombros. – Só queria saber.

Então, puxei meu ferro da fornalha.

Ela me olhou por mais um pouco e levou o objeto para um caixote com uma réplica da lâmina derretida. Ela pegou uma pinça e mergulhou a pistola no ferro quente. Quando trouxe à tona, a pistola parecia brilhar.

–Uau. – murmurei.

Ela deu um sorriso malicioso.

–Isso aqui faz um estrago, hein?

Ela apontou a arma para mim e fez o som de um tiro com a boca. Continuei martelando.

–Ok, isso já é demais. – irritada, ela jogou a pistola em cima da mesa. – Você não ri. Você não brinca. Cadê seu senso de humor?

–Deixei na Casa Grande, semana passada. – respondi.

Ela tombou a cabeça.

–Ainda está preocupado? – ponderou, mordendo o lábio inferior.

–Não, você só está sendo perseguida por dois exércitos de seres sobrenaturais. – respondi, irônico. – Eu preocupado? 'magina.

–Peter, eu vou ficar bem. – ela continuou.

–Como sabe disso? – retruquei.

–Por que eles não vão me matar! Para eles, eu sou ouro!

–É, mas eles podem querer te matar pra ter o que você tem, esqueceu? – disparei, soltando o martelo sobre a bigorna.

Ela bufou.

–Eu vou morrer.

Ela sentou novamente.

–Não você. – continuou, olhando pra mim com preocupação. – Eu não estou preocupada. Você está. Peter, você não pode deixar de viver por alguma coisa que não é da sua conta.

–Não é da minha conta? – disparei. – Não é da minha conta?! Kaitlyn, eu...

–E o que é esse bate-papo todo aqui, hein?

Rafael surgiu atrás de mim, irritado.

–Não estou ouvindo marteladas, Sr. Roman. – ele continuou.

–Desculpe, mas eu não lembro de ter me inscrito pra ser pau-mandado. – retruquei.

–Olha, eu to tentando fazer o que é certo aqui, beleza? – ele disse.

–Olha, eu também. – joguei a máscara e o avental sobre a mesa. – Mas eu estou cansado de ser mandado como um soldadinho, beleza? Eu só estou aqui da bondade do meu coração, eu poderia muito bem me trancar no meu quarto e só sair na hora de ir pra droga daquele navio. Mas não, eu estou aqui, trabalhando e se você me dá licença, já estou muito além de merecer folga, eu mereço férias. Estou cansado disso tudo, de ficar andando por aí, com um bando de gente nas minhas costas, chorando, choramingando, “ah, mas você tem que fazer isso e isso ou então eu vou morrer”, pois que morra! Veja se eu me importo.

–Peter, não faz isso. – disse Kaitlyn.

–Já fiz. – respondi, ríspido.

Saí da casa, fechando a porta atrás de mim rudemente. Eu sentia a raiva subir em meus pulmões. Aos poucos, fui me acalmando, desacelerando o passo quanto mais próximo da cabana eu estava.

Aquilo fora desnecessário. Talvez Rafael só estivesse fazendo seu trabalho e eu estivesse dando um chilique, ou então ele estava sendo mandão demais e eu cansado disso. Acho que tentei ficar na minha, calado, fazer o que todos diziam que era certo, por muito tempo e naquela hora, eu simplesmente explodi. Fora a gota d'água. Mas estava tudo bem, eu só precisava de um tempo sozinho. Por mais que eu tentasse, eu não conseguiria mudar. Os maus hábitos me perseguiriam para sempre. Naquele momento, percebi que não deveria reprimir, mas sim controlá-los.

Já na cabana, desabei na cama. Olhando para o teto, eu esperei o tempo passar. Fechei os olhos, tentando ouvir nada além do leve som do farfalhar das folhas no topo das árvores. Com o tempo, adormeci. E como adormeci. Foi a melhor noite que eu já tivera até ali.

Eu tive um sonho. Eu estava em um quarto. Um quarto vazio. Eu me lembrava dali, mas não sabia de onde. Havia uma única cadeira, onde eu estava sentado. As paredes eram brancas e instáveis, tremulantes, como fumaça. O teto fora substituído por um breu escuro, como se não houvesse teto. Mas havia uma luz que iluminava o quarto. Na verdade, o quarto era iluminado por si mesmo, mas não havia uma fonte de luz. Era simplesmente... Claro. Havia uma porta de madeira à minha frente. Tentei levantar, mas me deparei com cordas me prendendo em meu assento.

Então, a maçaneta girou levemente. A porta abriu. Um homem saiu de lá.

Seus cabelos eram curtos e castanho-claros, quase louros. Seus olhos tinham uma cor clara que não consegui distinguir. Sua barba aparada era da mesma cor de seus pequenos cachos, que se enrolavam acima da sua testa. Ele usava uma jaqueta de couro preta por cima de uma blusa escura. Repousando em seu peito, havia um colar de dente de tubarão, como aquele que alguns surfistas usam. Ele fechou a porta atrás de si e sorriu para mim.

