My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 11
Once Upon a December ...


Notas iniciais do capítulo

Oie, obrigada a todos que comentaram. O capitulo pode ficar meio curto, mas não posso fazer nada. Coisas tristes acontecem todos os dias. Queridos boa leitura.



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– Eu também sinto algo por você ... - admiti - mas agora temos que encontrar o Jack! - ele assentiu e beijou minha mão.

– Certo. - Disse ele deixando os braços leves e andando de um lado para o outro, pensando. Eu cruzei os braços e olhei pelo visor novamente.

– Onde eles podem estar? - pensei alto, mas parece ter despertado alguma idéia nele, por que o mesmo veio até mim e falamos ao mesmo tempo.

– A caverna! - a caverna era o esconderijo do Pitch, segundo a lenda. Era, na verdade, uma caverna no alto de uma montanha nas ilhas nevadas, que são ao lado das ilhas intocadas além de Enchanted ( região onde ficam: as ilhas-do-sul, Wiseldon, Corona, Berk e as terras dos DunBroch) . Pitch olha para mim.

– Elsa ... - ele me chama e olho em sua direção - isso vai ser muito perigoso ... não sei o que pode acontecer com você quando crusar a fronteira das terras de Enchanted ... eu ... não quero arriscar sua vida nisso ... - fiquei revoltada, claro! Ele iria querer me deixar esperando ele voltar, assim como esperei meus pais. Isso nunca!

– Não! Eu vou sim, senhor. - falei determinada, ele revira os olhos e depois pega a minha mão falando com um tom preocupado.

– Elsa ... é que ... as coisas alem de Enchanted ... são muito diferentes de três anos atrás ... foi como se toda a região tivesse sido congelada no tempo ... após a morte de seus pais ... - eu ainda não entendia direito o que ele dizia com aquilo - lá é como aqui estará em 300 anos Elsa! Tenho medo de que se você sair ... o tempo passe para você também ... se é que me entende ... - compreendi sua aflição, bom ... talvez eu morra se passar pela fronteira de Enchanted, mas não tinha nada mais a perder. Já perdi meus pais, Anna e ... Jack, nós nunca poderíamos ficar juntos. Ele é imortal, eu não. Ficar comigo apenas o faria sofrer e Pitch ... ele irá morrer se falharmos e caso não, ele terá a Jack. Não sei que tipo de ligação eles tem, mas eu posso sentir sua força, sei que será o suficiente para mantê-lo vivo.

– Eu vou correr esse risco Pitch. Se eu voltar para Arendelle posso ser morta, se voltar para o palácio de gelo ficarei louca de preocupação! - falei gesticulando e fazendo imagens de gelo expressando o que dizia. Ele passa a mão nos cabelos empurrando-os para trás.

– Certo ... mas ... - falou segurando meus pulsos - iremos até aquelas coisinhas que viram pedras ... como é nome mesmo ... - disse ele estalando os dedos e fechando os olhos. Ri daquilo pondo a mão na boca, por hábito.

– Trolls? - falei olhando para a cara de besta que ele fez antes de bater no próprio rosto e deixando-a deslizar sobre a face.

– Sim ... aquelas coisinhas podem prever o futuro ... pode nos ajudar a derrotá-la. - falou ele com um tom desdenhoso. Um fragmento de minha memória foi restaurada, um breve momento com os trolls após atingir Anna acidentalmente quando pequena.

– Tudo bem então. Vamos. - disse tentando recordar o caminho para o clareira da pedras falantes.
Senti que era lá, pois seria o lugar mais óbvio para encontrar os trolls.

❄ ❄ ❄

Chegamos a floresta com as sombras de Pitch e estava escuro, não sei se era porque estava anoitecendo ou por causa das densas copas das arvores que se estendiam sobre nós. Começamos a
andar na neve e ela batia em meus tornozelos, mas quanto mais adentrávamos na floresta mais profunda ficava a neve, apesar de as arvores bloquearem um pouco a neve que caia incessantemente, ela
estava ficando bastante funda e agora batia no meio da minha canela.

– E...e...elsa ... me ... e...e...espere ... - disse Pitch abraçando a si mesmo e batendo os dentes. Me virei em sua direção e vi que seus lábios estavam roxos e o nariz avermelhado indicavam o frio que sentia.

– Me desculpe ... é que ... precisamos encontrar Jack ... não sei o que aquela mulher tem contra você, seus assuntos não me interessam ... mas - sabia que o que ia dizer podia machucar muito ele, mas era a verdade - eu o amo ... muito ... - ele engole a seco e anda até mim - E-eu sinto muito ... - ele poem a mão sobre a minha boca e sorri.

– Tu...tu...tudo ... b...bem ... - ele alisa minha bochecha e sinto o quanto suas mãos estão frias. - só ... pa...pare ... es...essa ... ne...ne...nevasca ... - Olhei para cima e vi que a neve aumentava porque eu a estava causando.

