A Blue Box, An Time Lord and a Broke Heart Human. escrita por Srta Who


Capítulo 25
Silêncio na Biblioteca.


Notas iniciais do capítulo

Oi como vai você? Espero que bem, eu só queria agradecer a diva da Marry que fez a capa da segunda temporada, mt obrigada sua linda :3, e também obrigado a diva que recomendou minha fic, obrigada a todos os comentários, amo vocês, ai está mais um pra vocês seus divos :3.



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Sou apenas o garoto dentro do homem

Não exatamente quem você acha que sou

Tentando seguir meus passos de volta até aqui de novo

Muitas vezes

Sou apenas um pontinho dentro da sua cabeça

Você veio e me fez ser quem sou

Me lembro de onde tudo começou

Tão claramente



Me sinto a um milhão de milhas de distância

Ainda assim você conecta-me ao seu caminho

E você me criou assim

Algo que eu nunca vi

Quando eu só podia ver o chão

Você fez da minha janela uma porta

Be Somebody – Thousand Foot Krutch.

O Doutor só conseguia cair e cair cada vez mais fundo em seu desespero, ele não foi até a Terra, não precisava chegar lá apenas para ter uma decepção ao ver que ela não estaria em lugar nenhum, dois meses, não foram o bastante para que ele ficasse menos dedicado a sua missão, nenhum tempo jamais seria o suficiente, porque o amor não vai em bora, ele está lá em cada manhã e em cada noite para lembra-lo dela, aquela dor que não para que não diminui. Ele foi a outro lugar, um lugar onde seria mais provável de se encontrar respostas, uma biblioteca, a maior biblioteca do universo que ocupa um planeta inteiro, ele queria levar Rose até lá, seus olhos arderam, não, ele não ia chorar, não agora, ele iria segurar, iria conseguir segurar até estar sozinho envolto pela escuridão de seu quarto, quando se reviraria na cama na inútil e fútil tentativa dormir mais de uma hora a cada noite, era nesses momentos em que o Doutor ficava mais vulnerável, ele chorava e chorava, como se um pedaço dele tivesse sido arrancado de seu peito, sabe quando se está em queda livre e você sente que seus órgãos estão flutuando dentro de você? Imagine essa sensação só que em vez do seu sistema digestório ela pega seu coração, é horrível, é como se lhe apunhalassem a alma com uma faca feita de nitrogênio, e congelasse sua alma por dentro, ele tremia a noite inteira, sozinho na Tardis.

O Doutor saiu da sua nave... Sozinho, ele nunca havia percebido antes de tudo isso o quanto ele amava as perguntas de Rose sobre onde e quando estavam suas brigas, seus beijos de reconciliação, as várias noites juntos, tudo isso parecia estar a um centímetro de distância, bem a sua frente, mas quando ele esticava a mão para buscar de volta aqueles tempos, eles fogem, vão parar a quilômetros de distância, e quanto mais ele corria para alcança-los mais rápido eles se moviam para longe dele, mas ele não pararia de correr, nem que isso tomasse o tempo de todas as suas vidas, a final ele devia ela tudo que ele era. Ele se deparou com centenas de milhares de estantes de livros, até onde os olhos podiam alcançar, mas sabia que aquilo era apenas a ponta do iceberg, o planeta inteiro era assim, mas ele não estava interessando nos quilômetros de livros sobre fantasia e ficção, ele queria uma prateleira especifica que ficava bem, beeeeem no fim da biblioteca, e ele não sabia como chegar lá, o Doutor desceu a escada passando por uma estante marrom, sentiu um calafrio momentâneo, ele olhou para trás para ter certeza de que estava tudo bem, nada na direita, nada na esquerda, iluminado, nenhuma sombra, tudo bem. Ele virou-se um pouco aliviado e continuou seu caminho, passou por rolos de escadas até chegar ao que parecia uma das muitas recepções que eram espalhadas por todo o planeta.

–Ah, olá.

–Olá. Respondeu uma de cabelos castanhos quase vermelhos cacheados e olhos verdes com um tom malicioso na voz.

–Faz tempo que eu não venho aqui, estou procurando por uma estante especifica lendas, lendas antigas sobre o universo, ela ficava bem afastada se me lembro.

–Hummmm... O Senhor... Ela falou se inclinado por sobre a mesa. O Doutor deu um passo para trás, claramente desconfortável com a situação.

–John, John Smith.

–Muito bem Senhor Smith, porque não me acompanha? Ela disse se levantando da cadeira.

–Não me leve a mal, eu posso perfeitamente chegar até lá sozinho obrigado. A mulher revirou os olhos e bufou. Vire a esquerda, ande uns 200 metros e estará lá.

–Obrigado. Ele andou até que encontrou uma enorme estante marrom toda empoeirada, abarrotada de livros, alguns tão velhos que a capa começava a descolar das páginas, outros bem novos. Ele pegou um volume verde safira com detalhes em dourado onde havia escrito ‘’Universo e Suas Lendas’’, sentou numa das mesas e começou a ler o sumario.

Como Começou Tudo?

O que é estar vivo?

De Onde viemos?

Para Onde vamos?

...

Os lobos.

Aquele era um livro escrito por um terráqueo, século XXI se o Doutor não se enganava, mas aquele titulo, porque lobos? Ele abriu o com curiosidade.

