Burning Love escrita por B Targaryen


Capítulo 16
Tardes de segunda.


Notas iniciais do capítulo

Gente, antes de tudo eu queria explicar que, como eu estou fazendo um curso agora todo dia até tarde ( sou nerd gente :P), não vou poder postar muito, mas vou tentar postar o máximo possível, provavelmente não vai sair mais que dois caps por mês, sorry gente.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/568313/chapter/16

No final da tarde, "Eu não acredito que fui preso" era meu único pensamento. Bruno riu tanto da minha cara que eu até desejei que ele brigasse comigo, sabe, tipo como um pai normal faria. Mas depois a vontade passou, e eu começei a rir junto.

–Charlie. - ele me chamou, sério, sentado no sofá. -Senta aqui.

Eu sabia que ele ia acabar me dando uma bronca!

Eu sentei, um pouco assustado.

–Eu tenho um aviso. - ele disse - Devido ao que aconteceu, você agora está de castigo.

O que? Ele nunca tinha me botado de castigo antes.

Eu soltei um longo suspiro.

–E o que eu vou ter que fazer?

–Você agora não sai mais do seu quarto. E eu vou te trancar lá e uma vez ao dia vou te dar pão e água. E eu vou te amarrar de noite, e colocar alarme em tudo da casa porque eu tenho medo de você roubar os móveis a noite e vender pra comprar crack.

E então ele começou a rir e eu demorei um pouco pra perceber que ele estava zoando com a minha cara. Eu ri.

–Viado. Sabe que eu posso te assasinar, né? Você tem sono pesado.

–Nunca pensei que você viraria um criminoso. - ele passou o braço ao redor dos meus ombros - Papai e mamãe estariam orgulhosos de você agora.

Eu ri.

–Hã... acho que não.

–Mas eu to.

–Isso é porque você é estranho.

–Falou o garoto que fez sexo em público.

–Não tava em público!

Ele revirou os olhos e saiu.

–Eu vou pedir pizza. - falou - Não roube nada enquanto eu estiver fora, seu delinquente.

Eu ri.

–Vai tomar no cú.

E ele riu também e bateu a porta.

Eu fiquei sentado no sofá assistindo Harry Potter, porque era o que estava dando e eu não tinha nada pra fazer.

–Eu fui preso hoje. - falei em voz alta e depois ri. Era uma frase um tanto libertadora, embora tecnicamente eu não tenha sido preso, só detido. Eu me sentia orgulhoso e ao mesmo tempo me sentia uma pessoa horrível. O telefone tocou e uma voz rouca sussurrou "alô..."

O que eu pensei: Voldemort!!! Creendeuspaisaleluia!!!

–Q-quem é?

–Seu pior pesado. - a voz respondeu, mas dessa vez eu reconheci.

–Vai se ferrar, Natasha! - falei ,rindo

–Nossa, eu sou seu pior pesadelo?

–Tecnicamente você é sim.

–Obrigado. Eu tento.
–Posso te perguntar uma coisa?
–Não. Você ta sozinho em casa?

–To, porque?

Piii. piii, piii.

Ela desligou na minha cara.

Alguns minutos depois, a campainha tocou.

Eu atendi e encontrei Natasha sorrindo.

–O que foi? - perguntei.

–Fica aqui. - ela falou, subindo as escadas. Eu não entendi nada, mas poucos segundos, uma mensagem chegou no meu celular.

'Eu tenho uma coisa pra te mostrar"

Nada mais me surpreenderia.

Mas surpreendeu quando eu subi as escadas e encontrei Natasha completamente pelada sentada na minha cama, sorrindo.

–O que é isso?

Ela sorriu e chegou perto.Sua testa enconstou na minha.

–Você fala demais. - ela disse, seu corpo encostando no meu, suas mãos passeando pelo cabelo, e depois na minha blusa, me beijando. Eu a empurrei contra a parede com força, a segurando pela cintura.

–É assim que eu gosto. - ela disse, mordendo minha boca. Ela nem precisou terminar de arrancar minha roupa, porque eu mesmo já estava fazendo isso, eu e ela num desespero jamais presenciado. Nós fizemos contra a parede, e depois na cama, e então, como se algo me puxasse pra vida real, uma batida na porta.

–Quem é? - eu falei, me afastando de Natasha, que ria desesperadamente.

–Seu irmão, garanhão.

–Coloca a roupa. - sussurrei pra Natasha.

Colocamos a roupa correndo, e eu fui abrir a porta.

–Oi. - eu disse, tentando soar natural, enquanto Natasha morria de rir.

–Nós estavamos... pulando na cama. - ela garantiu, rindo. Bruno riu também.

–Eu trouxe pizza. - ele disse. - Tão com fome?

–Uhum. - eu falei.

–Sua irmã ta la embaixo. - Bruno disse a Natasha.

Ela revirou os olhos.

–Claro. Vamos descer.

Eu coloquei meu braço ao redor do pescoço de Natasha.

–Por que eu sempre sou colocado em situações constrangedoras? - perguntei.

Chegando lá, Bruno sentou no sofá com Karol, eu sentei no chão com Natasha. Nós comemos pizza e vimos filme, como fizemos na última vez. E então quando o filme acabou nós começamos a conversar e a zoar e já era quase duas da manhã quando Natasha e Karol foram embora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Burning Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.