Road to the world escrita por OhhTrakinas


Capítulo 4
Parque de diversão.


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAEHO O/
Olha eu aqui atualizando mais uma vez esta fanfic fofa :U hur
Enfim, o capitulo ficou grandinho, espero que tenha agradado o gosto de vocês hueuhe.
Bjs na bunda e boua leichura ;*
[Caprichem nos coments -D]



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Já havia anoitecido, a lua clareava o céu limpo com poucas estrelas juntamente com as luzes alegres que enfeitavam as ruas e o lugar onde eles estavam. O lugar tinha bastante gente, comendo e bebendo, tinha música tocando e pessoas gritando, tentando chamar atenção das pessoas ara irem brincar em seus brinquedos.

Aomine e Kagami estavam maravilhados, nunca haviam ido a um parque de diversões e o pouco de tempo que estavam ali já haviam julgado aquele lugar como... Maravilhoso...

–VAMOS NAQUELE BRINQUEDO!!! –Gritou Aomine, pegando Kagami pela mão e o arrastando.

–CALMAI, VAMOS NAQUELE LÁ PRIMEIRO! –Kagami agarra o braço do Aomine e o puxa ao lado contrário.

–MAS AQUELE DÁ PRÊMIOS.

–AQUELE DALI É RADICAL.

–É DE TIRO!

–É DE CORRER!

–Espera aí, vamos resolver isso como homens Bakagami! –Aomine dá um paço pra trás e levanta sua mão em forma de punho.

–Tem razão Ahomine, temos que resolver isso como homens civilizados! –Kagami faz o mesmo, puxa uma de suas mangas e fecha as mãos cm força.

Dali sairia uma briga feia...

–JÓ-KEN-PÔ!

Gritaram ao mesmo tempo e Kagami acaba jogando pedra e Aomine papel.

–HUAAAAAAAARRR, MERDA, PERDIII!! –Aomine se ajoelha no chão segurando sua mão com força e lamentando a derrota. –Maldita mão, como pode ser tão burra! Lógico que jogaria pedra, sempre joga pedra.

–Lide com a derrota, Aho. –Kagami sorri vitorioso, dava pra ver um certo brilho surgi de repente perto de seus olhos.

–QUERO TRÊS NEGUINHAS*!

–Não, nada de revanche.

–Maldito.

–Vai, acho que pra brincar nos brinquedos precisamos pagar alguma coisa, não? Duvido que seja tudo de graça.

–Acho que precisa comprar ingresso, bem ali. –Aomine aponta pra uma cabine onde havia uma pequena fila com pessoas comprando alguns papeizinhos.

–Vamos lá então.

Os dois andam até a cabine até ver um homem barrigudo sentado numa cadeira velha que rangia a cada movimento, ele fumava um charuto e contava dinheiro. Parecia que dentro da cabine fazia calor, já que o homem soava.

–Ei, senhor. –Kagami chama a atenção do moço, que apenas o olha sem dizer nada. –Queremos brincar nos brinquedos, o que precisamos fazer?

–Precisam de dinheiro ué. –Depois de dizer ele solta a fumaça pelo canto da boca.

–Quanto que tá cada ficha?

Ele faz um sinal com a mão,mostrando um três.

–E ai Aomine, é três conto uns negócio desse.

–Tá barato.

–Idiota, não temos muito dinheiro, a moça do caminhão só deu dinheiro pra gente comer alguns dias, e já está acabando.

–E tá acabando por que? Não compramos muita coisa.

–AH NÃO? SÉRIO? ANTES DE A GENTE VER A VELHINHA O QUE VOCÊ SÓ ME PEDIA!?

–Vamos comprar água Kagami.

–Kagami, mais água.

–Ali vende água Kagami.

–Kagami, a água acabou.

–Tô cansado, quero dormir... e beber água.

–Água, Kagami, água.

–Kagami... Kagami!

–KAGAMI!!!”

