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Lilly abria seus olhos ao ouvir o som do monitor do hospital e logo se deparava com uma sala branca e muito bem iluminada, olhou para o lado e viu um menino de cabelos escuros dormindo em uma cadeira.

– Ryu? – a menina sussurrou para si mesma.

O garoto acordou desesperado e olhou preocupado para a menina deitada na cama do hospital.

– Que bom que você acordou! – suspirou aliviado.

– Cade a Pump? Ela está bem?

– Idiota! Você que se joga na frente do carro e pergunta se ela está bem?!

– ...

– Pump está na sala de espera, não deixaram entrar mais de um visitante.

– Por quê?

– Não sei

– Você está aqui desde que horas?

– Desde quando cheguei no hospital, pedi para o pessoal que deixassem eu ficar com você até que você acordasse – o menino sorriu sem jeito.

– Ah... – a menina ficou levemente corada – Já posso ir embora?

– Não

– Mas eu estou bem!

– Olhe para suas mãos...

Lilly olhou para suas mãos que estavam enfaixadas.

– Você as machucou muito, felizmente não aconteceu nada de grave com você, uns arranhões aqui e ali, mas não quebrou nada, o carro nem te atingiu. – os olhos do meninos estavam com algumas lágrimas

– R-Ryu... – disse Lilly que olhou preocupada para seu amigo. Rapidamente ele secou os olhos.

– Desculpe! Bem, vou deixar Pump e os outros entrarem.

– Tudo bem! – ela sorriu.

Ryuji se retirou da sala e alguns minutos depois Pump entrou chorando.

– MEU DEUS! Lilly, que bom que acordou! Você me deixou muito preocupada garota, nunca mais faça isso viu?! Eu quase morri do coração, fiquei realmente com muito medo de te perder! – dizia Pump preocupada que abraçou sua amiga.

– Huh? – Lilly a abraçou. – Pump, eu estou bem! – riu.

– Se estivesse bem não estaria no hospital!

– Uh... De–desculpe, talvez eu não esteja tão bem assim...

– Tudo bem! – suspirou. – Eles vão te liberar amanhã se você se comportar. – brincou Pump e sorriu.

– Vou me comportar, Pump!

– Conto com você então, Lilly! Vou levar o Zidane e o Banguela para minha casa está noite, tá bom?

– Tá! – Lilly sorriu.

– Preciso deixar os outros entrarem, infelizmente não passarei a noite com você, Skull pediu antes. Te vejo amanhã então, baixinha!

– Espera! Mika sabe disso?

– Do que?

– Quê Skull vai passar a noite no hospital...

– Acho que não, por quê?

– Ah, te conto depois...

– Tudo bem! Então até amanhã!

– Até amanhã! – Lilly abraçou novamente Pump que em seguida saiu da sala.

TeemBle e Mika entraram juntas sorrindo, e TeemBle segurando um cachorro de pelúcia.

– Pensei que só podia um de cada vez...

– O médico abriu exceção para nós, mas eai, como você está? – Mika sentou-se ao lado da cama de Lilly.

– Melhorando! – sorriu.

– Olha quem eu trouxe! – disse TeemBle feliz entregando a pelúcia para Lilly.

– Kaito–pyon!!! – Lilly abraçou sua pelúcia.

– Como você vai passar uma noite aqui no hospital, pensei em trazê-lo, para você dormir bem

– Obrigada, TeemBle! – agradeceu sorridente.

– Por incrível que pareça, o Yonni quer entrar, então precisamos ir, amanhã viremos te buscar! Não se esforce muito, ta bom? – disse TeemBle.

– Ta bom!

– Melhoras Lilly, até amanhã! – despediu-se Mika.

– Até, meninas! – Lilly deitou–se e abraçou Kaito.

As meninas saíram do quarto e alguns minutos depois Yonni entrou.

– LILLY ACORDA!

– Eu não estava dormindo, idiota.

– Que por** tu foi fazer, garota? Eu sabia que você era arteira, mas dessa vez você passou dos limites! – brigava Yonni.

– ... – Lilly permaneceu quieta olhando para o garoto.

– Te fiz uma pergunta! – insistiu.

– Eu só estava salvando a Pump... Desculpe, fiquei com medo de perdê-la também, então pensei "antes eu do que ela".

Yonni ficou quieto por alguns minutos, colocou a mão na nuca e olhou para os lados.

– De qualquer modo... não faça isso de novo, preciso conversar com a Pump sobre algo chamado "semáforo", tenho que explicar à ela como isso funciona! – Yonni brincou fazendo com que Lilly desse uma breve risada. – Preciso ir, anã, está na hora do seu cochilo e eu vou levar Pump até a casa dela. Te vejo amanhã!

– Não precisa vim não – Lilly brincou e sorriu.

– Hahaha – Yonni riu ironicamente. – Idiota! Tchau.

– Tchau Yonni, obrigada pela visita! – Lilly sorriu e Yonni se retirou.

Lilly fechou seus olhos e suspirou

– (Vou dormir, para chegar logo amanhã, eu detesto hospitais...) – pensava enquanto tentava dormir.

Skull entrou na sala em silêncio e sentou-se ao lado da garota olhando para a mesma que estava abraçada com a pelúcia. Uma enfermeira entrou na sala.

– Irei apagar as luzes! – disse a enfermeira para o garoto que acentiu com a cabeça. A enfermeira apagou as luzes da sala e Skull descansou a cabeça nos braços em cima da cama onde estava Lilly e adormeceu antes da garota. Lilly abriu os olhos e olhou para o menino dormindo ao seu lado.

– (Por que ele está fazendo isso?!) – pensou. Fechou seus olhos novamente e caiu no sono.