Uma menina no meio de fairys escrita por Snow NF


Capítulo 3
Primeiro dia... De encrenca!


Notas iniciais do capítulo

yoo!! desculpe a demora, eu meio que me mudei e nao tinha net, mas meu pois hj! agradeço a luna dragnell, vc eh diwa minina!! esse cap eh dedicado a vc!
atee!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566847/chapter/3

_ AAAAHHH! MERDA DE DESPERTADOR! ME DEIXA DORMI, CAPETA DOS INFERNOS!

Você não deve ta entendendo nada, né? Pois bem, vou te falar: eu estava de boas, tendo um sonho maravilhoso, em que eu comia panquecas com mel, hambúrguer, refrigerante, enfim, coisas maravilhosas. Ate que tudo ficou preto. Minhas delicias sumiram e uma musica infernal tocou. Acordei e vi que era um despertador. Gritei, xinguei e joguei o despertador do outro lado do quarto, ele acabou conhecendo a parede e a parede o despertador.

_ Merda! Vou ter que comprar outro despertador! – gritei. Chutei alguns pedaços do chão e murmurei alguns palavrões. Peguei meu celular no criado-mudo e quase cai no chão. – Atrasada! Atrasada, atrasada, atrasada... – corri e troquei de roupa na velocidade da luz! Desci e me deparo com uma figura de cabelo azul muito impaciente. – Jellal?

_ Aleluia! – ele disse suspirando. Pude notar uma pitada de ironia na frase. – vamos? – ele apontou pra porta impaciente.

_ Ir? Pra escola? Morrendo de fome? Endoidou! – ironizei. – vou pegar uma maçã e vamos. – disse indo pra cozinha, peguei a maçã e dei uma mordida. Fui pra sala e vi Jellal encostado na parede quase dormindo. – oh cabeção, vamos logo! – abri a porta e pude ouvir uma “Aleluia!”. Ri disfarçadamente. Descemos o prédio e fomos em direção da escola.

_ Então... Melanie... – ele tentou puxar conversa. – por que veio pra Magnólia? – ele perguntou.

“Por que não aguentava mais minha ‘tia’ e de ficar longe do único lugar que eu era REALMENTE feliz.”, pensei essa era a resposta verdadeira, mas não a falei.

_ Ah, por que eu pensei que poderia ter uma nova vida aqui. Na minha outra cidade eu era meio que... “chato”. – fiz aspas com a mão. – então quis me tornar independente. – menti. Claro que não era isso. Ele apenas assentiu, logo avistamos um prédio. Era a Fairy Tail.

_ É aqui. – ele disse, passamos por um portão azul que dava pra entrada do colégio. – Bem vinda a Fairy Tail! – ele disse ficando de costas pro corredor e ergueu os braços pra mostrar a escola. – Vem, vamos pegar seu horário e nos juntar aos outros. – ele me puxou pra secretaria que era próximo. Assim que entramos, avistei uma albina sentada numa mesa, arrumando uma papelada. Ela olhou pra nós e sorriu.

_ Olá Jellal! – ela exclamou. – Ela é nova? – ela se referiu há mim.

_ Sim, viemos pegar os horários. – Jellal respondeu.

_ Ola! Sou Mirajane Stratuss. – ela disse. - Qual seu nome? – ela disse simpática... Ate demais pra mim.

_ Melanie Crato. – Jellal respondeu quando abri a boca pra falar.

_ Valeu Melanie dois. – ironizei. – Vim só pegar os horários e confirmar minha ficha de inscrição. – disse.

_ Não precisa! Esta tudo em ordem! – ela disse. – Aqui esta os horários. Você fica na sala do 3ºB. – ela disse.

_ Hey! Vamos ficar na mesma sala! – Jellal exclamou.

_ Ok, ok. Obrigada! – sorri pra ela. – Vamos Jellal, me leva pra minha nova sala antes que eu me arrependa. – disse. Saímos e logo avistei umas figuras que conheço muito bem...

_ Melanie! – Lucy exclamou. – E ai? Vai ficar em que sala? – ela perguntou.

_ Hm... 3ºB. – disse. Todos comemoraram. Olhei-os sem entender.

_ Eles também são de lá. – Jellal explicou. Olhei-o com cara de “UATAFACA1?!”. Ele me olhou com cara de “tanto faz pra mim”.

