Uma menina no meio de fairys escrita por Snow NF


Capítulo 4
Err... Guerra de comida?


Notas iniciais do capítulo

Oiii pessoal! ~le pedras, tomates e mesas voadoras~ DECULPA!!! NÃO QUERIA ATRASAR!!! Eu ja tinha feito o capitulo, mas minha mae levou o not pro concerto e acabou que o cara apagou tudo ;-; dai veio a preguiça de reescrever... mas ja estou aqui!
Boa leitura! o/



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Franzi o cenho de leve e recuei. Um menino? Me olhando? Tá bom que eu sou diva, linda e maravilhosa, mas ele já forçando a amizade.

­­_ Quem é Levy? – Lucy perguntou. A baixinha olhou novamente pra trás de mim.

_ Laxus. – respondeu.

Dai todo mundo arregalou os olhos e começou a se remexer. Virou requebra lacraia agora?

_ Quem é Laxus? – perguntei inocentemente.

_ Será que ele quer falar com ela? – Gray perguntou já sem roupa.

_ Ei, não me igno...

_ Se ele quisesse, já tinha falado cueca gelada. – Natsu disse revirando os olhos.

_ Quer brigar, olhos puxados?! – ele pôs os pés encima da mesa, com os punhos cerrados.

_ Cai dentro! – Natsu subiu na mesa pronto pra atacar.

_ OH, PORRA! NÃO ME IGNOREM! – gritei (Le-se berrei) e bati a mão na mesa. Fazendo com que TODOS DO REFEITÓRIO me olhassem. – Er... GUERRA DE COMIDA! – gritei. Peguei a gororoba que a escola deu da mesa ao lado e taquei pra todos os lados. Todo mundo ficou se entreolhando. – Pela mor... Não sabem o que é uma guerra de comida?! – senti ser cutucada no ombro. Me virei bruscamente e senti algo melado e gosmento na minha cara. Isso mesmo meu caro, FUI ACERTADA PELA GORORBA DA ESCOLA! – PORRA, CARAI, ESSE TROÇO ARDE O OLHO! – gritei tentando (inutilmente) tirar aquele troço da minha cara. Todo mundo começou a rir. E eu também. – Tá legal, QUEM JOGOU SÁMERDA NA MINHA CARA?! – virei e vi um loiro, forte (comentários à parte), com um sorriso debochado na cara, e uma cicatriz em forma de raio que, em minha opinião, era até legal...

_ Eu joguei novata. É uma guerra de comida, não? – e riu debochado. Sorri travessa.

_ Exatamente, meu caro. – peguei uma bandeja e taquei nele, só que o maldito conseguiu desviar. Acabou que a bandeja acertou a pessoa ATRÁS DELE.

_ AAAH! – a pessoa (Le-se demônio) se virou. Seu cabelo VERMELHO estava todo sujo. Já da pra saber quem é né? Isso mesmo, Erza.

_ KYYYAAH! NÃO FUI EU! FOI ELE! – apontei pro loiro. Ele me olhou, depois olhou pra Erza, me olhou de novo, e olhou mais uma vez pra Erza. O QUE É QUE ELE TEM?!

_ Melanie... Laxus... – foi ai que percebi o porquê de que ouvi algumas pessoas falando “é o demônio vermelho vindo ai” quando Erza passava.

_ CORRE! – aquela mesma vozinha-do-além de antes disse. O que eu fiz? Corri é claro.

Sei lá, acho que senti UMA MESA PASSANDO POR MIM. Em vez de correr, paralisei. Legal, vou ser morta no meu primeiro dia de aula! Senti alguém pegando meu braço e me carregando, daí eu me desperto e corro também.

_ PIRRALHOS! – ouço. De repente sou parada bruscamente, acabo tropeçando no meu próprio pé e derrubando todos na minha frente, como “efeito dominó”. Aonde eu paro? NA FRENTE DE TODO MUNDO. – Você de novo? – levanto a cabeça e vejo o pequeno diretor de novo. – Você é um imã de problemas, não é? – e suspirou cansado.

_ Err... Se eu disser que não tenho nada a ver com isso, que sou inocente, o senhor me libera? – disse com uma pontada de esperança.

