Largo tudo na pia, e começo a caçar a chave da moto, agora sim meu dia ficou azarado. Reviro toda a casa, e onde é que vou achar a chave, debaixo do meu travesseiro. Pronto, pego a carteira e saio do apartamento. Desço para o estacionamento, pego minha moto, e vazo logo para a casa dela. Com certeza ela vai está sozinha, já que a mãe e o pai trabalham de manhã. Agora a empregada, ia, vou ter que acha um jeito... Claro, que vou achar um jeito..eu sou Tom Kaulitz. Eu vou achar um jeito... Eu acho...!

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Se quiserem saber, se eu já cheguei à casa da Mischa, saibam que NÃOOOOOO! Não botem a culpa em mim, botem culpa na droga da Joaquina.

Joaquina é a minha moto. Se não gostaram do nome, não to nem aí. Ou era Joaquina ou era Lindovalda... Sei que são nomes feios para caramba, mais foram os únicos que vieram na cabeça naquele dia.

A droga da moto veio pifar hoje, acreditam... Claro, faltou gasolina.

Mas não se desesperem, a pobrezinha agüentou até parar em frente á um posto de gasolina. Acho que tenho um pouco de sorte, nesse dia azarado. Bem, eu fui lá encher o tanque da moto, quando fui pegar o dinheiro para pagar, olha, não tinha dinheiro vivo. Droga!

Fui então que vi, um caixa eletrônico que tem nos postos, era minha salvação, mas eu sou bocudo, depois fui ver a fila enorme que tinha. OMG...eu vou fazer pela Mischa! Pela Mischa!

Depois de meia hora, na fila, consegui sacar dinheiro, e paguei a gasolina, só que um idiota com carro, passou por um buraco de lama, e claro a lama respigou na minha camisa. Pronto Minha camisa estava suja. O cara me pediu desculpas e disse que pagaria uma camisa para mim, na loja do posto. Entramos na loja, e mais uma vez a sorte não ligou para mim, sabe do meu numero só tinha camisa branca escrita I LOVE NEW YORK. Pronto...Pela Mischa! O cara comprou a camisa, eu a vesti ela na frente da atendente, e ela babou pelo meu peitoral, alias quem não baba. Eu sou Tom Kaulitz.

Despedi-me do cara, e segui para a minha moto, agora com o maior cuidado do mundo. Por que dessa vez um foguete podia cai em cima de mim. Consegui chegar à moto, Joaquina estava cheia e seguimos para a casa da Mischa. No caminho nada aconteceu, mas essa maldita boca, pois começou a chover. Agora, eu estava totalmente molhado, mas eu não liguei segui para a casa dela. Nada iria eu parar. Chegando lá, deixe Joaquina do outro lado da rua, tomando banho de chuva, já que ela precisava. Culpa do maluco aqui, que sempre se esquecia de lavar ela. Segui correndo para dentro do prédio, o porteiro me reconheceu e abriu a porta para mim.

- E aí! Ela ta em casa?

- Está sim. Mas o que aconteceu com o senhor?

- Ah..nem me pergunte..hoje com certeza não foi meu dia.

- Está bem. Vou interfonar para a casa dela.

- Ta...e diga para ela,que se ela não deixar eu subi, eu não vou sair daqui.

- Está.

Ele interfonou para o apartamento, e logo aprece que alguém atendeu, ele falou o que eu disse e depois desligou. Virou-se para mim e falou:

- Pode subir, ela permitiu.

- Amém... Ah..obrigado!

- É o décimo andar.

- Beleza.

Peguei o elevador, apertei no botão e subi pro décimo andar. Chegando ao andar e caminhei em direção à única aporta que tinha lá. Meu coração estava na mão... toquei a Campânia e logo a porta foi aberta, e quem atendeu...foi

Vocês acertaram foi Ela...mas ela estava diferente, diferente no visual...ela havia cortado o cabelo, agora eles estavam na altura do ombro, e um pouco arrepiado. Ela estava linda, o corte deu um tom maduro pro seu rosto.

