A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 29
Death in the Library.


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Eu vou bem, as provas estão no fim AAEEEEWWWW! É pra glorificar de pé a igreja, estou fazendo uma festa nesse momento, mentira, estou assistindo batalha de youtubers enquanto decido se odeio mais o Sr. Poe ou o Conde Olaf (Dois personagens de desventuras em séries) mas você não querem saber disso, agora sem mais delongas ai vai o novo capitulo.



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Morte.

O que é a morte?

Talvez seja um sussurro dentro de nossas cabeças,

Lembrando-nos constantemente o quão passageira é a vida,

Talvez seja apenas uma ilusão,

Talvez depois deste mundo haja algum outro,

Não temos como saber,

Mas há algo de que temos certeza,

Vamos morrer,

Alguns morrem antes da hora,

Acidentes,

Coisas que não deviam acontecer,

Mas que aconteceram,

Porém não é destes que tenho pena,

Meus pêsames são para os vivos que vivem numa morte constante,

Dia após dia definhando suas almas,

Aqueles que não vivem,

Mas sim existem,

E que no fim da existência choram os segundos desperdiçados.

–H.C Lima

‘’Eu tenho vidas para salvar’’ Ele repetia mentalmente para si mesmo, de novo e de novo, como se aquilo fosse fazer tudo mais fácil e cada vez que ele repetia era pior, e havia outra coisa, ele não conseguia esquecer as palavras compartilhadas em gallifreyan por ele e Karyn.

–Eu te amo. Ela disse, e em seguida disse o nome dele. –Da maneira que você é, eu te amo.

–Desculpe, mas eu não te conheço Karyn.

Aquilo consumia seus pensamentos cada vez mais... Quem era Karyn Wolf? Como ela poderia saber tanto sobre ele, sobre Rose, sobre tudo? Ser tão misteriosa, e ainda assim... O Doutor só queria fazer uma coisa quando aquele homem gordo a insultou, o Doutor queria bater nele, bater muito, o bastante para que nenhum oxigênio nunca mais entrasse em seus pulmões malditos, depois pegar Karyn e levar para longe, bem longe daquilo tudo, um planetinha qualquer, familiar, tranquilo (do tipo que ele mesmo mais odiava), onde ela poderia casar com o noivo, ter o ‘‘feliz para sempre’’ que ele não tem, e talvez ele até pudesse ser padrinho da união, ele sorriu com aquela ideia, lembrando-se das bobas cerimonias realizadas no seu planeta natal, toda aquela pompa. Mas ele as achava lindas... Estranho, quando ela disse que o amava, ele queria dizer de volta, mas sua boca não obedeceu, é claro que não era o tipo de amor que ele sentia por Rose, era algo diferente, como o amor mais puro de amigos, ele queria a maior felicidade que o universo pudesse oferecer para ela. Mas ele não disse nada disso, o Doutor nunca diz, e talvez fosse esse seu maior problema. Ele sacudiu a cabeça para os lados, forçando-se a se concentrar na tarefa, não podia falhar.

...

–DANIEL!!! DANIEL PELO AMOR DE DEUS RESPONDA!! Karyn gritava por todos os corredores, porém sem sucesso, ela corria e corria, mas nada, até que ela ouviu alguma coisa, como um chiado, um som horripilante, que ela conhecia mais do que bem... Ela olhou para o telhado, e lá estava... Ela não fez pressão na palma da mão. E nem precisava. Karyn Wolf, treinada numa das melhores bases militares do universo, Demons Run, ela lidava com essas coisas desde que era garotinha.

–Vocês... O que querem? E o que fizeram com a filha do general Noble!? Sim, ela sabia da mulher, ela viu o silencio, e riscou a si mesma mais cedo, era ela, só poderia ser, só haviam cerca de 100 pessoas noticiadas com essa habilidade, uma era Karyn, a outra era a filha do general Noble, e a terceira que se encontrava a menos de 100.000 anos luz de distância era Daniel. Alice Noble... Aquela mulher era incrível, tinha outras duas irmãs, uma mais velha, e outra mais nova... Como eram mesmo os nomes delas? Donna... E a caçula Karyn não chegara a conhecer se casou com um homem e se mudou.

–O que fizeram com Alice!? Ela disse puxando a arma e apontando para cima. A criatura desceu, eles ficaram frente a frente. –Vou perguntar de novo. O QUE VOCÊ FEZ COM ELA!?

–O silêncio cairá...

–Pois é já ouvi esse papinho de mais para uma regeneração. Te vejo no inferno! Ela atirou, um, duas, três vezes.

–OW! OW! OW! O QUE DIABOS FOI ISSO!? Era Daniel correndo pelo corredor. Ele viu Karyn ajoelhada e respirando pesado. Ele rapidamente se ajoelhou ao lado dela e segurou o rosto dela com as mãos, ela estava fria de suor, seus olhos estavam negros, pupilas extremamente dilatadas, ela parecia não ter ideia de que ele estava ali. Ela estava concentrada em algum ponto da parede.