– Me desculpe ... estou muito nervosa ... - meu coração estava acelerado, respirei fundo e me sussurrei - encobrir, não sentir ... - senti como se uma muralha estivesse caindo sobre mim, pesadas lágrimas brotaram de meus olhos - não ... deixar ... saber ... - falei com a voz embargada, a lembrança da voz de meu pai, que durante 3 longos anos tinha se tornado minha única lembrança dele, ressoava em minha mente retornando a noite em que anunciaram sua morte.

lembrança modo on: (cara não canso disso)

Era tarde da noite e eu olhava a tempestade que caia pela grande janela de meu quarto. O mar revolto
me preocupava, meus pais estavam em alto mar indo para Corona, na ocasião do casamento de minha prima Rapunzel - fazem poucas horas que eles saíram - pensei tentando amenizar minha negatividade.

– Eles podem ter parado em algum outro reino antes da tempestade começar - disse para mim mesma, sem desgrudar os olhos do mar.

Uma brisa suave entra no meu quarto pela estreita abertura da janela a minha esquerda. O cheiro da maresia me atordoou um pouco, mas estava tão preocupada que nem me incomodei em fechar a janela. Olhei para o reflexo da lua no mar, corri os olhos pela imensidão dos céus e mirei a lua, lembrei então da história sobre o homem da lua. Dizia algo sobre ele ter criado os guardiões, ou seja, ele escolheu pessoas boas para proteger as criança do mundo

"Pois eles são tudo que temos, tudo que somos,

E tudo que para sempre seremos.",

era uma das minhas passagens preferidas do livro. Deslizei minha mão pelo vidro até "tocar" a lua, fechei meus olhos e pedi para que meus pais estivessem bem.
Adormeci escutando a doce voz de minha mãe cantando para mim minha musica preferida,
"Once upon a December"

Dancing bears, painted wings,

Things I most to remember,

And I song someone a sing,

Once upon a december.

Someone holds me safe and warm.

Horses prance through a silver storm.

Figures dance a gracefully

Across my memory.

Far away, long ago,

Glowing dis as an enamber,

Things my heart used to know,

Things it yearns to remember.

Someone holds me safe and warm.

Horses prance through a silver storm.

Figures dance a gracefully

Across my memory.

Far away, long ago,

Glowing dis as an enamber,

Things my heart used to know,

Things it yearns to remember ...

And I song someone a sing,

Once upon a december...

❄ ❄ ❄

Acordei com batidas suaves na porta. Levantei-me e corri a porta, parei pouco antes de abri-la, - pode ser Anna - pensei soltando a maçaneta.

– Quem está ai? - perguntei me afastando da porta. Ainda era de noite, talvez de madrugada.

– Harry, alteza e ... - sua voz carregava alguma noticia, seu tom ansioso e receoso me dava nos nervos, arrumei meu cabelo e falei

– Por que não disse logo? Entre! - Falei tentando não parecer tão ansiosa, a porta se abriu e por ela entrou Harry este usava um terno num tom cinza escuro e em seu rosto vi que a noticia que portava não era boa. - Harry, onde estão os meus pais? - ele engole a seco e encara o chão. - Harry ... ONDE ESTÃO OS MEUS PAIS? - gritei aproximando minha face da sua.

– Princesa Elsa, eles ... não vão voltar ... - falou ele quase num sussurro. Arregale os olhos e cai de joelhos no chão, chorando. Ele toca meu ombro mas eu o repilo e ele vai embora sussurrando

– sinto muito.

Assim que a porta se fechou, neve começou a cair no teto de meu quarto, me encolhi de costas para a porta, abraçada aos meus joelhos e chorando. Chorava em silêncio, como na morte de Jack. Lágrimas congeladas caiam de meus olhos. Adormeci novamente em prantos.

❄ ❄ ❄

Acordei novamente com batidas na porta, desta vez mais duras e ritmadas.

– Vá embora! - disse com a voz rouca de tanto chorar. A pessoa tenta abrir a porta, mas eu a havia trancado antes de adormecer novamente.

– Alteza ... a ... cerimônia ... - falou Gerda entre os soluços agudos. Queria abraça-la e chorar em seu colo, como fiz diversas vezes quando a depressão tomava conta de mim.

– Eu não vou! - gritei e tapei meus ouvidos apertando mais ainda meu rosto contra meus joelhos.

Lembrança modo off.

– Elsa ... Elsa ... - disse Pitch passando a mão na frente do meu rosto. Eu apertava a corrente que meus pais me deram antes de zarpar naquele navio.

– Eles morreram hoje ...


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Notas finais do capítulo

Bom, outra lembrança da terrivel vida de Elsa. Espero que tenham gostado.
Os próximos capitulos serão a saga atrás de Jack e depois ... o depois. Comentem. Beijos gelados ❄ ❄❄ ❄❄❄



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