ICarly: A Ameaça Anônima escrita por Alison Souza


Capítulo 4
Massagem no céu


Notas iniciais do capítulo

Sei que eu demorei demais para postar um novo capítulo, mas agora voltei. Tentarei não demorar muito para postar os próximos. Agora que eu estou de férias, vai ser bem melhor. Boa leitura ;)



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– Sam?

– O que foi Cat?

– Eu acho que eu vou... - Cat Valentine, uma amiga da Sam, abaixou a cabeça até o piso do avião. Ela se sentia enjoada.

– Cat, escute aqui. O avião já decolou e não tem mais como voltar atrás - Sam tentou acalmá-la da maneira errada.

– Quando eu vou ao parque de diversões, e quero sair da roda gigante, eu grito.

– E você acha que vai conseguir sair do avião gritando?

Cat ficou pensando um pouco e depois gritou. Todos do avião ficaram olhando para ela. Sam rapidamente tapou a boca de Cat:

– Cat vai ficar tudo bem! Não precisa berrar igual a uma gazela.

– O que é uma gazela?

– Não interessa - Sam tirou do seu bolso uma sacola plástica enorme e deu para Cat - Pegue. Se sentir uma vontade de vomitar, você...

– Eu sei o que fazer! - Cat pegou a sacola da mão da Sam.

– Desculpa então!

Passaram-se alguns segundos até que, sem nenhum motivo, Cat perguntou:

– Você sempre anda com sacolas dentro do bolso?

– Não - Respondeu Sam - Só trouxe porque eu sabia que você não iria aguentar numa viagem de Los Angeles até Seattle.

– Você me conhece direitinho - Cat tinha mais uma pergunta a fazer - Por que a gente tá indo pra Seattle mesmo?

– Uma amiga minha está voltando da Itália hoje. Faz muito tempo que não a vejo, e estou muito ansiosa para vê-la de novo.

– Você está falando da Carly?

– Sim.

– A Carly do ICarly?

– Não, Cat. A Carly do programa da Oprah – Ironizou Sam.

– Sério? Eu sempre pensei que quem fazia o programa da Oprah era a Oprah.

Sam colocou a mão sobre o ombro da Cat e disse:

– Tem vezes que eu acho que você é doente, sem querer ofender.

– Ofender? Imagina. Todos falam a mesma coisa de mim – Disse Cat rindo.

Cat se levantou até a bagageira do avião. Ela pegou uma bolsa de lá:

– Sam, você pode me ajuda a achar meu vestido tanque com estampa de avestruz? – Disse Cat

– Estampa de avestruz? – Sam estranhou um pouco – Eu nem sabia que você tinha um vestido assim.

Sam vasculhava a bolsa da Cat a procura desse vestido, mas acabou achando outra coisa. Um monte de revistas masculinas e um frasco com várias pílulas dentro:

– Cat, eu acho que você pegou a bolsa errada – Disse Sam – A não ser que você goste de revistas masculinas e precise tomar essas pílulas.

– Que pílulas são essas? – Perguntou Cat.

Sam passou a mão sobre a cabeça de Cat e disse:

– Finja que não viu esse frasco. Finja que não viu nada.

– Tá bom, eu esqueço.

– Boa garota.

Cat devolveu a bolsa para a bagageira e pegou outra. A bolsa era rosa e branca, com desenhos de unicórnio e pedaços de papel emborrachado rosa que formava CAT:

– Sério que você achava que aquela outra bolsa era a sua? – Sam revirou os olhos.

– Achei meu vestido – Disse Cat enquanto tirava um vestido preto da sua bolsa – O que você achou?

O vestido tinha uma imagem de um avestruz com um balão de fala escrito: “ABRA A SUA MENTE. AVESTRUZ TAMBÉM É GENTE”. Sam, ao ver aquilo, só fez levantar a sobrancelha e dizer com sarcasmo:

– Ele é fabuloso!

– Que bom que você gostou – Disse Cat sorridente – Você pode vir comigo até o banheiro? Quero experimentá-lo agora.

– Outra hora você faz isso.