–Olá, Roman.

Aquela voz... Eu a conhecia. Assim como o quarto. Aquela mesma voz.

Se não estivesse amarrado, pularia da cadeira.

–Lúcifer. – sussurrei.

Ele assentiu.

–Há muito tempo, nos encontramos nesta mesma sala. – ele continuou. – Lembra?

Engoli seco. Olhei para os lados, mas não consegui me lembrar.

–Bom, deixe-me refrescar sua memória.

Quando ele respirou fundo, seu peito inflou de tanto ar que ele puxou. A cadeira girou, me deixando de costas para Lúcifer. Eu vi a sala envelhecer em velocidade rápida, vi um buraco ser aberto na parede da frente, ouvi grades caírem atrás de mim. Ao fim, eu estava em pé, a cadeira desaparecida. Eu reconheci o lugar.

Era uma espécie de prisão com duas celas. Uma parede, com um canto esburacado, estava entre elas. O buraco se tornou uma janelinha quadrada no alto. O chão era de barro ou algo do tipo. A porta, de onde Lúcifer saiu, era de aço. Eu estava de volta.

Anakyse. Três anos antes. Eu fora preso ali, depois de estraçalhar Patrick, o prefeito da cidade. Hanna ficara na cela ao lado. Éramos alimentados uma vez por dia. Passei meses lá, até que fui salvo, sendo levado para Kraktus, onde vi Sophie pela primeira vez. Ele me salvara: Lúcifer.

Como se fosse um flash, eu estava de volta na cadeira e a sala se tornou vazia e branca novamente. Fora tudo uma memória.

–Eu te salvei. – ele lembrou, se aproximando. – Eu te tirei do fundo do poço. Graças a mim, você conheceu seu grande amor. Não é pelo menos um pouco grato?

Ele estava a meio metro de distância. Não respondi, mas o fitei com desprezo.

–Que pena. – lamentou. – Pois deveria. Bom, eu lhe darei a chance de fazê-lo. Acho que se lembra de Rachel. Ela lhe apresentou os termos da oferta?

Permaneci calado por alguns instantes.

–Eu não vou com você e ponto. – disse, finalmente.

–Então acho que você vai sofrer. – ele disse, encarando o chão. – Por exemplo, neste exato momento, estou a cerca de... Uma hora de viagem até seu lindo vilarejo. Ouvi dizer que há umas pérolas preciosas por lá... O último dos Morgan, por exemplo.

Tentei forçar as cordas, agitado.

–Não faça isso! – implorei. – Por favor, deixe a em paz!

–Ah... – ele ressaltou. – É uma menina? Que lindo. Qual seu nome?

Não respondi. Ele resmungou.

–Bom, acho que terei de deixá-lo em um sono profundo até que eu já esteja com a... Sua amiguinha.

Ela deu um último sorriso e abriu a porta.

–Bons sonhos, Roman.

Então, saiu e fechou a porta trás dele. Tudo ficou preto.

Entretanto, eu ainda estava preso e consciente. Era como se eu estivesse preso em meu próprio corpo e não conseguisse me mover. Tentei me concentrar em cada pingo de Poder que eu tinha, na esperança de ativar algo dentro de mim que me libertasse, mas nada. Ouvi gritos. Passos apressados. Então...

Comecei a sentir meus movimentos retornando. Eu sabia que aconteceria em algum momento, afinal, eu tinha o poder de cinco selos destruídos. Sem falar que, quando um demônio mata um demônio, absorve seu Poder. Eu matei Lilith. Claro que eu me libertaria rapidamente.

Grunhi um pouco desacordado e pulei da cama, correndo para fora.

Todos estavam logo na entrada, onde ficava a mesa (que havia sido retirada para aumentar o espaço de treinamento). Corri até a multidão, abrindo espaço para chegar à frente. Não acreditei no que vi.

Um homem de cabelos espetados e jaqueta de couro tentava perfurar a barreira com sua lança. Atrás dele, uma multidão observava com lanças iguais, além de um grupo de carros estacionados perto dos invasores. Alguns recrutas mantinham um feitiço de proteção forte na barreira, mas a cada fincada da lança, eles recuavam mais. Ergui as minhas mãos e tentei fazer o mesmo, canalizando meu Poder, mas eu sentia as fincadas tentarem me derrubar.

–O que...? – comecei, mas um recruta levou o dedo à mão, me calando.

Acenei com a cabeça para mais alguém vir ajudar. Kaitlyn, Will, Gale, Sarah... Todos os recrutas tentaram fazer o mesmo. Com o tempo, as investidas se tornaram mais leves na barreira, quase impenetráveis. O homem acenou para seus companheiros e todos correram para a barreira, com lanças tão imponentes quanto a dele, e começaram a investir contra ela. Se uma lança era forte o bastante para enfraquecer as forças de alguns recrutas, dezenas de lanças conseguiam facilmente derrubar as estruturas de todos os recrutas juntos.

–Não vai aguentar. – sussurrou Gale.

–Vamos segurar. – falei de volta.