Só de lembrar os momentos com aquele Aomine morto de sede lhe pedindo água dava dor de cabeça.

–A culpa não é minha se eu sinto sede com facilidade.

–SENTIU SEDE COM FACILIDADE MEU CU, AQUILO DALI ERA FRESCURA!

–E o casalsinho aí? Já se decidiu? Tem gente atrás. –Diz o homem da cabine, chamando a atenção dos dois que estavam distraídos.

Os dois olham pra trás e já tinha uma pequena fila se formando, caramba, não podiam discutir suas complicadas relações quietos!

–D-desculpa! Err... M-me vê... Vamos pegar quantos Aomine?

–Quatro?

–VAMOS GASTAR DOZE CONTO!

–... E...?

Era impressionante como Kagami achava que Aomine conseguia ser um completo babaca. Ele não estava preocupado com nada, ligando pra nada, e não se preocupava com o manhã!

–Certo moço, me vê quatro... –Disse Kagami com uma voz meio baixa, se controlando para não pular em cima do pescoço de Aomine.

E dali os dois saíram correndo atrás dos brinquedos que queria brincar. Primeiro, como Kagami havia ganhado, ele foram no “brinquedo que corria”, em outras palavras... Montanha russa.

Ela não era grande, afinal, aquilo dali era um parque de diversões de uma pequena vila, então os brinquedos não eram lá essas coisas.

Os dois já estavam na fila, aguardando chegar sua vez. Kagami estava agitado com brilho nos olhos e sorria a cada momento que aquela coisa descia lá de cima em alta velocidade fazendo as pessoas gritarem. Por outro lado, Aomine estava achando aquilo dali muuuito estranho... Não gostava daquilo correndo rápido demais, e da altura que ele descia...

–Oe Kagami, tem certeza? –Perguntou meio receoso.

–TÁ ME DIZENDO QUE TÁ COM MEDINHO?? –Kagami gritou com um sorriso alegre, não contendo mais a sua ansiedade.

–QUEM DISSE QUE EU TÔ COM MEDO!?

–AAAAAAAAHHHH, É A NOSSA VEZ, VEM, VEM, VEM! –Kagami puxa Aomine junto a ele, e os dois vão correndo até o começo, no primeiro vagão.

–POR QUE DIABOS CÊ QUER FICAR LOGO AQUI NO COMECINHO!? –gritou Aomine se segurando nas barras de ferro com força.

–POR QUE ISSO DAQUI VAI SER MUUUITO LEGAL!

Aomine olha pra trás e vê que já estava cheio, todos os lugares já haviam sido ocupados e não dava mais para mudar, “merda, merda, merda” pensava ele.

De repente o carro começa a andar puxando todos os outros que estavam atrás, Kagami não parava de dar risada e aquilo estava o irritando, como que o ruivo conseguia levantar os braços!? Não tinha medo de morrer!? Enquanto o moreno percebia que algumas pessoas já estavam gritando e outras estavam de olhos fechados dando risadas, nervosas.

“Véio, no que eu me meti!?” –Pensou mais uma vez.

–AOMINE!

–O QUE É?

–TÁ COM MEDO?

–EU.. EU...

O carrinho finalmente chega no topo e dá aquela paradinha...

–E-E-EU TÔ MORRENDO DE MEEEAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH~ -E despenca.

Os dois gritavam junto com as outras várias pessoas que estavam juntos, o carro andava rápido de mais e fazia as curvas rápido de mais. Kagami gritava, mas era de alegria, e não se sabe como ele conseguia manter os braços levantados, enquanto Aomine gritava, mas era de pavor, e agarrava a barra de ferro como se “se eu soltar eu morro”.

Para Kagami foi rápido, mas para Aomine aquilo dali não acabava nunca! Finalmente a velocidade estava diminuindo até parar e finalmente mostrando que a brincadeira havia acabado.

–AAAHHH~ DE NOVO, DE NOVO! –Gritava Kagami entusiasmado.

