The Last Taste - Season 2 escrita por Henry Petrov


Capítulo 3
Here We Go Again


Notas iniciais do capítulo

Putz. Agora que eu percebi. O nome do capítulo é uma música da cantora da capa ~LoL
Bom, esse capítulo vai render muitos xingamentos pro Peter, sem falar que vai ter um pouquinho de drama. Nem eu gosto de escrever cena muito melosa, mas fazer o quê, né? Tem que melar a história um pouco. Mas enfim. Era só isso. Boa Leitura (:

PS: Por favor, comentem.



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Minha vida estava acabada.

Eu sabia, eu sabia que não podia deixar aquela pomba mexer comigo, mas eu não conseguia tirar aquele momento da minha cabeça. Sentado em uma pedra, eu já sentia meu traseiro sangrar com uma pedrinha pontuda que começou a incomodar, mas eu não quis levantar. Eu não conseguia parar de me perguntar o que eu devia fazer. Ela estava certa. Lúcifer não precisaria fazer nada. Tudo o que ele precisava era estalar os dedos e pronto, eu estava beijando suas botas e pedindo perdão.

–Peter, você vem?

Gale apareceu entre as árvores segurando uma flecha. Ele tinha uma faixa em volta do seu braço.

–O que aconteceu? – perguntei, tentando afastar Rachel de minha mente

–Bom, você não apareceu pra ensinar, Will tentou por si mesmo. – ele explicou, observando o curativo. – Não deu muito certo. Acho que arco e flecha não é o seu forte.

Assenti sem muita emoção.

–O que foi?

Respirei fundo e não respondi. Levantei da pedra e deixei Gale no meio da mata, se perguntando o que era que eu tinha.

Passei pela costa do lago, sendo bombardeado com Will de perguntas, enquanto Kaitlyn, já percebendo meu humor, tentava tirá-lo de perto.

–Ele precisa ficar sozinho. – ela disse, puxando-o pelo ombro.

Ele obedeceu. Encontrei Sophie ensinando os canadenses e os americanos dentro do lago. Eles treinavam magia com a água. Bom, pelo menos tentavam, pois alguns nem conseguiam levantar uma gota.

Aquilo me lembrou a época que ficamos na casa de Lucy, treinando com Sophie, junto com Hanna e Joe. Eu senti uma pontinha de saudade. Não sei, mas aquela época me trazia um sentimento bom, pois era uma época em que eu era tão mais despreocupado, sem ninguém esperando por mim. Lembrei também de Joe e sua trágica morte, do choque de Hanna ao notar sua ausência. Tanta coisa havia acontecido até ali e minha mente ainda se impressionava que pessoas como eu, Sophie e Hanna ainda conseguíamos sorrir.

Sophie me viu olhando-a de longe. Ela sorriu e deu um leve aceno. Acenei de volta, com um olhar caloroso. Ela estava tão feliz... Eu não queria estragar. Não tinha direito. Mas eu precisava contar. Ficar calado daria à Rachel, a Lúcifer a chance de me ruir. Era melhor que ela ouvisse por mim, mas por ora, resolvi ir atender minhas responsabilidades com os meninos. Não podia deixar que meus problemas pessoais interferissem nisso. Só havia sobrado uma das duas horas de treinamento, mas deu pra ensinar a todos como disparar uma flecha e acertar no alvo. Quando digo alvo é tipo, nos círculos mais amplos, porque para ensiná-los a atirar no centro, demoraria séculos.

Naquela noite, resolvi falar sobre Missouri.

–Sabe, eu acho que está tudo dando certo. Não acha?

Ela estava sentada à penteadeira, escovando o cabelo e analisando seu rosto. Acho que Sophie estava, por um instante, procurando rugas. Resmunguei de volta, sentando na cama.

–Sophie, preciso te contar uma coisa. – disparei, rapidamente.

Ela se virou na cadeira, atenta.