– Vamos logo. Eu preciso que alguém me ajude com o zíper da parte de trás do vestido.

Sam se levantou resmungando e disse:

– Vamos logo, mas seja rápida!

Cat segurou a mão de Sam até o banheiro. Chegando lá, Cat olhava em volta coma boca aberta. O lugar era bonitinho, mas também um pouco apertado:

– Quando eu viajava de avião, eu nunca ia ao banheiro - Disse Cat - É a primeira vez que eu entro em um.

– Experimente logo o vestido e pare de enrolação - Disse Sam

– Espero que o vestido caiba – Cat virou-se de costas para Sam – Pode abrir meu vestido?

Ela apontou para o zíper do vestido que estava usando. Sam deslizou o zíper até o final. Cat retirou o vestido e o colocou em cima da pia.

Sam chegou mais perto de Cat e, sem motivo nenhum, ela começou a massagear as suas costas. Colocava seus quatro dedos em cima seu ombro e o polegar um pouco mais abaixo. Depois, Sam deslizou sua mão um pouco mais pra baixo e continuou massageando. Cat estava estranhando. Sam nunca fizera uma massagem nela. Não que ela se lembre:

– O que você tá fazendo? – Perguntou Cat.

– Espere aí, o quê? – Sam estava no mundo da lua. Nem havia percebido que estava massageando-a. Ela tirou suas mãos da costa de Cat, e percebeu que estavam debaixo de seu sutiã – Opa desculpe. Eu é...

– Você o quê?

– Eu nem estava percebendo que eu... Esquece.

Elas ficaram em silêncio por alguns segundos:

– Por que você estava me massageando? - Perguntou Cat.

– Eu não sei - Essa era a única resposta que Sam pensou.

– Eu até que estava gostando.

Sam deixou-se corar.

Por que eu estou corando? Pensou Sam.

Ela estava um pouco envergonhada, sem nem mesmo saber o motivo. Sam só queria logo sair daquele banheiro, pois estava ficando abafado e vergonhoso.

Cat colocou seu vestido tanque de avestruz e Sam o fechou:

– Obrigada – Disse Cat.

– De nada – Respondeu Sam.

Sam abriu a porta e saiu. Ela só queria voltar para seu lugar e esquecer aquilo. Já não era a primeira vez que Sam tivera um comportamento daquele jeito. Uma vez, quando Cat a abraçou sem motivo nenhum, Sam nem havia percebido que estava cheirando o cabelo de Cat. E também ouve uma vez que Sam chegou por trás de Cat, só para assustá-la, mas acabou beijando seu pescoço. Ela se sente muito envergonhada diante da Cat quando isso acontece, mas Cat nem parece ligar. Ela esquece isso num piscar de olhos.

Quando Sam voltou pro seu lugar, ela sentiu seu celular tremer. Havia chegado uma mensagem:

A Cat tem uma pele macia né? Se eu fosse você, massageava

um pouco mais. Não tente disfarçar que não gostou, porque eu

sei que sim. Melhor tomar cuidado, pois sua vida não será mais

a mesma daqui pra frente.

– Anonym

Sam guardou o celular no seu bolso.

Isso é uma ameaça? Pensava ela.

"Não tente disfarçar que não gostou, porque eu sei que sim".

Sam gelou um pouco diante daquele trecho da mensagem. Alguém estava espiando ela dentro do banheiro? Sam não deu importância, só ignorou aquela mensagem. Mas, quem quer que fosse, estava observando ela nesse exato momento. Então, Sam se levantou e olhou a sua volta. Ninguém parecia dar atenção a ela.

Não ligue para isso, Sam. É só uma idiotice de alguém, pensou Sam.

Ela olhou para Cat e a viu cochilando com o celular na mão. Sam decidiu fazer o mesmo. Ela estava muito feliz, pois daqui a poucas horas, Sam estaria reencontrando uma amiga que não vê há muito tempo. Então ela fechou os olhos, e se desligou um pouco do mundo.


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Notas finais do capítulo

Eu não achei esse capítulo ficou muito bom. Eu estava um pouco apressado para terminá-lo. Prometo que eu vou melhorar nos próximos.
Abraços!