A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 24
Hello Darkness My Old Friend


Notas iniciais do capítulo

Oi, como vai você? Espero que bem ne, e se não estiver espero que melhore depois de ler esse capitulo, sim eu voltei! tuts tuts e com uma nova temporada e novos mistérios para vocês, espero que apreciem essa nova fase da fanfiction e não se preocupe se não entenderam como o Doutor foi salvo, tudo vai ser explicado ao longo dessa temporada, abram os olhos, nem tudo é o que parece ser, espero que aproveitem, beijinhos e bye bye.



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Então se afaste de mim

A fera é horrenda

Eu sinto a raiva e eu não posso controlar



Está arranhando as paredes

No armário, nas salas

Isso acorda e eu não consigo controlar

Escondendo debaixo da cama

Em meu corpo, em minha cabeça

Porque ninguém vem e me salva disso?

Faça isso acabar!



Eu sinto isso lá no fundo

Está logo debaixo da pele

Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro



Eu odeio o que me tornei

O pesadelo apenas começou

Eu devo confessar que eu me sinto como um Monstro

Monster – Skillet.

O Doutor abriu as portas de sua Tardis, no frio clima do planeta Fellapatus, estava chovendo, os pingos gelados de chuva azul bateram em sua face assim que ele colocou o primeiro pé para fora, aquilo não era só chuva, naquele planeta a chuva tinha um imenso poder, ela era literalmente nostálgica, e te dava lembranças...

‘’-Ah vamos lá Doutor, está com medo de um pouco de água? Rose perguntou num tom de desafio.

–Não é só água! Vou molhar meus tênis, e você vai acabar doente se ficar ai se molhando! Era verdade, a biologia humana era realmente frágil, ele não fazia ideia que estaria chovendo quando eles chegassem lá, era basicamente um imenso gramado verdejante, era tão... Comum, Rose disse que queria ver algo assim, que depois daquela experiência no planeta orbitando um buraco negro ela só queria algo comum, algo familiar, e o Doutor adorava cheiro de grama, era comum, mas excepcional ao mesmo tempo, mas ele não sabia que estaria chovendo quando eles chegassem Rose não se importou, pelo contrário ela parecia ainda mais animada, quando viu as nuvens pesadas derramando água em tudo e correu pra fora, depois de estar encharcada percebeu que o Doutor não a havia seguido.

–Você não quer que eu vá até ai pra te arrastar, quer?

–Não vou sair! Ele fez birra. Ela correu até ele e o puxou para chuva, ele poderia ter resistido a final era bem mais forte que ela, mas ele sabia o quanto aquilo a deixaria feliz, e ele amava ter sua humana feliz logo os dois estavam encharcados.

–Não é tão ruim assim seu crianção! Ela disse quando viu uma leve desaprovação na face do alienígena.

–Você não acha que é meio triste!? Ele falava alto, pois o barulho da chuva era grande.

–Não, eu acho que é meio feliz. Ela disse enquanto andava, parecendo bastante interessada na chuva e indiferente a sua própria resposta. Algo nos corações dele remexeu, e de repente não havia nada, além do som da chuva e da batida dos seus corações, Rose era o tipo de pessoa para quem o copo estava sempre meio cheio. –Vamos dançar! Ela disse convicta quebrando o silêncio agarrando a mão do Doutor.

–Eu não tenho certeza se consigo.

–Ah vamos! Seu outro corpo dançava!

