Sansa, eu me apaixonei por Olívio Wood! escrita por Clarisse Arantes


Capítulo 15
De volta a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Oeeee, parece que alguém esteve ausente, não é mesmo?
Galeeeeera, mil desculpas por demorar! Estive muito ocupada nessas férias, mas agora que as aulas estão voltando, vou tentar o máximo escrever rápido!



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Quando me dei conta, os dias haviam passado correndo. E lá estava eu novamente com Arya em mãos, caminhando em direção ao Expresso de Hogwarts.

Os dias haviam passado rápido e eu não havia feito nada demais nas minhas férias, novamente.

Quando adentrei o vagão, a primeira pessoa que dei de frente foi o pequeno Malfoy e sua cara de desgosto, como se tivesse chupado um limão muito azedo.

— Ei, Malfoy.

Ele deu de ombros e passou por mim com indiferença. Três outras figuras o seguiram, dois rapazes brutamontes e uma garota boba. Respirei fundo e prossegui.

Então a segunda pessoa que dei de cara foi o senhorio Wood. E lá estava a segunda figura que iria atrapalhar o meu dia com cara de quem havia chupado um limão pior que o de Malfoy.

Olívio foi a segunda pessoa que passou por mim com indiferença, como se estivesse magoado com alguma coisa. Eu achei que houvéssemos superado nossas diferenças, ou pelo menos, por um tempo. Porém o olhar do Olívio foi o suficiente para que eu me sentisse a pior pessoa.

E tá, ok, eu não era uma pessoa que deixava as coisas para trás, ainda mais sem saber o que eu havia feito. Tá, eu deixei passar o Malfoy mas era óbvio que ele estava tentando se impressionar para a sua turma, e ele ainda era uma criança. Olívio já era mais crescido então eu tinha que perguntar o que eu havia aprontado. Se é que eu havia aprontado.

E acho que foi por esse motivo que eu parei de caminhar à procura de uma cabine vazia.

— Eu te fiz alguma coisa?

Olívio parou e virou para me encarar, com a sobrancelha erguida.

— Mas é claro que não. — E eu senti o seu tom sarcástico.

Olívio deveria saber melhor do que ninguém que eu era uma pessoa com um temperamento difícil.

— Ah, tudo bem, então. Eu estou aqui perguntando na boa...

Olívio respirou alto.

— Tudo bem, srta. Slytherin — ele deu apoiou-se em uma cabine. — Você fez sim. — Ele começou a dizer de forma rápida e um pouco confusa. — Eu te emprestei a minha casa e você simplesmente acordou, sequer me dirigiu uma palavra e nem um “obrigada, Olívio”. Obrigada Olívio porque agora meus pais estão me perturbando do porquê eu deixei uma garota dormir em casa. E essa é a sua forma de agradecimento? Desculpa. Não consigo lidar com pessoas sem gratidão.

Eu estava realmente chocada.

— Nossa, eu não sabia que você era tão sentimental assim, Olívio. É canceriano é?

A minha piada aos ouvidos de Olívio não pareceu tão engraçada assim.

Ele deu-me as costas e continuou o seu caminho. Ok. Tudo bem. Olívio estava mesmo atacado, mas não precisava descontar a sua raiva em mim. Tá. Eu estava errada, assumo a culpa.

Mas eu nunca iria admitir isso para ele, não é mesmo?

Já que Olívio seguiu o seu rumo, resolvi seguir o meu também. Um pouco mais atrás do trem encontrei uma cabine vazia. Adiantei-me a pegá-la.

Alguns minutos antes do trem partir, alguém abriu a porta da cabine em qual eu estava. Eu já estava com os olhos fechados, concentrando-me em relaxar e não dei-me o trabalho de abrir os olhos.

Somente o fiz quando a pessoa sentou-se de frente para mim.

Era Scott.

— Parece que depois que nós conhecemos as pessoas, ou conversamos com elas, passamos à vê-las mais, não é? — ele deu um sorriso. Um belo sorriso.

Ajeitei-me no banco e assenti.

— É verdade.

— E por que você está aqui sozinha?

— Não sou muito apegada às minhas colegas — respondi sinceramente. — E você? Por que está aqui comigo?

Scott deu de ombros.

— Acho que não é porque não vamos nos casar, que não devemos criar algum vínculo, que tal uma amizade?

Sorri.

— É uma boa ideia.

— Eu costumo ter boas ideias, sim, Em. Será que posso chamá-la assim?

Assenti.

— É claro.

[...]

Acabou que tive uma conversa bem longa com Scott e descobri que ele era uma pessoa, além de educada, engraçada e bem gentil. Scott poderia tornar-se um amigo bem promissor. Tínhamos muito em comum, também.

Depois da cerimônia, de todos os alunos comerem, foram todos dirigidos para seus quartos. E não fiz diferente. Caminhei diretamente para a minha cama, logo que já estava cansada.

Não demorei a adormecer.

Quando a manhã chegou, não imaginei que fosse acordar tão cedo. Algumas horas antes do café da manhã e sem querer ficar confinada dentro do quarto, deixei a sala comunal da Sonserina.

Foi passando por entre os corredores de Hogwarts, que dei-me com a janela em que Sansa havia caído e seguido toda uma conversa com Olívio. Respirei fundo.

Olívio era mesmo bem complicado, eu não o entendia. Talvez ele houvesse tempos de tpm também.

E para minha surpresa, o time da Grifinória estava no campo de Quadribol, treinando. Apoiei-me à janela e observei o time treinar. Olívio era mesmo um ótimo goleiro.

E, ah, líder.

[...]

Esperei o treino acabar e desci até o campo de Quadribol. Um pouco antes de dormir, refleti o lado de Olívio, eu realmente havia sido uma vadia no quesito de ter abandonado a casa sem dizê-lo obrigada.

E foi por esse motivo que encontrei-o perto do campo.

— Ei! — chamei por sua atenção. Olívio deu-me um meio olhar e voltou para o o livro sobre quadribol que ele estava lendo. — Ei. Será que pode falar comigo um momento?

Ele assentiu e virou-se para mim, fechando o livro e encarando-me sério.

— Tudo bem, desculpas.

— É só isso?

— É, ué, eu não posso voltar no tempo e dizê-lo obrigada, Olívio.

— Tudo bem. Desculpa aceita.

— Mesmo? — eu olhei-o com curiosidade. Sua expressão dizia que ele realmente não havia aceito minhas desculpas.

— É claro.

— Olha Olívio — eu aproximei-me dele com passos cautelosos — eu sei que eu vacilei, ok? Desculpas, mesmo, do fundo do meu coração, e você sabe o quão difícil é pra mim dizer isso. Então, tá, você foi realmente um cara legal, e eu não esperaria isso vindo de você depois do que eu te fiz.

Olívio ergueu as sobrancelhas.

— É tudo?

Assenti.

— Então você já pode ir, Emma.

E eu não sei em quantas partes isso me quebrou.


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Notas finais do capítulo

Olá! Espero que tenham gostado, deixe um comentário para eu saber se vocês estão gostando :)