_ HAHA! Não. Venha até minha sala senhorita Crato. – e saiu andando. Legal! De castigo no primeiro dia de aula!

_ Boa sorte novata. – disse o loiro. Lancei-o meu melhor olhar mortal, mas ele apenas sorriu debochado e foi embora, sendo seguido por três pessoas.

Me levantei, limpei minha blusa o pó da minha roupa (como se tivesse) e fui andando onde o diretor foi. Ouvi o pessoal me chamando, mas ignorei e continuei andando firme.

Afinal, o que poderia acontecer de ruim?

_ Senhorita Crato, quero que me responda, por que iniciou uma guerra de comida? – perguntou o baixinho. Na verdade, nem sei o nome do diretor ainda...

_ Desculpa fugir só um pouquinho do assunto... Mas não sei o nome do senhor ainda... – disse com um pouco de medo.

_ Makarov Dreyar, agora responda. – disse curto e grosso.

_ Eu... Eu não... Não faço ideia por que. – disse por fim, derrotada. Iria ganhar um castigo de modo ou de outro. Não adianta me defender.

_ E a algazarra toda? Pode me explicar? – ele perguntou de novo, mas sua expressão (por incrível que pareça) estava calma, apenas com o cenho levemente franzido.

_ Ah, isso eu posso. – disse. – sem querer, acertei a Erza com a gororoba da escola. Ela ficou p... – repensei. – Irritada. Então todos ficaram com medo e fugiram. – disse, omitindo a parte dela QUASE ME ACERTAR COM UMA MESA.

_ Hm... – ele pareceu absorver a historia. – Sei como é uma Erza... Brava. – ele disse. – Mesmo assim, imagino que você esteja escondendo algo... – ele me olhou desconfiado. Gelei.

_ Er... – procurei uma desculpa. – Não. Não estou. Olha, aquilo é um relógio? Bem bonito, e essa cor combina muito com a sala. Aliás, onde comprou ele? To pensando em comprar um pro meu Apê, o que acha? Vai ficar legal na minha opinião. Nossa ta calor aqui, acho que hoje vai chover. Ei, essa cadeira é confortável. Macia... Gostei da cor da parede. O senhor que escolheu? Olha, ficou show... – disse coisas aleatórias, bem rápido. Quando fico nervosa, faço isso. Ele me olhou confuso. Sorri forçado, pra disfarçar minha nervosidade.

_ Bom, vou apenas te dar uma advertência. Mais duas brincadeiras como aquela, e você fica de castigo. Mais um castigo, depois suspensão. Mais uma brincadeira, e é expulsão. – ele disse a ultima palavra sério. – Somente um aviso. – ele pegou um papel, assinou alguma coisa e me estendeu. – mande que algum responsável assine e me entrega amanhã.

_ Eu... Moro sozinha. – disse disfarçando a tristeza. Meu pai e minha mãe tinham morrido, fugi da casa da minha tia, e vim morar aqui em Magnólia. – Eu mesma posso assinar? Não tenho nenhum responsável... “cuidando de mim”. – fiz aspas com a mão.

_ Tudo bem. Farei uma exceção pra você, mas somente essa. – ele me entregou uma caneta. Assinei meu nome e entreguei de volta. – Lembre-se do aviso. Está dispensada. – ele disse. Assenti. Me levantei e sai da sala. – Ei, Melanie. – me chamou de volta. Virei-me. – O assunto de você não ter responsável... Tome cuidado okay? Você é seu próprio responsável, então pense antes de agir. Você está solta nesse mundo, sozinha. E sempre que precisar, estarei aqui. – ele disse de um modo paternal. Aquilo me tocou, no coração. Nunca haviam dito algo assim pra mim, ou parecido. Mas o modo... Me lembrou... Ele... Dei um aceno de cabeça concordando e sai do escritório.

Não tinha ninguém nos corredores, claro, acabou o intervalo e foram todos pra sala. E eu aqui andando pra um lado e pro outro feito barata tonta...

O sinal tocou. Fui pra minha próxima aula.

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_ MELANIE! - ouvi gritos. – ME DESCULPA! NÃO QUERIA QUASE TE ACERTAR COM UMA MESA! – ata. É a Erza.

