Uruha POV mode ON

Não! Ele não podia ter me deixado. Como vou viver sem ele agora? Quem vai me proteger?

Não existe ninguém igual a ele, nunca ira existir alguém que ocupe seu lugar em meu coração.

Uma frase que ele disse me deu força.

“Amanha, mesmo que você não possa me ver, continuarei te amando" Eu também Aoi, eu também sempre te amarei.

Os dias foram se passando, meses, anos. Às vezes nos íamos visitá-lo mais era uma vez por ano digamos assim. Quando eu o via, eu coração parecia ganhar vida novamente. 

Na escola era muito difícil pra mim, realmente muito difícil. Parecia que tudo me lembrava ele, tudo. 

Acho que durante os primeiros meses, entrei em depressão, mas fui melhorando quando começamos a escrever cartas um para o outro. 

Toda semana eu enviava uma, e ele me enviava uma toda semana também. Isso meu deu força para sair da tristeza, mas o que realmente eu mais queria, era vê-lo de novo, Tê-lo só pra mim. Ter o meu Aoi de volta. Assim o tempo foi passando.

E logo eu estava na faculdade, acabei fazendo administração igual ao Ruki. Mas eu pretendia abrir uma firma de instrumentos musicas. Assim teria as duas coisas que gosto de fazer no mesmo local. 

Para me especializar, fui fazer um curso nos Estados Unidos, foi quando perdi contato com o Yuu. Quando estava com 25 anos, terminei o meu curso, voltei para Tokio e logo abri uma loje de instrumentos musicais.

Aoi POV mode ON

Nos primeiros meses foi difícil se acostumar com a mudança, foi tudo mudado drasticamente

Minha tia era uma boa pessoa, dona de um simples restaurante no centro de Hokkaido eu a ajudava no restaurante e estudava também.

Vários meses foram se passando, como minha tia tinha mais dois filhos não conseguimos se mudar para Tokio. Acabamos ficando em Hokkaido mesmo.

Mesmo depois de ficar com maioridade, não pude deixar minha tia. Ela precisava de minha ajuda no restaurante, os filhos dela não faziam absolutamente nada, se eu fosse embora ela iria falir.

 Não, não ia deixar que isso acontecesse, mesmo que eu tivesse que continuar morando em Hokkaido.

Quando completei 26 anos, minha tia faleceu, os filhos dela já haviam se mudando e se casado. Só eu cuidava dela. 

Mas graças a ela consegui fazer a minha faculdade de musica e já era formado. Quando ela faleceu deixou o restaurante para mim, o vendi e com o dinheiro ganho, consegui voltar para Tokio.

Mesmo depois de uns 5 anos que eu tinha me mudado o Uru ainda me mandava cartas,depois ele foi fazer um intercâmbio e não pode me mandar mais.Ou seja, fiquei anos sem saber dele. 

Quando volte a Tokio,aluguei um apartamento que eu pudesse pagar, afinal eu também não iria precisar de muita coisa , era só eu mesmo. 

Fui ate o apartamento onde eu morara, já havia sido alugado novamente, tive a idéia de ir ver se o Ruki ainda morava naquele prédio, bati na porta e uma senhora atendeu. 

 Desculpei-me falando que era engano. É claro que o Ruki havia se mudado dali, que besteira eu vir aqui.

Comecei a andar pelo centro de Tokio e vi uma loja de instrumentos musicais, logo me interessei entrei na loja, comecei a ver os instrumentos. 

O atendente veio ate mim, comecei a conversar com ele sobre guitarras, ele era muito simpático, mas tinha um sorriso muito forçado. 

Olhei para o fundo da loja e vi uma guitarra protegida por vidro e tudo mais, andei ate ela. Essa guitarra parece a 1ª guitarra do Kou. Mas que besteira eu to pensando? O Kou ta fora do país.

O atendente virou e falo 

- Ah, essa guitarra é o bem mais valioso do dono da loja.

- Ah, interessante. Qual o nome do dono da loja? 

- Ah, é o Sr. Takashima Kouyou. 

Aquela resposta me pegou de surpresa, então o Uru já era dono de uma loja? Ri de minha própria inocência, é claro que ele era olhe o nome da loja "Gazerock". Ate bati a mão na testa quando lembrei disso.

- Er, o Uru, digo Kouyou está ai?

- Ah, não senhor, ele já foi embora

- Ah... – Fiquei meio decepcionado.

- Desculpa, mas qual o seu nome?- o atendente perguntou interessado

- Não sou ninguém importante – Balancei a cabeça de forma negativa

Antes que o atendente viesse me fazer mais perguntar me dirigi rapidamente até a porta da loja. Quando eu estava saindo da loja acabei dando de frente com alguém.

Apenas me desculpei e sai andando, nem se quer vi o rosto da pessoa. Enquanto andava pelas ruas, meus pensamentos vagam em lembranças do Pon.