Amor na guerra escrita por Sadie Ketchum Potter


Capítulo 14
14- Um dia quase tranquilo...


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁÁÁÁÁ! Eu sei que esse cap está meio... Whatever digamos assim, MAS o próximo terá algumas coisicas importantes hehehe... Espero que gostem!
NOTA: Foi a imagem melhorzinha que achei desses dois



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Já era primavera, a estação favorita das meninas da casa. A guerra estava piorando, pretendiam ir ao porão da casa do Prof. Carvalho para abrigarem à todos, mas isto estava fora da cogitação de Ash e Delia. Naquela tarde, a dona da casa e sua amiga saíram para fazerem compras, enquanto os menores tentavam aproveitar aquela brisa maravilhosa e as flores ali perto.

As garotas papeavam sobre tudo que podiam, mas sempre observando em volta no caso de algum agente aparecer. Já os rapazes, apenas caminhavam lentamente com os olhos atentos em tudo que podiam. O grupo estava praticamente dividido assim: Max ia na frente com Pikachu e Togetic, afinal, o Pokémon da ruiva havia evoluído, May, Violet e Misty iam na frente, Drew, Ash e Brock atrás.

— O dia tá perfeito! - Exclamou a morena.

— Verdade. - Respondeu o de óculos, que ia na frente.

— Bem, pelo menos podemos aproveitar aqui fora um pouco… Delia e Mary não vão brigar desta vez! - Exclamou a de cabelos azuis.

Continuaram andando calmamente, até o menor trombar com um “amigo” do grupo, Gary Carvalho. O ruivo-acastanhado arqueou uma sobrancelha, estranhando o fato dos jovens estarem do lado de fora da casa onde viviam.

— O que fazem aqui?

— Minha mãe disse que poderíamos ficar por aqui enquanto estavam fora. - Mentiu o treinador do Pikachu.

— Toge-tic! (Papai tá certo!)

— Boa sorte…

Ele continuou andando, mirando um pouco a ruiva do grupo. Os sete humanos se entreolharam, deram um sorriso e resolveram brincar de esconde-esconde no local. A primeira a contar era a de bandana, enquanto seus amigos se escondiam.

A mais velha, que há tempos não brincava, correu para uma árvore próxima. A outra menina foi em direção a lateral da casa, junto do mais novo. O de traços orientais correu para detrás de arbustos e agachou-se, enquanto o moreno e o esverdeado foram um pouco mais para a floresta.

A pegadora parou de contar, iniciou sua busca pelos amigos e foi diretamente para dentro da casa. Ash deu uma risada baixa, porém, ao se virar, arregalou os olhos. Cutucou Drew, que também se virou, iniciando uma tremedeira. Dois agentes da Equipe Plasma o encaravam e caminhavam até a dupla, seguravam duas armas e duas Poké-bolas.

— Ei vocês dois garotinhos! - Disse um rapaz calvo e de olhos azuis bem claros. - Posso ser cego, mas ninguém que eu tenha encontrado com meus outros sentidos saiu vivo. Passem seus Pokémons agora!

Ambos tremiam demais, e também, não iriam abandonar seus amados companheiros, mesmo porque quase todos estavam com o Prof. Carvalho. O cego apontou a arma para a cabeça do moreno, porém, um Onix surgiu atrás dos reféns, fazendo os agentes fugirem para longe. Era o Pokémon de Brock, o de traços orientais pôde escutá-los e pediu para seu companheiro os ajudar.

— Pessoal, vamos para dentro! - Berrou o de olhos verdes.

Todos entraram, a dupla de meninos contou do ocorrido e todos resolveram fechar as portas e janelas. Quando as mulheres chegaram, perceberam o inquietamento dos garotos, que explicaram a situação toda. Delia e Mary arregalaram os olhos, abraçaram seus filhos e desataram a chorar, poderiam tê-los perdido num piscar de olhos.

— EU DISSE PRA NÃO SAÍREM! - A Sra. Ketchum berrou. - ESTÃO DE CASTIGO TODOS VOCÊS!

— Mas mãe…

— NÃO QUERO NENHUM MAS! SUBA AGORA!

O menino correu para seu quarto, junto de todos os outros. Estavam proibidos de sair, isso agora era definitivo, mas nada impediria o moreno e, provavelmente, a ruiva. Não jogariam videogame, nem jogos de tabuleiro, ficariam lá sentados e tentariam dormir.

Ash apenas olhava para o teto, entediado. Encarou Misty que fazia o mesmo, entretanto, um pouco mais chateada, não queria ter magoado aquelas que cuidava dela como uma mãe. Resolveu descer e ir se desculpar. O garoto fez o mesmo. Ao chegarem na cozinha, encontraram as mulheres lavando a louça e preparando o jantar, fitaram-nas com um semblante triste.

— Perdão tia, perdão Delia…

— Perdão mãe, perdão Mary…

As duas os encararam, deram um sorriso e abraçaram os menores, estavam orgulhosas deles e sabia que, no fundo, eles as entenderiam. As mulheres continuaram seus afazeres e os jovens sabiam o que fazer, colocaram o CD do menino e puseram Angel of Morning do Juice Newton, era uma forma de se acalmarem. A música não somente os alegrou, como também fez os outros descerem e começarem a dançar, claro que antes de pedir desculpas às mulheres por terem saído sem permissão. O resto do dia fora tranquilo e divertido, mesmo que dentro de casa.


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