My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis
Notas iniciais do capítulo
Oi. Estou tão magoada que nem vou dizer nada aqui.
Leiam as notas finais. Por favor.
– Porque ele é meu filho! - gritou pitch, exalado, que sai andando até um grande salgueiro. Anna arregala os olhos, claramente sentindo certo remorso por ter provocado aquela discussão. Eu me levanto e vou até ele, que esconde o rosto entre os joelhos.
– Por que não me contou? - pergunto me aproximando. Ele suspira e fala como num sussurro.
– É uma longa história... - começa ele encostando-se contra o grosso tronco da arvore. As pequenas flores brancas caiam sobre meus cabelos. - Quando o incêndio ocorreu, acreditei ter perdido meu filho mais velho. Seu nome era Daniel seus cabelos e olhos castanhos era como os da mãe, ele tinha apenas 10 anos. - sentei-me ao seu lado. Seu tom triste indicava certa dor em revelar aquilo. Mantive meus olhos baixos esperando que ele proseguisse - Três semanas após o incêndio um homem, que nos acudiu quando encontrei Daniel, me contou que o menino tinha sido medicado pelo mesmo para que parecesse morto. O homem disse que a mesma pessoa que causou o incêndio pediu para que ele fizesse isso. O motivo? ele não me disse. Falou apenas que recebeu ordens para que me dissesse se exatamente naquele dia. - ele faz uma pausa observando Anna e Kristoff se aproximarem. - Ele também disse que se eu contasse para qualquer um que o garoto estava vivo ou se eu procura-se-o, quem o havia enviado iria dar um fim a minha filha, Mérida, em seguida minha mulher e por ultimo a mim. -ele parou de falar soltando um suspiro amargo. Minha expressão de terror teria assustado a qualquer um que não houvesse ouvido a história de Breu. Anna soluçava abraçada a Kristoff, que também tinha uma expressão triste.
Anna aproximou-se dele e disse entre os soluços um “me perdoe", Pitch assentiu e ela volta aos braços de Kristoff que mantém a cabeça abaixada. Uma pequena rocha aparece rolando em nossa direção.
– Por que você está chorando? - pergunta o pequeno troll com uma voz infantil e inocente. Seus olhinhos brilhantes se voltam para mim. Eu seguro a mãozinha da pequena criaturinha e falo com a voz mais doce possível.
– O filhinho dele está em perigo e isso o deixa muito triste e preocupado ... - seus olhinhos infantis ficam tristes e rapidamente faço uma tentativa de animá-lo - mas vai ficar tudo bem, logo, logo vamos encontrá-lo - ele sorri para mim e me abraça. Sua pele rochosa e fria me lembrava a de Rosalie. Sorrio novamente e ele sai em direção a Kristoff e fala para o mesmo:
– Essa moça é muito boazinha, gostei muito dela. - seu rostinho exibia o sorriso mais genuíno que vejo desde quando re-encontrei Anna.
– É ela é sim ... - fala Pitch, mais para ele mesmo do que para qualquer um ali presente. Em poucos instantes, outras rochas ou melhor trolls apareceram e se aproximaram.
Estava tudo quieto, Anna e Kristoff trocavam algumas palavras com os trolls enquanto Pitch se mantinha perdido em pensamentos e eu pensava em Rosalie. Onde ela estaria? Estaria viva? Talvez seja melhor que não. Afasto esses pensamentos e começo a cantar.
Você, você vem para a árvore
Onde enforcaram um homem que dizem que matou três
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca
Você, você vem para a árvore
Onde o homem morto clamou para o seu amor fugir
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca
Você , você vem para a árvore
Onde mandei você fugir para nós ficarmos livres
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca
Você, você vem para a árvore
Usar um colar de esperança e ao meu lado ficar
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca
Você, você vem para a árvore
Onde mandei você fugir para nós ficarmos livres
Coisas estranhas aconteceram aqui
Não mais estranho seria
A gente se encontrar à meia-noite na árvore-forca
Todos me olhavam, alguns admirados, outros assustados. As crianças riam, sem entender o significado da musica, Anna olhava para mim triste. Acho que nunca vi Anna tão triste desde o naufrágio.