–O outro, não eu! Ela arqueou uma sobrancelha. –Tudo bem! Ela segurou uma das mãos dele e ele usou a outra para segurar sua cintura, eles começaram a dançar algo que lembrava vagamente um tango. Esquerda, direita, esquerda direita, ele a girou em seus braços, esquerda direita, esquerda direita, a chuva havia parado, esquerda direita, esquerda direita, mais um giro, mas eles escorregaram na grama molhada, ambos caíram no chão rindo muito, eles nem se importavam com a lama em suas costas, ou com a pequena queda, por que aos olhos dos dois era tudo hilário, lentamente as risadas pararam, ficaram deitados próximos um do outro, com a pele dos braços de ambos quase roçando uma na outra, suas mãos estavam próximas, apesar da imensa proximidade eles não se tocavam, ‘’isso é tortura’’ pensou o Doutor, não que ele não gostasse de ficar ao lado dela, pelo contrário, ele amava! Mas ficar ao lado dela sem tocar nem um milímetro de sua pele perfeita era torturante, ele aproximou mais sua mão da dela, temendo que ela o rejeitasse e por um segundo enquanto considerava a possibilidade ele se sentiu diminuto, ela não o rejeitou, a surpresa fez seus corações pararem por um segundo e depois começaram a bater mais rápido, a ponta de seus dedos se encostou, depois suas mãos por completo, ambos ficaram apenas ali, envergonhados de mais para falar alguma coisa e envolvidos de mais para se soltarem, os corações do Doutor batiam feito loucos, ele sentia que seu peito ia explodir de felicidade a qualquer momento, o que só aumentou seu rubor, pois ele sabia que Rose estava perto o bastante para ouvir sua respiração descompassada, e a batida de seus corações, aquela humana o levava a loucura com pouco mais de um sorriso era estranho, esse novo corpo, era tudo tão... Intenso, ele se permitiu virar levemente o rosto para contempla-la, pode ter sido apenas uma impressão momentânea, mas ela também o olhava isso durou apenas um segundo, pois ela logo virou com o que parecia ser um imenso rubor no rosto, ele ouvia o único coração dela, claramente batendo forte e rápido, como os humanos suportavam essa injeção de sentimentos com apenas um coração? Ele nunca iria saber. ’’

Ela estava errada, ele pensou, a chuva é triste. Por quê? Por que ele insistia em se torturar lembrando? Todas as noites ele voltava para o quarto rezando para que sua memória fosse apagada, para que nunca mais tivesse de sofrer, mas o que ele fazia era ler os diários de Rose, aquelas palavras foram entalhadas em sua mente cada uma delas, ele não fazia ideia de toda a dor que já havia proporcionado a ela, ele levantou a gola do, sobretudo procurando barrar ao máximo possível as gotas de chuva.

Ele andava sozinho no planeta, ele não desistiu de Rose, ele simplesmente não podia aceitar que Rose se fora, já fazia dois meses, sozinho, trancafiado em sua caixa azul, imerso em diversos livros em busca de qualquer informação, qualquer coisa que a levasse até ela, aquela era a primeira vez que ele de fato saia da Tardis, ele olhava para os lados, tudo parecia desbotado, sem vida, estranho, aquilo era o que ele começou a chamar de ‘’efeito Rose’’ ela era a cor de seu mundo, ele se sentia um fantasma, as pessoas apenas passavam por ele, na visão delas ele era apenas mais um sujeito normal, levando um dia normal, nesse mundinho normal, como ele apreciava a ignorância das espécies menos evoluídas, a ignorância é uma dadiva! Oh, deve haver algum universo, um no qual ele não é um senhor do tempo, em que ele não tem inimigos, em que ele é apenas alguém normal, voltando pra casa depois de um dia cansativo de trabalho, ele vai chegar a sua casa e vai encontrar sua mulher e seus filhos brincando, eles vão correr pra abraçar o pai, deve haver outro no qual ambos são senhores do tempo, há infinitas possibilidades, eles podem ser crianças, adolescentes, idosos, colegas de trabalho (Gente pra quem não sabe eu estou escrevendo uma fic sobre isso, deem uma olhada depois), em um deles Rose morreu, em outro o Doutor morreu, mas nesses universos essas duas pessoas que provavelmente não se conheciam passariam o resto da vida sentindo um vazio interior, sem se quer saber o porque, eles, os amantes impossíveis vão se atrair, quebrar todas as regras de tempo e espaço, de novo e de novo por toda a eternidade, porque é assim que as coisas são.

O Doutor trincou os dentes, ele finalmente chegou aonde precisava, era um lugar estranho, e sombrio, se os humanos o vissem taxariam aquela casa como local de ‘’vudú’’, o que não esta certo, porque quem ele estava lá para ver, não era médium, era um vendedor. Ele chegou ao interior e viu um homem gordo, inteiramente azul vestido em roupas coloridas.

–Sente-se. Ele disse. O Doutor puxou a cadeira e se sentou. –O que o trás até aqui?

–Sabe muito bem.

–Tudo que sei são os sussurros que ouvi, quero a história toda. O Doutor respirou fundo.

–Os Cybermans... Uma nave... Uma legião, eu precisava de informações...

‘’-Eu tenho uma mensagem e uma pergunta. Uma mensagem do Doutor, e uma pergunta minha... ONDE... ESTA A MINHA ESPOSA!? Não precisam fingir que não sabem A 12ª Cyber-Legião monitora este quadrante inteiro. Vocês escutam tudo. Então, é só me dizer o que eu quero saber... E é melhor dizer agora, e vou seguir o meu caminho.

