My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 12
Are you alive?


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos fantasmas. Posso dizer que estou magoada novamente com vocês, por não comentarem. Mas, vou postar este.
Então, boa leitura.



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Pov Pitch:

– Eles morerram hoje ... - ela disse e depois olhou para trás. Não sei o que ela procurava, mas eu estava congelando e não conseguia pensar direito. Como ela aguentava aquele frio todo?

– E...eu ... s...sinto ... mu...muito ... m...mas ... temos ... que ... ir - falei tremendo balançando as mãos nos braços para me aquecer.
– certo ... vamos logo então ... - falou ela e abaixou a cabeça, saindo andando a minha frente. Queria perguntar como ela sabia que tinha sido hoje, mas fiquei calado e me concentrei em como faria para ela mudar de ideia a respeito de ir comigo.

Sentia-me um camelo no inverno, era terrivel frio e parecia estar ficando mais frio a cada passo que davamos. Onde estão esses trolls? pensei. Senti meus lábios racharem e tianha vontade de sair correndo para me esquentar, mas não sentia mais alguns de seus dedos do pé. Andamos por mais algum tempo antes de avistarmos a clareira da pedras falantes.

– Finalmente! - exclamei tirando um pouco de neve da minha túnica. Elsa dá um sorriso fraco e anda até o centro da clareira.

A clareira nunca mudava fosse verão, outono, inverno ou primavera. Continuava quente, não excessivamente, o espaço sempre limpo e a terra clara e morna. Ouvi vozes e Elsa estava paralisada encarando um casal sentado em um grande rocha. A garota de cabelos ruivos estava encostada no peito de um jovem de cabelos loiros. Ambos adormecido. Elsa cai de joelhos chorando, ando até ela sem entender nada até ela falar em meio ao mar de soluços.

– É ela ... - Elsa aponta para a garota, eu a olho e vejo a semelhança que tem com Elsa - Ela é a Anna!

Fechei os olhos e neguei para mim mesmo o que acabara de ouvir. Anna ... estava viva? pensei. Isso era impossível, Hans a deixou para morrer congelada, isso eu me lembro, eu estava lá, mas como Anna poderia estar viva? me perguntei novamente. Passei um tempo incrédulo, como Elsa, até que entendi.

❄ ❄ ❄

POV Elsa:

Um turbilhão de memórias vieram a minha mente, o acidente, a morte de meus pais, a coroação, o castelo de gelo, o coração congelado, Hans ... e eu o matando. Sinto a mão de Pitch em meus ombros, seu toque era acolhedor como o de um pai, ou melhor, como o do meu pai. Ama-lo, odiá-lo ... eu ainda não me decidi. Ainda o culpo por tudo o que aconteceu, mas sei que não foi sua culpa.
Olho para Anna, minha irmãzinha, tão pequena, tão inocente, tão sonhadora e, aparentemente, apaixonada. Me levanto e com passos trêmulos ando até ela, será que ela me odeia? pensei me culpando por tudo que lhe aconteceu.

– A-anna? - chamo, meio exitante. Ela se move e permanece com os olhos fechados - Anna ... sou eu ... - ela se mexe de novo mas para, ergue a cabeça e abre os olhos lentamente.

– E-elsa? - ela arregala o olhos e se levanta, correndo em minha direção. -Elsa, você está bem? - pergunta ela me sufocando em um abraço caloroso.

– Ar ... ar ... - falei um pouco tonta. Anna me solta e eu encho meus pulmões com uma grande quantidade de ar. Abraço Anna novamente e não quero mais soltá-la - viva ... você está ... viva! - grito a ultima parte em plenos pulmões. Anna me olha confusa.

– Sim! - fala animada - por pouco ... - diz ela olhando para o loiro. Olho para ela perplexa, será que foi ele quem a salvou? pensei.

– Me perdoe Anna ... eu ... estava com tanto medo ... não queria te machucar ... nunca quis ... - falei expulsando as palavras da minha garganta. Anna se separa um pouco de mim, mas não me solta.

– Tudo bem ... foi um acidente ... e ... se não fosse por isso ... - ela olha novamente para o loiro e sorri - nunca saberia que ele estava apaixonado por mim, nem eu por ele. - olhei para ela sorrindo.

– Tá, mas me explica como você está viva. Hans me disse ... - me arrependi de ter dito seu nome em voz alta, pois pareceu despertar raiva na minha irmã e só a menção do nome do mesmo acorda o loiro.

– Certo, mas primeiro ... - diz ela indo na direção do loiro - Bom dia! - disse ela para o mesmo que sorri - Elsa ... - ela arrasta o garoto quase fazendo-o cair - desculpa - sussurra para ele que permanece meio zonzo por acabar de despertar - Elsa esse é o Kristoff ... Kristoff essa é a Elsa - diz ela com um sorriso de orelha a orelha.

– Rainha Elsa ... - ele se curva e eu cubro a minha face. "Rainha" puft, isso é ridículo. Ele torna a ficar em pé e eu abro um leve sorriso.

– Não precisa do "rainha", prazer em conhece-lo! - Vou em sua direção e estendo a mão. Ele parece meio confuso, Anna tem a mesma expressão meio confusa meio alegre. Ele aperta minha mão olha atrás de mim, parecia assustado. Anna aperta o braço dele e me viro para ver que horror seria este atrás de mim.