Mais uma vez, eu estava errado. Uma mulher ruiva subiu em um dos carros e pulou em direção à barreira, com sua lança erguida. A investida foi tão forte que todos nós voamos para trás, caindo de costas no chão. Vi a barreira de proteção se desintegrar acima de mim, perdendo sua magia. A multidão começou a se aproximar, mas pararam em um ponto.

Ofegante, arrisquei:

–O que querem?

O homem da frente riu.

–O último Morgan, claro. – ele respondeu.

Rafael abriu espaço e ficou logo ao meu lado.

–Achei que disse que eles estavam em Portugal. - perguntei a ele.

–Nosso mestre não é idiota. – um rapaz num canto exclamou. – Ele sabia que estava sendo seguido e que seus planos estavam sendo ouvidos. Então, fingimos que viríamos a pé e, depois do senhor asinha aí contar tudo, nos teletransportamos para cá e pegamos vocês desprotegidos.

Ele sorriu, feliz com a surpresa.

–Ele não está aqui. – respondi.

–Claro que ela está aqui. – uma voz se sobressaiu.

Lúcifer apareceu abrindo caminho no batalhão. Ele tomou a frente e olhou de um lado para o outro.

–Estou impressionado que se libertou tão rápido. – falou.

–Eu sou um Escolhido, afinal. – lembrei.

Ele riu de leve.

–Então, onde está ela? – ele perguntou, abrindo os passos. – Não começamos a guerra ainda, mas se quiser, será aqui mesmo.

–Nunca que você nos venceria. – retruquei.

–Ah, é? – suas sobrancelhas foram erguidas em surpresa.

Ele voltou seu olhar para a casa grande. De repente, ela começou a incendiar, sendo engolida pelo fogo em questão de segundos. Lúcifer sorriu com seu feito.

–Acho que venceria sim. – concluiu.

Ele tomou alguns passos a frente.

–Senhorita Morgan, por favor, apresente-se! – ele anunciou, brandindo os braços para os lados. – Ou então, esse botequim inteiro vai ao chão!

Kaitlyn me segurou levemente pelo braço.

–Deixe eu ir. – ela sussurrou.

Pressionei sua mão, indicando que não a soltaria. Ela puxou sua mão e avançou. Ergui meu braço, impedindo-a.

–Ah... – Lúcifer grunhiu, ao ver Kaitlyn tentar se aproximar. – Olá, Senhorita...

Ele fechou um olho, forçando a mente.

–Oliver.

Ela tentou avançar de novo, mas continuei a barrá-la com o braço.

–Eu vou no lugar dela. – anunciei. – Leve a mim no lugar dela.

Lúcifer me encarou com desdém.

–Em que planeta você acha que eu trocaria um Morgan por você?

Recuei com a resposta.

–Seu dia chegará, Roman. – ele anunciou, voltando seu olhar para Kaitlyn. – Venha, docinho.

Kaitlyn avançou e desta vez, não a impedi. Porém, parou no meio do caminho e se voltou para mim.

Ela me encarou por algum tempo e correu em minha direção. Ela pulou e me envolveu em um forte abraço. Abracei-a de volta, apertando seu corpo em meus braços.

–Está tudo bem. – ela sussurrou em meu ouvido. – Deixe que eu vá. Vou ficar bem.

Ela se afastou e pousou a mão em meu pescoço.

–Vai dar tudo certo.

Ela se voltou para Lúcifer.

–Eu vou. – ela disse. – Mas com uma condição.

Lúcifer sorriu.

–Pessoas inteligentes sempre impõem condições. – refletiu. – Diga as suas, docinho.

–Não os machucará. – falou Kaitlyn. – Não atacará ninguém em Aslyn. Não por enquanto. Vou com você e pronto. Não precisa ter guerra. Não agora.

–Aonde? – confuso, ele perguntou. Depois de alguns instantes, sua mente se esclareceu. – Ah, Aslyn, esse lugarzinho que vocês chamam de acampamento de batalha.

Ele pensou um pouco.

–Tudo bem. Aceito suas condições. Agora venha, não temos tempo a perder.

Kaitlyn suspirou e avançou, mas antes que chegasse perto o bastante, Lúcifer ergueu sua mão.

–Isso foi muito fácil. – percebeu, me observando com desconfiança. – Prove quem você é.

Kaitlyn se mexeu, inquieta, e esticou o próprio braço, exibindo o M marcado em seu pulso. Lúcifer resmungou baixinho e acenou para que Kaitlyn se aproximasse. Quando ela alcançou o outro lado, foi envolvida pelo braço esquerdo de Lúcifer atrás de seu pescoço.

–Vamos nos divertir muito. – ele anunciou, sorridente.

Então, desapareceu em uma cortina de fumaça preta.

Enquanto eu observava a fumaça escura subir aos céus, eu repetia o abraço em minha mente, pensando nas probabilidades daquela ter sido a última vez que eu vira o loiro dos cabelos de Kaitlyn.


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Notas finais do capítulo

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