Amor na guerra escrita por Sadie Ketchum Potter


Capítulo 5
5 - O outro lado da caverna


Notas iniciais do capítulo

HELLO LEITORES! Que saudades! Mas tenho explicações, eu fui viajar e não tinha internet (então fiquei jogando Pokémon AS [CHUPA ASH, JÁ GANHEI UMA LIGA E VOCÊ NÃO!!] e desenhando)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/567837/chapter/5

No dia seguinte, Misty foi a última a acordar. Ela desceu a escadaria do local sentindo o cheiro de deliciosas torradas (Autora: ou pão de Tom e Jerry, que nem eu falava) e de café.

Ela chegou na cozinha e viu Delia e Ash sentados enquanto Brock cozinhava usando um avental e uma bandana ambos rosa-claros com flores amareladas.

– Oi Misty! - Brock sorriu ao vê-la.

– Uahh… Bom dia Brock…

A ruiva se sentou ao lado de Ash e pegou algumas torradas, ela viu que o mais velho parecia feliz em cozinhar tudo aquilo para eles. Depois de uns minutos, Brock foi se sentar com os outros.

– Bom crianças vou ter que sair e fazer algumas compras pro jantar. Mr. Mime vai comigo então fiquem aqui, ok?

– Ok! - Todos disseram em uníssono.

Delia se levantou, pegou sua bolsa marrom que estava no sofá e foi andando em direção à porta. Quando a abriu, se virou e deu um “tchauzinho” com as mãos.

– Pikachu, vai ver se minha mãe já está numa distância segura, por favor.

O pequeno Pokémon foi até a janela e não avistava mais a senhora Ketchum. Afirmou aos outros e o grupo levantou-se rapidamente até a porta dos fundos.

– Ruiva, já sabe pra onde vamos, né? - Ash perguntou e Misty deu um soco de leve na cabeça dele. - EI!

– Já te disse que ainda não te dei o direito de me chamar de ruiva!

– E quando vai dar?

– Talvez nunca… Não gosto muito de lembrar desse apelido… - Misty sussurrou, seguindo Ash e Brock.

Brock e Ash se entreolharam e deram de ombros. Continuaram andando até a tal caverna, onde tiveram que soltar Charizard novamente. Enquanto o Pokémon iluminava o caminho, a garota fitava o chão como se fosse algo interessante.

– Ô ruiva, por que tá triste?

– ASH! PELO AMOR DE DEUS, NÃO ME CHAMA ASSIM! - Ela começou a chorar e correu até a parte desconhecida da caverna.

Os rapazes arregalaram os olhos e começaram a ir atrás dela. Enquanto corriam, encontraram Misty sentada na parede, abraçada com Togepi. O moreno mais novo foi andando até ela e se sentou do seu lado.

– Por que está chorando?

– Por causa do apelido… Só meus pais me chamavam assim…

Brock sabia do que Misty estava dizendo. Ele chamou Ash, fazendo um sinal com a mão, e o mesmo foi até ele, preocupado coma amiga.

– Ash, a Misty perdeu os pais quando tinha 6 anos… Me lembro que a Violet, irmã dela, me contou de um dia que Daisy, outra irmã dela, chamou Misty assim. A ruiva não parecia a mesma… - Brock sussurrava para Ash.

O mais novo sentiu um aperto no coração e abraçou a garota, sentindo pena dela. Misty corou um pouco, mas retribuiu o abraço.

– Misty… Desculpa porte chamar assim… Brock me contou e quero que saiba que te chamo assim porque gosto de você…

Eles saíram do abraço e Charizard sentiu um cheiro estranho. O Pokémon de Fogo começou a voar em direção ao cheiro.

– O que deu nele? - Brock perguntou e todos começaram a segui-lo.

Quando chegaram no final do túnel, se depararam com uma espécie de quartel general da Equipe Rocket. O grupo ficou de olhos arregalados e o cheiro era dos Pokémons, que estavam com feridas praticamente abertas.

– Droga… - Ash sussurrou, encarando os outros.

– Melhor sairmos daqui! - Misty exclamou baixinho, saindo do lugar, mas foi impedida por Ash.

– Quero ver o que estão aprontando.

Eles se esconderam atrás de uma grande rocha e viram o local horrendo onde estavam. Havia um desfiladeiro para chegarem no quartel general, lá tinha uma mesa enorme com o mapa de Kanto e em certos pontos do mapa haviam colocado alfinetes coloridos. Também tinha uma sela com Pokémons presos e machucados.

– Bem… - Começou Giovanni, o líder da Equipe Rocket. - Se formos para Pallet será até que perda de tempo, lá é um local inútil de se procurar.

– Mas chefe, a cidade é pequena… O senhor não acha que há algum Líder de Ginásio lá ou a família de um Líder?

O tal do Giovanni esmurrou a mesa e olhou friamente para a recruta loira de olhos castanhos claros. Ele suspirou e foi até a mulher, pegando pelo seu pescoço.

– Cassidy, você pode até ser a melhor dos recrutas, mas não terei piedade de você se me atrapalhar novamente com ideias estúpidas!

Ele a soltou e ela caiu ofegante no chão. O homem se sentou em sua poltrona, virou-se para os Pokémons e riu baixinho.

– Todos que se poem em nosso caminho não merecem a vida… É o seguinte, amanhã uma parte da Equipe Galáctica virá até aqui e vocês vasculharam o Monte Lua e também Celadon… Temos suspeitas de que a Líder do Ginásio de lá ainda não saiu de sua casa.

Brock chamou Misty e Ash, os dois começaram a correr com ele e todos chegaram do lado de fora da caverna.

– Meu Deus! O que era isso?! - O mais velho exclamou e os mais novos arregalaram os olhos.

– A Érika tá ferrada se não saiu de lá… - Misty comentou, se referindo a Líder de Celadon.

Os rapazes assentiram e começaram a ouvir passos da caverna. O grupo pulou em Charizard e começou a voar antes que os vissem, eles então finalmente retornaram para a casa.

Ash, Misty e Brock entraram pelos fundos e se sentaram no sofá. A ruivinha encarou o mais novo e o cutucou.

– Olha, Ash, pode me chamar de ruiva… Vou deixar… - Ela sorriu e o menino a abraçou.

– VALEU! Eu queria te dar algum apelido… Se bem que posso dar outros, tipo: Sereia, Cenourinha…

– Cenouras são nojentas!

Uma pequena discussão iniciou e Brock riu um pouco. O dia havia sido agitado e todos decidiram dormir um pouco. Quando Delia chegou, ela se deparou com todos dormindo, mas não os acordou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor na guerra" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.