Giro meu corpo e vejo Pitch com a mão levantada e um sorriso triste nos lábios. Havia me esquecido completamente de sua presença ali, claro que eles estariam com medo, ele é o bicho papão. O Cara que causa medo em todas as crianças.

– Não se apavore! - digo virando meu corpo para eles novamente. Anna parecia paralisada e Kristoff me olhava, pasmo.
– Eu não tô apavorado! Só to interessado em saber o que ele faz aqui? - fala Kristoff, tentando esconder o medo estampado em seus olhos.

– Ah ... sobre ele ... - vou a passos rápidos até Pitch e o puxo para onde estávamos. - seja ... gentil ... - sussurro esperando que os eles não tivessem escutado. - ah ... Anna, Kristoff ... esse é o Breu, como já sabem, ele vai me ajudar a encontrar o Jack! - Anna fica mais confusa e Kristoff com toda certeza desiste de entender o que estava acontecendo.

Nós nos sentamos em volta de uma fogueira, rapidamente preparada por Kristoff, e Anna conta o que aconteceu com ela.

– Bom ... depois que você me acertou, acidentalmente, o seu monstro de gelo nos atirou para fora do castelo e eu ... tava com um pouco de raiva ai joguei uma bola de neve nele, que começou a nos perseguir, ai nós fugimos, caimos de um despenhadeiro, ai Kristoff me trouxe aqui, eu conheci a família dele, muito simpática por sinal e um dos trolls disse que só um ato de amor verdadeiro podia aquecer o coração congelado, ai eu pensei no Hans ... - ela falava freneticamente quase sem tomar ar e quando falou o nome dele seu tom foi de muito alto para um sussurro - o Kristoff me ajudou a voltar para o palácio e o Hans estava saindo para me procurar , ai eu falei que só um ato de amor verdadeiro podia me salvar e ele falou o seguinte " Oh, Anna, se ao menos alguém lá fora fosse capaz de amar você... ", e foi embora me deixando presa no quarto. Ai o olaf me ajudou a fugir e eu comecei a congelar, então em passos curtos acabei achando o Kristoff no meio do fiorde. Ele me beijou e eu voltei ao normal. Nós viemos para cá e vivemos aqui desde então. - ela parou e tomou fôlego. Eu fiquei tentando digerir todas as informações que ela dissera. - Elsa sua vez, me explique essa história de procurar esse tal de Jack.

– Primeiro, Jack ... foi o garoto que me salvou no acidente ... - uma luz distante pareceu acender na mente dela e Kristoff permaneceu sem entender nada. Respirei fundo e continuei, me voltando para Kristoff - alguns anos atrás ... eu cai da sacada e ... esse garoto ... Jack .... me salvou. - Kristoff pareceu surpreso e Anna permaneceu com a expressão estar se lembrando de algo importante.

– Jack é o garoto misterioso então ... - fala ela com um tom misterioso. Olho para ela confusa, como ela ...

– Como você ... espera ... você sabia que alguém vinha me visitar? - falei num tom confuso, mas ao mesmo tempo acusatório.

– Sim ... era isso ou você falava com espiritos e eles respondiam ... - disse ela rindo. Eu fiquei um pouco corada e limpei a garganta.

– Não, eu não sou médium. Bom ... Jack... era ... mais que um amigo ... se me entende ... - falei ficando mais vermelha. Anna ri e eu escondo meu rosto entre as mãos, tentando não mostrar o rubor em minha face.

– Elsa ... tudo bem? - fala Pitch, que estava calado desde então. Olho para ele. Estou agindo como uma adolscente, cresça Elsa! penso para mim mesma, revirando os olhos.

– Sim ... - engulo a seco - continuando a história ... - falo tossindo para chamar a atenção, todos olham para mim e eu prosigo.

Conto tudo ... desde o isolamento até chegarmos lá, pulando alguns detalhes, como a crueldade com que eu lidei com os guardas do duque. Não pude deixar de notar o espanto em seus rostos, quando mencionei a morte de Hans. Primeiro seus rostos assustados se dirigiam para mim, depois para Pitch. Anna solta-se dos braços do loiro e me abraça bem apertado, não consigo conter algumas lágrimas de tristeza, pelo que aconteceu.

– Por que você quer ajudá-la? - fala Anna com um tom mais do que acusatório para cima de Pitch, apontando o dedo indicador contra sua face.

– Porque ela o ama ... - fala ele com a voz rouca e triste.

– Mas, se você a ama, por que vai ajudá-la a encontrar o cara que ama ela para ela ficar com ele e te deixar de lado depois? - explode Anna, extremamente desconfiada. Eu a seguro antes que esgane Pitch que fica assustado e fala.

– Porque ele é meu filho!


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Notas finais do capítulo

Queridos, por favor, por favor, por favor, Comentem. É dificil continuar a escrever sem saber se as pessoas realmente estão se agradando com o que eu escrevo. Infelizmente só postarei o próximo capítulo se tiver pelo menos 2 comentários.
Bejos gelados ❄ ❄❄ ❄❄❄



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