Nightmare Diaries escrita por daedal


Capítulo 15
Capítulo 15 - Um presente de grego?... Não, acho que ele não é grego.


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo terá dois titulos, o primeiro é o de cima... e o segundo é esse:

E+2.D^Terra=Encrenca?

Espero que consigam, resolver a equação. haha

Olá gente *se esquiva das pedras*
Venho primeiramente pedir minhas sinceras desculpas pela demora... esse capitulo foi difícil de bolar, se não me engano... foram 3 dias para desenvolve-lo...
Enfim, para compensar a demora, pensei em trazer um capitulo um pouco maior que o habitual.... Espero que vocês gostem de todas as surpresinhas do capitulo e que por favor, não me joguem pedra. *diz escondido atrás de uma árvore*
Tentarei não demorar muito para postar os próximos capítulos.

Então é isso... boa leitura.



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POV ANGÊLA

Acordei ouvindo o barulho da água pingando do teto... aquele barulho ao mesmo tempo que era bom – pois significava que eu estava viva. Causava uma grande dor em minha mente, aquilo era agonizante e angustiante. Senti um leve ardor em meu braço esquerdo, ele parecia que havia sido cortado. – Filho de uma mãe – Pensei comigo mesmo e uma raiva invadiu o meu corpo.

Usei toda força que me restava, para ficar calma... Eu não podia cair nesse joguinho, eu não podia me dar por vencida... tentei tatear alguma coisa e percebi que minhas mãos não estavam presa... aliás, não havia mais nada me prendendo. Tentei ficar de pé, me apoiando na parede... foi algo bastante difícil, já que eu sentia meu corpo fraco... dei três passos à frente e percebo que chutei algo, me abaixei para tatear o objeto, já que a claridade era escassa... para minha surpresa, era uma garrada d’agua e algo embrulhado em papel alumio... presumi que era um sanduiche.

Por um momento hesitei... poderia haver veneno, estar estragado, ou qualquer outra coisa que minha mente tentou processar... mas por outro lado, meu corpo clamava por aquilo, eu necessitava comer, então não pensei duas vezes e me alimentei. Não consegui sentir o gosto da comida, mas de certa forma já me sentia um pouco melhor.

POV LUNA

And it's breaking over me
A thousand miles onto the sea bed
I found the place to rest my head

Never let me go, never let me go
Never let me go, never let me go

And the arms of the ocean are carrying me
And all this devotion was rushing out of me
And the crushes are heaven for a sinner like me
But the arms of the ocean delivered me

Minha mente andava totalmente confusa, meu coração... não sei como ainda aguentava bombear sangue... minha alma estava dilacerada, todo o meu ser havia ruído, sim, eu estava em ruinas, eu estava sofrendo, sofrendo por amor.

And it's over
And I'm goin' under
But I'm not givin' up
I'm just givin' in

Oh, slipping underneath
Oh, so cold but so swee

Meu coração estava dividido, entre o que eu sentia por Leonard... aquele pelo qual eu alimentava um romance proibido, pois perante a sociedade éramos primos, mas na realidade éramos mestre e familiar. Eu não me sentia mal por isso, pois sei que eu era correspondida... Eu já estava bem, eu estava em perfeita ordem... eu até estava lidando bem com o fato do Leo estar mais reservado, eu entendi que ele queria melhorar sua magia, queria ficar mais forte... bem, tudo era perfeito e harmonioso até ele chegar... Lyokha chegou me deixando confusa, tornando minha mente harmoniosa em caos, deixando meu coração divido e minha alma com culpa. – EU AMO O LEONARD! – Gritei internamente. – Porém, eu também não posso esquecer da sensação que o Lyokha me causa... ele desperta sentimentos profundos em mim, que eu nem sabia que existiam. – Suspiro, após pensar nisso.

Estava sem sono, então fui para o único lugar no qual eu poderia pensar direito... ou chorar sem ninguém ver: O ginásio.

O lugar estava escuro, vazio e silencioso.

–Perfeito –Disse sussurrando, porém o eco fez com que minha voz ficasse um pouco mais alta do que deveria.

Entro no local e fecho a porta, não ascendo as luzes pois já conhecia aquilo como a palma da minha mão... então me dirigi até a arquibancada que ficava no final do mesmo, me deitei ali mesmo e deixei as lagrimas que estavam guardadas, rolarem pelo meu rosto.

Estava tão perdida em meus pensamentos, que não percebi que tinha companhia... bem, não até sentir alguém enxugando minhas lagrimas. Levantei de imediato, ficando em posição de alerta... não precisei nem me dar o trabalho de pensar quem era, pois a voz denunciou.

