A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 28
Um Plano.


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Pois é, eu não estou morta, só estava extremamente ferrada, e cheia de trabalhos, da ponta do dedo até o pescoço, estava quase me afogando em tantas responsabilidades, meu tempo não podia ter nem um minuto negligenciável, entre ir a escola, ensaiar o projeto da escola, estudar para o Enem, cuidar do cachorro e ainda conseguir respirar a fic teve que ficar meio de lado, espero que não tenham se chateado, mas aqui estou, espero que gostem do capitulo, comentem por favor.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566834/chapter/28

Estou resistindo para escapar do que está dentro de mim

Um monstro, um monstro

Me transformei em um monstro

Um monstro, um monstro

E isso está ficando cada vez mais forte

Monster – Imagine Dragons.

–Porque você quer saber de uma coisa assim?

–Beeeeem... Não posso dizer.

–Então não posso te informar. Como poderei saber se não vai usar isso contra mim?

–Eu não vou.

–Eu sei que não, confie nele. Disse Karyn.

–Como pode confiar tanto num homem que se quer a conhece!? Exclamou o homem gordo conhecido por Sr. Lux. Ela encolheu os ombros. –Hummmm... Esta com medo não é? Medo dele? Hmmm... Não... Vai além, ele se aproximou dela, com aquele olhar asqueroso que só as pessoas realmente maldosas possuem. Ele chegou bem perto. Ela cerrava com força os punhos enquanto respirava pesadamente. –Está com medo que seu namorado ai nunca mais se lembre de você não é? Ele disse num sussurro audível. Karyn não pode suportar, nem mais um segundo, ela colocou no chão a caixa cheia de aparelhos e fios do Doutor e deu um soco na face do homem enquanto o Doutor apenas assistia a tudo perplexo.

–VOCÊ NUNCA MAIS SE REFIRA A ELE MUITO MENOS A MIM ASSIM! NUNCA MAIS SEU PORCO MALDITO! SE NÃO EU TE MATO COM MINHAS PRÓPRIAS MÃOS!

–Já chega! Os Dois! Eu não sou babá, muito menos pai de você pra ter de suportar essas disputas infantis! Karyn pareceu bastante afetada com as palavras do Doutor, quanto ao Sr. Lux nem tanto. –Se vocês não perceberam estamos correndo risco de vida, todos nós! Quanto a você Sr. Lux, vai me dizer agora onde fica a sala de computadores, ou eu vou ter de arrancar isso de você!?

–Tsc! Morra maldito! Você e essa vadia! Ele disse enquanto sacudia a poeira do terno branco.

–Tudo bem. O Doutor disse friamente. –Você quem pediu. O Doutor tocou a testa dele com um dedo. –Vamos Karyn. Não precisamos mais dele.

–O-O que você fez? O Doutor se aproximou e o segurou pela lapela.

–Você acabou de se tornar dispensável, não me importo o que vá fazer, se vai correr, chamar ajuda ou morrer, mas nem pense em me seguir, porque se o fizer eu não serei tão gentil! O Doutor disse entre os dentes. Ele o jogou violentamente no chão e começou a andar pelo corredor. Karyn o segurou pelo ombro.

–Doutor... Ela o virou para que ele olhasse no fundo de seus olhos verdes, aqueles que outrora pareciam seguros e predadores como os de uma loba fazendo jus a seu sobrenome agora pareciam apenas os de um felino assustado com a escuridão que transbordava da alma dele e inundava todo o corredor mal iluminado da biblioteca. –Por favor. Ela implorou. O Doutor bufou.

–Que seja. Mas que ele não fale assim com você novamente! Ele advertiu.

– Obrigada. Ela deu um beijo na bochecha dele. –Vamos! Ela disse. O homem apertou o passo até alcança-los.

–Doutor não é? O homem disse quando Karyn estava mais á frente.

–Não se atreva! Não pense nem por um segundo que eu não te deixaria lá para morrer se ela não tivesse pedido, então não ouse dirigir-se a mim. O Doutor andou mais rápido ate que em fim eles chegaram a uma porta

–É aqui. A chave deve estar em algum lugar por aqui... Ele disse tateando o paletó.

–Eu não preciso de você. O Doutor apontou sua chave de fenda sônica para a porta e ela abriu-se em questão de segundos.

–Como você...

–Você não entenderia macaco! E o que eu disse sobre ficar calado? O homem instantaneamente parou de mexer nos bolsos, O Doutor e Karyn entraram primeiro, e o homem depois.

–Mas que diabos... Disse o Doutor. –O que significa isso!? Ele exigiu.

–É...

–Eu perguntei... O QUE É ISSO!? Disse o Doutor apontando para uma criança, ou o que parecia ser uma criança, mas era apenas seu rosto colocado num daqueles robôs que estavam espalhados por toda a biblioteca.

