My Life is one Sadness escrita por Draco Michaelis


Capítulo 10
Nightmares


Notas iniciais do capítulo

Oie, não quero que me esganem quando terminarem de ler o capítulo. Espero que não pelo menos . Nessa parte da história, bom ... teremos um personagem novo! Já já vão descobrir quem é. O nome dele(a) não tem nadas a ver com o nome de um certo(a) deus(a) de uma certa mitologia. Então não venham reclamar nos comentários! Espero que gostem e que não infartem.



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– Por que ELA era o único motivo de eu viver até ... - começou a dizer Pitch, mas sua fala foi interrompida a
voz de uma mulher, serena e aveludada.

– Até quando morreu, meses depois. - a mulher tinha a pele branca como neve recém-caída, Longos cabelos negros emolduram a face malévola e seus olhos de serpente estavam fixos em mim - Perdoem me pela indelicadeza de meu irmão, meu nome é Morrigan. - silabou, oferecendo a mão para mim. Olhei sua mão magra e do tamanho da minha. Me endireitei, sentindo o rubor na face por estar em prantos, dirigi minha mão ao seu encontro, mas Pitch se poem a minha frente.

– Como? - disse ele, ela sorri maliciosamente para Pitch. Ela desliza sobre uma nuvem de areia negra e olho para Jack, meu Jack. Ele voltou, por mim. ou será que não? Será que foi por acaso? fiquei presa nesses pensamentos até ela gargalhar e falar novamente.

– Ah, meu caro irmão, não foi tolo o suficiente para achar que eu ficaria presa na névoa para sempre? foi? - Falou fazendo uma cara inocente e em seguida dando uma gargalhada maquiavélica, como a que eu dei sob o domínio de Pitch. - Vamos Elsa, conte um mais um, é obvio de mais para que você não entenda! - falou com um tom arrogante espiando por cima do ombro de Pitch. Fiquei atordoada, como poderia Pitch ter me controlado de tal maneira que ... espera, não foi ele ... foi ...

POV Pitch.

– Não foi isso que eu perguntei ... como conseguiu a forma física, Morrigan? - falei entredentes, como ela consegue ser tão cruel?

– Ah, isso ... - ela correu os olhos pelo campanário até encontrar Jack Frost - só o medo do garoto, já me deu a forma, mas o medo dela ... - falou apontando para Elsa, atrás de mim. Não consegui ver a reação da pequena atrás de mim, mas eu tinha que protegê-la. - Foi o medo dela! que me materializou. -
Jack Frost desce de onde está sentado e com raiva nos olhos aponta o cajado para Morrigan, que ri da atitude do garoto.

– Como nos encontrou? - disse ele ficando ao meu lado, me surpreendi com a atitude dele, mas essa
briga era minha não dele. Fiquei a frente dele e ela parecia ter notado ...

– Fácil, fácil. Foi só seguir o cheiro da completa e absoluta traição e chegar até aqui. - disse a maldita
cobra a minha frente, é ela já sabia sobre ele. - Mas, tudo que eu quero é o rapaz. Nada mais. - voltou-se para Jack e o olhou esperando a resposta

– Não! - gritei e joguei nela flechas de areia de pesadelos. Seus olhos miúdos por um instante fraquejam, mas ela apenas sorri e silaba.

– Acho que sem mim, já não é o mesmo meu querido irmão. Sei que ainda estou fraca portanto não posso matá-lo, mas apenas mais algumas doses de medo e verá sua filhinha de novo. Me dê o rapaz e não farei mal a um fio de cabelo da rainha. - falou fazendo um coração de areia de pesadelo e em seguida oferecendo-o para mim.

– Eu ... faço isso ... - falou Jack, rapidamente um sorriso maligno surge na face de minha maldita irmã,
mas eu me ponho em sua frente.

– Nunca! Jack, perdeu o juizo? ela vai torturá-lo até extrair o ultimo pingo de sanidade de seu corpo! -
falei segurando seus ombros . Elsa aparece ao seu lado e o abraça chorando.

– Não faça isso, Jack. Já te perdi um vez, duas ... não quero perdê-lo novamente! - Elsa podia amá-lo mas meus sentimentos só palpitaram uma vez, desde a morte de minha filha, e foi por causa dela.

