Amor na guerra escrita por Sadie Ketchum Potter


Capítulo 7
7 - História de terror


Notas iniciais do capítulo

Olás!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/567837/chapter/7

Alguns meses se passaram, já era Dezembro, estava nevando em Pallet e era época de Natal. Naquela noite, Brock cozinhava algo enquanto Delia havia ido fazer uma visita ao Prof. Carvalho.

– Ash, o que tá assistindo? - Misty perguntou, descendo às escadas embrulhada num cobertor.

– Uma luta… VAI! CHUTE ELE!

– Pika-pi… (É sempre assim…) - O Pokémon respondeu com uma gota.

A luta estava acirrada, um dos lutadores estava prestes a chutar o outro até que… PUF, acabou a energia. O moreno mais novo reclamou e o mais velho riu baixinho.

– Tive uma ideia, que tal se contarmos histórias de terror? - Brock perguntou, indo pegar uma lanterna.

– Por mim tudo bem… Misty?

– Ok…

– Tá com medo? - Ash perguntou, com um ar desafiador.

– M-medo! Q-quem tá com medo?

Ele riu e os três fizeram uma roda no chão. Brock resolveu contar primeiro a história.

“Essa história é muito famosa entre nós, que temos contato com Pokémons. A história do Banette! - Ele começou, com uma cara maldosa. - Era uma vez, a alguns anos atrás, uma garotinha de 4 anos, chamada Lucy, ganhou um boneco marionete, a quem chamou de Banette. Ela adorava brincar com Banette.

Mas os anos passaram, ela já era adulta e tentou dar o boneco embora, mas não conseguiu, todos tinham medo dele. Então Lucy jogou o boneco no lixo, sem muita importância. Uns meses mais tarde, Lucy havia se casado e estava grávida. Numa noite como essa, ela e o marido dormiam tranquilamente, sem nenhuma preocupação, até a chegada dele. Banette.

Lucy começou a ouvir vozes e acordou, ao olhar para o lado, Banette estava lá, com vida e com uma faca em mãos. Ela começou a gritar desesperada e chamou o marido, que também viu o bicho subir na cama deles, com a faca.

Banette fincou a faca na barriga de Lucy, matando primeiramente o bebê, em seguida, tirou a faca e colocou no coração de sua antiga dona. O marido dela tentou parar, mas não conseguiu, o resultado foi uma mão perdida e uma faca fincada em sua cabeça. Banette saiu da casa sorrindo e despertou a vida em outros bonecos que agora saem andando por aí atrás de seus antigos donos a fim de se vingarem.”

– BROCK! Que horror! - A ruivinha berrou tremendo de medo e Ash rindo da cara dela.

– Hahahaha! Qualé Misty, tá com medo dessa histórinha pra tauros dormir, é? - Ash riu.

– Mas Ash, sabe o que a Poké-dex diz sobre eles não? - Ela retrucou e ele negou com a cabeça.

Ela pegou uma Poké-dex que havia ganhado e pesquisou pelo Pokémon de número 354, e o resultado foi Banette.

– Banette, um Pokémon Marionete. A energia maligna que permanece em bonecos de vodu abandonados ganham vida no Banette. Ele fura seu próprio corpo com agulhas para gerar fortes maldições. Se abrir a boca, sua energia maligna escapará. - A Poké-dex disse e Ash engoliu em seco.

Um segundo depois, um barulho foi ouvido na cozinha. Ash arregalou os olhos e puxou um pedaço do cobertor de Misty para si, deixando a menina fula com ele.

– Não deve ser… - Brock ia dizer, mas foi interrompido pelo som de uma faca sendo amolada. - Nada…

Os três se entreolharam e o mais velho também pegou um pedaço do cobertor. O grupo estava andando junto, e com uma lanterna, na direção da cozinha.

– Certo. Ash, vai na frente! - Misty sussurrou e o empurrou para fora do cobertor.

– Por que eu?! - Ele sussurrou de volta, indignado.

– Porque você ficou tirando uma com a minha cara agora vai Senhor Corajoso!

Ele engoliu em seco e foi andando na ponta dos pés até a cozinha. Ao chegar lá, uma sombra encarava Ash com os olhos brilhando e o moreno por impulso pegou uma panela que estava no fogão e bateu no bicho.

– BROCK! MIRA A LANTERNA NISSO! - Ele berrou e o mais velho o fez.

Ao mirar a lanterna no “troço”, apareceu Mr. Mime. O Pokémon estava desmaiado e o grupo se entreolhou, o que iriam fazer? Até que Misty teve uma ideia.

Todos começaram a arrastar Mr. Mime para o quarto de Delia, depois, saíram de fininho do quarto e desceram. Ao chegarem no andar térreo, a luz voltou. Eles suspiraram e Delia voltou na mesma hora. Ela olhou em volta na procura de Mr. Mime e acabou subindo para seu quarto.

– Céus! O que ouve com Mimie?

– Bem… O Ash deu uma panelada nele achando que era um Banette… - Misty disse com uma gota.

Delia revirou os olhos e acordou seu Pokémon. O mesmo encarou Ash com raiva e desceu para ajudar a mulher com a comida. Depois do jantar, eles se vestiram e foram dormir. Ash revirava-se na cama e ficava lembrando da história de Brock.

– M-Misty… tá acordada? - Ele disse, cutucando a bochecha dela.

– Agora eu tô… O que foi?

– Não consigo dormir… Posso ir aí com você?

Ela assentiu, abrindo espaço para ele ir em seu colchão. Ash afundou a cabeça na curva do pescoço de Misty e a abraçou fortemente, estava com muito medo do pesadelo.

– Calma Ash, eu to aqui… Vou te proteger…

O moreno levantou um pouco o rosto e sorriu timidamente. Eles foram fechando os olhos devagarinho e acabaram dormindo abraçados e sorrindo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor na guerra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.