Asas escrita por MoonQueen


Capítulo 3
3-McDonald's and stuff


Notas iniciais do capítulo

Mais um!



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POV Elizabeth

*Passado uma semana*

Sexta à noite, e como boa família que somos, eu e a minha mãe estamos no aeroporto à espera que o meu pai chegue. Oito horas, oito e meia, nove…

–Boa noite estão à espera de alguém?- uma voz grossa soou atrás de nós.

Virei-me de repente pois apanhei um susto enorme.

–PAI! Nunca mais faças isso. Queres matar-me do coração?

O meu pai deu uma breve risada.

–Então já jantaram?-ele perguntou.

–Não. Esta aqui não me deixou comer porque queria que jantássemos todos juntos!-eu disse num tom irónico.

–Bom, então onde é que pretendem ir jantar?- o meu pai perguntou.

–Agora à última da hora os restaurantes devem estar todos cheios, portanto só se formos a um centro comercial.- a minha mãe disse.

Sim! McDonald’s no centro comercial! UOU!-comecei a gritar e a correr como uma criança de cinco anos.

–Então vamos lá!-disse o meu pai.

O meu pai continuava igual: cabelos castanhos despenteados e olhos castanhos doce e amigáveis, só havia uma coisa que tinha mudado: as asas. As suas asas já não eram de um branco puro mas sim de um branco sujo (cinzento muito claro). Será que tinham mudado de cor devido às promessas que ele fez e que não cumpriu, como por exemplo ligar pelo menos 2 vezes num mês, ou vir a casa 1 vez em cada 3 meses. Não sei o que foi mas para elas estarem tão clarinhas quer dizer que não deve ser nada de importante, até porque eu sei que o meu pai é uma óptima pessoa.

Durante o caminho fui observando as outras pessoas, como eu faço sempre, ou melhor as suas asas. Branco, preto, cinzento, branco, branco, cinzento escuro, cinzento claro, preto. Nada de anormal. Finalmente chegámos ao shopping. Fomos à área de restauração.

–Toma. Vai buscar a tua comida enquanto a tua mãe vai procurar uma mesa e eu vou buscar a nossa comida ok?-dito isto ele dá-me dinheiro- E não te esqueças de comprar aquelas tartes de maçã duplas que nós tanto gostamos.- sorri e comecei a correr para as filas.

Quando finalmente chegou a minha vez o homem disse:

–Bem vindo ao McDonald’s o que deseja comer?-desloquei os olhos do meu telemóvel para o homem… DOURADO! As asas eram douradas. (N/A lembrem-se desse homem).

–Eu… eu queria um BigMac.-disse isto com o meu melhor sorriso.

–E para beber?- ele retribuiu-me o sorriso, ele sabia que estava perante uma “visualizadora” de asas e eu sabia que estava perante outro. Acabei de fazer o meu pedido e ele deu-me o talão-Obrigada e volte sempre.

Junto com o talão vinha um papel. Abri-o, era um número de telefone, era o seu número de telefone, junto com a frase: “Liga-me quando tiveres dúvidas em relação aos anjos". Acho que havia uma certa cumplicidade entre os anjos dourados, sempre que encontrava alguém igual a mim este sorria-me e eu retribuía. Talvez um dia organizem convenções de anjos dourados.

–O que é isso que tens na mão?-o meu pai interrompeu os meus pensamentos.

–Ah nada. É só o número de uma amiga minha.

–Ah bom.


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Notas finais do capítulo

Continuem divando!



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