My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 8
What is true love?


Notas iniciais do capítulo

Oi,
Primeiro eu vou agradecer e ninguém vai me impedir!
Gostaria de agradecer a Noferama e Bia Tauro, por comentarem, comentários tão inspiradores, aos SEIS acompanhamentos que temos nessa fic e aos leitores fantasmas que marcam presença mesmo não falando uma palavra, obrigada mesmo do fundo do meu coração.



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– Jack, eu tô com medo. - disse Elsa trocando olhares com a rachadura e com Jack.
– Eu sei, eu sei ... - parou um segundo para pensar - mas que tal a gente se divertir, podemos ... - fez outra pausa - pular amarelinha, como a gente faz todo dia!
– A gente não pula amarelinha todo dia, Jack! - disse Elsa trêmula.
– Tá, mas vamos figir que sim e vai ficar tudo bem.
– Não vai não! - disse ela assustada.
– Eu já menti pra você? - falou Jack olhando a sua volta procurando um jeito de ajudar Elsa.
– Já! você vive me enganando, fez isso agora a pouco! - os olhos de Elsa alternavam de cor como ela mudava de humor. Primeiro estavam ciano, depois violetas e agora cinzentos, como sempre.
– Tudo bem, mas desta vez não ... - falou ele pegando um galho retorcido, que se parecia cm um cajado - vamos, 1 ... - disse ele pisando no gelo - 2 ... - fez um barulho quando quase caiu - 3 ... - falou a uma distância rasoável de Elsa. - Agora é a sua vez!
– 1 ... - disse a princesa pisando para longe da maior rachadura - 2 ... - no seu segundo passo a rachadura se abriu um pouco mais, mas estava mais perto de Jack.
– 3! - gritou Jack puxando-a com força para parte externa do lago e sendo arremeçado para cima da rachadura.

Elsa o olhou tentando pensar em algo para ajudá-lo.

– Elsa ... eu te amo! - foram as ultimas palavras do garoto antes de cair no lago, deixando-a sozinha mais uma vez.

Lembrança modo off.

POV Elsa:

Agora alguns cantos do quarto estavam manchados de vermelho. Mandei os guardas retirarem os corpos de meu quarto para que eu pudesse descançar, mas a culpa me corroia por dentro. Como eu pude fazer isso?pensei. Eu sabia que a culpa era toda minha e eu não conseguia entender como ele fez para que eu fizesse aquilo. Jack se soubesse por que será que entenderia? Será que me perdoaria? Não posso perdê-lo de novo. Não, não, NÃO. Não de novo Jackson Overland Frost.

* * *

A noite estava escura e eu fui a varanda para procurar a lua. Não precisei de muito tempo para isso e quando a encontrei senti como se ela estivesse tentando me confortar e ao mesmo tempo me repreender pelo que fiz. Observei-a durante toda a noite, o luto se apoderou de mim e deixei as lágrimas rolarem pela minha face . Rosalie não retornava e comecei a achar que ela estava morta também ou achou melhor me abandonar como meus pais fizeram . Não, não Rosalie não faria isso. Ela é cabeça dura de mais para desistir de mim tão rápido, igualzinha a Anna.

Os dias se passaram lentamente e, aos poucos, minha alma era preenchida por frio e gelo. Minhas memórias boas iam desaparecendo, deixando para trás a tristeza e o medo que senti após a morte de Jack, meus pais e Anna.

* * *

Aproximadamente 1 mês depois:

Era uma tarde nublada e eu estava contemplando a minha face em um espelho. Desde a morte de Anna meus olhos se tornaram negros e nunca mais mudaram. Minha alma, se é que ainda posso chamá-la assim, está em pedaços, corroida pelas péssimas lembranças que me restaram. Ainda assim, tem uma que me mantem viva, que me dá forças para encarar dia a pos dia.

Lembrança modo on:

O céu estava cinzento sobre mim e minha respiração estava acelerada. Corria em direção a uma torre abandonada, desconhecida de Anna, para me encontar com Jack.

– Toc toc toc - fiz batendo na porta - sou eu Jack.
– Snow flack - disse Jack abrindo a porta e me abraçando em seguida - por que demorou tanto?
– Eu estava tentando roubar isso da cozinha para você ... - falei abrindo a mão direita mostrando alguns morangos, grandes, vermelhos e suculentos - seu ingrato!
– Morangos! - A senhorita está perdoada pelo atraso. - falou rindo.

Ouvi alguns passos atrás de mim, entrei na torre fechando a porta e me abaixei ao lado de Jack

– Q...U...I...E...T...O... - Sussurei para ele com a mão tapando a boca.

Ele assentiu. Esperamos até que os passos desaparesesem pelo corredor e logo começamos a conversar.

– Jack, você tem estado muito quieto e distante ultimamente. - meu tom era preocupadp, mas não mais que a expressão de seu rosto.
– Não se preocupe, eu não vou fazer nada de estupido, mas tem uma coisa que não sai da minha cabeça. - disse gesticulando com as mãos.
– Ué, então fala! - disse pondo um morango na boca.
– É que é meio pessoal ... - falou franzindo o cenho e dedilhando a mesa onde pusemos os morangos.
– Fala logo Jack ! - eu o encarava e ele olhava para o chão.
– Tá. Você já deu seu primeiro beijo? - o rubor tomou conta de minha face e ele ao perceber disse - mas se não quiser me dizer ...
– Para Jack, não. Se tivesse você saberia.
– P-p-p-or q-q-que ? - seu rosto estava vermelho e ele gaguejava mais que falava.
– Porque ... e-eu ... - ele se aproximou de mim e tocou meu rosto - e-eu ... - pus minha mão em seus cabelos, acariciando-os e trazendo-o para mais perto de mim - Jackson Overlando Frost eu ... te ... - comecei a falar mas ele me interrompeu me beijando.