–Sensores indicam que você é o Doutor. Um deles falou com aquela voz metálica compassada horrível. Ele deu uma risada sem humor.

–Não, eu não sou o Doutor, eu posso ter o mesmo corpo que ele, mas desde que eu passei por aquela porta o Doutor se foi.

–Qual é a mensagem do Doutor? Em um segundo várias naves começaram a explodir.

–Gostariam que eu repetisse a pergunta? Vão realmente fazer esse joguinho de ficar calados. RESPONDAM!

–Nós não sabemos de nada. Ele bufou e bagunçou os cabelos.

–Sabe o que é engraçado? Eu sei que é mentira. Vocês podem me dizer e continuar vivos ou eu posso matar cada um de vocês e ir pro próximo da minha lista, e então, o que vai ser? Um silêncio se fez entre eles.

–Muito bem... Vamos começar. Ele apontou um aparelho estranho para um deles. –Sabem o que é isso?

–Analisando... Uma estrela de prótons compacta, ela desmagnetiza os átomos e mata.

–Correto, levei uma semana aperfeiçoando essa belezinha agora... Ele apontou para um deles, ele se desfez em poeira. –Quem vai ser o próximo? A não ser é claro que me digam como encontra-la, ele disse girando o dispositivo prateado entre os dedos. –Não? Nada? Muito bem. Ele apontou para mais um.

–Sensores indicam que o Doutor vai ter misericórdia!

–Oh mais é claro, os bons e velhos sensores cybermans, mas anote isso nos seus sensores, eu não sou o Doutor e ponto, eu sou só o monstro! Ele disse com uma voz quase demoníaca.

...

–Por que o herói deixou cair a mascara?

–Isso não te interessa!

–Como irá me pagar?

–Você pode continuar vivo.

–Não é bom de barganha é?

–Eu não preciso barganhar, preciso de algo que me leve até minha esposa.

–E eu preciso ganhar algo com isso, vamos, deve ter algo de interesse de um vendedor. O Doutor suspirou.

–Um diamante de Gallifrey, extremamente raro.

–Parece que estamos nos entendendo... Ele disse esticando as gordas mãos azuis para pegar a pequena pedra, o Doutor colocou a mão pra trás.

–Primeiro a informação..

–Quatro batidas... Ele bateu quatro vezes na mesa. -Via láctea... Terra comece por lá.

–O que?

–Isso é o máximo que eu posso falar.

–Mas isso não era o combinado!

–O combinado era falar o que você precisava saber não o que você queria saber.

–Ótimo! Ele exclamou jogando o diamante em cima dele e voltando para a Tardis.

...

‘’Como foi ladrão?’’ Uma voz na sua cabeça.

–Eu não precisaria fazer isso se não fosse por você.

–Não estaria vivo também.

–Grande diferença minha vida faz... Ele mexeu em alguns controles e travou para a Terra, Via Láctea, ele não sabia onde exatamente aquilo o levaria, mas estava disposto a tentar, claro que não a Terra, ele já teve muitas decepções durante esses dois meses, como as noites em que ele acordava de seus pesadelos, suado e gritando, sentindo o sangue pulsar em suas veias com violência, e sempre sozinho, ou quando se pegava chamando por ela, antes de perceber que ela se fora, era mais do que seus dois corações podiam aguentar.

...

–AMÉLIA! Vai se atrasar pra escola!

–Eu não quero ir tia!

–Por quê?

–As crianças são cruéis! Elas ficam falando do meu cabelo...

–Oh Amélia... Uma mulher de cabelos loiros vestida de enfermeira sentou na cama ao lado da sobrinha e a abraçou. –Não se preocupe com o que elas falam você tem um lindo cabelo ruivo... E quanto a aquele seus amigo Rory? Eu tenho certeza de que ele não fala de seus cabelos... E aquela sua amiga... A... Clara?

–Clara se mudou no mês passado tia!

–Mas eu aposto que ela não iria querer você triste não é?

–Tem razão. A tia deu um beijo no topo da cabeça da sobrinha.

–Vai ficar tudo bem minha garota, agora vá se aprontar para a escola.

–Tudo bem... Mas isso não quer dizer que eu vá gostar de ir. A tia riu.

–Eu sei.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, comtentem por favor #nervosa_com_a_reação_de_vocês_sobre_essa_nova_fase. Até a próxima (juro que vou tentar regularizar os capítulos)
Allons-y