–Ontem... – comecei. Meu coração batia rapidamente e minhas mãos suavam, enquanto eu tentava encontrar as palavras mais certas e macias. – Não foi... Não foi a minha primeira vez em oito meses.

Ela estreitou os olhos, enquanto sua cabeça ponderava em desconfiança. Ela engoliu seco.

–O que você está querendo dizer, Peter? – ela perguntou, sua voz começando a embargar.

–Há três meses, eu conheci uma garota em um bar em Bristol. – contei. Ela fechou os olhos e molhou os lábios. – Ela estava chorosa, acabara de terminar com o namorado. Tentei confortá-la, bebi algumas doses com ela e foi só. Mas de repente, ela começou a querer mais, a me provocar cada vez mais... Eram cinco meses sem sexo e ela estava ali, pedindo. Eu não consegui resistir. Tentei, mas foi mais forte do que eu. Missouri era seu nome.

Ela suspirou, engolindo seco outra vez. Ela levantou e pousou a mão na cabeça, enquanto andava até a parede oposta do quarto. Ela ficou de costas para mim, de frente para a parede.

–Sophie? – chamei, levantando da cama e indo até ela.

Ela encolheu os braços em volta do corpo e respirou fundo. Abracei-a por trás, beijando seu pescoço. Ela recuou.

–Só... Vai embora. – foi tudo o que ela disse.

Observei-a tentar esconder as lágrimas.

–Soph...

–Vai embora! – ela gritou

Mordi o lábio e assenti. Sem falar mais nada, saí do quarto. Antes mesmo que fechasse a porta, ouvi-a soluçar, ouvi seu lamento baixinho, sem poder consolá-la. Era minha culpa, o que eu poderia fazer? Fechei a porta e fui até o lago.

Era quase madrugada. O reflexo da Lua no lago tremulava com o vento e o nadar de pequenos peixes. Respirei fundo e sentei em uma das cadeiras da mesa. A cada momento que eu fechava meus olhos, eu relembrava do recuar de Sophie quando a toquei, do jeito com que me olhou quando falei.

Enraivecido, chutei algumas cadeiras para longe, acidentalmente derrubando as lágrimas em meu rosto. Eu não chorava, mas as lágrimas caiam mesmo assim.

–Peter?

Era Kaitlyn. Ela usava um robe rosa de seda. A preocupação era nítida em seus olhos.

–O que aconteceu? – ela perguntou, agachando-se ao meu lado.

–Eu estraguei tudo. – falei, com a voz trêmula. Ao ouvir as palavras saírem da minha boca, ri alto. – É isso que eu faço, não é? Eu estrago tudo.

Kaitlyn tombou a cabeça.

–Do que está falando? – ela perguntou, confusa.

–Sophie. – respondi, encarando meus joelhos. – Eu destruí tudo.

–Ah, o que você fez de tão ruim? – ela ponderou, otimista.

–Eu traí ela. – respondi, com um sorriso cínico. – É ruim o bastante?

–Oh. – suspirou Kaitlyn.

O que você espera da pessoa que esteve mais próxima de você durante oito meses: “errar é o humano”, “vai dar tudo certo”, “o tempo vai curar”. O que realmente você escuta:

Slap.

–Eu não acredito que você teve coragem de fazer isso, Peter! – ela repreendeu. – Sophie te ama, morreria antes de fazer uma atrocidade dessas com você! Que tipo de fezes você tem na cabeça, hein? Que droga... Sabe de uma coisa? Está certo. Você estraga tudo.

Dei uma risada infeliz.

–Eu não sei o que dizer, Peter. – ela continuou. Estava claro que estava tão irritada comigo quanto Sophie. – Você não só traiu ela, como você destruiu a confiança entre vocês dois...

–E o que eu deveria fazer? – exclamei. – Deixar...

Interrompi a mim mesmo.

–Deixa o quê, Peter? – ela cruzou os braços impacientemente.

Hesitei.

