Road to the world escrita por OhhTrakinas


Capítulo 2
Um café da manhã numa cidadezinha qualquer.




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Algumas horas de sono depois, os dois sentem uma mão cutucarem seus corpos.

–K-kagaminn~ Paara~ -Falava Aomine totalmente sonolento, virando seu corpo pro outro lado.

–Sô’ eu não, i-idiota~ -Respondeu Kagami se virando também, tentando dormir.

–Ei, ei, dá para os dois acordarem? –Falou a mulher chamando eles.

–Hmm~~ -Apenas murmuraram.

Estressada a mulher pega os dois pela gola da blusa e os joga pra fora do caminhão, não se preocupando se eles pudessem ter um ataque cardíaco com o susto que levariam sendo acordados desse jeito mas, que tipo de crianças teriam ataque cardíacos... Não são só os velhos!?

–HUAAAAAAAAAA, MULHER MALUCA!!! –Gritou Kagami com a mão na cabeça. –Pra quê fazer isso moça!

–Hmm... –Aomine se levanta aos poucos sentando no chão. –Uaaaarh~ Boa dia... –Simplesmente diz, como se não tivesse percebido que havia sido atirado pra fora do caminhão. –Peraí... Por que eu tô no chão?

–... Ele tem um sono pesado, né? –Perguntou a mulher. –ENFIM! Chegamos...

–Hm? Na onde? –Perguntam os dois.

–No meu destino ué! É nessa cidade onde eu descarrego, aqui por perto... Mas antes, não vou largar vocês aí sem comerem nada, aposto que não tem dinheiro nenhum, certo?

–Pois é... –Disse Kagami sem graça.

–Eu disse que era pra pegar o dinheiro da velha Cintia, Bakagami...

–VAI SE FERRAR, ROUBAR É ERRADO!

–ENTÃO DEVERÍAMOS FAZER PELO MENOS UMAS MARMITA’ PRA NÓIS’ !

–ESTARIAMOS ROUBANDO COMIDA DO ORFANATO!

–AHH, QUE SE FODA!! –Aomine grita levantando os braços. –Lá tem um monte...

–Ei, ei vocês dois, não briguem! Vamos, peguem suas mochilas e vamos naquela lanchonete comer. –Diz a mulher abrindo a porta do caminhão.

–Ok mossa! Vamos Ahomine! –Kagami se levanta.

–Tô indo, to indo! –Aomine se levando, dando mais um bocejo.

Os dois pegam suas mochilas e botam nas costas e começam a seguir a mulher que ia na frente.

–Ei Kagami. –Aomine diz baixinho, perto do rosto de Kagami. –Como é que eu fui acordar no chão? Eu tava no caminhão de boas!

–Ela que pegou a gente pela camiseta e jogou no chão...

–Pegou a gente? Tipo, nóis’ dois? Ao mesmo tempo? –Perguntou surpreso.

–Uhum...

–Gente do céu, essa mulher é um gorila?!

–Quem? –Diz a mulher se virando pra trás, percebendo que o assunto era ela.

–NADA NÃO! –Gritou Aomine meio assustado.

Os três entram numa lanchonete que já tinha uma certa movimentação. Várias pessoas tomavam seus cafés, liam jornal, algumas estavam vestidas como caminhoneiros, outras normalmente. Aomine e Kagami sentem o cheiro de pão na chapa com manteiga e o cheirinho de café sendo feito, o cheiro de bacon sendo assado e aquele som típico de ovo sendo quebrado na chapa “Pshhhh~” . Seus estômagos roncam na hora!

Os dois botam a mão na barriga ao mesmo tempo.

–Hahaha, estão com fome não é? Vamos sentar ali pra comer.

–C-certo! –Dizem ao mesmo tempo.

Estavam sentado numa mesa que ficava no centro do estabelecimento. A mulher olhava no cardápio o quê iria comer, enquanto Aomine e Kagami dividiam um cardápio juntos.

–Vamos pedir o quê? –Diz Kagami.

–Algo que encha a barriga... Muito! –Diz Aomine.

–Certo... Err... –Os dois folheiam o cardápio. –Esse daqui? –O ruivo aponta para um lanche de carne e ovo com salada.

–Tem ovo... Não gosto de ovo...

–Tsc, mas você gostava! Me lembro que você até pegava os ovos que a Momoi deixava no prato!

–Isso foi antes de eu saber da onde que vinham os ovos, ok?

–Todo mundo sabe da onde vem ovo Aho! É da galinha!

