My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 13
The gallows tree


Notas iniciais do capítulo

Oi. Estou tão magoada que nem vou dizer nada aqui.
Leiam as notas finais. Por favor.



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– Porque ele é meu filho! - gritou pitch, exalado, que sai andando até um grande salgueiro. Anna arregala os olhos, claramente sentindo certo remorso por ter provocado aquela discussão. Eu me levanto e vou até ele, que esconde o rosto entre os joelhos.

– Por que não me contou? - pergunto me aproximando. Ele suspira e fala como num sussurro.

– É uma longa história... - começa ele encostando-se contra o grosso tronco da arvore. As pequenas flores brancas caiam sobre meus cabelos. - Quando o incêndio ocorreu, acreditei ter perdido meu filho mais velho. Seu nome era Daniel seus cabelos e olhos castanhos era como os da mãe, ele tinha apenas 10 anos. - sentei-me ao seu lado. Seu tom triste indicava certa dor em revelar aquilo. Mantive meus olhos baixos esperando que ele proseguisse - Três semanas após o incêndio um homem, que nos acudiu quando encontrei Daniel, me contou que o menino tinha sido medicado pelo mesmo para que parecesse morto. O homem disse que a mesma pessoa que causou o incêndio pediu para que ele fizesse isso. O motivo? ele não me disse. Falou apenas que recebeu ordens para que me dissesse se exatamente naquele dia. - ele faz uma pausa observando Anna e Kristoff se aproximarem. - Ele também disse que se eu contasse para qualquer um que o garoto estava vivo ou se eu procura-se-o, quem o havia enviado iria dar um fim a minha filha, Mérida, em seguida minha mulher e por ultimo a mim. -ele parou de falar soltando um suspiro amargo. Minha expressão de terror teria assustado a qualquer um que não houvesse ouvido a história de Breu. Anna soluçava abraçada a Kristoff, que também tinha uma expressão triste.

Anna aproximou-se dele e disse entre os soluços um “me perdoe", Pitch assentiu e ela volta aos braços de Kristoff que mantém a cabeça abaixada. Uma pequena rocha aparece rolando em nossa direção.

– Por que você está chorando? - pergunta o pequeno troll com uma voz infantil e inocente. Seus olhinhos brilhantes se voltam para mim. Eu seguro a mãozinha da pequena criaturinha e falo com a voz mais doce possível.

– O filhinho dele está em perigo e isso o deixa muito triste e preocupado ... - seus olhinhos infantis ficam tristes e rapidamente faço uma tentativa de animá-lo - mas vai ficar tudo bem, logo, logo vamos encontrá-lo - ele sorri para mim e me abraça. Sua pele rochosa e fria me lembrava a de Rosalie. Sorrio novamente e ele sai em direção a Kristoff e fala para o mesmo:

– Essa moça é muito boazinha, gostei muito dela. - seu rostinho exibia o sorriso mais genuíno que vejo desde quando re-encontrei Anna.

– É ela é sim ... - fala Pitch, mais para ele mesmo do que para qualquer um ali presente. Em poucos instantes, outras rochas ou melhor trolls apareceram e se aproximaram.

Estava tudo quieto, Anna e Kristoff trocavam algumas palavras com os trolls enquanto Pitch se mantinha perdido em pensamentos e eu pensava em Rosalie. Onde ela estaria? Estaria viva? Talvez seja melhor que não. Afasto esses pensamentos e começo a cantar.

Você, você vem para a árvore

Onde enforcaram um homem que dizem que matou três

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca

Você, você vem para a árvore

Onde o homem morto clamou para o seu amor fugir

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca

Você , você vem para a árvore

Onde mandei você fugir para nós ficarmos livres

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca

Você, você vem para a árvore

Usar um colar de esperança e ao meu lado ficar

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca

Você, você vem para a árvore

Onde mandei você fugir para nós ficarmos livres

Coisas estranhas aconteceram aqui

Não mais estranho seria

A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca

Todos me olhavam, alguns admirados, outros assustados. As crianças riam, sem entender o significado da musica, Anna olhava para mim triste. Acho que nunca vi Anna tão triste desde o naufrágio.

– A árvore forca ... - fala Kristoff vagamente - onde você aprendeu essa musica? - ele olha para mim com lágrimas nos olhos.

