Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 16
Floresta Proibida


Notas iniciais do capítulo

Oláaaa queridos, espero que gostem!
até.



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No dia que se sucedeu aquele, eu acordei um pouco puta com Olívio. Parei para repensar durante a noite e os motivos que eu lhe tivera dado nem eram tão fortes assim para ele ter agido daquela maneira.

Olívio estava mesmo era procurando uma desculpa e eu não lhe daria. Depois de me dirigir para a sala comunal da Sonserina, acabou que passamos pelo mesmo corredor. Desviei o olhar. Eu não seria trouxa de cair nas picuinhas de Olívio.

Um pouco mais a frente, encontrei por Draco, mas dessa vez, sozinho.

— Parece que você já tá conseguindo o seu espaço aqui em Hogwarts, não é, pequeno Malfoy?

Malfoy riu.

— É. Desculpa ter te tratado daquela maneira lá no trem. Você sabe, eu não posso simplesmente falar com qualquer um.

Fiquei surpresa. Malfoy era assim como Olívio, uma caixinha de surpresas.

— Nossa, você é bem sincero. Devo ficar ofendida por ser considerada “qualquer um”?

— Você deveria se sentir privilegiada — Malfoy riu. — Eu estou brincando.

— É eu sei. — Sorri.

Despedi-me de Malfoy com um aceno e continuei meu caminho até a sala comunal da Sonserina, nas masmorras. Assim que entrei, sentei-me a um sofá que por ali havia. Ocupei-me a ler um livro.

Algum tempo depois, senti alguém sentar ao meu lado.

— Incomodo? — e só então percebi que era Scott.

Sorri sem graça.

— Não, claro que não.

Scott apontou para o livro que eu segurava em mãos.

— Tenho que dizer que esse é um dos meu favoritos — ele disse. —A forma como o autor se expressa, ele te faz sentir dentro da história, não faz? — assenti, começando a ficar empolgada. — E eu não gosto muito da personagem principal, ela é um pouco bobinha e ingênua...

Depois de muita falação de Scott fiquei realmente bemmm animada quanto ao livro. Comentei o que havia gostado e o que tinha detestado. De forma inteligente, sensual e humorística Scott me entreteve por bastante tempo. Tempo esse que foi o suficiente para esvaziar a sala comunal e eu começar a cair no sono ali mesmo.

Scott deve ter percebido que eu comecei a ficar com sono, pois falou que iria se retirar. Assenti, dirigindo-me também para a minha cama. Um pouco antes de voltar-me para o quarto, Scott puxou-me pela mão e girou meu corpo, fazendo-nos dar-nos cara a cara.

Silêncio. Ele parecia que ia me beijar.

Silêncio.

Seu rosto transparecia dúvida.

— Boa noite — foi o que ele disse.

Então eu o beijei.

Sansa, eu não sei dizer quanto tempo foi. Scott sabia o que está fazendo e ele fazia muito bem. Beijar Scott foi inusitado. Eu não sei o porquê o beijei. Não, mentira. Eu sei sim. Um cara bonito desses, que fica ao nosso lado a noite inteira falando sobre livros? Não é todo dia que cai um do céu. Além do mais, Scott tinha dado os sinais de que me beijaria, não é? Bom, se ele desistiu? Provavelmente. No entanto, eu resolvi beijá-lo, então.

E não paramos tão cedo. Não, não ultrapassamos essa barreira que você está pensando, Sansa! Paramos bem antes.

Mas agora que já estou aqui na cama, não consigo parar de relembrar os instantes. Eu acho que vou enlouquecer.

E por falar em loucura, todos aqui em Hogwarts estão falando de uma suposta câmara secreta que parece que foi aberta. Todos suspeitam do Harry Potter já que o garoto é um ofidioglota.

Acho que por enquanto é isso, Sansa, estou indo.

Pensar que Harry Potter pudesse ser o causador da câmara secreta me deu impulso para levantar da cama. Fechei Sansa e coloque-a de lado. Ainda era madrugada e eu não poderia sair por Hogwarts andando a noite. Mas para que servem as regras? Isso mesmo, para serem quebradas.