– A árvore forca ... - fala Kristoff vagamente - onde você aprendeu essa musica? - ele olha para mim com lágrimas nos olhos.
– Uma moça que trabalhava no castelo ... - disse levantando-me, curiosa - ela cantava constantemente e quando eu perguntei para ela o por que ... ela me disse que cantava para seu filho pequeno - ele se levanta abraçando a si mesmo deixando Anna falando com uma troll chamada Bulda que Kristoff chamou de mãe. - Mas, por algum motivo não me lembro do seu nome ... era ... Karlos, não ... Kristiam, também não ... - ele se agita e diz.
– Era Kristoff? - quase me dei um tapa por ter sido tão ingênua. Estava na cara que ele reconhecera a canção e não apenas ele, mas também Pitch.
– Me desculpa ... eu não ... queria ... eu não sabia ... - ele faz com que eu me cale e sai andando. Passando por entre os trolls. Bulda tenta falar com ele, mas ele foi ríspido.
– Agora não ... - disse ele.
Eu olho para Anna que já está em pé. Corro os olhos até Pitch que também se levanta e anda até os trolls. Anna desaparece entre a folhagem espessa do salgueiro. Vou até os trolls e um deles, chamado Pabie, começa a falar sobre um previsão que teve dias atrás.
– Elsa, Kosmotis ... - fala ele chamando nossa atenção. Vejo que Pitch ficou um pouco irritado por ter sido chamado pelo seu primeiro nome verdadeiro. - O garoto, Jack Frost, não está nada bem. A sua irmã, Morrigan, está extraindo dele sua força, através do medo. Alguém do seu passado - fala ele desenhando no ar Pitch - vai retornar e com uma descoberta terrível, te afundar - ele balança as mãos no ar e esmaga a imagem de Pitch, eu fico tensa e puxo a manga da túnica dele - Você precisará ser forte ... ou o medo se tornará seu inimigo - lembro-me que ele havia dito a mesma coisa para mim e que por isso passei os últimos 12 anos trancada no meu quarto. Pitch pareceu que ia dizer algo, mas eu o impedi.
– Então ... o que sugere que façamos? - pergunto me ajoelhando e ficando de sua altura. Ele gesticula algo e um troll se aproxima carregando uma adaga. Era uma bela adaga, tenho que admitir, seu cabo feito de cristal permitia a visão do interior vazio. A lâmina prateada e curta parecia ser mortal.
– Use isso nela. - diz ele segurando a adaga e a entregando para Pitch. - Aperte o botão não hora certa. - advertiu ele apontando para o ponta do cabo onde estava um botãozinho preto. O que será que ele faz? pensei. Pitch assentiu e sai andando. O velho troll segura à barra de sua túnica, fazendo-o se abaixar, e sussurra - você sabe que será preciso. - Pitch fecha os olhos e se levanta, saindo de onde estávamos.
– O que será preciso? - penso em voz alta, Pabie olha para mim e faz um sinal para que se se aproxima. Ele usa um tom misterioso e fala:
– Saberá no tempo certo criança.
Levando-me e ando até Pitch que se preparava para partir. Olho a minha volta e vejo Kristoff, com uma corda no ombro e uma picareta na mão, se aproximando com Anna montada em uma rena carregando uma sacola. Olho para alem dela e vejo Olaf correndo em nossa direção.
– Ei, esperem por mim! - grita o boneco entrando na clareira. Atrás dele vi um vulto se movendo. Um vulto azul (não. não, é um smurf)
– Olaf não! - grito e ele para - você vai derreter! - eu seguro o braço de Pitch. Uma voz familiar fala se aproximando de nós e eu me apavoro ao ver quem era.
– Por algumas pessoas vale apena o risco.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom, cara vou repetir o que já disse no ultimo capítulo. Fica difícil de continuar a escrever quando não tem ninguém comentando (exceções a parte). Digo que até me desanima a falta de reviews, mas tem um ou outro ainda que comenta e me dá uma força para continuar. Peço agora nessas notas que se você realmente está gostando e acompanhando a história deixe um comentário. Só para eu ter noção se tem realmente alguém acompanhando a história. Não precisa dizer o que gostou ou não gostou. Só diga "estou acompanhando" e eu seria extremamente grata a você(s) que comentar(em).
Beijos gelado.