Road to the world escrita por OhhTrakinas


Capítulo 1
Partida.


Notas iniciais do capítulo

Yooooooooo~

Para você que já ouviu falar deste nominho lindo chamado "Trakinas", sim, sou eu... kkkkkkk, O que aconteceu comigo? MIL TRETAS. Acabei perdendo minha antiga conta. Mas eu continuo no Social spirit, lá está a maioria das minhas fanfics que consegui salvar. o/

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Esta fanfic eu estava com vontade de escrever já faz uns... um ano e pans, slá. Só não botei em pratica antes por causa das ideias e pans... É que esta imagem me deu várias ideias, sabe? (Tão ligados que algumas de minhas fanfics são escritas por causa das fanart que vejo :u kkkk)
Enfim, a fanfic é Aokaga, vai ter fanservice do casal sim, mas vai ter muita? Não... Mas vai ter... ueuhheue;

Bjs na bunda e boua leitchura.

E pode confiar, nesta fanfic vou caprichar pra se uma das minhas melhores.

[Caprichem nos comentários]



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-Vocês vão mesmo?

Eram exatamente duas e quarenta e cinco da manhã. Todos estavam dormindo pesadamente naquele orfanato, ao contrário de três adolescentes.

Dois deles enchiam suas mochilas com coisas que eles achavam que iriam ser necessárias, e uma estava sentada sobre o colchão observando ambos. A garota tinha cabelos cumpridos da cor de cerejeira, vestia uma camisola da mesma cor e abraçava seu urso de pelúcia.

-Fala baixo Momoi... –Disse um ruivo que procurava mais uma coeca para por em sua mochila.

-Kagami, já chega, vamos logo!

-Não vou sem minha cueca da sorte.

-...Tá brincando que você realmente tem uma cueca da sorte...

-E se eu tiver?!

-Agora os dois que estão gritando... –Disse a garotinha olhando para eles com uma sobrancelha arqueada.

-Hunf... Estamos indo Satsuki. –O mais velho dos três dá um peteleco na testa da garota, como se fosse uma despedida.

-Tchau Momoi...

-Ei, ei... –A garota se levanta da cama e começa a segui-los. –Me leve com vocês...

-Não... –Disse frio o de cabelos azuis.

-M-mas, eu quero ir também! –Disse elevando o tom da voz.

-Shh, não grita Momoi! –Disse Kagami tentando acalmar a mocinha.

-Eu vou contar pra tia Dai-chan! Me deixa ir junto! –Falou mais uma vez.

-Já disse que não, do jeito que é chorona vai querer voltar pra cá no dia seguinte. –Disse mostrando a língua.

A rosada faz cara de choro ameaçando berrar ali e agora e acordar todo mundo. Kagami aproximasse da menor e põe suas mãos na cabeça dela.

-A gente volta. –Sorri.

-...M-mas eu queria-

-Não tem como você ir Momoi... Mas não se preocupe, a gente vai tirar várias e várias fotos e quando voltarmos mostraremos para você.

-Promete?

-Uhum...

-...Então tá. –Falou fechando um acordo.

-Vamos logo Kagami!

-Tô indo... Tchau Momoi. –O garoto acena quando se vira de costas para a garota. A menina apenas responde o aceno, mas não diz mais nada.

-Você deveria ser mais emocional com ela não acha? Ela é a mais próxima de você aqui do orfanato.

-Eu sei, eu sei...

-Falando desse jeito nem parece que você liga pra ela. –Sorri com uma cara de convicto.

-Hunf... Cala a boca.

Kagami e Aomine, desde que nasceram viviam em um orfanato. Não sabiam de seus pais, não sabiam se eles estavam vivos ou mortos e não sabiam o porque de serem abandonados naquele orfanato. Momoi chegou lá já fazem seis anos, quando ela tinha três anos e Aomine a “adotou” como se fosse uma irmãzinha mais nova.

Naquela madrugada os dois estavam de mochila nas costas, ambas pesadas, cheias de coisas e os dois andavam silenciosamente para fora do orfanato, pretendendo atravessar aqueles portões e saírem mundo afora sem rumo, indo para onde o vento levasse. Para que estão fazendo isso? É um sonho... Um sonho que dura a mais ou menos sete meses desde que viram um programa na televisão mostrando as aventuras de jovens ricos viajando pelo país e conhecendo melhor a sua nação. Depois de terem visto este programa, Kagami e Aomine alimentaram a ideia de um dia sair daquela droga de orfanato que viviam e conhecer o mundo que nunca puderam conhecer. Nunca? Sim, ambos quase nunca saíam daquele lugar, sempre ficaram encubados ali dentro e os dois, parece, que eram os únicos com vontade de conhecer o mundo por trás dos muros altos e cinzentos.

