A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 37
Surrex-Nesci


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Espero que esteja bem, olha tenho alguns assuntos a tratar com vocês, primeiro, eu estou tentando normalizar, mas provavelmente vou seguir essa fic (assim como as outras que eu tenho) aos trancos e barrancos até começarem as ferias, então se eu parar de postar de repente não quer dizer que eu abandonei a fic, mas sim que eu estou extremamente ferrada de coisas pra fazer em casa e na escola.
E segundo CALMA jovens grafanhotos, tudo isso que mais parecem historias desconexas vão fazer sentido no final, como diria Sherlock Holmes, estou juntando cada elo para formar uma corrente, aproveitem ;)



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Meu coração está batendo devagar

Eu não vou aceitar os abusos deste mundo

Eu não vou desistir, eu me recuso

Not Gonna Die – Skillet

–Muito bem. O que sabemos sobre o que está acontecendo por aqui? Perguntou Amy Pond com um pouco mais de autoridade do que ela achava que tinha.

–Só o que lhes dissemos Amy. Não temos mais nada. Disse o Doutor parecendo mais confuso do que Amy já o havia visto.

–Já tentaram acorda-las? O Doutor deu os ombros.

–Não ainda. Se quer pensamos nisso. Quatro pessoas desmaiadas no mesmo dia? Nada nos passou na cabeça. Disse Daniel.

–Bem, e o que estamos fazendo aqui na sala de controles? Temos de começar por algum lugar! Disse Amy com determinação.

–Não será necessário. Disse uma voz feminina vinda de trás deles. Era a moça morena de calças de couro. Todos levantaram de supetão de seus improvisados assentos e viraram para a moça, que tinha uma postura militar e emanava autoritarismo. –Sinto muito pela invasão, á.. Ela pareceu confusa enquanto olhava para o rosto de cada um deles procurando o possível dono. –Seja lá quem for o dono desta nave.

–Ah. Ela é roubada! Disse o Doutor pulando para bem perto da moça e a examinando dos pés a cabeça com sua chave de fenda sônica.

–O que está fazendo senhor? Disse ela parecendo um pouco incomodada com a situação.

–Te examinando. Pelo o que vimos pareciam extremamente cansadas, e magras, quero ter certeza de que está bem.

–Estou me sentindo completamente normal. Uma voz em minha cabeça disse que me ajudaria, e foi o que ela fez.

–Ah. Minha garota. Ele disse afagando a mesa de controles, vou te pagar por isso depois. A Tardis grunhiu com as caricias de seu ladrão. –Agora. Quem é você? A moça olhou para os lados, e para os rostos deles mais uma vez.

–Katryn. Ela disse.

–Seu nome de verdade. Disse Daniel aproximando-se. –Você hesitou. Está mentindo para nós, diga-nos seu nome real, é o mínimo que pode fazer. Ela engoliu seco.

–Salve a rainha. Ele arqueou uma sobrancelha, e todos os outros, a exceção de Karyn lhe mandaram um olhar confuso.

–Ufa! Ela disse. –Não são parte daquelas malditas marionetes. Tenho vários nomes, mas o real, é Ana, minhas companheiras são Marry e Fernanda, e nós estávamos realmente morrendo quando entramos aqui, e por isso agradeço por salvarem nossas vidas. Ela disse batendo uma longa continência.

–Tá. Tá. Tá. Sacamos, são militares, na verdade isto estava bem obvio. Mas o que eu quero saber é, o que está acontecendo neste planeta? Disse o Doutor falando bem rapidamente como é seu costume.

–De onde são? Como podem não saber sobre a guerra das Rosas? O Doutor gelou.

–G-Guerra das Rosas?

–D. Eu ouvi falar sobre isto, achei que fosse apenas uma história, mas faz tanto tempo, como pode ainda existir? A moça respirou fundo antes de falar novamente

–Vou-lhes lhes contar uma história. Disse Ana. -As lendas dizem que há muito tempo atrás não havia nada, nem planetas, ou mesmo estrelas, tudo era tomado de um imenso vazio, e só existia um ser, a Deusa mãe Surrexit, que vivia continuamente triste com toda aquela solidão, e então ela teve uma ideia e criou o grande Deus da sabedoria Nescio, com quem passou séculos e mais séculos felizes em plena harmonia, porém, cansados de serem os dois únicos seres existentes, então decidiram dividir toda sua sabedoria e amor por cada canto do vazio, da sabedoria de Nescio nasceram todas as criaturas, e do amor de Surrexit-lup nasceram as estrelas, e planetas que hoje estão espalhados pelo universo infinito. E é claro que Surrexit na língua mais antiga do universo quer dizer...

–Rosa. Disse o Doutor sentindo os olhos queimarem. Ela assentiu.

–Mas o que tudo isso tem a ver com a guerra? Perguntou Amy.

–Estamos no planeta mais antigo de todo o universo. Não no mais antigo já encontrado, este é realmente o mais velho de todos os planetas. Disse a garota mais nova entrando na sala de controles, seguida por sua ainda pálida amiga.

–E por isso carrega o nome dos dois mais antigos Deuses, este planeta chama-se Surrex-Nesci. Disse a outra.

–Como assim? Isso quer dizer que...

–Sim. Temos sido alvos dos mais diversos tipos de ataques, sejam eles religiosos, ou políticos, mas resistimos bem, e então, há cem anos atrás... Ana deteve-se neste momento, e mordeu o lábio inferior. A garota mais nova segurou em seu ombro, olhou para todos e prosseguiu a fala da amiga abalada.