_ Ai, deus. – murmurei. Eles me levaram pra sala, o caminho foi tipo assim: Natsu e Gray brigando por nada, Jellal admirando Erza de longe, Gajeel desinteressado, Erza e Lucy conversando freneticamente, Levy rindo das meninas e eu sofrendo no meio de tudo isso. Aproveitei que elas se distraíram e coloquei meus fones discretamente. Botei numa música qualquer e coloquei no máximo. Por sorte, eles não perceberam e fiquei de boa lá, ouvindo “Fluxo Perfeito” da banda Strike. De repente me deu uma vontade de cantar.

_ Quando o fluxo sai perfeito e vai girando feito carrossel... – cantarolei baixinho.

_ Se eu te levar pro céu, a noite não acaba mais. – ouvi alguém cantar, parei instantaneamente e me virei, pausei a música e vi um garoto de cabelos negros e olhos verdes. Ele também me olhava.

_ Melanie? – Lucy me chamou a atenção, ignorei.

_ Que nos tiverem não se aproxima – cantei.

_ Um belo exercito, teu poder me ensina. – ele cantou.

_ Te contemplar até morrer. – cantei.

_ Ela aprecia um filme. – ele cantou.

_ Boa companhia. – cantei.

_ Serena interessante arte que ela domina. – ele cantou.

_ Mantém a classe, equilíbrio, é fiel onde for. – cantei.

_ Sou um mero lagarto que lhe dá o direito. – ele cantou.

_ Discreta pra beber, mas sabe se portar. – cantei.

_ Hm, eu sou desleixado e saio sem pagar. – ele disse tipo uma “confissão”. Rimos. – Você canta bem novata.

_ E você não é nada mal. – brinquei.

_ Woow! – Gray exclamou. – Não sabíamos que você cantava Melanie!

_ É! – Lucy concordou. – Nem você, Luca. – disse a loira. Luca... Esse era o nome dele...

_ Agora sabem. – ele brincou. – qual sem nome, novata?

_ Fulana de tal. – brinquei. Todos riram.

_ Haha, muito engraçado. É sério. – ele disse bufando.

_ Melanie Crato. E o seu? – perguntei.

_ Fulano de tal. – ele revidou. Ah, vou zoar com ele!

_ Prazer Fulano de Tal, não tem problema se eu te chamar Ful, né? - revidei, todos riram.

_ Claro que não, do mesmo jeito que eu então posso te chamar de Mela, né? – ele disse com um sorriso debochado.

_ Não sendo Mel, por mim tudo bem. – murmurei, mas ele acabou ouvindo.

_ Não gosta que te chamem de Mel? Faz sentido, você é mais azeda do que doce. – ele brincou. Dei de ombros.

_ Não vim ao mundo pra agradar a todos, sabe. – disse.

_ Azeda e filosófica, é. – ele disse assentindo freneticamente. – vai ser bem divertido. – ele murmurou. Ergui uma sobrancelha.

_ O que quis dizer com isso? – perguntei desconfiada.

_ Ei, vão mesmo ficar um dando patada no outro? – um ser desconhecido disse. Virei pra trás e vi TODA A ESCOLA NOS ENCARANDO!

_ Que foi?! – gritei pra todos. – vão cuidar da vida de vocês!

Vocês pensaram que eu ia ficar envergonhada, abaixar a cabeça e sair de lá o mais rápido possível.

Não me conhecem mesmo.

_ O QUE ESTÃO FAZENDO AQUI AINDA?! – uma professora surgiu das cinzas atrás de nós. – VÃO PRA SALA, CRIANÇAS DESPREZÍVEIS! – ela gritou, depois ouvi um “corre!” e segui o conselho. Todos saíram correndo pra suas salas, enquanto eu segui freneticamente meu “bando”.

_ CORRE DESGRAÇA! ELA VAI COMER MINHA ALMA! – gritei passando deles. Até que ouvi um “cuidado!” de um anônimo e instantaneamente parei. Mas acabei escorregando e atropelando um velinho, um anão pra ser mais exata. – KIAAAAAH! - Acabou que nós dois escorregamos e batemos de cara nos armários. Depois tudo ficou preto. Senti minha cabeça sangrar. Ouvi gritos desesperados me chamando. Depois, vi a luz e apaguei. Para sempre.

“Será que é assim a morte?”, pensei. “Bem, pelo menos verei meu pai novamente...”.

Sim, esse era meu fim... Só que não.

Acabou que, na verdade, esbarrei no diretor da escola.

_ MAS O QUE?! – ele berrou no meu ouvido. – POR QUE ESTAVA CORRENDO?!

