My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 4
Overland or remember me


Notas iniciais do capítulo

Oie, ressurgi e estou um pouco chateada por nenhum fantasma dar sinal de vida, porém não posso fazer nada. Aqui está pra vocês o 4 capítulo. Amanhã sai outro e depois posso desaparecer por um tempo. Tipo um mês, mas eu volto.



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–Olaf? Ele ... esta vivo?

– Sim ... e cantando "In summer" com Anna e um entregador de gelo loiro que não sei o nome.

Eu estava confusa, como ele encontrou a Anna?, pensei.

– Rose, por que você não quer o Jack aqui? - perguntei tentando afastar minha irmã de meu pensamento

– Elsa ... você não sabe que ele é?

– Não - falei vagamente.

– Ele é ...

Do nada um guarda adentrou em meus aposentos esbaforido.

– Majestade, é a sua irmã ... ela esta na ponte ... - ele toma ar enquanto tentava formular uma frase - o-o que devemos fazer?

– Devem ... devem ... - eu não conseguia pensar - se esconder, no palácio. Ela não deve vê-los, e quando ela for embora podem sair, a menos que eu mande que saiam antes.

– Sim majestade. - saiu correndo para alertar os outros.

– Tudo bem e o que nós vamos fazer? - perguntou Rose com olhos brilhantes.

– Nada de "nós" cara pálida! você vai se esconder também.

– O que? Por que?

– Você ia estragar tudo, tu é muito desastrada! - disse ríspida empurrando-a para dentro do meu armário que era feito de gelo, mas era tão denso que se tornava impossível ver através dele, o esconderijo ideal.

Ajeitei meu vestido e meus cabelos, já que estavam um pouco desgranhados pelos últimos acontecimentos.

* * *

– E-elsa? - uma voz veio do andar de baixo.

Desci as escadas e descobri de quem era aquela voz.

– Elsa, sou eu Anna, a sua irmã que não queria que você congelasse o verão. - vi uma jovem de 18 anos, ruiva, com algumas sardas nas bochechas e no nariz. Era Anna, minha irmã.

– Anna? - falei, mais chamando-a de que perguntando se era ela.

– Elsa ... puxa, você ta diferente ... - ela falou quando entrei em seu campo de visão - um diferente bom ... mas diferente.

– Obrigada

– E esse lugar ... é incrível

– Obrigada. Eu não tinha a menor idéia do que eu podia fazer

– Elsa me desculpa foi tudo minha culpa ... - Anna disse começando a subir a escadaria

– Não Anna não precisa se desculpar, mas você tem que ir embora. - disse me afastando e indo em direção ao meu quarto.

– Mas eu acabei de chegar. - parei mordendo meu labio inferior e fechando meus olhos.

– 59, 60 ! Oi eu sou o Olaf e adoro abraços quentinhos. - disse um vozinha fina e engraçada que me fez olhar para trás.

* * *

Lembrança modo On

– Elsa! Elsa! - disse uma menininha de curtos cabelos ruivos, pulando na cama de sua irmã mais velha - Acorda, acorda, acorda!!! - exclamava a menininha pulando em cima da mais velha.

– Anna volta a dormir - disse a mais velha de cabelos platinados.

– Mais não dá ... - falou a ruivinha se jogando nas costas da irmã - o cêu acordou e eu também ... a gente tem que brincar.

– Você tem que brincar sozinha - disse a platinada empurrando a ruiva para fora da cama.

A ruiva fez uma careta e depois abriu um sorriso subindo na cama novamente

– Elsa, você quer brincar na neve? - falou a ruiva abrindo o olho da mais velha ,que depois abriu um sorriso e acenou com a cabeça.

As duas sairam correndo pelos corredores do castelo, a mais velha tinha os dedos nos lábios tentando fazer a mais nova silenciar.

– Vem, vem,vem, vem, vem! - puxava a mais nova.

Elas entraram rodopiando no salão de baile.

– Faça magia, faça magia! - falava a mais nova, enquanto a mis velha fez movimentos com as mãos

– Pronta? - perguntou a mais velha

– Uhm, Uhm! - disse a mais nova sacudindo a cabeça

A mais velha jogou um brilho magico. Neve.
As duas patinaram e depois começaram a construir um boneco de neve.

– Oi, eu sou o Olaf e adoro abraços quentinhos - disse a mais velha com as bochechas inchadas para fazer uma voz engraçada para o boneco.