Quando vi seu lábios se aproximarem algo em mim se extremeceu e ele parecia nervoso, tomando cuidado coom o que iria fazer. Ao sentir o toque suave minhas pernas ficaram bambas , porem suas mãos firmes me mativeram em pé. Aquilo que estava acontecendo me deixou atordoada e ao mesmo tempo em êxtase. Eu não queria que aquele momento terminasse nunca, mas tivemos que nos afastar quando o ar faltou, nos deixando sem palavras após aquele maravilhoso moento terminar.

Lembrança modo off

Ao me lembrar daquilo, senti meu corpo extremecer e um calor tomou conta dele momentaneamente. Escutei um ruido ao longe, me virei sem interce e ao ver quem estava ali uma onda de ódio, angústia e frio apaaram a sensação de conforto deixada por aquela doce lembrança. Meio relutante disse:

– O que é que você quer? - das sombras Pitch apareceu e murmurou algo inaudivel. Prosegui - Já não tirou tudo de mim? Meus pais, Anna e até Jack?! O que mais você quer de mim? Prometeu me deixar em paz depois que eu o matasse! - eu cuspi as palavras, mas continuei melancólica, encolida no chão, proxima a parede .
– Elsa ... eu ... vim aqui ... em paz ... - ele lutou para dizer aquilo.
– Você?! Em paz? - Dei uma gargalhada sinistra - Duvido! Acho que estou delirando, fazem dias que não como ... - virei os olhos para o chão relembrando o momento que a luz saiu dos olhos de Hans.
– Ah Elsa ... eu juro ... eu queria que ... - ele engoliu a seco - me perdoá-se

Minha cabeça girou e me levantei, tentando me mater erguida a sua frente.

– Te perdoar? - risada sinistra - quer que eu te perdoe bicho papão? - risada mais sinistra - Ah essa é boa! - fiquei séria e na minha voz dava para sentir o ódio - Então ... quer ser perdoado? Pela morte de ... Jackson? De meus ... pais? De Anna?! - as palavras fluiam de mim como uma correnteza cruel.
– Elsa ... quero que me perdoe por tudo ... não aguento mais te ver sofrer ... de todos no mundo ... seu sofrimento é o unico que mexe comigo, ele me faz sofrer e ... no fundo do meu ser ... algo está gritando para que eu te conforte, te abrace, te faça sorrir novamente - suas palavras eram expressas em um mar de emoções que me deixou confusa e, ao mesmo tempo, levemente aqueceu meu coração.

O que será isso que estou sentindo?pensei comigo mesma. Não isso é tolice, ele é o monstro que te fez ... se tornar um monstro! Olhei-o mais atentamente a procura de um sinal que indicasse a mentira, mas acabei notando algo que me deixou confusa e nervosa. Seus olhos, antes negros, agora estavam dourados, como se realmete algo tivesse mudado em seu intimo. Me levantei, andando em sua direção, e ele estendeu a mão para mim.

– O que vai fazer? - falei tentando não ser grossa, como estava sendo desde que ele chegou.
– Só quero te mostrar um mundo ideal .

* * *

Ao segurar sua mão um mar de sombras nos abraçou e nos levou até a torre do relógio de Arendelle. A torre do relógio é uma das poucas grandes construções em Arendelle, tem algo em torno de 25 metros de altura e um grande sino que badala de meia em meia hora.
Entramos por uma clarabóia no teto da estrutura. Por dentro ele se parecia com um enorme relógio de bolso e eu fiquei maravilhada, permitindo que um sorriso me escapasse aos lábios.

– Por que aqui? - questionei enquanto tocava uma das engrenagens.
– Achei que gostaria de ve-lo por dentro. Era o seu sonho. Esse era um dos quais eu gostava, que não cosegui transformar em pesadelo. - ele toma fôlego e continua - Acredite em mim, gostaria que tudo tivesse sido diferente - ele andava entre as engrenagens sem turar os olhos de mim.
– Eu gostaria também. Mas não se pode voltar no tenmpo, porque se pudesse eu ... - parei de falar porque as palavras ficaram entaladas na minha garganta.
– Você o teria salvo. - disse meio distante, ele pareceu triste, amargurado. Engoliu a seco e prosseguiu. - se não fosse o medo que ... EUU ... implantei em você .... ele ... teria vivido ... e vocês ... estaria governando Arendelle ... sendo felizes ... - suas palavras foram um soco no estômago e meu coração doeu ao lembrar da morte de Jack.
– É ... - falei vagamente - o medo ... foi minha ruína , assim como afirmou o troll - relembrei a madrugada em que quase matei Anna
– Elsa, será que um dia poderá me perdoar? - disse ele cabisbaixo
– Talvez você, mas não o que você fez ... - meus olhos encontraram os dele e algo me dizia para me aproximar, mas fiquei imóvel até que ele desabu em meus pés.
– Pitch?! Pitch, não tem graça ... - falei virando-o - Breu!!!Acorda seu desgrçado! - gritei sacudindo-o - se tu não acordar eu te bato! - por algum motivo estva preocupada com ele - EU TO FALANDO SÉRIO! ACORDA PRAGA! - experneei e em seguida dei um tapa forte no seu rosto.

Ele não acordou e o medo tomou conta de mi, minhas mãos tremulas e o coração apertado

– Não morra! Por favor não morra! eu gritava . Encostei-o na parede e me debrucei sobre ele, chorando.

Fiquei ali, naquela posição até que ele se moveu e começou a tossir ...


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Notas finais do capítulo

Boooom, comentem please! A fic tá ficando meio confusa? não sei digam. Pitchelsa ou Jelsa, digam para mim queridos fantasmass. bjo e até a proxima.



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