No programa mostravam os jovens se divertindo e indo para os lugares, sem se preocupar pra onde estavam indo, eles simplesmente iam... Mas espere... Aquelas pessoas tinham uma faixa-etária de vinte e três a vinte e cinco anos... Kagami e Aomine, ambos tinham quatorze anos.

Praticamente crianças... Crianças que tomaram a decisão de fugir do orfanato que era seu único abrigo para ir para a rua... Não, rua não, mundo!

Depois de terem atravessado os portões sem serem percebidos, pois a noite realmente era escura, ambos saem dali correndo rapidamente, desesperados talvez.

-Vamos Kagami!

-Tô indo!!!

-Hahahahaha, não acredito, conseguimos sair mesmo!

-Uoooohh, que legal, que legal! BATE AQUI!

-YEEAAAAH!!!

Os dois batem as mãos completamente felizes. Depois de algum tempo dando risada e comemorando os minutinhos de felicidade, Kagami e Aomine param e começam a olhar para o redor... Mato, mato e mato... Só havia mato e uma pequena estrada de terra. O orfanato ficava localizado em uma zona rural, distante das grandes cidades do estado.

-Está escuro... –Disse Aomine.

-Depois daquele poste não enxergo nada. –Disse Kagami apontando para a única fonte de iluminação naquele cu de mundo. Parecia filme de terror aquele local... Depois da luz, haveria só escuridão, e na escuridão haveria um morto vivo querendo te matar e... Melhor nem pensar nisso.

-Eu trouxe lanterna. –Disse Aomine vasculhando sua mochila.

-Ahh que bom! –Kagami respira fundo, achei que teria que atravessar aquilo no escuro mesmo.

-Nem pensar, tá louco! Morro de medo de fantasma. –Aomine tinha mesmo medo de fantasma, e não negava isso.

O moreno liga o aparelho e no começo dá algumas piscadas e logo fica iluminado. Por um instante os dois ficam aliviados por aquilo estar funcionando.

-Fica perto de mim. –Disse Aomine.

-Tá... –Kagami se aproxima de Aomine, encostando apenas o ombro no outro. Os dois começam a andar pelo caminho da rua de terra. Andam normalmente até atravessar o poste de iluminação e chegar no completo breu. Eles param ali, sentindo o estomago se comprimir e os pelos do corpo se arrepiarem.

-Na boa... Eu to com medo...-Disse Kagami.

-Por que diabos essa bosta de orfanato tinha que ficar no meio do mato! De dia isso daqui é “mó” legal e bonito...

-E se alguma coisa aparecer? –Pergunta Kagami.

-A gente corre... –Falou Aomine olhando fixamente para a estrada de terra totalmente escura.

-Pro orfanato?

-Não... Corre pra frente, vai seguindo em frente! –Falou enchendo o peito.

-T-tá...

-No três...

-O quê?

-Corremos no três?

-Mas já?

-É...

-Então tá...

-Um... Dois... TRÊS!!!

Os dois começam a correr e a correr. Aomine apertava a lanterna com medo de ela cair de sua mão e dana-se com tudo, não deixando de iluminar o caminho. Kagami não saia de perto do amigo nem por um segundo, tentava acompanhar ele na corrida, mesmo que fosse um pouco difícil.

-VAI MAIS DEVAGAR AOMINE! –Gritou Kagami já ficando cansado de tanto correr desesperado com a mochila pesada nas costas.

-NÃO CORREMOS NEM POR 5 MINUTOS IDIOTA! –Aomine nem olhava para Kagami.

Kagami iria retrucar com o outro, se não tivesse escutado um barulho de mato se mexendo frenéticamente.

-AOMINEEEE!!!! –Kagami gritou morrendo de medo.

-HUAAAAAH, CORRE!!!

Naquele momento, o cansaço sumiu na hora e do nada surgiu uma força nas pernas que o fizeram correr ainda mais sem se cansarem. Até hoje o pobre porquinho que apareceu minutos depois na estrada, não entendeu para que tanto desespero...

-ELE TÁ VINDO ATRÁS DA GENTE? –Aomine perguntava, continuando não olhando para trás, estava com medo do que poderia ver.

-E-EU NÃO SEI! –Falou Kagami acompanhando Aomine.

-OLHA!

-EU NÃO!

-OLHA CARAMBA!

-EU TÔ MORRENDO DE MEDO.

-VAI OLHAR OU NÃO VAI?

-LÓGICO QUE NÃO!

-MEDROSO MALDITO!!! –Aomine olha pra trás de relance e vê que a tal coisa não os perseguia mais... Aomine vai diminuindo a corrida até que suas pernas finalmente param de correr. Kagami faz o mesmo.

-Ahh que canseira! –Falou Kagami se apoiando nos joelhos, sentindo o rosto ficar úmido por causa do suor.

-Meu Deus do céu... O que diabos era aquilo? –Perguntou Aomine com a respiração apertada.

-E eu lá vou saber?!

-Eu disse que o capeta existe... EU DISSE! Cê que não acreditou. –Falou Aomine irritado. Já falou várias vezes ao Kagami, mas o ruivo não acreditava.