–DE NOVO A MERDA! –Grita Aomine. –BRINQUEDO DO CAPETA!

Os dois saem do carrinho e Kagami não parava de dar risada. Os dois pegam suas mochilas que estavam num canto, já que não podia entrar ali com mochila.

–Hahahahahahha.

–É melhor você calar a sua boca, antes que eu faça você engolir esse teu cabelo ridículo! –Disse Aomine irritado.

–Ai meu Deus, minha barriga dói.

–Vai a merda! Agora vamos em outro!

–He, q-qual? –Disse se controlando. –Vamos naquele dali?

–Casa do terror? Porra Kagami, tu quer me foder é?

–Perdeu no Jô-ken-pô, agora aguenta!

–Aqui tem quatro fichas, é dois pra mim e dois pra você.

–Beleza, mas quem decide os brinquedos primeiro sou eu.

–Tsc, taã, táaa~ Vamos naquela merda!

Os dois andam até na fila que estava a tal casa do terror. Kagami sabia que Aomine era um cagão quando se tratava de fantasmas, demônios ou coisas do tipo e por isso mesmo que ele queria ir ali.

Mas ele não achava que a tal casa fosse assustadora ao ponto de assustar até ele..

–MEUDEUSDOCÉUVOCÊVIUAQUILO?! –Gritou Kagami tão rápido que atropelava as próprias palavras.

–FILHO DA PUTA, NUNCA MAIS VENHO NESSES BRINQUEDOS!

Os dois corriam de um lado pro outro, tendo medo na onde pisavam, na onde se esbarravam, na onde olhavam. Aquela cara era realmente do terror, coisas horrorosas apareciam nas paredes querendo te puxar, Aomine quase se mijou nas calças quando viu um vulto branco passando no final do corredor e depois sumindo, e aquela maldita música de fundo não ajudava em nada! E estava tudo tão escuro.

–AOMINE EU QUERO SAIR DAQUI! –Kagami literalmente se agarrava em Aomine, quase subindo em cima dele, e o que o pobre do moreno podia fazer? Estava com mais medo do que ele!

–Ahh~ Eu não quero morrer~ -Disse andando de vagar sentindo as pernas tremerem.

Os dois começam a andar devagar e percebem que estava tudo em silêncio até que param na frente de um corredor estreito e cumprido. Ahh como odiavam corredores estreitos e cumpridos com pouca iluminação onde tinham várias e vária portas... Odiavam do fundo de suas almas.

–A-acho que é por aqui que a gente sai. –Disse Kagami apertando as roupas de Aomine meio trêmulo.

–Espero que sim... N-não viemos aqui ainda.

–É...

–Kagami escuta...

–O que?

–Se acaso eu morrer, fique sabendo que... E-eu joguei a sua cueca da sorte fora.

–O QUE!!!

–EU TIVE QUE FAZER ISSO!

–SEU FILHO DA PUTA, COMO PODE FAZER ISSO? POR ISSO QUE ESTAMOS PASSANDO POR TANTA MERDA!

–NINGUÉM PEDIU PRA VOCÊ VIR A ESSA CASA DE TERROR RIDÍCULA!

–A É? QUER SABER? SABE AQUELA GAROTA QUE TU GOSTAVA LÁ NO ORFANATO? A QUE FOI ADOTADA SEMANA RETRASADA?

–O QUE?

–QUANDO TU FOI FALAR COM ELA E ELA TE DEU O FORA... EU QUE MANDEI ELATE DAR O FORA!

–MALDITO!!! EU GOSTAVA DELA! POR QUE FEZ ISSO!

Kagami fica com as bochechas vermelhas de repente, aproveitaria o momento de pânico e falaria de uma vez.

–POR QUE EU ESTAVA-

–M-me-me ajuuuud-deem~

–HUUUAAAAAAAAAAAAAAAARRRRR!!!

