Crazy World escrita por Lilly
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura *U*
Eram 9 horas da manhã e uma enfermeira entrou na sala onde Lilly estava em repouso, e acordou a menina.
– Garotinha, acorde! – dizia a enfermeira.
– Hã? – Lilly abriu os olhos sonolenta e olhou para Skull ao seu lado, que ainda dormia. – (O que ele está fazendo aqui?)
– Bem, vamos te dar uma injeçãozinha, ai você poderá ir para casa, tá bom?
– INJEÇÃO?! De jeito nenhum, estou bem, não preciso disso! – choramingava Lilly fazendo com que acordasse seu amigo.
– O que está acontecendo? – Skull olhou para a enfermeira sonolento.
– É para você melhorar mais rápido, ou terá que ficar aqui por uma semana... o que você prefere? – insistia a enfermeira.
– Tem a opção “nenhum dos dois”? – Lilly insistia em não tomar a injeção.
– Prometo que vai ser rápido!
– Não me importa o tempo, moça, me importa que vai doer!
– Lilly, para de ser viadinha e vai logo! – Skull brincou.
– Ooosh, vai lá você então, machão!
– Não fui eu quem se jogou na frente de um carro...
Lilly ficou quieta por alguns segundos.
– Lilly, preciso ir, ve se toma logo essa injeção! – despediu-se Skull e ia saindo da sala.
Ryuji entrava no hospital quando Skull estava de saída, Skull logo reconheceu o rosto do menino e o encarou friamente. Ryuji o ignorou e foi ao atendimento do hospital.
– Tem alguém na sala da Lilly? – o menino perguntou a molher.
– Não, qual seu nome? – ela o respondeu.
– Ryuji
– Certo. – ela o entregou um crachá com o nome do menino. – Pode entrar.
Ryuji seguiu até a sala de Lilly e a viu sentada na cama com algumas lágrimas nos olhos.
– O que houve, Lilly? – perguntou preocupado, sententando-se ao lado dela.
– Injeção! – respondeu chorosa.
Ryuji deu um breve sorriso e deitou a cabeça da menina em seu ombro, acariciando o cabelo da mesma, logo Lilly parou de chorar e confortou–se no ombro de seu amigo.
– Já já o pessoal vem te buscar, vamos para a sala de espera? – perguntou Ryuji.
Lilly acentiu com a cabeça, os dois levantaram-se e foram para a sala de espera do hospital. Sentaram e Ryuji ficou rindo abobado da menina.
[...]
Pump acordava totalmente disposta e já pegava seu celular, ligando para Yonni:
– BOM DIA!!! – ela gritou quando ele atendeu.
– AÍ DESGRAÇA! – ele reclamou com a voz sonolenta.
– Yonni, vamos buscar a Lilly?
– Pump, são dez horas da manhã, não acha que está muito cedo?
– Não! Porque eu estou com saudades da minha caçula! VAMOS, YONNI!!
– Pump... foi só uma noite
– Já é muito tempo, ainda mais quando ela está no hospital, não acha?
– É, tem esse porém... Okay, vamos
– Vou passar na casa da Mika e da TeemBle, me encontre no parque
– Tudo bem, até 10:30 estarei lá.
– Obrigada Yonni, te amo!
– H-huh? T-ta bom... tchau. – o menino corou ao ouvir a garota dizer que o amava.
– Tchau. – Pump desligou.
A menina levantou-se da cama e vestiu uma blusa preta com uma saia, logo saia de casa correndo para a casa de Mika. Chegando lá bateu a porta e TeemBle atendeu.
– W-what? – Pump olhou surpresa para TeemBle. – Ta morando aqui agora?
– É quase isso... Mika e eu acordamos cedo hoje, estávamos indo na sua casa para buscarmos a Lilly.
– E eu vim buscar vocês, o Yonni vai nos encontrar no parque.
Mika apareceu atrás de TeemBle e sorriu para Pump.
– Vamos, então? – disse Mika.
– (Da onde ela veio?) – pensou Pump. – Sim, vamos.
Mika empurrou TeemBle para fora de casa, saiu logo em seguida e fechou a porta de sua casa. As três começaram a caminhar em direção ao parque.
Chegando no parque,Yonni já estava a espera delas.
– Ryuji não estava em casa. – disse Yonni que começou a caminhar ao lado das meninas.
– Ele deve ter saído. – disse Mika.
Os quatro continuaram caminhando em direção ao hospital.
Chegando ao hospital, encontraram Ryuji rindo sentado ao lado de Lilly, tentando consola-la.
– O que aconteceu? – Pump olhou preocupada para Lilly que estava com cara de choro, porém nenhuma lágrima caia.
– Me deram injeção! – Lilly choramingou.
– Bebezona! – brincou TeemBle.
– Corrigindo; bebezinha. – disse Yonni para TeemBle.
– Deixem ela quieta! Vamos embora, Lilly? – Pump a defendeu e acariciou o cabelo da menina. – Viemos te buscar.
– Vamos! – Lilly sorriu e levantou-se e abraçando sua amiga.
Mika, TeemBle, Yonni, Ryuji, Pump e Lilly saíram do hospital e foram a uma sorveteria. Ficaram um tempo tomando sorvete e conversando. Começou a escurecer e todos foram para suas casas. Pump pegou os mascotes de Lilly em sua casa e os devolveu a sua amiga.
Lilly estava confortável em sua cadeira escrevendo palavras que vinham de sua mente, olhou para trás e ao ver a camisa que Ryuji havia a emprestado, pensou:
– (Acho melhor eu devolver isso.)
Levantou-se da cadeira pegou a camisa, dobrou a mesma e segurou–a contra o peito. Saiu de sua casa indo em direção a casa de Ryuji.
Chegando na casa do menino, Lilly bateu à porta e Ryuji atendeu:
– Lilly? O que está fazendo aqui? Você devia estar repousado, não pode se esforçar.
– Ah, fique quieto! – ela estendeu a camisa para ele. – Toma... – olhou para o lado, envergonhada. – Obrigada!
– Hã? Ah... De nada. – ele pegou a camisa. – Quer entrar?
– Preciso voltar pra casa, temos aula amanhã cedo.
– Quê? Você vai?
– Porque não iria?
– Tome cuidado, Lilly...
– Pare de me tratar igual um bebê, eu estou bem, foram só uns arranhões! – fez uma pausa. – Ryu... no ensaio... – enrolava ao falar. – por que você... Ah, deixa pra la! – sorriu.
– Lilly... V-você não entenderia...
– Não, de boa. – riu. – Bem, eu vou indo, até amanhã, Ryu! – despediu-se.
– Até... – o menino repentinamente baixou o humor.
Lilly retirou-se e começou a caminhar para sua casa. Chegando na mesma, vestiu seu pijama, deitou-se na cama junto a Zidane e Banguela e se pôs a dormir.
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Escrito por Lilly e editado por Lucas (Giatro).