–Mas nos desenhos animados não mostra “DE QUE PARTE” vem o ovo...

–...

–Eu vi Kagami... Eu vi... –Dizia com pesar cada palavra. Dizia de forma sofrida. Com um olhar vazio.

–... Eu mereço. Certo, vamos escolher outro.

Um tempinho depois os dois acham mais uma opção.

–E esse? É um lanche grande, parece gostoso e vem com leite! –Dizia kagami de forma alegre, convidando o amigo a aceitar aquela comida.

–... Vem leite.

–E?

–Não gosto de leite...

–AAAH AOMINE, TÁ BRINCANDO?

–... Eu vi da onde vem o leite Kagami... Eu vi.

–E O QUE QUE TEEEEM???

–Vem das teta da vaca Kagami... Das teta...

–.... –Kagami joga o cardápio para o Aomine e abaixa a cabeça.

Independente do que Aomine iria escolher, Kagami comeria. O ruivo comia qualquer coisa, desde que seja comestível, ele comia... Era um poço sem fundo que ficava com fome toda hora e mesmo assim, era magro...

–E ai? Já escolheram? –Falou a moça.

–Ainda não. –Falou Aomine com a mão no queixo tentando achar algum lanche gostoso que sustentasse os dois. E Kagami continuava de cabeça baixa.

–Ai ai viu! Deixa que eu escolho. GARÇOM! VEM AQUI!! –Gritou a mulher balançando o braço.

–Me vê o número cinco pra mim e dois do numero sete pra esses dois aqui! –O garçom assentiu.

–Numero cinco e sete? –Perguntou o moreno curioso.

–São os lanches...

–... Vem ovo?

–... Não...

–Então tá.

Alguns minutos depois os pedidos chegam. Para a mulher apenas um pão na chama com queijo derretido e um copo de café com leite. Para os meninos eram lanches grandes, pão, duas carnes e bacon, com queijo e molho.

–UOOOOHHH, OLHA O TAMANHÃO DISSO! –Disse Kagami com água na boca.

–É UM MONSTRO! –Dizia Aomine com brilho nos olhos.

–Comam aí... –Diz a moça já comendo seu lanche.

Os dois abocanham com vontade seus lanches, devorando ele sem só. Seus estômagos se apertam ao sentir a comida deliciosa. Ahh, estava tão gostoso!

–QUEREMOS MAIS UM! –Falaram os dois ao mesmo tempo de boca cheia.

–JÁ COMERAM? –Falou a moça surpresa. –Euem, estão com tanta fome assim?

Balançaram a cabeça positivamente.

–Tsc, tá bom né. Podem pedir.

E os dois pediram mais um daquele lanche para o garçom, minutos depois pediram outro, e outro... até que não aguentaram mais.

–Ainda quero comer só mais uma sobremesa... –Disse Kagami lambendo os lábios.

–Cê tá louco! Consegue comer mais? –Perguntou Aomine desacreditado.

–Ok, já estou indo... –A mulher se levanta da mesa.

–Já está indo moça? –Perguntou Kagami.

–Uhum, preciso entregar o caminhão... Tomem cuidado vocês dois, viu!? Não confie muito nessa gente não.

–Certo! –Falaram os dois.

–Óh, tomem. É pra comprar alguma coisa, quando a fome apertar. –A mulher entregou uma pequena quantia de dinheiro para cada um.

–Uooh, obrigado moça gorila! –Diz Aomine sorrindo.

–Obrigado! –Kagami também agradece.

–Até.

A mulher dá as costas e sai da lanchonete deixando os dois sozinhos. A conta já estava paga e então, os dois pegam suas mochilas, botam nas costas e saem dali também, começando a andar pela cidadezinha.

–É a nossa primeira cidade. –Diz Aomine.

–Pra onde vamos?

–Sei lá... Vamos ficar andando por aí, achar alguma coisa bonita e tirar uma foto. Não se esqueça que prometemos pra Momoi né?

–É... E como será que ela está?

–Ahh, deve estar bem.

–Impressionante como você não se preocupa! –Kagami dá um tapinha na cabeça de Aomine.

–Au! Ela tá bem, ué! Vai, vamos andando.

Os dois começam a vagar pela cidade nova em que estavam, indo de rua em rua, olhando as casas coloridas que ali havia, até que passaram por um poste onde havia um cartaz...

–Ei Aomine, olha isso. –Kagami chama sua atenção.

–O quê foi?

–“Inauguração do parque de diversão”...

–... Ohhh...


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Notas finais do capítulo

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