Road to the world escrita por OhhTrakinas


Capítulo 3
A senhora da gentileza.


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei um pouquinho pra atualizar esta fanfic né? :B não me batam pff ÇuÇ

Enfim, aqui está o novo capitulo. Dessa vez, como sempre, vou demorar bastante para responder seus comentários pois, nessa semana eu não escrevo mais nada e vou tentar ao máximo não entrar no computador pois, meu pulso está doendo pra caralho, acho que é sintomas de tendinite e estou morrendo de medo TuT HUEUHEUHE. Então irei ver vocês semana que vem, sipáh! Até lá amigos :U

Bjs na bunda e boua leitchura.

Caprichem nos comentários.

[capitulo intermediário]



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Estavam sentados em um local onde havia uma grande lona, os protegendo do sol forte que dominava os céus daquela pequena cidade. Aomine estava deitado no chão com os braços e pernas esparramados com a mochila apoiando a cabeça que tentava tirar um cochilo. Kagami estava sentado no seu lado, com as pernas esticadas, segurava uma garrafa de água pela metade, com o líquido já quente. Mantinha a mochila atrás das costas o apoiando.

Os dois estavam cansados, não aguentavam mais andar naquela cidadesinha cheia de subidas e decidas estreitas, pessoas gritando, vendendo seus produtor enquanto viam carros velhos sendo dirigidos ao lado de bicicletas. Era uma cidadesinha bonita, afastada das grandes “florestas de pedras”.

O ruivo olha para o amigo que estava do seu lado, Aomine já estava com os olhos fechados e com a boca levemente aberta, respirando levemente, mostrando que já estava num sono pesado. Kagami deixa um sorrisinho escapar.

–Já dormiu, heh, francamente...

Alguns segundos depois Kagami começa a escutar barulho de água escorrendo, ele olha para os lados até ver uma senhora, que estava regando suas plantas do outro lado da rua. O ruivo iria aproveitar a chance para pedir um pouco de água a senhora e encher as garrafinhas que já estavam vazias e quentes. Ele se levanta e vai até a velhinha.

–Err, com licença. –Disse o ruivo se aproximando. –Posso beber um pouco dessa água e aproveitar para encher minhas garrafinhas? –Kagami mostrou quatro garrafas vazias.

–Ohh, mas essa daqui é água da rua e não está tão gelada. –Disse a velhinha.

–Não tem problema. Posso?

–Não se preocupe meu jovem, vamos em minha casa, eu encho as garrafinhas pra você, aproveite e tome um copo de água.

–Ahh, muito obrigado senhora! Espere um pouco, vou chamar meu amigo. –Apontou para o outro que estava jogado na calçada, dormindo. A velhinha sorriu e entrou em sua casa, deixando a porta aberta para que Kagami entrasse.

O ruivo foi correndo até o amigo que estava dormindo, e tentava o acordar.

–Ei, Aomine, Aomine!

–Hmmm~

–Acorda Aomine!

–O-o que... Hmm~ -O moreno se vira pra outro lado de ajeitando melhor pra continuar dormindo. Kagami odiava esse jeito dorminhoco do outro. Sempre vivia cansado, sempre estava com sono, era um saco!

–AHOMINE, É ÁGUA! –Kagami grita irritado se levantando e chutando a bunda do outro.

–ÁGUA?! –Aomine se levanta num pulo e logo sente a dor no traseiro. –Huaarr, me chutou? Desgraçado!

–Vamos, pegue as coisas, vamos na casa daquela senhora. –Kagami aponta para a porta aberta. Aomine pega suas coisas e começa a seguir Kagami.

Os dois entram na casa da senhora, retirando seus sapatos e pedindo licença.

–Estou na cozinha meninos! –Os dois escutam a doce voz da mulher que estava na cozinha.

A casa dela era toda decorada com vários quadros pequenos de flores pintadas e um quadro grande que ficava em frente a mesa de jantar, uma linda pintura de uma paisagem com várias montanhas cheia de flores. Os móveis eram de madeira, uma madeira boa com verniz, escura. Tudo era tão arrumadinho e vários santinhos estavam espalhados, o que deu um certo calafrio em Aomine por ver tanto santo e tanta cruz num lugar só. Dava para ver que a senhora era uma grande admiradora de sua religião.

Os meninos adentram a cozinha e vê a velhinha enchendo as garrafas.

–Aqui está. –Ela entrega as garrafas cheias com água gelada.

–Muito obrigado senhora! –Disse Kagami com um sorriso.

–De nada. –Ela se senta numa mesinha que estava no canto da cozinha. –Garotinhos, por que estavam no chão da rua? Estão passeando? –Ela começa a puxar assunto.

–Nós somos viajantes. –Disse Aomine bebendo um copo cheio de água gelada rapidamente, sentindo a cabeça doer depois de um tempinho.

–Ohh, viajantes, que legal! –Ela sorri. –Vejo que são bem corajosos. São amigos?

–Muito! –Kagami sorri. –Sem eu este babaca não sobrevive. –O ruivo dá um tapinha nas costas de Aomine.

–Hahaha, vejo que é bem responsável, ruivo.

–Sou mesmo... –Disse sorrindo, com um sorrisinho convencido.

–Ele só parece vovó, só parece!

–Fica quieto seu idiota!

–Ele não é responsável coisa nenhuma!

–Eu que te lembrava de tudo das coisas lá no orfanato e eu que cuidava da Momoi quando você queria ficar brincando por aí!

–Ninguém pediu sua ajuda.

–ORA SEU!

–Não briguem meninos, hahaha, por favor. –A senhora se divertia. –Só de olhar vejo que o de cabelo vermelho bem que tenta ser responsável, e você o de cabelo azul é impaciente e muito ansioso, talvez brincalhão.