-Pra onde temos que ir agora? –Kagami tira a mochila das costas e a segura com as mãos.

-Vamos seguindo, né? Vamos até onde o caminho de terra acabar.

-Tsc, nunca!

-Cala a boca, veja, tem uns pontinhos de luz pra lá... Deve ser a estrada.

-Hunf, então vamos.

Os dois tomam fôlego e começam a caminhar novamente, seguindo a estrada de terra que parecia não ter fim, mesmo morrendo de medo de alguma alma penada aparecer ou então algum bicho selvagem, mesmo que a noite fosse algo assustador, eles continuaram.

[...]

Enquanto isso, Momoi rolava e rolava na grande cama que agora estava vazia. Costumava a dormir com Aomine e Kagami do seu lado e agora o quarto e a cama pareciam tão grandes...

-Daí-chan idiota... Eu queria ter ido junto... –Murmurou.

-Momoi? Está acordada? –Disse uma garota que dormia no mesmo quarto que eles, só que cama separada.

-Uhum... Eu não consigo dormir.

-Quer vim pra minha cama? –Convida a garota.

-Quero... –Momoi se levanta da cama sem largar seu urso de pelúcia e se deita na cama da companheira se aconchegando. –Vai ser difícil dormir sem o Daí-chan e o Kaga-chan aqui... –Disse baixinho.

-Cadê os dois? –Perguntou a moça.

-... F-foram ao banheiro...

Momoi não iria contar. Mesmo querendo ir com os dois, mesmo que estivesse triste agora, não iria estragar.

Manteria segredo, custe o que custar.

[...]

-Na boa... Tô cansado de andar. –Reclamou Kagami bocejando. –Eu tô com fome... E sono...

-Cala a boca seu ruivo babaca, a estrada está logo ali.

Finalmente passaram pela estrada de terra todinha e agora estavam na estrada.

-Tá falando o quê, seu preto! Vai me dizer que não está com sono?! –Reclamou Kagami.

-Eu? Eu num to-Ooooaaar~ ...

-ISSO FOI U BOCEJO? EU ESCUTEI UM BOCEJO? FOI ISSO MESMO RPODUÇÃO? –Kagami gritava, apontando para o moreno, sentindo-se vitorioso.

-VAI A MERDA!!!

-EI AOMINE, AOMINE!

-O QUE FOI?

-UM CAMINHÃO!!! –Kagami grita apontando para o veiculo que vinha em velocidade média.

Os dois garotos começam a correr e a gritarem por carona, o caminhão vai diminuindo a velocidade até parar. O vidro do veiculo vai abaixando até revelar uma moça de cabelos negros e cacheados.

-Uma mulher pilotando um caminhão...? –Comentou Aomine com a voz baixa, mostrando o pouco de machismo que tinha.

-O que duas crianças estão fazendo numa estrada a essa hora da madrugada?! –Falou a mulher como se estivesse dando uma bronca.

-É que... que... –Kagami tentava se explicar.

-OHH MOÇA, DÁ CARONA PRA GENTE? –Falou Aomine, interrompendo Kagami.

-Cadê seus pais? –Perguntou a moça.

-A gente num tem não. –Disse Kagami.

-... E pra onde estão indo?

Os dois se entreolharam e não conseguiram segurar um sorriso meio bobo que acabou brotando do nada.

-Não sabemos! –Disseram os dois ao mesmo tempo.

A moça de certa forma ficou surpresa. Não é todo dia que se vê na madrugada as três da manhã duas crianças andando no meio de uma estrada rural pedindo carona para um lugar que nem eles mesmo sabiam para onde iriam! A moça os encarava meio desconfiada mas acaba cedendo.

-Entrem logo seus pirralhos, antes que eu mude de ideia!

A moça abre a porta para que os dois entrem. Kagami e Aomine entram e ficam no banco de trás.

-Se quiserem dormir “cês pode”!

Os dois concordaram já se ajeitando nas almofadas que haviam ali. O caminhão começa a andar e os dois ficam ali, um olhando para o outro, com aquele sorriso besta na cara.

-Não acredito que estamos realmente fazendo isso. –Disse Kagami.

-Eu disse que um dia faríamos igual aqueles caras da TV.

-Vai ser divertido.

-Vai mesmo, Hahahaha. Mas não esqueça que temos que voltar, tá?

-Uhum.

-A Momoi tá esperando a gente. –Disse Aomine se inclinando.

-Tá com sono Aomine?

-Quem aqui está com so-Ouuuaah~ ...

-...

-Fica calado...

-Hahahahaha.

Dois garotos de quatorze anos realmente saíram de seu único abrigo para o mundo afora. Pretendiam visitar várias e várias cidades, quem sabe conhecer algumas pessoas e tirar várias fotos, assim como as pessoas da TV.


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Notas finais do capítulo

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