– Eu preciso fazer isso! - falou ele se soltando de minhas mãos - Por você Elsa.

Nesse momento senti todos os meus musculos ficares rígidos. Olhei para Elsa e vi que ela estava encolhida no chão com as mãos nos ouvidos e balançando para frente e para trás. Morrigan gargalha e carrega um Jack adormecido em uma nuvem de pesadelos.

Muitas coisas vêem em minha mente, meu casamento arranjado, o nascimento da minha filha, seus
primeiros passos, o incêndio, o enterro de Daniel, minha morte, a morte de minha filha. Forço meus olhos a se fecharem e respiro tentando diminuir meus batimentos cardíacos, balanço meu corpo em movimentos ritmados e escuto os gritos de Elsa. Minha visão está embaçada, mas consigo ver ela se contorcendo no chão. Minha vista escurece e tenho a lembrança de um dos piores momentos da minha desprezível vida.

Lembrança modo on:

– Onde está Daniel? - Pergunta minha esposa aflita, tamando em seu colo nossa filha mais nova. Eu sem compreender o que ela dizia com aquilo a olho confuso.

– Ele não está na casa da sua mãe? - pergunto aflito e ainda tossindo um pouco de fumaça. Ela arregala os olhos e puxa a gola da minha camiseta social.

– Kozmotis Pitchiner, onde está o meu filho! - grita ela e ambos entramos em desespero. Merida chorava no colo da mãe procurando conforto, mas a mesma estava tão desesperada que não fazia outra coisa a não ser temer por nosso primogênito.

Solto suas mãos de meu corpo e corro aos fundos da casa. Derrubo a porta e grito por meu filho.

– Daniel! Daniel! Onde estás? - tudo ardia a minha volta, corri escada a cima em direção ao quarto do meu filho, rezei para que ele não estivesse lá.

Derrubo a porta e o encontro debaixo a sua lareira inconsciente. Agradeço aos céus por lhe pouparem a vida, corro em sua direção e o tomo em meus braços e desço ao encontro de minha esposa.

– Daniel! Meu filho! Meu filhinho! - grita Elinor largando Merida no chão e correndo em minha direção.

Olhei para o semblante de meu filho e vejo como a fuligem maquia seu rosto pálido e inexpressivo.

– Daniel, querido acorde, por favor acorde! - implora ela tomando nosso menino de 10 anos em seus braços.

– Um médico! Por favor! Um médico! - grito para a multidão a nossa volta. Um homem de cabelos grisalhos se aproxima arregaçando as mangas.

– Eu sou médico! - exclama o homem ajoelhando-se ao nosso lado. Meus ombros estão tensos e a unica
coisa que está em minha mente é que eu devia ter checado os quartos antes de sair com Merida de
casa.

O medico começa a examina-lo, poem a mão acima de sua boca, provavelmente tentando ver se ele respirava, em seguida procura encontrar sua pulsação nos frageis pulsos de meu filho. Passa-se um minuto e ele olha para mim, depois para o menino e para mim novamente, desta vez balançando a cabeça negativamente. Meu peito aperta e lágrimas rolam pela minha face enquanto aperto a mão inerte de meu filho. Lembro-me de seus olhos castanhos, espertos e atentos, que nunca mais tornaria a ver. Lembro-me de como ficou feliz quando lhe dei um soldadinho de chumbo no natal passado. Lembro-me das brincadeiras com a irmã, as repreensões da mãe por entrar em casa com os sapatos enlameados e vejo que agora ele se foi.

– Não! Não! Não meu Daniel .... - experneia Elinor abraçada a nossa criança, agora sem vida.

Lembrança modo off

Minha visão turva e a tontura atrapalham-me em ir ao encontro de Elsa que se contorcia gritando, assustada. Cambaleei até ela caindo duas ou trés vezes. A distância que antes de tudo parecia ser de apenas um palmo agora era como se estivéssemos em lados opostos do relógio. Finalmente chego a ela e respiro para me acalmar e afastar os pensamentos que me assombravam a muito tempo.

– Elsa ... Elsa ! - chamei por ela, que corre os olhos até mim. Sua expressão de assombro, me deixa atordoado, mas tudo que posso fazer é tira-la daquelas lembranças e pesadelos. Ela não pode sofrer, ela não merece.