–Karyn... Karyn... De novo não... Ele pós a mão em sua testa, estava fria, como se estivesse morta. Ele se inclinou e sussurrou uma palavra em seu ouvido, seguido de um. –Volta pra mim... Ela piscou rapidamente, e percebeu que estava nos braços do seu amado noivo. Ele acariciava a cabeça dela e lhe dava beijos no topo da cabeça dourada. Ela se agarrava a camisa dele e chorava audivelmente. Aqueles últimos meses não tinham sido nada fáceis. Era como se o céu estivesse caindo sobre as cabeças deles dois, mas tinham um ao outro, então sabiam que tudo ficaria bem... Mesmo que não imediatamente.

–Karyn... Por Deus, o que aconteceu? Ela se agarrou ainda mais forte a camisa.

–Eles a pegaram Daniel! A pegaram! Ela dizia entre lágrimas.

–Quem Karyn?

–Alice... E-Ela está morta.

–Não é possível! Ele afastou-a de seu peito e olhou fundo em seus olhos molhados, vermelhos e inchados por conta das lágrimas. –Mas... Ela balançou a cabeça negativamente e voltou a chorar, mas então como de súbito lembrou-se do Doutor fazendo todo aquele esforço para salva-los, a morte deles todos não traria Alice de volta.

–Daniel... Ela disse tentando se recuperar. –O Doutor tem um plano.

–Qual?

–Ele precisa atrair todos os silêncios para uma armadilha que ele está montando.

–Isso é impossível, um tudo bem... Mas todos!? Isso é loucura.

–Não é. Sabemos o que eles querem.

–Não! Ele disse se levantando raivosamente. Ele passou a mão nos cabelos nervosamente. –Não! Isso... Isso é... Loucura!

–É a mim que eles querem!
–Sabe que tipo de coisas o império fará quando a pegar!?

–Eu imagino... Ela disse distante.

–Não! Você não chega nem perto! Eles tem tecnologia, tiraram minha biologia de Senhor do tempo, agora eu sou só um humano!

–Minha mãe era humana, e a sua também!

–Você entendeu! Eles foram bonzinhos comigo, eles vão tirar o pouco de senhora do tempo que ainda lhe resta, e vão lhe trancar naquela maldita base de novo! Pra sempre! Então eu digo NÃO!

–A DECISÃO NÃO É SUA, DANIEL!

–E nem só sua, eu sou seu noivo me escute uma vez na suas vidas! A face demonstrava uma raiva fervente que pulsava em suas veias.

–POR QUE TEM DE SER ESSE MALDITO INCESSIVEL!?

–PORQUE EU TE AMO DROGA! Ela se calou e ficou olhando para os próprios pés, a expressão de raiva que havia em seu rosto foi vagarosamente se desfazendo, ele enrubesceu. –P-Perdoe me.

–Tudo bem. Mas eu sou só uma pessoa, minha vida não vale mais do que a de qualquer um aqui.

–Mas também não é menos valiosa do que a dos outros.

–Mas há muitas pessoas que eu posso salvar arriscando um pouco a minha.

–Por que tem sempre de saltar de um ato heroico para o outro, sempre atrás do próximo perigo, não vê que a morte está sempre em seu encalço? Ou simplesmente não percebe? Ela sorriu a pesar da situação não ser nem um pouco engraçada. Os rosto ainda molhado pelas lágrimas, os lábios rosados abertos revelando os grandes dentes brancos dela formavam um estranhos misto de alegria e tristeza, então ela disse.

–Acho que isso está no sangue. Daniel riu um pouco.

–Esse maldito sangue ruim. Ele a abraçou, ela retribuiu com fervor. Ele deu um beijo na testa dela e apoiou seu queixo em cima dos cabelos dourados dela. Aqueles fios dourados tinham um cheiro inconfundível para ele, como um campo florido numa manhã de primavera, quando só haviam eles naquela base ele costumava sentir esse cheiro á noite perfumando o escuro quarto, enquanto ele se revirava na cama que ficava em frente a dela, ela sempre dormia de costas para Daniel, ele nunca entendera como ela conseguia dormir tão rápido, ele costumava passar horas se revirando na cama, com medo do escuro, medo de perde-la, e em seus tênues treze anos ele descobriu o que sentia por ela, numa dessas noites enquanto seu pensamento revirava, seus corações (Nota: Isso foi antes de tirarem a aparte Time-lord dele, a melhor explicação que eu posso dar agora é wibly wobly timey wimely), bateram mais forte, quando veio a lembrança, ela o protegera, sempre que podia, quando ele tinha medo era em seu ombro que se apoiava, ele descobriu nesse dia que estava apaixonado por Karyn Wolf, e ele prometeu que enquanto sentisse aquele cheiro de seus cabelos continuaria lutando para protege-la, custasse o que custasse.

Nesse momento ele se sentia impotente, por quebrar a promessa feita a si mesmo a tanto tempo atrás, mas não havia outra forma, ele tinha de deixa-la ir, do contrario ela jamais o perdoaria. Daniel a afastou de seu peito e olhou fundo nos seus olhos.

–Eu te amo.

–Eu também te amo seu idiota. Ele a beijou com fervor, pois talvez aquele fosse o último beijo deles.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado até porque eu adoro ser má muhahahaha, sou má porque assisti muito malévola esse dias, meu Deus, não acredito que disse isso, quem quiser mandar meu currículo pro Carlos Alberto de Nobrega, depois dessa piadinha eu devia ir trabalhar na praça é nossa. Huehuehuehuehue. Bem, espero que tenham gostado, comentem por favor, até a próxima.
Allons-y