–Um demônio me ameaçou hoje. – contei. – Ela me disse que Lúcifer arrancaria de mim todos aqueles que eu amava. E ele sabia sobre a traição e usaria isso contra mim. Achei que o dano seria menor se eu contasse primeiro, mas agora... Não fez diferença.

–Espera aí. – ela ergueu as mãos. – Você só contou pra ela por causa de uma ameaça?

Assenti.

–Pior ainda! Está certíssimo! Não fez a MENOR diferença! Pelo contrário, foi pior! Olha, sinceramente...

–Ooh, Kaitlyn! Se não vai ajudar, cala a boca, né? – disparei

Ela ergueu as sobrancelhas.

–Peter, eu não estou lhe dando nem metade do que você ainda vai receber. – ela falou. – Olha, você me conhece. Eu nunca te daria falsos conselhos ou diria “vai ficar tudo bem” quando sei que não vai. E se estou dizendo isso tudo, é porque é a mais pura verdade. Você não merece perdão. Não merece. Você destruiu a confiança. Não tem mais relação pra salvar, você arruinou tudo.

Ela suspirou.

–Mas...

Ergui a cabeça rapidamente.

–Mas?!

Ela hesitou.

–Eu já estive apaixonada. – ela falou, sentando em uma cadeira. – Eu conheço o olhar, o pulsar de um amor. Eu sei reconhecer. E Peter, o que você e Sophie têm... Não se esvai assim tão fácil. Mesmo com tudo assim, colocado ao risco, colocado ao tudo ou nada... As chances de reacender são muito altas. O amor de vocês é muito mais forte do que os erros de uma noite.

Ela sorriu.

–O que vocês têm, não é uma chama. É um incêndio completo! – exclamou, me fazendo rir junto.

–Então ela vai me perdoar um dia? – perguntei esperançoso.

–Não é isso que estou dizendo. Só quero dizer que vale a pena lutar. Vale a pena a dor.

Dei um sorriso fraco.

–Agora vem, pode dormir na minha cabana. – ela disse, me levando pelo braço. – Mas se você começar a querer outra coisa, eu te chuto pra fora!

–Não, senhora! – ri, com um aceno militar.

No meio do caminho, tomei uma decisão.

–Eu ainda vou arrumar tudo isso. Amanhã mesmo.

Kaitlyn assentiu.

O “Amanhã” durou mais do que o esperado, pois eu tive medo de que ela ainda não tivesse superado. Poucos olhares foram trocados e ela parecia me evitar cada vez mais. Os dias se passaram, o treinamento se intensificou. Minha mente estava dividida, parte pensava em como os meninos estavam indo bem, parte pensava em Sophie. Eu a observava de longe, sorrindo ao ver seus recrutas acertando em suas tarefas. Eu nunca tinha coragem de me aproximar. Eu não sei explicar, mas eu tinha medo de mexer com sua estabilidade. Ela parecia lidar muito bem com o fato de eu ter a traído. Ela parecia normal, muito diferente da outra vez que a encontrei depois de uma briga. A diferença é que desta vez, a culpa estava em meus ombros.

“Culpa”.

A mesma palavra que Rachel usara, a mesma arma que ela disse que eu usaria contra mim mesmo. E estava dando certo. Eu mesmo estava destruindo, afastando de mim tudo o que eu amava. E mais uma vez, Kaitlyn estava certa, eu tinha de lutar pelo que estava sendo arrancado de mim, ou então eu não merecia perdão, ou então eu perderia tudo e faria exatamente o que Lúcifer esperava de mim. Por um momento, me perguntei se ele sabia sobre Will e se usaria isso contra mim também, mas afastei isso de meu pensamento. Minha cabeça já estava muito cheia sem ter que me preocupar com isso também. Não. Era melhor deixar para outro dia.

Passei as noites na cabana de Kaitlyn. Até que estava funcionando. Consegui instalar uma cama para mim ao lado da sua. Na verdade, todos os recrutas dormiam sobre um mesmo teto. Cada cabana tinha espaço para cinco pessoas. Como eram só quatro recrutas, sobrava uma cama para mim. Gale e Kaitlyn dormiam em um quarto, Sarah e Will no outro. Eu dormia no quarto de Kaitlyn e Gale. E antes que pergunte, não havia nenhum som alarmante vindo do quarto vizinho, ok? Eles eram, claramente, só amigos.