– Eu te adoro Olaf! - falou a casula abraçando o boneco.

lembrança modo Off.

– Olaf? - falei despertando do meu devaneio e olhando o pequeno boneco de neve engraçado.

– É você me fez lembra? - falou ele me olhando com aqueles olhinhos de cachorro que caiu da mudança.

– E você está vivo? - disse curiosa

– Tô né. - falou o boneco.

– Ele é igualzinho ao que construímos quando crianças. - se intrometeu Anna - Nós eramos tão amigas, poderíamos voltar a ser? - sugeriu Anna.

Pensei por alguns instantes. Foi culpa dela eu ter tido que ficar presa num quarto durante quase toda minha vida, foi culpa dela o reino descobrir meus poderes, foi tudo culpa dela!
Lembrei-me do acidente. Ele ocorreu na mesma noite que construímos Olaf.

Lembrança modo on:

– Me pega! - gritou Anna subindo no topo de um pequeno pico de neve que fiz e pulando.

– Peguei - disse fazendo outro pico onde ela ia cair.

– Me pega! - gritou novamente

– Peguei- fizemos o mesmo processo

– Me pega! - gritou Anna , mas desta vez eu escorreguei e ela já estava no ar.

– Anna! - gritei e de minha mão saiu uma pequena rajada de gelo que atingiu sua cabeça, deixando-a desacordada.

Corri em sua direção pegando-a no colo. Tudo começou a congelar e eu só chorava agarrada em Anna.

– Mamãe, Papai! - gritei entre os soluços

Instante após meu suplicio eles adentraram o salão de baile e me encontraram com Anna em meus braços.

– Elsa o que você fez? Isso está saindo do controle!- disse meu pai vindo em minha direção.

– Foi um acidente- disse entre lágrima.

– Está gelada. - exclamou minha mãe tomando Anna em seus braços.

– Eu para onde irmos - exclamou meu pai que saiu correndo em direção a biblioteca.

Ele andou até uma estante e começou a mexer nos livros, jogando alguns no chão.

– Encontrei! - falou, me pegou em seus braços e correu até o estábulo com minha mãe o seguindo.

Saímos do palácio a cavalo. Eu estava ainda chorando e por onde passávamos o chão se tornava gelo. Na floresta em um lugar chamado "Clareira das pedras falantes", descemos dos cavalos e andamos até o centro da clareira.

– Por favor ... Ajudem - disse meu pai - É a minha filha ...

Do nada as pedras a nossa volta começaram a rolar e se aproximarem de nós. Eu corri para as pernas de meu pai e ele colocou a mão sobre minha cabeça. As coisas que julguei serem pedras agora tinham rostos. Trolls?, pensei.

– É o rei! - falou um deles.

Dentre os muitos trolls a nossa volta, um deles começou a andar em nossa direção e os outros abriam a passagem. O troll se curvou e disse:

– Majestades. - Olhou para mim - Nasceu com poderes ou foi maldição? - perguntou ao meu pai.

– Nasceu ... e estão ficando mais fortes - disse meu pai com um tom nervoso

O troll se aproximou de minha mãe, que se abaixou deixando minha irmã de sua altura. Ele a olhou e tocando-lhe a testa disse:

– Sorte de não ter sido o coração. O coração não pode ser mudado com facilidade, já a cabeça ... - falou ele sacudindo a sua de um lado para o outro - é fácil de convencer. - ele fez uma pausa - Eu recomendo que retiremos toda a magia, incluindo as lembranças da magia.

– Faça o melhor - disse meu pai se ajoelhando e ficando ao lado de minha mãe.

– Então ela não vai lembrar que eu tenho poderes? - disse na minha inocência aos 9 anos de idade.

– Ela vai ficar bem - disse o velho troll pondo um magica na cabeça de Anna e agora ele se dirigiu a mim - Escuta, Elsa ... seu poder aumentará muito - disse fazendo imagens aparecerem sob o céu estrelado - possui beleza nele, mas também muito perigo. Deve aprender a controlá-lo ou ele se tornará sua ruína.

– Ah - gritei assustada escondendo o rosto nas costas de meu pai.

– Ela pode aprender a controla-lo, eu sei. Mas enquanto isso limitaremos contato dela com as pessoas, fecharemos os portões, diminuiremos nosso pessoal e a manteremos isolada de todos, incluindo a Anna.

Lembrança modo off.


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Notas finais do capítulo

Pronto foi. Comentários são bem vindo



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