‘’Os lobos são umas das criaturas mais fascinantes e amedrontadoras que o ser humano já conheceu, eles podem nos causar alguns dos piores pesadelos que já tivemos, mas eles também não são assim tão brutos, o que vou lhes contar agora foi algo que foi passado de geração em geração na minha família, uma lenda...’’ O Doutor não pode acabar de ler, ele ouviu um grito, ensurdecedor, claramente vindo de uma mulher. A moça da recepção! Mesmo que ele não quisesse mais problemas a essa altura do campeonato algo nele fez com que suas penas se movesse praticamente no automático, era uma mulher, uma mulher inocente, que deveria estar sofrendo, ele não podia suportar, e mesmo o monstro que arranhava sua alma, não podia suportar ouvir todo aquele pavor. Ele correu, o mais rápido que pode, mas quando chegou até lá, nada, não havia ninguém, nem um vestígio de que algo pudesse ter acontecido, será que ele estava enganado? Que ela tinha feito aquilo só para chamar a atenção? Não, era mais do que aquilo, tinha de ser, ninguém grita daquela forma por atenção. Ele olhou ao redor, cinco minutos e nada, estava tudo quieto, pacífico, ele decidiu voltar a sua leitura, mas quando chegou lá o livro havia sumido, e trocado de lugar por um bilhete escrito em letras rusticas e fortes:

‘’PARE DE PROCURAR!’’

A mensagem era curta e grossa, ele deveria parar de procurar por Rose, mas quem teria escrito isso, quem teria sido louco o bastante para vir atrás dele? Tem um velho ditado que diz: ‘’Nunca desafie um homem que não tem nada a perder’’, o Doutor não tinha mais nada, seu planeta se fora, ele não tinha ninguém ao seu lado, um monstro lutando em seu interior e quebrado por dentro e por fora, o que mais poderia dar errado? E quem saberia que ele estava procurando por ela? Ele olhou ao redor, nada, não havia ninguém. Olhou novamente para a mesa, outro bilhete, como isso era possível!?

‘’NÃO PODE NOS VER’’

–Estão brincando comigo! Ele começou a se irritar, ele virava a cabeça freneticamente, mas não via ninguém, ele virou a cabeças para trás na parede dessa vez:

‘’ELA NÃO PODE SER SALVA!’’

Ela? A quem eles estavam se referindo? A moça da biblioteca, ou a Rose? Ele preferia que fosse a primeira opção.

–APAREÇA! Ele gritou nervoso por não poder ver quem estava zombando dele. Ele levou as mãos aos cabelos para bagunça-los e quando abaixou-as novamente havia riscos transversais e verticais nelas que ele não lembrava de ter feito, ele parou e analisou, olhou novamente para os lados, dessa vez seus braços estava riscados, ele cambaleou para trás e caiu, passou a mão no rosto, esta voltou suja de tinta que agora cobria até sua face.

–Quem são vocês? RESPONDAM! Ele olhou ao redor, as luzes se apagaram, ele levou a mão ao bolso do, sobretudo que sempre usava, achou sua chave de fenda sônica ele a usou para iluminar o lugar, enquanto ele a passava pelas paredes ele viu algo escrito em uma tinta viva e fosforescente:

‘’VOCÊ NÃO PODE PARAR O QUE JÁ COMEÇOU!’’

–O que isso quer dizer? Ele levantou do chão para analisar a tinta, parecia tudo normal, quer dizer... Nada naquilo era normal. O que foi isso? Pensou, um gemido! De onde estava vindo? Ele apontou a chave de fenda para o chão, era ela... A moça da recepção, ela estava caída no chão com um ferimento sangrando na testa.

–Droga... O Doutor grunhiu, ele a pegou nos braços e a levou até o banheiro para lavar seu ferimento, chegando lá ele pegou uma das toalhas que encontrou em seus bolsos para higienizar, ele fez um curativo e a sentou no chão, depois foi se lavar, seu rosto estava inteiramente coberto por aqueles traços, qualquer lugar com pele exposta estava coberta por eles, o que era aquilo? Ele abaixou a cabeça na pia par se lavar quando a levantou novamente haviam duas criaturas atrás dele, eram altas, brancas, sem rosto, e vestiam algo que pareciam um terno, ele tomou um susto e olhou para trás, eles estavam lá, mexendo a cabeça, estariam o encarando se tivessem olhos.

–Quem...

–O silêncio cairá!

–Não enquanto eu estiver aqui. Ele se virou para trás para pegar a mulher. O que? Porque ele tinha de pega-la?

–Não! Ela dizia. –Vocês não!

–O que quem? O Doutor perguntou. Ela apontou. Ele olhou para trás. As criaturas, ele virou-se, mas por quê? Não tinha nada lá!

–Não, eu deixei essa vida anos atrás! Eu juro! Não é minha culpa, eu imploro! Ela gritou, e o segurou pelo, sobretudo. –Não deixe que a peguem, minha sobrinha, você os vê, mas não consegue ao mesmo tempo, mas por tudo que a de mais sagrado, não deixe que a peguem! Ela morreu, chorando e gritando o Doutor nem entendia o que havia acontecido tudo que ele sabia era que ele não podia deixar isso impune!


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, comentem por favor :3.