O treinamento estava ficando cada vez melhor. Sarah e Will estavam simplesmente maravilhosos em sua magia. Às vezes, os pegava brincando de tacar fogo em seus travesseiros ou pegadinhas com os outros recrutas. Eles eram bons amigos e com o tempo, passei a contemplar a ideia de um casal. Gale e Kaitlyn eram meu orgulho maior. Os dois melhores espadachins de todo o exército. Paris dizia que eu era um líder coruja, mas fazer o quê? Estavam tendo aulas com o melhor dos líderes, sem falar que ele era muito bonito também, devo dizer.

Will estava ficando mais... Suportável. Acho que depois de sairmos do cativeiro que era aquela mansão, ele estava se sentindo mais livre para viver a própria vida e esquecer a dos outros. Estávamos tendo uma relação bem amigável. Às vezes, passávamos os tempos livres fazendo duelos e apostando testes de velocidade, magia e até mesmo arco e flecha. Ele tirava Sophie da minha mente, o que me ajudava muito.

Gale estava com uma relação intensa com uma canadense chamada Lana. Eles se conheceram quando ela acabou atirando sua flecha bem no centro da nossa aula de táticas de guerra (coisa que, sinceramente, eu tive que aprender sozinho para depois ensiná-los). Pronto. Ele ficava todo abobado quando ela aparecia. Sem falar que a flecha dela pareceu se apaixonar pelo meu mapa de constelações, porque toda quinta-feira, sem falta, havia um alumínio pontudo no topo da minha Ursa Maior. Por pouco, eu quase matei a menina, mas Kaitlyn me pediu calma. E claro, Gale dispensava o resto das aulas de quinta-feira pra flertar com Lana.

Sarah também estava arrastando uma asinha para um garoto da África. Seu nome era Faraji, a quem ela chamava de Fay. Eles passavam os tempos livres juntos. Ele a fazia sorrir. E olha, não era um traficante de drogas, o que era um progresso para ela. Ele era um anjo. Não, era um anjo literalmente. Ela parecia lidar facilmente com o fato de que não poderia sair de Aslyn, atrás de maconha ou algo do tipo. Pelo que me contaram, nem todos os fumantes se viciam. Não depende da droga, depende da pessoa. Então assim, talvez ela era uma dessas fumantes não viciáveis.

Kaitlyn parecia se manter restrita com suas relações. Ela não tinha ninguém para arrastar a asa, mas parecia lidar bem com isso. Na verdade, sua maior companhia era eu e Hanna. Elas costumavam conversar sobre coisas como, sei lá... Eu. Eu tinha o costume de encontrá-las cochichando e rindo quando eu entrava no cômodo. Eu dava um olhar repressor, mas elas só riam mais. Enfim, não dava muita bola.

Misssouri & Peter: O Coração Quebrado De Sophie, não chegou aos ouvidos do resto do acampamento. Afinal, não tinha como. Kaitlyn não sairia contando para todo mundo e Sophie não tinha um pingo de vontade de ser apontada com um par de chifres na testa. E sinceramente, eu ficava assustado com o tempo que estava levando para que Sophie me perdoasse. Passei horas pensando se ela esperava uma investida minha, mas eu queria lhe dar espaço. Quando ela estivesse pronta para falar sobre aquilo, falaríamos, mas por ora, eu queria focar na guerra. Já eram dois meses de treinamento e eu sentia o cheiro de guerra no ar. Olsen disse que Rafael estava preparando as instruções de batalha e deveríamos nos preparar para lutar a qualquer momento.

