Reborn - Life's Game escrita por Absolute Beginners


Capítulo 2
Capítulo 1 - Lisa


Notas iniciais do capítulo

Bom, acho que por agora eu só tenho que agradecer a lmsdiangelo e dizer que o seu review me deu forças para continuar a história. E sobre Traidores: Eu postarei assim que eu tiver terminado o livro que eu estou lendo e então ler a Batalha do Labirinto para conseguir escrever a história da maneira que eu quero (Sim, A.B. aqui não se lembra de nada que aconteceu na história e está com um profundo medo de acabar estragando Traidores.), afinal, aquela é uma história que eu quero terminar e agradar a todos que leem.
Para quem ler isso aqui: Obrigada por acompanhar e se possível comente. Beijos e Sayonara. - A.B.



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Lisa Megumi não era atualmente - se algum dia já foi - uma mulher feliz. Depois de passar uma noite cuidando da papelada sobre Poltergeist arruaceiros nos Estados Unidos - ela pode jurar com todos os fatos que americanas eram as pessoas mais teimosas do mundo e eram incapazes de até mesmo morrer sem criar problemas -, tudo que a secretária mais queria naquela manhã era uma xícara de café.

Ao invés disso, Lisa ganhou o que provavelmente seria o pior caso de sua vida.

Lilás Willcolls. Era este o nome da futura peste de sua vida. Uma ordinária garota do interior que devia ter levado uma das vidas mais normais que se pode ter e após 125 anos, ter falecido com muitos filhos, netos e até bisnetos. Nada que poderia gerar dores de cabeça para a Central da Vida. É claro, isso se a garota não tivesse morrido 116 anos antes.

Como o universo parecia não gostar de Lisa - Muito obrigada, chefe! Eu te peço um aumento, você me manda mais papelada. -, ela agora estava às plenas 06h00min horas da manhã ao lado de Isaac Lawless, um dos melhores guardiões de sua idade e muito provavelmente, além de sua idade, encarando seu novo caso e esperando a hora do surto.

Não era novidade que muitas almas que chegavam da transição muitas vezes estavam um pouco... Perturbadas. Os mais velhos - aqueles que já tinham vivido uma vida inteira e criado seus filhos e netos. - em sua maioria estavam calmos, com um pouco de tristeza e melancolia, mas nada realmente grave. Eram os mais jovens que eram o problema.

Almas de pelos menos cinquenta anos chegavam sempre cheias de emoções mundanas e um grande sentimento de injustiça. Existiam muitos casos de choros incontroláveis, gritos, raiva cega, tentativa de suicídio e até mesmo homicídios. Tudo sempre um grande show de dor de cabeça. Mas Lisa era uma veterana. Já estava acostumada a tudo isso, por isso carregava sempre consigo um pequeno pote de calmante para quando a alma pirasse.

O que não parecia ser o caso de Lilás, que apenas estava sentada encarando eles sem emoção. Minutos passaram-se na mesma situação e, Lisa já podia começar a sentir seus pés doerem no salto alto e um martelar ressoar em sua cabeça. Ela estava pronta para falar quando uma voz a cortou.

– Você sabe que está morta, não é? - A voz de Isaac estava completamente plana ao dizer isso, mas seu rosto claramente dizia que ele estava impaciente e provavelmente que achava a garota uma idiota. Hun, Lisa poderia entender o sentimento.

Lilás encarou Isaac por alguns segundos, um meio sorriso surgindo em seus lábios. Pequenas respirações rápidas começaram a vir da menina e Lisa já estava se perguntando se era possível uma alma hiperventilar , quando uma risada encheu o ambiente. Começou como uma risadinha, passando rapidamente para uma gargalhada antes de se tornar um riso histérico meio enlouquecido.

Por mais vergonhoso que seja admitir que uma secretária Classe A da Central da Vida que possui séculos de experiência deu um passo para trás, Lisa não podia negar. A garota estava aterrorizante. Rindo daquele jeito maníaco e ao mesmo tempo chorando enquanto segurava os cabelos e fazia o que parecia ser uma dança cheia de sacudidas estranhas, Lilás poderia facilmente ganhar de um hospício inteiro em termos de loucura.

–Espera... Hahaha... Você só pode estar brincando comigo... Suspiro... Quer dizer, eu não posso estar morta! Eu posso? - A garota levantou os olhos azuis histéricos para eles e acenou com as mãos como se estivesse espantando um bicho. -Sério. Cadê as câmeras? Vocês trabalham para o Silvio Santos, né? 'NÉ?

Decidindo que o melhor a fazer agora era parar com a divagação maluca da menina, Lisa - reunindo muita coragem - deu um passo a frente e disse com a sua melhor voz de controle para a menina.

– Se acalme Senhorita Willcolls. Isto não é uma brincadeira e eu não faço ideia de quem é Silvio Santos. Odeio dizer isto, mas sim, a Senhorita está morta.

Nada aconteceu por alguns segundos, mas depois com uma respiração profunda a menina se acalmou, sentando-se ereta e sorrindo serenamente para Lisa. A secretária piscou confusa e se virou para pedir ajuda a Isaac, quando o barulho de um corpo caindo chamou sua atenção. Lilás havia caído para fora de sua cadeira, claramente desmaiada.

–O que...?

–Ah, patético. - Suspirou Isaac se encaminhando para pegar a garota caída no chão. Lisa observou a cena confusa por um momento antes de endireitar sua expressão, escolhendo apenas levantar uma sobrancelha.

Ahá, então ali estava o surto que eu estava procurando.


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