My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 5
I'm a MONSTER! or Go Away!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus queridos fantasmas!
Este é o ultimo capitulo, provavelmente, que postarei esta ano.
Eu sei, eu sei, Como poderemos sobreviver sem saber o que acontecerá?
Simples. Esperem que, se eu conseguir, posso postar algo daqui a umas 2 semanas.
Mas é muito tempo!
eu sei, eu sei, mas não posso fazer nada.

Sem mais delongas.
Boa leitura.



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– Não dá. Anna, seu lugar é em Arendelle. - disse tentando afastá-la

– O seu também. - falou ela subindo a escada.

– Dê atenção pra mim,

não se isole e

não se mantenha distante assim

Por uma vez na eternidade,

consigo entender.

Por uma vez na eternidade,

nós podemos resolver.

– Nós podemos descer a montanha!

Não precisa se afligir

por que, por uma vez na eternidade

eu vou estar aqui.

Ela subiu até meu quarto me seguindo e cantando. Virei para ela e cantei:

– Volte por favor,

as ocupações

aproveite o sol e

abra os portões.

– Mas ... - falou Anna e eu a interrompi.

– Eu sei,

me deixe aqui,

se quer meu bem,

estou sozinha,

mas livre também.

Estão seguros se

eu não vir ninguém.

– Não estamos não- cantarolou

– Como não estão? - cantei perguntando

– Tenho a impressão que não notou ...

– Não notei o que? - falei encarando-a

– Arendelle, na neve ... se ... a ... fun ... dou - disse juntando as mãos

– O que? - disse, olhando-a assustada.

– Você acabou espalhando um inverno eterno por todo lugar.

– por todo lugar? - perguntei aflita

– Mas ta tudo bem ... você pode descongelar tudo - falou tentando se aproximar

– Não Anna, eu não posso ... eu não sei como! - falei, pude ver que se formar uma nuvem ao meu redor e começou a nevar.

– É claro que pode, eu sei que pode!

Por uma vez na eternidade ...

– oh meu sofrimento não tem fim!

– Não precisa mais temer ...

– Esse frio, essa dor não sai de mim ...

– toda essa tempestade ...

– Não dá com a maldição ...

– Nós podemos reverter ...

– Oh, desse jeito as coisas piorarão!

– Não tema.

– Como eu temi!

– Faremos o sol brilhar .

– você vindo aqui.

– Vamos enfrentar unidas ...

– Não, não ...

– aquecer as nossas vidas e tudo em ordem vai ficar ...

– Não dá ... - eu segurava minhas mãos e girei soltando uma rajada de gelo que atingiu Anna.

– Urgh! - exclamou ela caindo no chão com a mão no peito, me virei e vi ela caída.

– Anna! - exclamou um jovem loiro de ombros largos, vestido com roupas de neve e sapatos pontudos, que entrou correndo - você está bem? - perguntou ele ajudando-a a se levantar

– Sim eu estou bem! - disse ela ríspida.

– Quem é esse? - falei e chacoalhei minha cabeça. - N-não é isso que importa, vocês devem ir embora!

Fractais de gelo começaram a aparecer e se transformarem em estalactites e estalagmites. Congelei Arendelle e atingi minha irmã. Eu sou um monstro!, era a unica coisa que pensava.

– Anna acho melhor a gente ir ... - falou o loiro.

– Não! Eu não vou embora daqui sem você Elsa! - exclamou Anna, ficando a frente do jovem.

– Sim, você vai ... - fiz uma pausa e depois gritei - Guardas! - os meu guardas de gelo apareceram de trás de mim - mostrem a minha irmãzinha e o amigo dela a saída! - exclamei e foi isso que eles fizeram.

Dois deles seguraram os braços do loiro e dois deles seguraram os ombros de Anna arrastando-os para fora. Eu desabei no chão chorando e tudo estava ruindo a minha volta. Rosalie empurrou a porta de gelo maciço e se ajoelhou ao meu lado, pondo minha cabeça em seu colo e entre meus soluços falei:

– UM MONSTRO! ROSE, EU SOU UM MONSTRO! - olhei em seus olhos azuis "gelo" e ela falou

– Não, Elsa você não é um monstro! Você ... - ela secou algumas das minhas lágrimas me afagando o cabelo - você só nasceu assim e não pode mudar isso.

– NÃO É ISSO ROSE, EU FUI ISOLADA DE TUDO E QUANDO TENHO UMA CHANCE DE LIBERDADE, ESSE "DOM" IDIOTA DESTRÓI! - eu gritava e me debatia

– Elsa se acalme, ficar nervosa não ajuda. - disse Rose, igual ao meu pai.

lembrança modo on:

Meu quarto estava congelado eu estava assustada, as luvas não estavam mais funcionando.

– Está ficando mais forte! - disse para meu pai que estava a minha frente e ele se aproximou um pouco

– Ficar nervosa não ajuda - falou ele tentando encostar em minhas mãos

– Não! Não me toque. Eu não quero machucá-lo - disse escondendo as mãos.

Minha mãe tocou seu ombro e eles se entreolharam.

– Nós te amamos Elsa. - disse ela saindo e puxando meu pai para fora de meu quarto. No corredor ela comentou.:

– Você não vê? - ela falava com raiva - Essa sua ideia de isolamento só piorou tudo!

– Eu ... - começou meu pai a formular uma desculpa mas foi interrompido.

– Você fez isso com ela, veja, não posso mais nem tocar em minha própria filha, porque ela acha que vai me machucar. - ela agora quase gritava e estava incontrolável.

– Mamãe? -Uma vozinha sonolenta entrou em cena. Anna.

– Anna, minha flor, Por que esta acordada? está tão tarde. - disse disfarçando a raiva

– estou ... uahhhhh ( bocejo) ... sem ... Uahhhhhh ... sono .... - Anna estava claramente exausta, pela sua voz.

– Tudo bem, vamos te por para dormir. - disse minha mãe, ficando com a voz mais distante.

Eu estava com os ouvidos grudados a porta ouvindo seus passos distanciarem e do nada alguém se aproxima da porta correndo e diz:

– Boa noite Elsa! - era Anna que em seguida saiu em direção ao seu quarto.

Apenas me sentei e deixei que aquelas palavras tivessem o efeito que ela desejava. Adormeci.

lembrança modo off.

* * *

POV Rosalie:

Eu alisava seus cabelos tentando acalma-lá, mas isso era quase como fazer tempestade em copo d'agua. Elsa ficou assim, chorando, por horas e quando escureceu falei:

– Elsa ... vamos, eu vou fazer seu jantar . - ela me olhou sem entusiasmo, com os olhos vermelhos.

– Não ... - ela soluça - estou com fome ...

– Mas, Elsa você precisa comer, se não vai morrer ! - falei segurando seus ombros.

– E-eu quero ... - falou desviando os olhos dos meus.

Deixe-a no chão congelado e sai a procura de Jack. O que eu poderia fazer? Ele deve ser o único capaz de ajuda-lá a não se perder. Elsa era uma fortaleza, mas sua irmã a deixava vulnerável. Não a conheço a muito tempo, mas quando ela me criou, me encheu de suas lembranças, incluindo as sobre Anna, a dor que sentia quando a mandava ir embora e outras coisas. Outra coisa de que ela me encheu foram as lembranças de alguém, digamos ... especial.


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Notas finais do capítulo

Pronto. Ta ai para vocês se deliciarem. Até, mais provavelmente, o ano que vem.



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