Quando deixei as masmorras, dirigi-me para perto da sala comunal da Grifinória. Entrei nos banheiros e passei por diversos corredores a procura de algo suspeito.

Quando passando de volta pela sala comunal da Grifinória, senti uma mão em minha boca me cercar de trás. A pessoa me prendeu contra a parede, e então visualizei Olívio Wood.

— O que você está fazendo aqui? Uma hora dessas?

Tirei sua mão de minha boca.

— Eu é quem te pergunto, Olívio.

— Eu fico acordado até tarde porque tenho insônia. E agora fui buscar um chá, e quanto a você?

As desculpas e Olívio me convenceram.

— Eu vim investigar o negócio da câmara secreta, é mesmo o Harry?

Olívio respirou fundo.

— Não é o Harry.

— Como você sabe?

— Olha, eu não sei ok? Mas ele é um bom menino, não faria isso.

Assenti.

— Tudo bem. Mas se for realmente ele, não diga que eu não sabia!

Olívio deu dois passos para trás, já que ainda estávamos muito próximos.

— Você pode ir agora — ele falou, afastando-se um pouco mais.

— E se eu não quiser? — retruquei, mas só porque eu gostava de atazanar Olívio.

— Bom, aí vão te pegar.

— Ah, é mesmo? Eu não me importo. O que vão fazer? Me colocar para limpar mais alguns troféus?

Olívio deu de ombros.

— Nunca se sabe!

— Ei! Vocês dois aí! O que fazem fora dos quartos uma hora dessas? Os dois, vamos já falar com Dumbledore!

Olhei para sr. Filch e sua maldita gata logo atrás. Dei um meio sorriso para Olívio.

— Parece que vamos limpar mais alguns troféus, não é, Olívio?

Ao contrário do que achei que Olívio fosse fazer, ele riu.

No final, acabou que Dumbledore ficou bem surpreso por ter visto eu e Olívio juntos conversando uma hora dessa. Nossa detenção não foi limpar troféus, foi pior, no dia seguinte, iriamos junto à Hagrid para a Floresta Proibida.

Eu já estava me borrando de medo.

Fomos dispensados e logo me dirigi para o meu quarto. Quando a manhã chegou, fiquei sonolenta o restante do dia, por conta de ter ido dormir tarde.

Mesmo assim, não conseguia tirar os lábios de Scott do pensamento. Talvez tivesse sido por isso que escrevi uma carta e enderecei-a ao meu pai, dizendo que talvez, e mais para um sim, eu tornasse a me casar com Scott.

O meu dia passou-se normal. Nada de novo. Somente preocupações com as notas e com a noite que ficava cada vez mais próxima. Não houveram notícias sobre a câmara secreta no dia.

E quando a noite chegou, Hagrid encontrou a mim e a Olívio, e juntos, nós três fomos para a Floresta Proibida.

Hagrid nos contou que não havia um motivo especial de estarmos lá, somente porque Dumbledore queria nos punir de alguma forma. E bom, essa era uma boa forma mesmo. Eu estava com muito medo. A Floresta Proibida era literalmente proibida para os alunos por motivo de ter criaturas noturnas e perigosas.

Tive que tomar folego para dar o primeiro passo. Fiquei mais perto de Hagrid tentando me afastar de Olívio, já que ainda não havia me esquecido de suas palavras rudes e sem quase um motivo concreto.

Respirei fundo. A noite se passou cheia de medo e alguns gritos que eu acabei por dar, já que por acaso, Hagrid quebrava alguns galhos e batia em outros.

As árvores eram horrendas e davam um medo maior ainda.

Olívio riu muito de meus gritos, mas então Hagrid fez um barulho maior ainda e foi sua vez de se assustar. Ri muito de sua cara e tretamos um pouco. Depois as coisas se aquietaram e prosseguimos mais meia hora dentro da Floresta. Daí Hagrid decidiu nos liberar.

Fiquei aliviada.


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Notas finais do capítulo

Oláaaa queridossssss! Deixem a opinião de vocês aí embaixo ok? Obrigada :)
Esse capítulo foi bem corrido mas é porque eu preciso desses acontecimentos. Enfim. Espero que tenham gostado, pelo menos, até o próximo!