Amor na guerra escrita por Sadie Ketchum Potter
Notas iniciais do capítulo
HELLO LEITORES! Que saudades! Mas tenho explicações, eu fui viajar e não tinha internet (então fiquei jogando Pokémon AS [CHUPA ASH, JÁ GANHEI UMA LIGA E VOCÊ NÃO!!] e desenhando)
No dia seguinte, Misty foi a última a acordar. Ela desceu a escadaria do local sentindo o cheiro de deliciosas torradas (Autora: ou pão de Tom e Jerry, que nem eu falava) e de café.
Ela chegou na cozinha e viu Delia e Ash sentados enquanto Brock cozinhava usando um avental e uma bandana ambos rosa-claros com flores amareladas.
– Oi Misty! - Brock sorriu ao vê-la.
– Uahh… Bom dia Brock…
A ruiva se sentou ao lado de Ash e pegou algumas torradas, ela viu que o mais velho parecia feliz em cozinhar tudo aquilo para eles. Depois de uns minutos, Brock foi se sentar com os outros.
– Bom crianças vou ter que sair e fazer algumas compras pro jantar. Mr. Mime vai comigo então fiquem aqui, ok?
– Ok! - Todos disseram em uníssono.
Delia se levantou, pegou sua bolsa marrom que estava no sofá e foi andando em direção à porta. Quando a abriu, se virou e deu um “tchauzinho” com as mãos.
– Pikachu, vai ver se minha mãe já está numa distância segura, por favor.
O pequeno Pokémon foi até a janela e não avistava mais a senhora Ketchum. Afirmou aos outros e o grupo levantou-se rapidamente até a porta dos fundos.
– Ruiva, já sabe pra onde vamos, né? - Ash perguntou e Misty deu um soco de leve na cabeça dele. - EI!
– Já te disse que ainda não te dei o direito de me chamar de ruiva!
– E quando vai dar?
– Talvez nunca… Não gosto muito de lembrar desse apelido… - Misty sussurrou, seguindo Ash e Brock.
Brock e Ash se entreolharam e deram de ombros. Continuaram andando até a tal caverna, onde tiveram que soltar Charizard novamente. Enquanto o Pokémon iluminava o caminho, a garota fitava o chão como se fosse algo interessante.
– Ô ruiva, por que tá triste?
– ASH! PELO AMOR DE DEUS, NÃO ME CHAMA ASSIM! - Ela começou a chorar e correu até a parte desconhecida da caverna.
Os rapazes arregalaram os olhos e começaram a ir atrás dela. Enquanto corriam, encontraram Misty sentada na parede, abraçada com Togepi. O moreno mais novo foi andando até ela e se sentou do seu lado.
– Por que está chorando?
– Por causa do apelido… Só meus pais me chamavam assim…
Brock sabia do que Misty estava dizendo. Ele chamou Ash, fazendo um sinal com a mão, e o mesmo foi até ele, preocupado coma amiga.
– Ash, a Misty perdeu os pais quando tinha 6 anos… Me lembro que a Violet, irmã dela, me contou de um dia que Daisy, outra irmã dela, chamou Misty assim. A ruiva não parecia a mesma… - Brock sussurrava para Ash.
O mais novo sentiu um aperto no coração e abraçou a garota, sentindo pena dela. Misty corou um pouco, mas retribuiu o abraço.
– Misty… Desculpa porte chamar assim… Brock me contou e quero que saiba que te chamo assim porque gosto de você…
Eles saíram do abraço e Charizard sentiu um cheiro estranho. O Pokémon de Fogo começou a voar em direção ao cheiro.
– O que deu nele? - Brock perguntou e todos começaram a segui-lo.
Quando chegaram no final do túnel, se depararam com uma espécie de quartel general da Equipe Rocket. O grupo ficou de olhos arregalados e o cheiro era dos Pokémons, que estavam com feridas praticamente abertas.
– Droga… - Ash sussurrou, encarando os outros.
– Melhor sairmos daqui! - Misty exclamou baixinho, saindo do lugar, mas foi impedida por Ash.
– Quero ver o que estão aprontando.
Eles se esconderam atrás de uma grande rocha e viram o local horrendo onde estavam. Havia um desfiladeiro para chegarem no quartel general, lá tinha uma mesa enorme com o mapa de Kanto e em certos pontos do mapa haviam colocado alfinetes coloridos. Também tinha uma sela com Pokémons presos e machucados.
– Bem… - Começou Giovanni, o líder da Equipe Rocket. - Se formos para Pallet será até que perda de tempo, lá é um local inútil de se procurar.
– Mas chefe, a cidade é pequena… O senhor não acha que há algum Líder de Ginásio lá ou a família de um Líder?
O tal do Giovanni esmurrou a mesa e olhou friamente para a recruta loira de olhos castanhos claros. Ele suspirou e foi até a mulher, pegando pelo seu pescoço.
– Cassidy, você pode até ser a melhor dos recrutas, mas não terei piedade de você se me atrapalhar novamente com ideias estúpidas!
Ele a soltou e ela caiu ofegante no chão. O homem se sentou em sua poltrona, virou-se para os Pokémons e riu baixinho.
– Todos que se poem em nosso caminho não merecem a vida… É o seguinte, amanhã uma parte da Equipe Galáctica virá até aqui e vocês vasculharam o Monte Lua e também Celadon… Temos suspeitas de que a Líder do Ginásio de lá ainda não saiu de sua casa.
Brock chamou Misty e Ash, os dois começaram a correr com ele e todos chegaram do lado de fora da caverna.
– Meu Deus! O que era isso?! - O mais velho exclamou e os mais novos arregalaram os olhos.
– A Érika tá ferrada se não saiu de lá… - Misty comentou, se referindo a Líder de Celadon.
Os rapazes assentiram e começaram a ouvir passos da caverna. O grupo pulou em Charizard e começou a voar antes que os vissem, eles então finalmente retornaram para a casa.
Ash, Misty e Brock entraram pelos fundos e se sentaram no sofá. A ruivinha encarou o mais novo e o cutucou.
– Olha, Ash, pode me chamar de ruiva… Vou deixar… - Ela sorriu e o menino a abraçou.
– VALEU! Eu queria te dar algum apelido… Se bem que posso dar outros, tipo: Sereia, Cenourinha…
– Cenouras são nojentas!
Uma pequena discussão iniciou e Brock riu um pouco. O dia havia sido agitado e todos decidiram dormir um pouco. Quando Delia chegou, ela se deparou com todos dormindo, mas não os acordou.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!