Acho que esqueci de falar sobre meus velhos parceiros da época dos selos. Olsen era muito sumido em Aslyn, mesmo com a gente dentro do acampamento, ele vivia fazendo excursões para o resto do mundo, atrás de armas ou algo do tipo que pudesse nos ajudar. Paris era vista geralmente enfiada nas matas, com sua meditação verde ou algo do tipo. Sinceramente, ela era quase uma hippie. Ela se enfiava na mata e ficava “estabelecendo relações com o meio natural”. Ela era uma Branca de Neve demoníaca, amiga dos animaizinhos e das plantas. Era um tanto insuportável, mas eu gostava de Paris. Ela tinha seu jeito sexy-adorável de ser. Hanna estava um pouco afastada de mim. Não por um motivo sério, mas ela estava sempre se mantendo ocupada. Nos tempos livres, ela treinava a si mesma com os bonecos de madeira, ou no lago ou com a ajuda de alguns recrutas. Cheguei a vê-la treinando com Will uma vez.

E essa era a minha vida naqueles dois meses em Aslyn. A manhã e a tarde, eu tinha, nessa ordem, treino de: Esgrima, Arco e Flecha, Magia, Táticas de Guerra e Cavalaria, com pausas para almoço e jantar. Já era noite quando acabávamos tudo. Então, começava meu mártir. Eu me automutilava com dolorosos pensamentos sobre Sophie. Eu me lastimava sobre como era tudo minha culpa e como eu sentia falta de seu toque, do seu olhar, do seu sorriso quando eu dizia algo idiota... Eu sentia muita falta dela. Era muito pior do que morar em Londres. Em Aslyn, eu estava tão perto, mas ao mesmo tempo, tão longe. E essa distância era a mais dolorosa que existia, pois eu a via, eu a ouvia, mas não podia tocá-la e isso era simplesmente, insuportável. A pior tortura que eu já vivera. Eu ia dormir altas horas da noite, pensando se ela estava bem, como ela estava. Foram os piores dois meses de toda a minha vida. Sim, eu deixara o amor me afetar de um jeito profundo e agora não tinha mais volta. Com amor, eu era um idiota feliz. Sem amor, eu era só um idiota.

Ok, drama de lado. Acho que já falei de mais dos meus sentimentos, vamos partir para o que interessa.

–Tática da Terra Arrasada. Já estudaram isso no colégio?

Os meninos olhavam atentamente a um mapa da Rússia. Will estava extremamente entediado, Sarah tentava parecer atenta, Gale esperava Lana aparecer e Kaitlyn olhava para o mapa, confusa.

–Acho que sim. – disse Sarah.

–Ótimo. – continuei. – Pois vamos precisar de conhecimento básico sobre o assunto. A Tática da Terra Arrasada foi utilizada pelos franceses...

–Russos. – corrigiu Gale, voltando seu olhar para o mapa.

–Exatamente. – assenti. – Utilizada pelos russos contra o exército de Napoleão Bonaparte. Ela consistia...

–Ela já devia ter vindo. – resmungou Gale.

Bufei.

–Gale, presta atenção. – aconselhou Kaitlyn.

–Não, sério. – ele ponderou, apreensivo. – Ela sempre vem quinta à tarde. Alguma coisa deve ter acontecido.

Suspirei.

–Aconteceu sim. – ele me encarou. – Ela criou vergonha na cara.

Will riu alto. Gale revirou os olhos.

–O que você devia fazer também, pois tem uma... – comecei.

Fui interrompido. Gale apontou para as cabanas ao longe.

Lana vinha correndo, com seus cabelos ruivos voando no vento, quase tropeçando. Ao chegar perto o bastante, ela tentou respirar, mas estava muito ofegante.

–Calma, calma... – pedi. – O que foi?

Ela tomou uma longa respiração e respondeu.

–Ele está aqui. – ela falou.

–Quem, pelo amor de Deus? – perguntou Sarah, assustada.

Após alguns instantes de suspense desnecessária, ela respondeu:

–Rafael. Ele chegou e quer todo mundo na Mesa para ouvir as instruções.


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Notas finais do capítulo

Comentem qualquer coisa.



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