_ TINHA UM MONSTRO ATRÁS DE MIM! POR FAVOR, NÃO ME COMA VIVA! – fiquei de joelhos (mesmo assim, fiquei maior que ele) e juntei as mãos, rezando pra que ele só me de uma advertência.

_ Ai, é a novata, certo? – ele disse mais calmo. Assenti. – Ok, não é justo dar uma advertência pra novatos, ainda mais no primeiro dia – ele pigarreou - então vai pra sala antes que eu mude de ideia. – ele disse sem interesse. Dei um largo sorriso e sai de lá o mais rápido possível. Avistei meu “bando” e fui até eles.

_ Melanie! Você ta bem? – a baixinha perguntou. – o diretor brigou com você? Ele vai fazer alguma coisa com você? – ela perguntou freneticamente.

_ Respondendo suas perguntas na ordem, sim, to bem. Não, ele só gritou comigo. Não, ele disse que não vai me dar advertência por que é meu primeiro dia de aula. – respondi. Todos suspiraram aliviados. – não temos que ir pra aula? – perguntei. Todos se entreolharam. Arregalaram os olhos e entraram frenéticos na sala. O professor nos olhou espantado. Todos nos olharam espantados.

_ Sentam-se. – ele disse meio hesitante. – ah, você é nova? – ele se dirigiu a mim. Engoli em seco e assenti. – apresente-se a turma, por favor.

Congelei. Engoli em seco. Olhei desesperadamente pro meu Bando. Eles entenderam meu desespero.

Eu tenho, completamente, medo de falar em publico. Seja no palco, até numa sala pra me apresentar. Peço socorro mentalmente pra alguém me tirar dessa.

_ Er... Ei, pessoal! – Natsu resurgiu do meu lado. – essa é Melanie Crato!

_ Ela veio do interior de Fiore. – Erza disse.

_ Ela tem... Um gosto próprio. – Lucy comentou.

_ Juvia a acha bem legal. – Juvia disse.

_ E ela parece ser uma boa amiga. – Gray disse me abraçando pelo ombro. Ouvi Juvia murmurar “rival do amor...” ou algo assim. Ignorei.

_ Ela tem um belo gosto pra leitura. – Levy anunciou.

_ E é bem gati... Ai! – Levy deu um chute em sua canela. – quer dizer... Bem... Esperta! Gehe – ele riu (se é que posso chamar aquilo de risada) nervoso.

Abaixei a cabeça, dando um sorrisinho envergonhado.

_ E canta bem também! – alguém grita lá no fundo. Automaticamente levanto a cabeça, mais envergonhada ainda ao ver quem era o dono da voz. Luca. Dou um sorriso agradecendo e ele da um sorriso de canto.

_ É mesmo! Esquecemos-nos disso! – Natsu disse rindo. Depois disso fui me sentar. E pra minha grande sorte (sentiram a ironia?) era aula de física quântica. O-D-E-I-O matemática.

Aulas de pura chatice depois...

O sinal tocou. Agradeci mentalmente há quem inventou o sinal do intervalo! Levantei e peguei meu celular e fones de ouvidos.

_ Hey, Melanie! – alguém me chamou. Virei pra trás e vi Natsu e o resto da galera me chamando com enormes sorrisos nos rostos. – Vamos comer juntos!

Sorri. Não um sorriso sarcástico, ou de deboche. Um sorriso sincero. Nunca mais tinha dado esse sorriso. Só na ultima vez que vi meu pai. Isso foi ah muiiiiito tempo.

_ To indo! – exclamei. Fechei a mochila e fui até eles.

_ Fones? Você não vai conversar? – Natsu perguntou fazendo uma careta.

_ Dependendo do assunto, eu entro na conversa. – explico. – Vamos logo que to com fome. – reclamo e fomos há cantina.

Compro um pastel de frango (brincadeira, comprei um rissole) e fomos pra uma mesa.

Primeiro conversamos sobre coisas banais; gostos musicais, comidas, apelidos, enfim, besteiras. Até que algo me chamou a atenção: alguém me fuzilava.

_ Psiu. – chamei a atenção de todos na mesa. Eles pararam de falar e se inclinaram pra me ouvir. – olhem disfarçadamente pros lados e atrás de mim. Sinto alguém me fuzilando. – eles não falaram nada. Apenas fizeram o que falei. Olhei também. Nada.

_ Ei. – Levy nos chamou. Inclinamos-nos pra ouvir. – tem um garoto te encarando Melanie.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

tradução da melanie:
1: WTF?!
vlw por ter lido, nao sei quando vou postar de novo, entao é isso
bjokas ;*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Uma menina no meio de fairys" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.