Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 3
Mrs. Slytherin


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem! Teremos 10 capítulos na fanfic, só pra saberem!



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Para minha sorte e — infelizmente — de Olívio também, Minerva reduziu nossa pena por ter nos atracado em dois dias somente, e como já tínhamos ido ontem, hoje seria o último dia.

E tive que louvar aos deuses, pois ficar com Olívio me dava náuseas.

Quando dei dois toques na porta de Minerva, Olívio já estava lá, e Minerva me encarava como se acabasse de ter chupado limão.

— Muito, bem. Em cima da hora, Stewart — disse ela, passando por mim — mas vou fingir que não percebi o atraso.

Pensei em retrucar Minerva ou mandá-la ir tomar em qualquer lugar, mas resolvi dar de ombros e segui-la.

— Hoje você ajudarão os Elfos na cozinha — contou Minerva.

— Virei empregada de Hogwarts? — resmunguei baixinho. Por não ter tido reação, achei que Minerva não tinha escutado, e talvez fosse melhor assim.

Quando chegamos na cozinha de Hogwarts, assim que Minerva abriu as portas, fomos recebidos por milhares de olhos, vários caridosos.

— Como Elfos são muito gentis com os bruxos, — prosseguiu Minerva, caminhando a uma porta distante — eu mesma separei essa tarefa, afastada deles.

— Você nos disse que iriamos ajudá-los — falei emburrada.

— E vão — respondeu Minerva — lavando alguns pratos.

Ela abriu a porta e meu campo de visão captou três torres de pratos brancos empilhados. Minha boca virou um “O” gigante e comecei a recuar.

Mas Olívio me empurrou para frente, quando Minerva entrou na cozinha.

— Têm trezentos pratos, e nem são tantos. — Ela disse. — Vocês terão que lavar e guardá-los, um trabalho em equipe. — Ela se aproximou da porta. — Quando o último prato for guardado a porta se abrirá.

E ela saiu da cozinha e um “track” foi ouvido, sendo assim, a porta estava trancada.

Realmente, eu estava trancada em uma cozinha com Olívio Wood.

Tinha como ficar pior?

Tinha.


De alguma forma, quando começamos o trabalho, eu decidi que lavaria e Wood guardaria, sem trabalho em dupla. E enquanto me assistia lavar os pratos com água quente, (nossas varinhas não funcionaram), Olívio achou que poderia conversar comigo.

— Então, pode contar por que você me odeia tanto?

Olhei para trás com a minha pior expressão e respondi-o.

— Você é da Grifinoria.

— E por que você odeia a Grifinoria? — perguntou-me com um ar de deboche.

— Isso não é da sua conta — respondi rispidamente.

— Como se você fosse morrer se me contas… — continuou Olívio mas eu o cortei.

— Eu odeio a Grifinoria, pois alguém que eu não gosto foi de lá — contei e olhei para Olívio, que pareceu surpreso por ter começado a contar. — Essa pessoa me trata mal até hoje — respondi com raiva. — Um dia eu vou matá-la. — Olívio encarou-me apavorado. — Estou brincando idiota.

— Não duvido — ele resmungou.

— De qualquer forma — prossegui — ela é uma vaca. Sempre se achou melhor que eu, e ela foi da Grifinoria. E vocês são uns ridículos, chatos e ridículos novamente.

— Isso é meio ridículo — ele resmungou — nós não somos ela. Se você pensa desse jeito, você é ridícula.

Olhei para Olívio com raiva e joguei o prato que segurava no chão.

Ele se assustou e me encarou confuso.

— O que está fazendo?

— Ninguém me chama de ridícula — proferi e ele riu debochado.

— Você me chamou de ridículo, você não só me ofendeu — ele falou — ofendeu todos da Grifinoria.

— Vocês não são a Sonserina. Vocês perdoam.

— Me desculpe, Mrs. Slytherin!

Dirigi-me a porta de saída e tentei abrir a porta, mas lembrei das palavras de Minerva, dizendo que somente quando o último prato for guardado que a porta abriria.

Filha de uma mãe.

— Não vai fugir do trabalho — resmungou Olívio.

— Eu vou te bater — murmurei e Olívio me encarou perplexo.

Passei por ele, e fui em direção a pia, voltei a lavar os pratos com água quente. Olívio tentou outro diálogo, mas sempre o cortei e dizia que não queria conversa.



Quando Olívio finalmente terminou de guardar o último prato, corri para abrir a porta e me afastar dele. Porém, a porta não abriu.

— Essa bosta não está abrindo.

— Já imaginava — disse Olívio — você quebrou um prato.

— Puta merda.

Peguei o prato quebrado no chão e juntei os cacos, tentei remontá-lo em cima de outro prato, mas, mesmo assim, a porta não se abriu.

— Estamos fodidos — comentei.

— Muito obrigada Mrs. Slytherin! Agora vamos ficar presos aqui.

Olhei para Olívio com raiva e empurrei ele para a parede. Pressionando meu braço em seu pescoço.

— A culpa é sua, eu até tentei um diálogo com você — comecei a dizer e Olívio me encarou amedrontado —, mas você se acha bom demais para achar meus motivos ridículos. Você não sabe nada sobre os meus motivos, idiota.

Soltei-o e ele recuperou o fôlego.

— Você é muito esquentadinha, Mrs. Slytherin.

— Se me chamar de Mrs. Slytherin de novo, eu faço você vê-lo hoje mesmo. — Isso pareceu bastar para afastar Olívio de mim, ou que ele dissesse qualquer coisa sobre a Sonserina ou meus motivos, de qualquer jeito, me sentei encostada na parede, longe de Olívio, que se sentou de frente para mim, do outro lado da cozinha.

Deitei-me no chão, e concentrei-me em dormir.

— O que você está fazendo? — perguntou-me ele.

Abri os olhos e encontrei Olívio em pernas de índio.

— Não sei se você sabe, mas estamos presos aqui. Ninguém vai vir hoje a noite, e amanha, tem aula.

— E você vai dormir?

— Ficar encarando sua cara feia é que não vou.

— Ei!

O pior é que foi mesmo que tivemos que esperar um grupo de Elfos entrarem na cozinha no outro dia para finalmente podermos sair de lá.

Os Elfos ficaram chateados por não terem nos procurado, e prometeram nos recompensar de qualquer forma ou jeito.

Eu me separei de Olívio o mais rápido possível, deixei-o para lá e me concentrei em aproveitar os minutos que tinha para cochilar em minha cama, que nunca pareceu tão confortável.

Quando Annie me acordou — Annie é minha companheira de quarto — dizendo-me que estava atrasada para a primeira aula, me levantei rapidamente e corri me arrumar. Levei Sansa comigo para a primeira aula, e pedi licença ao professor. Por fim, sentei-me e abri Sansa.

“Sansa, querida, você não vai acreditar no que o estúpido do Wood, me fez fazer hoje” comecei e soltei um risinho. Falaria muito mal do Wood.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, obrigada a todas que estão acompanhando!



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