–Você é boa vovó! –Disse Aomine impressionado.

–Não a chame de vovó idiota! A chame de senhora! Olha o respeito. –Kagami o repreendeu.

–Não tem problema. –A velhinha balançou as mãos.

–Vovó, você mora sozinha aqui nesse casarão? –Disse Aomine olhando para os lados e vendo que não tinha mais ninguém ali.

–Não. Meu marido morreu a muito tempo e meu filho trabalha fora do país, de vez em quando ele vem aqui me visitar mas é raro de acontecer.

Os dois se sentem um pouco mal pela senhora. Ela se sentia ao sozinha naquele grande casarão de três andares... Kagami sentiu vontade de passar vários dias junto a ela, por ela ser uma doce pessoa. Isso que dá ter um coração mole...

–Vovó, para agradecer a água, eu e o Kagami vamos passar a tarde te ajudando! –Disse Aomine levantando um dos braços alegremente.

–AHO! Não podemos incomodar a senhora!

–Não será incomodo nenhum rapazinho! Hahahah –Ela sorri divertido. –Será uma maravilha.

A tarde acabara de começar. Aomine passava pano no chão tentando não se esbarrar em nenhum dos móveis e derrubar todos aqueles santinhos e depois ser amaldiçoado... Pensava... E Kagami ficava na cozinha, lavando a louça que tinha e prestando a atenção na comida que a senhora havia deixado esquentar. A velhinha estava na varanda, estendo algumas roupas que acabou de lavar na mão lá no tanque. A tarde estava tão tranquila que os dois até se esqueceram por um instante seu propósito de ter sápido do orfanato, se esqueceram por um momento seus problemas e preocupações. Estava tão agradável aquele ambiente, aquela senhora simpática, queriam viver ali.

–Terminei! –Disse Aomine Jogando o pano no balde.

–Muito obrigada Aomine. –Disse a velhinha que estava sentada no sofá. Kagami estava do lado dela bebendo um copo de leite gelado.

Aomine se sentou no sofá também ao lado de Kagami.

–Vejo que os dois são bem unidos. –Disse a velhinha sorrindo. –Tem quantos anos garotos?

–Temos catorze anos. –Disse Kagami.

–São tão jovens e tão gentis. –Sorriu. –Nesse orfanato que vocês viviam... Tinham muitos amigos? Alguém importante?

–No orfanato tínhamos alguns amigos, mas não éramos chegados... Mas temos uma pessoa que eu e ele amamos muito. –Disse Kagami num sorriso meio triste.

–É a minha irmãzinha caçula, o nome dela é Momoi... Na verdade a gente não é irmão mas eu trato ela como se fosse. –Disse Aomine com um sorrisinho.

–Por que não trouxeram ela junto? Acho que ela iria se divertir muito viajando com vocês dois.

–Não... –Aomine deu uma pausa. –Ela é bem chatinha e reclamona, ela só tem oito anos, vai fazer nove daqui alguns dias.

Aomine e Kagami ficam um pouco em silêncio se lembrando da garotinha de cabelos rosas que havia ficado. Eles se lembravam do quanto ela pediu para ir junto, as vezes eles se arrependiam de não ter a levado junto.

–Aomine, já está ficando tarde, temos que ir. –Disse Kagami se levantando e deixando o copo de água em cima da mesa.

–Já estão indo queridos? –Disse a velhinha meio preocupada.

–Uhum, temos muita coisa pra fazer vovó. –Disse Aomine pegando sua mochila e colocando nas costas.

Os dois pegam suas coisas e caminham em direção a porta, colocando seus tênis e se despedem da senhora simpática que tanto ajudou eles naquele dia calorento.

–Obrigado por tudo senhora. –Kagami acena.

–TCHAU VOVÓOOO!!! –Grita Aomine.

–Vão com cuidado meninos, qualquer dia retornem para me fazer companhia.

O dia já estava acabando, a noite estava chegando, logo a cidadezinha já começava a ganhar cores.

Kagami caminhava ao lado de Aomine com a cabeça meio baixa, ele estava pensativo demais.

–Se continuar a pensar muito seus miolos vão fritar. –Disse Aomine em um tom de brincadeira.

–Cala a boca babaca. –Disse Kagami sem fazer muita cerimônia.

–O que foi? –Pergunta o moreno.

–Ah... sei lá... Ainda fico pensando na Momoi... Eu realmente queria trazer ela com a gente.

–Está se preocupando demais.

–Você que deveria se preocupar mais Aomine! Ela é a mais próxima de você, mais do que a mim. Ela o admira muito, você sabe disso.

–Ela está bem Kagami, eu sei disso...

–Como você sabe?Podem maltratá-la e você sabe muito bem disso. Momoi não é que nem você que sabe se defender. –Kagami cruza os braços, perdendo a paciência.

–Se eu descobrir que alguém maltratou ela eu vou bater nessa pessoa até que ela fique inconsciente...

–Deveríamos voltar pra buscar ela Aomine.

–Não quero voltar pra lá agora, acabamos de começar nossa grande viagem. –Aomine pega na mão de Kagami e começa o arrastar em direção ao parquinho de diversões que havia bem ali. –Temos bastante coisas pra fazer, como por exemplo ir nesse parque de diversão!

–Como consegue pensar nisso numa hora dessas!? Depois temos que arranjar um lugar pra dormir!

–Tá certo, tá certo, depois pensamos nisso.

–Vai a merda seu irresponsável!


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Notas finais do capítulo

Kagami é uma pessoa responsável nessa fanfic... Acho fofo :U

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