(Nota: Isso não vai ficar parecido com o episódio original, mas deem um desconto que eu to escrevendo isso 23:50 da noite só porque tenho consciência de que seria maldade da minha parte deixar vocês sem capítulos, espero que entendam, beijos Srta. Who)

–Acho que eu posso lhes explicar. Disse a garota, abrindo os olhos. Faz décadas que isso aconteceu, eu sou bem mais velha do que minha idade demonstra, mas sei que você entende isso Doutor, ela disse demonstrando um terno sorriso infantil. –Quando eu era de fato jovem, cerca de um século atrás eu viajei com meus avós, para um sistema estelar distante, ah, vocês tinham de ter visto aquele planeta, o chão era feito de diamantes, os habitantes fizeram estradas de safira por onde os visitantes caminhavam, eles haviam desenvolvido várias formas para que as pedras não esquentassem no calor da estrela deles, as rosas vermelhas brilhavam ao redor dos muros da cidade, as pessoas eram as mais gentis, e ninguém sentia fome... Ela pareceu pensativa nesse momento, e as próximas palavras saíram com certa dor. –Mas infelizmente, minha saúde sempre foi um pouco frágil, eles usavam uma espécie de produto químico para que o planeta não superaquecesse, ele era relativamente inofensivo, mas para mim... Foi devastador.

–Doença crônica de Shugus... O Doutor comentou.

–Conhece minha nêmeses?

–Posso? Os olhos dolorosos dela indicaram que sim. O Doutor apontou a chave de fenda sônica para ela, e olhou o resultado. –Foi o estado mais grave. Eu ouvi sua história, de um humanista em Barcelona... Liz Lux não? Ela confirmou com um gesto de cabeça. –Sua história foi inspiradora, hoje até o mais grave dos casos é tratado em dois dias. Ela sorriu amargamente.

–Essa biblioteca foi feita para ser o meu lar. Eu amo livros, sempre os amei, as paredes do meu quarto era forradas de livros, e agora eu tenho todos os que já foram escritos.

–Liz... O que aconteceu? Com as pessoas aqui?

–Eles vieram Doutor.

–Como sabe quem sou?

–Você ouviu minha história, e eu a sua.

–Quem?

–Não importa... Você perguntou sobre o que havia acontecido estou certa?

–Sim.

–Foi o silêncio, eles chegaram, começaram a pegar as pessoas, só havia uma forma de salva-las...

–Salva-las... Seu sistema.

–Sim. Foi a única forma.

–Mas eu vi uma pessoa aqui. Uma mulher.

–É impossível, não tinha como entrar aqui, apenas as pessoas da família, como ele tem acesso a senha para entrar em segurança no planeta depois de vedado, você foi uma anomalia, apenas pousou.

–O que eles queriam?

–Ela esta vindo.

–Quem? Quem está vindo.

–A destruição.

–Silêncio! Disse Karyn. –Você não pode contar isso a ele agora. Quer criar um paradoxo?

–Você é aquela que chamam de Rose Tyler? Karyn ficou sem atônita com a pergunta, e estava se preparando para contra atacar, mas o Doutor não permitiu.

–Não... Não é ela. Ele disse com dor na voz. –Mas não temos mais tempo para conversas. Precisamos de uma sala que possa ser selada, e onde possamos ligar isso. Ele disse pegando a caixa das mãos de Karyn.

–Ali ao lado. O que pretendem fazer?

–Acabar com os invasores. O Doutor disse se dirigindo a sala indicada por ela. Quando os três chegaram lá o Doutor sussurrou para Karyn.

–Isso vai demorar.

–Não temos muito tempo.

–Eu sei. Vou tentar ser o mais rápido possível, mas um único erro e estamos todos mortos.

–O que quer que eu faça?

–Que vá até seu noivo, e o avise do plano. Acha que pode encontra-lo?

–Não tenho certeza.

–Tem certeza de que vai tentar?

–Sim.

–Então eu confio em você. Ela não deu uma resposta, apenas se jogou em seu pescoço e lhe deu um abraço apertado, como se seu mundo dependesse disso, e talvez dependesse. Ela disse algo em gallyfreian antigo. Ele a respondeu, na antiga língua do povo que tinham em comum e do qual ele tanto sentia a falta, foi como uma nostalgia.

–Eu sei... Ela disse por fim. Lhe deu mais um abraço rápido e saiu. Agora ele estava sozinho, e com a responsabilidade de diversas vidas nas mãos, ele ia se esforçar, Rose iria querer isso.

–Rose... Eu sinto tanto. Ele disse. Sentiu os olhos marejarem, mas aquela não era a hora certa, ele tinha vidas pra salvar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, vou tentar escrever outro o mais rápido possível, mas provavelmente só sai dentro de duas semanas, porque essas duas vão ser outro inferno, provas, mas depois vão ser minhas férias, vou escrever e ler bastante. Ok. Foi isso, comentem, até a próxima
Allons-y



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.