_ Tudo bem Erza. – disse meio desanimada.

_ T-tudo bem? – ela repetiu meio incerta. – Melanie, está tudo bem com você?

_ Sim, por que não estaria?

_ Ah, nada... – ela respondeu. – Vamos, o pessoal está nos esperando na saída. – ela disse.

Fomos ate os portões da escola, onde eu avistei o loirinho de antes.

_ Erza, qual o nome dele? – sussurrei pra ruiva.

_ Laxus. – ela disse. – Laxus Dreyar. – ela concluiu. Arregalei os olhos.

_ N-não me diga que ele e o diretor...? – perguntei confusa.

_ Sim, são parentes. – ela concluiu minha fala. Legal, meu “arqui-inimigo” é parente do diretor.

_ Melanie! Erza! Aqui! – avistamos uma loira acenando e pulando.

O pessoal todo me cercou quando cheguei lá.

_ Melanie! O que houve na sala do diretor? – Levy perguntou.

_ Nada de mais, só levei uma advertência. – disse dando de ombros. Todos suspiraram aliviados.

_ Que bom que foi só isso. Estávamos com medo de ele fazer aquilo com você. – Gray disse. Todos estremeceram.

_ O que é “aquilo”? – perguntei pra Lucy.

_ Nem eu sei... – ela deu uma risadinha.

_ AAEEH! VIDEO-GAME NA CASA DA MELANIE! – Natsu gritou e pulou feliz.

_ ISSO! – Todos gritaram (os garotos na verdade) concordando.

_ PERA, QUE?! – quando fui ver, todos saíram correndo em direção a MINHA CASA! BONITO, NÃO?! [N/Autora: Não e.e] ERA RETÓRICA! – VOLTEM AQUI! NÃO OUSEM TOCAR NO MEU PLAYSTATION! – e fui correndo ao encontro deles.

////////////////////////////////////O/////////////////////////////////////////////

Acabo de sair do banho, com meu pijama azul enorme de algodão. Estendi a toalha no Box e fui comer algo. Fiz um sanduiche de peito de peru, requeijão, tomate, alface e queijo. Peguei uma lata de refri que sobrou de hoje à tarde e comi na mesa. Fiquei pensando no jeito que o diretor falou hoje comigo. Foi tão... Paternal. Balancei a cabeça, afastando aquele pensamento. Era só impressão, só isso...

Terminei de comer, vi um pouco de TV, escovei os dentes, mexi no celular... Fiz de tudo pra me distrair. Vejo as horas; 22h45min. Hora de dormir... Subi até meu quarto, destranquei a gaveta da penteadeira, peguei meu “diário” e comecei a escrever.

“Olá papai!

Hoje o dia foi mais ou menos... Primeiro, acabei causando uma guerra de comida, meio que estava precisando de uma distração...

Acabei acertando a Erza, minha amiga de cabelos vermelhos, com a gororoba da escola, mas isso só aconteceu por que um loirinho metido me acertou primeiro! Eu fui revidar, mas ele se desviou e acabei acertando a Erza. Sabe? Na escola ela é conhecida como ‘Demônio vermelho’, ou ‘Titânia’. E eu descobri o por que...

ELA ME LANÇOU UMA MESA. E PASSOU DE RASPÃO!

Mas já a perdoei. Depois acabou que todo mundo saiu correndo, e eu fui junto. Mas acabei pega, e levei uma advertência, no meu primeiro dia de aula.

Depois da aula, eu e o pessoal veio aqui em casa jogar no meu play2. Foi legal, Gajeel comprou refrigerante e jogamos Mortal Kombat. Eu venci claro.

Foi até divertido, e desconfio que eu vá ter mais dias assim (risos). Tenho que ir, papai. Boa noite e até amanhã!

Mel”

Terminei de escrever, guardei novamente na gaveta e tranquei. Peguei a almofada e me deitei na cama. Desliguei a luz do abajur e adormeci, ainda com aquela sensação de antes...


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Notas finais do capítulo

Eu terminei de escrever esse cap as 2:39 da madruga, então comente pra essa pobre garota sem ter que fazer na vida ;U; kkkk obrigado por ler, e espero que tenha gostado!
Bjokas ;*



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