- Oi

- Oi, entra!

Ela deu espaço para que eu passasse. Ao passar por ela, senti o seu perfume que me viciava...caminhei até a sala, e ela mandou se sentar. Ela se sentou no outro sofá...e estava com uma cara trsite.

- Então, Tom. O que você quer falar comigo?

- Eu quero saber por que desistiu?

- Já..lhe disse que não posso explicar. Será que não entendes.

- Não. Eu não entendo. Me de uma explicação.

- Não posso.

- Por que? O que te fiz?

- Não. Você não fez nada. Você só é perfeito demais para mim. – falou chorando.

- Eu não sou perfeito, ninguém é perfeito.

- Eu sei...

- Olha, Mischa...eu te amo...como é que eu te peço em namoro no sábado e na terça você termina tudo. Isso é meio estranho. Por favor, me conta ou você não confia em mim?

- Eu te amo Tom..muito. e claro que eu confio em você, mas eu não posso falar. É para seu bem.

- Como pro meu bem, caso você não saiba você está me fazendo sofrer muito com isso... E isso não é o meu bem.

- Eu sei..eu também estou sofrendo. Mas ela me pediu para não contar.

- Como assim ela? Quem foi Mischa? Fala-me, por favor... Juro que acho uma solução melhor, do que terminar nosso namoro.

- Ela me falou que me afastasse de você.

- Quem? Me fala.

- Jenny...eu encontrei com ela na segunda, quando eu estava indo encontrar com minha mãe. Ela me falou para desistir das aulas e do nosso namoro, se não...

- Se não?

- Ela te matava, Tom... Ela é um psicopata... Eu fiquei com medo que ela fizesse isso com você, e eu juro que não me perdoaria nunca.

- No dia, que terminei com ela, ela falou que iria se vingar de mim ou da pessoa que amava.

- Então, Tom..será que agora me entende, por que fiz isso.

- Claro..que sim...mas por que não me contou antes...eu juro, que tomaria cuidado..

- Tive medo, ela diz que estaria me vigiando... E se eu contasse acabaria com você. Eu não quero isso. Desculpa-me

- Olha, eu te desculpo, mas com uma condição.

- Qual?

- Que você volte a namorar comigo, mesmo que seja as escondidas, assim ela nem vai suspeitar...

- Mas Tom...

- Olha, a gente vai enfrentar isso junto. E não me peça para me afastar por que não posso, por que Eu te Amo.

- Eu também te amo...

- Então, aceita?

- Ta, bem..mas me prometa que vai tomara cuidado.

- Eu vou e você também, viu?

- Ta...

- Agora, me responde como ela sabe que era você?

- Ela nos viu se beijando na sala, na segunda.

- Ah..sim. Agora, vamos parar de falar em jenny. Será que você poderia me arranjar algo para vestir, se não percebeu hoje meu dia não foi o melhor.

- É parece que não foi. Vem, vou te arranjar uma roupa do meu pai.

Ela me puxou, subimos as escadas e ela me levou até ao quarto dos pais dela, abriu o closet, e tirou de lá, uma camisa branca e uma bermuda azul e me deu. Apontou pro banheiro e fui até lá. Tirei a roupa molhada e coloquei a roupa seca. Sai do banheiro, e ela estava olhando a chuva pela a janela. Me aproximei bem devagar dela, e abracei por trás, ela se assustou e depois sorriu, aquele sorriso lindo, de que tanto senti saudades. Comecei a beijar sua nunca, e depois seu pescoço, senti que ela se arrepiou com meus beijos, se virou para mim, acariciou de leve meu rosto com suas mãos macias, e depois me beijou. Um beijo cheio de amor e saudade... Saudade que foi encerrada com esse beijo. Trouxe-a mais ao encontro do meu corpo, assim ela nunca mais escaparia de mim, por que eu simplesmente  Amo essa garota.