Apaixonada pelo meu Beta escrita por brunna


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer alguém em especial, a responsável pela primeira recomendação da fanfic. Fora feita pela Luluzinha correia, adorei suas palavras, fico contente que alguém goste o suficiente da fic para recomendá-la



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Olá, desejo hoje fazer minha primeira anotação nesse diário magnífico. Eu ganhei esse querido caderninho do Charlie, meu melhor amigo. Nós agora estamos viajando para Portugal, esta é a quinta vez que viajo em um avião, fico feliz que seja a quinta, pois o quatro é um número de azar para mim e agradeço novamente que na quarta vez que viajei não tenha tido este tipo de pensamento.

Se eu não estivesse aqui, com certeza, o celular se encontraria nas minhas mãos e eu conversaria com meu beta, Tobias. Sei que é apenas uma idiotice, mas eu sinto falta disso. Sinto falta do meu beta.

...

— Ags!— Senti o toque de alguém no meu ombro. — Chegamos.

Eu nem mesmo estava dormindo, apenas refletia sobre tudo que acontecia comigo. Acho que me perdi nos devaneios enquanto escrevia no meu diário.

— Finalmente. — Minha voz soou como um resmungo. Guardei meu caderno e minha caneta na bolsa que tinha no colo.

...

Aeroporto Internacional de Lisboa

No desembarque Charlie falava com alguém pelo telefone. Eu observava algumas pessoas. A maioria era pálida com cabelos cacheados, me senti diferente pois eu era bronzeada e meu cabelo bastante liso. Olhei um pouco para os outros passageiros, mas minha atenção realmente se focava para o quê dizia Chalie no telefone:

— ... okay. — Seu rosto estava ruborizado, talvez a pessoa do outro lado da linha tenha feito-o corar. Pensar no que a pessoa poderia ter dito me da um ar de riso, coloco ás mão sobre a boca para afastar um sorriso e volto a escutar o quê Charlie falava. — Já estamos no desembarque, mas vamos já para o estacionamento.

Meu melhor amigo se voltou pra mim abrindo um sorriso.

— Um dos carros do acampamento nos espera lá fora, venha.

— Como seria esse "carro do acampamento" — cantarolei, enquanto fazia aspas com as mãos.

— Está escrito algo como "Acampamento de algo que talvez eu não me lembre" — falou Charlie — ou melhor , "... que com certeza eu não me lembre".

Bem, eu apenas sorri. Não era um problema esquecer nome do Acampamento em que ficaríamos, aliás quantos carros de acampamentos estavam esperando uma garota chamada Agnes e, um garoto incrivelmente alto, chamado Charlie.

Agnes, quando começará a história — quero muito ajuda-la nisso. Não sabe o quanto. Espero uma resposta em breve ou uma bela desculpa

♥ Para a minha autora que não tem vergonha de pensar

T

O que ele quis dizer com o coração? Será que devo ficar alegre por ele se referir à mim como minha autora?

Afastei esses pensamentos ridículos, procurei Charlie com a visão, ele já estava entretido enquanto conversava com uma menina que estava sentada ao lado de um homem parrudo. A menina tinha pele cor de chocolate ao leite, seu olhar era dourado, tinha cabelo curto e trançado; alguns cachos soltavam do penteado. Ela era tão bonita que chegava a me dar um pouco de inveja.

— Agnes! — Charlie gritou enquanto a menina também me encarava — vamos.

Guardei o celular na minha bolsa e joguei o cabelo sobre o ombro. Toquei minha coxa, estava um pouco dolorida devido ter ficado muito tempo na mesma posição. Ajeitei meus shots sobre a meia-calça e caminhei até onde estava Charlie, a garota.

— Esta é a Myra — falou Charlie empolgado — Myra, esta é a Agnes.

Sorri sinceramente, Myra respondeu o ato tão sinceramente quanto eu.

— É um prazer, anjo! — falou Myra, sua voz era tão bonita quanto ela.

— O prazer é todo meu — respondo bastante automática, mais como cortesia, entretanto ela aparenta ser legal o suficiente para merecer a frase.

— Ela será sua colega de quarto — comentou Charlie para mim, mas alto o suficiente para Myra escutar.

— Bem, estou feliz por isso. — Não menti.

...

Ao entrar no carro fiquei satisfeita que Myra tenha ficado ao meu lado lado no banco traseiro. O cara parrudo dirigia e Charlie ouvia música ao lado dele na parte dianteira do carro.

Percebo que a menina digita rapidamente no celular. Eu não reconheço o site, mas sinto que conheço o azul que brilha na tela do celular.

Pode ser de um blog qualquer, mas se assemelha ao Nyah.

Não custa nada pensei

— Você escreve no Nyah? — Minhas palavras vieram tão rápido que acharia impossível hesitar.

Charlie pareceu se interessar na nossa conversa e tirou um dos fones que usava.

— Sim! — Ela abriu um sorriso — Como adivinhou?

— Você está logada nele agora, não? — Aponto para o telefone celular que ainda está apoiado na mão da garota.

— Você é observadora. — Seu tom de voz abaixa, mas depois retoma o mesmo ritmo: — você também escreve?

— Eu tento — falei — mas parece que não é pra mim.

— Hum. — É a primeira vez que a vejo desanimada. — Meu irmão também é escritor no Nyah, talvez você o conheça antes da viagem que ele fará.

Sorri.

O carro para.

— Chegamos! — Myra ajeita a saia plissada que usava. — Vamos, brasileirinhos — cantarolou.


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Notas finais do capítulo

um comentário não seria nada mal, hein.