– Uma moça que trabalhava no castelo ... - disse levantando-me, curiosa - ela cantava constantemente e quando eu perguntei para ela o por que ... ela me disse que cantava para seu filho pequeno - ele se levanta abraçando a si mesmo deixando Anna falando com uma troll chamada Bulda que Kristoff chamou de mãe. - Mas, por algum motivo não me lembro do seu nome ... era ... Karlos, não ... Kristiam, também não ... - ele se agita e diz.

– Era Kristoff? - quase me dei um tapa por ter sido tão ingênua. Estava na cara que ele reconhecera a canção e não apenas ele, mas também Pitch.

– Me desculpa ... eu não ... queria ... eu não sabia ... - ele faz com que eu me cale e sai andando. Passando por entre os trolls. Bulda tenta falar com ele, mas ele foi ríspido.

– Agora não ... - disse ele.

Eu olho para Anna que já está em pé. Corro os olhos até Pitch que também se levanta e anda até os trolls. Anna desaparece entre a folhagem espessa do salgueiro. Vou até os trolls e um deles, chamado Pabie, começa a falar sobre um previsão que teve dias atrás.

– Elsa, Kosmotis ... - fala ele chamando nossa atenção. Vejo que Pitch ficou um pouco irritado por ter sido chamado pelo seu primeiro nome verdadeiro. - O garoto, Jack Frost, não está nada bem. A sua irmã, Morrigan, está extraindo dele sua força, através do medo. Alguém do seu passado - fala ele desenhando no ar Pitch - vai retornar e com uma descoberta terrível, te afundar - ele balança as mãos no ar e esmaga a imagem de Pitch, eu fico tensa e puxo a manga da túnica dele - Você precisará ser forte ... ou o medo se tornará seu inimigo - lembro-me que ele havia dito a mesma coisa para mim e que por isso passei os últimos 12 anos trancada no meu quarto. Pitch pareceu que ia dizer algo, mas eu o impedi.

– Então ... o que sugere que façamos? - pergunto me ajoelhando e ficando de sua altura. Ele gesticula algo e um troll se aproxima carregando uma adaga. Era uma bela adaga, tenho que admitir, seu cabo feito de cristal permitia a visão do interior vazio. A lâmina prateada e curta parecia ser mortal.

– Use isso nela. - diz ele segurando a adaga e a entregando para Pitch. - Aperte o botão não hora certa. - advertiu ele apontando para o ponta do cabo onde estava um botãozinho preto. O que será que ele faz? pensei. Pitch assentiu e sai andando. O velho troll segura à barra de sua túnica, fazendo-o se abaixar, e sussurra - você sabe que será preciso. - Pitch fecha os olhos e se levanta, saindo de onde estávamos.

– O que será preciso? - penso em voz alta, Pabie olha para mim e faz um sinal para que se se aproxima. Ele usa um tom misterioso e fala:

– Saberá no tempo certo criança.

Levando-me e ando até Pitch que se preparava para partir. Olho a minha volta e vejo Kristoff, com uma corda no ombro e uma picareta na mão, se aproximando com Anna montada em uma rena carregando uma sacola. Olho para alem dela e vejo Olaf correndo em nossa direção.

– Ei, esperem por mim! - grita o boneco entrando na clareira. Atrás dele vi um vulto se movendo. Um vulto azul (não. não, é um smurf)

– Olaf não! - grito e ele para - você vai derreter! - eu seguro o braço de Pitch. Uma voz familiar fala se aproximando de nós e eu me apavoro ao ver quem era.

– Por algumas pessoas vale apena o risco.


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Notas finais do capítulo

Bom, cara vou repetir o que já disse no ultimo capítulo. Fica difícil de continuar a escrever quando não tem ninguém comentando (exceções a parte). Digo que até me desanima a falta de reviews, mas tem um ou outro ainda que comenta e me dá uma força para continuar. Peço agora nessas notas que se você realmente está gostando e acompanhando a história deixe um comentário. Só para eu ter noção se tem realmente alguém acompanhando a história. Não precisa dizer o que gostou ou não gostou. Só diga "estou acompanhando" e eu seria extremamente grata a você(s) que comentar(em).

Beijos gelado.



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