Os dois saem correndo em disparada quando veem uma pessoa jogada no chão, suja de sangue e com os cabelos negros cumpridos cobrindo seu rosto pedindo por ajuda. Até parece que alguém iria ajudar aquela mulher num momento como aquele! Kagami e Aomine corriam como nunca, corriam igual daquela vez na primeira noite que estavam finalmente fugindo do orfanato. Foi aí que no desespero, Aomine abre uma das portas e graças ao bom Deus, aquela porta era a certa e os dois finalmente saem da casa maldita, assustadora, mal assombrada, fantasmagórica... Depois de 40 minutos tentando...

–Uooow, finalmente saíram, garotos! –Disse um rapaz que cuidava da casa. Já iria mandar uns caras irem tirar vocês dali. –Disse sorridente.

Kagami e Aomine estavam com as respirações pesadas, estavam cansados e ainda estavam com medo.

–Nunca mais me chame pra esses brinquedos. –Disse Aomine numa só vez, depois voltando a respirar rapidamente.

–T-tá... arf’ arf’~

Ainda faltava duas fichas, agora era a vez de Aomine de escolher os brinquedos, e lógico, ele escolheu os mais calmos e amigáveis possíveis, como por exemplo um brinquedos que pegar bichinhos de pelúcia, e graças ao moreno e sua esperteza, conseguiram pegar um elefantinho rosa que acabou ficando com Kagami, o ruivo já havia pegado um certo carinho pelo bichinho mas Aomine disse que seria para a Momoi, daria pra ela quando eles voltassem ao orfanato.

–E ai, para onde vamos agora? Só temos mais um. –Disse Kagami segurando o elefante.

–Vamos naquele. –Aomine aponta para uma roda gigante que estava ali. Ela era grande e iluminada, bem bonita por sinal.

–Vamos.

Os dois caminham e quando chegam na fila, percebem que ali só haviam casais... Ok, haviam alguns amigos, poucos deles, mas o que predominavam eram namorados de mãos dadas, ou abraçados.

–É algum brinquedo romântico? –Pergunta Kagami olhando para os lados pra ver se enxergava alguma coisa que dizia se aquilo era ou não um brinquedo romântico.

–Acho que não, num tá dizendo nada...

Eles nunca vão entender o significado daquilo...

Mais alguns minutos de espera e finalmente chega a vez deles. Eles sentam num banco e abaixam as barras de segurança. Minutos depois a roda gigante começa a girar lentamente, levando os dois lá pra cima. Francamente, aquele brinquedo era calmo e tranquilo. Por causa do seu tamanho, Aomine e Kagami achavam que seria algo assustador, mas perceberam que nele ninguém gritava.

–Olha Kagami, dá pra ver tudo daqui de cima.

Aomine fala e Kagami olha para o lado vendo a imensidão do lugar. A lua até onde ela ia, os morros negros cobertos por florestas e dava pra ver uns pontinhos de luz atrás daqueles morros, acho que era ali onde ficavam as grandes cidades... Tão longe... Dava pra ver a vila toda dali de cima, tão bonito.

Kagami estava maravilhado e Aomine estava virado para a mesma direção que o mesmo mas em vez de encarar a cidade, encarava o próprio ruivo. Bem que com o pouco de luz que a lua conseguia fazer, dava pra ver no brilho dos olhos rubros de Kagami, e aquela face risonha que ele tinha, parecia o deixar mais bonito. Já passara tantos anos ao lado daquele garoto que nunca havia parado e admirado o seu rosto, e parece que agora que caiu a fixa... Até que é... Bonitinho... ?

Aomine nem percebe mas tinha uma cara de abobado, que não conseguia desviar os olhos do rosto de Kagami... Ainda bem que o ruivo estava olhando e admirando a cidade e então nem percebeu, se não, iria levar um susto por ter um Aomine com a cara tão perto da sua e dali sairia uma pequena discussão.

Ah... Estava sendo tão divertido...


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Notas finais do capítulo

Que a shippação comece GuG kkkkk

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