❄ ❄ ❄

Pov Elsa

– Elsa! Elsa! - A voz de Anna gritando em meus ouvidos era aterrorizante.

Apertei meus olhos para expulsar sua voz de minha mente. Alguém segura meus ombros, mas mantenho os olhos bem fechados e tento me soltar daquelas mãos.

– Elsa ... sou ... eu ... - a voz de Anna estava mais diferente, como se estivesse mais grave, mas de alguma maneira eu sabia que não era mais a dela - breu ... abra ... os ... olhos ... eu ... estou ... aqui ... - a voz entrecortada oscilava entre a voz de Anna, a de Pitch e um coisa meio robótica ( sim ela sabia o que é um robô, por que em 1700 e pouco já existiam animatronics, como os de 5 nights at freddy's).

Fiquei dividida entre abrir os olhos ou não. Queria muito abrir os olhos e ver Jack sorrindo para mim, mas temia muito de abrir os olhos e rever a morte de Jack. Lentamente abri os olhos e vi Pitch me segurando. Abracei-o e chorei em seu ombro, chorei muito, pelos terrores que revivi, pelo medos que tive em toda a minha vida serem expostos todos de uma vez.

– Elsa, eu estou aqui, vai ficar tudo bem ... - disse Pitch com um tom sereno, mas ao mesmo tempo temeroso. Agora eu lembro, fomos atingidos por uma espécie diferente de areia negra e Morrigan
levou Jack.


– Jack! - exclamei procurando-o a nossa volta. Pitch olha para mim e me abraça novamente.

– Ele não está aqui. - sussura em meus ouvidos, com a voz tensa.

– Temos que encontrá-lo - digo abraçando-o ainda mais forte. Ele Parecia estar tão preocupado quanto, eu mas eu não sabia o por que disso.

– Nós vamos. Eu te prometo. - nós nos levantamos e ele levanta meu queixo, exatamente como Jack fazia. - Mas, eu preciso muito te falar uma coisa. - Olhei para ele um pouco perplexa, mas apenas disse:

– Não temos tempo para isso, Jack está correndo um grande perigo! - falei soltando-o e andando até a
o visor do relógio. Pitch andou atrás de mim e segurou meu braço.

– Elsa, me escuta. Acho que não vou ter outra chance de te dizer o que sinto por você ... - eu encarei-o e ele continuou - não sei como nem por que mas sei que estou apaixonado por você. Todas as maldades que fui acusado de praticar foram obra dela, ela fez com qu você matasse Hans, que não salvasse Jack, que ferisse sua irmã. Elsa, pode não acreditar em mim, mas eu sei como Jack é importante, para você. Ele também é para mim, mais do que imagina. - ele esperou que eu absorvesse aquelas palavras, ele me ama? Mas, e Jack? Ele deu sua vida por mim, deu sua liberdade e sua existência! Como posso escolher um dos dois? Quem eu realmente amo? - Sei que está em duvida, não precisa escolher agora, mas eu precisava fazer isso! - disse e ele me beijou. Aceitei aquele beijo me me agarrei a ele.

Foi suave e doce, nossos lábios se encaixavam completamente. Ele alisou meus cabelos e sabia que sorria, assim como Jack, em nosso primeiro beijo. Estremeci por inteira e desejei não precisar escolher, mas seria injusto com ambos. Apreciei o resto daquele beijo delicado com um homem que me amava, sem ter certeza do que fazer em seguida. Quando o beijo acabou, exigindo ar de minha parte. Tomei fôlego e disse para Pitch:

– Eu também sinto algo por você ...


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Notas finais do capítulo

Então ... fui !

Perguntas: ( quem acertar ganha um spoiler)

1ª: Por que Jack é tão importante para Breu?
2ª: Breu é inocente?
3ª: Por que Elsa estava chorando, alem é claro da morte de Jack?
4ª: A mulher de Breu tinha algo a ver com o incêndio na casa?

Gostaram dos floquinhos? ❄ ❄❄ ❄❄❄ ❄❄❄❄

Ultima vez que pergunto:
Jelsa ou pitchelsa. vou por o mais votado. ou seja fale agora ou cale-se para sempre

muahahahaha

beijos gelados ❄❄❄❄❄❄❄



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