–Há cem anos houve um enorme ataque, metade da população foi morta, e grande parte foi feita escrava.

–Mas alguns resistiram, e passaram a luta adiante através dos séculos. Disse a outra garota também consolando a amiga, esta parecia mais sentida que todas as outras. –Famílias inteiras, amigos, sonhos, tudo foi destruído na guerra, e nosso planeta que costumava ser prospero e transbordar alegria tornou-se uma casca vazia. Nossos conterrâneos estão sofrendo de fome e pragas, não temos nada além de uns aos outros, não sentimos nada além de medo, não queremos nada além da liberdade que nos foi mostrada em livros, e em sonhos de uma infância distante e inalcançável.

–Este sonho infla nossas mentes e enche de esperança nossos corações.

–Mas não podemos viver de sonhos, estamos morrendo, os homens da rainha têm armas, suprimentos, remédios, e doutores, nós não temos nada. Disse Ana.

Á esta altura Amy já estava com lágrimas nos olhos, assim como todos os outros ao verem todo o desespero das moças, e todo o amor que tinham á o lugar que habitavam.

–O que podemos fazer? Ela perguntou.

–Esse é o problema, há muito tempo não somos mais fortes o bastante para conter a rainha, apenas nos levantamos, e lutamos, rezando para viver mais um dia. Disse Ana emocionada com a solidariedade dos desconhecidos.

–Não se preocupem moças. Capitão Jack está aqui para lhes socorrer.

–Não é hora Jack. Todos disseram ao mesmo tempo.

–Eu só estava tentando ajudar.

–Rainha. O Doutor grunhiu. -Estou cansado desta história de rainha! QUE RAINHA?! Perguntou o Doutor levantando furioso.

–Não sabemos seu nome, tudo o que sabemos sobre ela são sussurros distantes que são passados através das gerações, mas nós a chamamos de ‘’Rainha Amarela’’. O Doutor tremeu.

–O que houve? Já ouviu falar sobre ela? Perguntou uma das garotas.

–Sim.... Sobre ela já...

Flashback on.

–Quem é a rainha?

–Está perdido no tempo?

–Ah, sempre estou.

–The Yellow Queen? (A rainha amarela em português), aquela que governa com punhos de aço três galáxias inteiras? Isso não te lembra nada?

FLASHBACK OFF

–Então era isso?! Essa merda inteira é culpa dela?! Quem é essa mulher afinal de contas?! Ele disse estressado com todo aquele simbolismo patético que rondava sua vida.

–Ei.... Calma. Disse Amy tocando seu ombro. Vai dar tudo certo. O Doutor respirou fundo.

–Sim. Tem razão, isso não vai nos levar a nada. E me dei conta que nem sei o nome de vocês duas.

–Chamo-me Fernanda. Disse a que parecia a mais nova.

–Marry. Disse a outra, que pareceu sentir-se mal ao dizer aquilo.

–O que houve? Perguntou Jack.

–Não somos só nós, havia outra. Mas não vemos Katherine desde....

–Desde de...? Perguntou o Doutor.

–Ela foi capturada. Disse Marry com uma voz extremamente sentida. Jack aproximou-se de Marry e a abraçou, não parecia haver segundas intenções então todos deixaram passar.

–Eu também já perdi companheiros de batalha. Nunca é fácil.

–Ela era minha amiga. Foi capturada para me proteger. Disse Marry deixando as lágrimas correr.

–Você sabe que não foi Marry. Disse Ana. –Ela te protegeu, porque nós só temos umas às outras, qualquer uma de nós morreria por você, e sabemos que faria o mesmo. Marry balançou a cabeça positivamente.

–O que precisamos agora é de um plano. Disse Karyn.

–Sim. Sim. Estas pessoas têm de ter um ponto fraco, todas têm. Disse Daniel. –Um integrante corrupto, um quartel menos vigiado. Alguma coisa que vocês lembrem garotas? Marry desvencilhou-se do peito de Jack e olhou para suas amigas que fizeram o mesmo, ela parecia pedir permissão para falar algo confidencial, ambas assentiram.

–Eu sei de um lugar, os soldados de mais alto escalão vão todas as noites.

–Onde? O Doutor perguntou.

–O antigo teatro.

–Então vamos! Disse Amy já andando. Marry a segurou, e negou com a cabeça.

–Aquilo não é mais um teatro. É onde os soldados vão ‘’se divertir’’ com as garotas durante a noite, ele altamente vigiado, mas se comparado com a vigia dos quarteis é bem mais fácil de entrar, mas mesmo assim.... Se formos entrar lá, vamos precisar de ajuda interna.

–E eu sei quem pode nos ajudar. Disse Fernanda.

–Você não está pensando em.... Fernanda, isso pode mata-lo! Ele é seu irmão!

–EU SEI! DROGA! Mas ele sabia que este dia chegaria, sabia que algum dia iriamos precisar dele na resistência, foi por isso que ele fez o que fez! É nossa única chance. Só ele pode falar Katryn. Nós temos escolha.

–Do que vocês estão falando? Perguntou Karyn.

–Meu irmão, Pedro, entrou para o lado inimigo quando tinha 16 anos, entrou porque se algum dia precisássemos de ajuda interna seria a ele que recorreríamos, e temos guardado isso, para um momento de extrema necessidade, e este momento chegou, precisamos de ajuda para entrar no teatro, e só ele pode nos ajudar.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, até a próxima.
Allons-y
Obs: Alguém já está vendo a nona temporada?



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