–Por que estavas chorando? – Lyokha perguntou, com uma voz rouca.

Eu pensei em responder, eu juro que pensei... mas todo o esforço de minha mente foi em vão, pois quando ia abrir a boca para falar, senti seus lábios contra os meus... em um beijo doce e urgente. Nesse momento meu corpo agiu sem me perguntar, sem a minha permissão meus braços se circularam o pescoço do garoto a minha frente, puxando-o para mais perto e como resposta, recebi suas mãos em minha cintura.

–L-Luna – Lyokha pronunciava entre os beijos, sua voz estava rouca e era como se ele me confidenciasse um segredo.

–Hmmmm –Apenas soltei um leve gemido como resposta.

–Não houve um dia que eu não tenha sentido sua falta. – E com essa frase, ele fez com que eu parasse de pensar, esqueci do mundo ao meu redor, esqueci dos meus problemas, do porquê estava chorando, esqueci de tudo... Minha mente só tinha um pensamento: Lyokha... e o meu corpo só sabia fazer uma coisa: se entregar a ele.

Minhas mãos começaram a passear por seu peito, desabotoando sua camisa e deixando seu peitoral exposto, como resposta o senti rasgar minha blusa, deixando-me apenas de sutiã.

–Aaaah.... – Solto um pequeno gemido, ao senti suas mãos tocando a superfície da minha pele.

Senti meu corpo ser pressionado para baixo, deitando-me sobre a superfície das arquibancadas e tendo o seu corpo por cima do meu, pelas suas caricias, percebi que ele parecia um animal que precisava ser saciado... e quanto a mim? Eu era a que iria sacia-lo.

POV LUKE

Era uma manhã fria, então enrolei o máximo que poderia na cama. Não queria largar minhas cobertas por nada, a não ser por uma suculenta torta. –risos- Porém fui forçado a levantar, Diane já estava pronta e me esperando para irmos tomar café.

– Só mais 5 minutos –Fiz cara de choro, igual fazia com Kris quando não queria ir à escola.

–Ai perdemos o café Luke, vai se arrumar e vê se não demora. –Diane dizia um pouco autoritária, porém de uma forma gentil.

Estávamos nos dando super bem, aliás melhor impossível. Nosso namoro tinha alavancado muito nos últimos dias, estava saindo do banho quando Diane me perguntou.

–Luke, você não tem notado que o Leo está meio distante ultimamente?

–Como assim? –Perguntei secado o cabelo.

–Reparei que ele não tem mais aparecido no refeitório e agora sempre vejo Luna sozinha, isso quando a encontro, acho que está acontecendo alguma coisa. Será que os dois brigaram? –Diane me perguntava, enquanto eu procurava uma blusa para vestir.

–Sinceramente eu não sei, tenho notado sim a ausência do Leo, mas... vai ver ele só quer um pouco de privacidade, ou está treinando. Mais tarde descobrirei sobre isso, agora vamos comer pois minha barriga está rugindo feito um leão.

Descemos as escadas, em direção ao refeitório, como Diane tinha observado, Leo não estava no mesmo e pude perceber que Luna também não, então um pensamento passou pela minha cabeça. – Eles devem estar “curtindo” – Não pude evitar de soltar um pequeno riso, com meu próprio pensamento.

Terminei meu café e fui treinar com Dylan, essa era minha rotina normal a alguns dias.

Acordar > Tomar café > Ir treinar com Dylan > Ver Diane treinar > Ficar a sós com Diane...

E assim o ciclo se repetia a cada dia e somente agora eu percebi que o meu melhor amigo, que antes era algo tão natural na minha rotina, já não fazia mais pare do meu dia-a-dia.

POV LEO

Hoje acordei tarde, algo que já tinha se tornado natural nos últimos dias, me dirigi ao banheiro para fazer minha higiene... eu posso chamar de matinal? Acho que sim.

Bem, minha aparência estava de dar dó, meu rosto estava manchado com olheiras, meus cabelos estavam maiores e bagunçados, eu estava mais magro que de costume, minha pele estava mais pálida do que o normal e meu semblante não era algo agradável de se ver. Tudo isso era uma espécie de efeito colateral das magias avançadas que estava praticando, meu corpo ainda não era forte o suficiente para aguentar tal poder.

Agradeci aos céus mais uma vez, por ter um prato de comida em meu quarto, eu ainda não sabia quem fazia essa gentileza, mas eu ainda descobriria para agradecer a este ser humano maravilhoso.

Terminei de comer e voltei a fazer a única coisa que fazia nestes últimos dias, estudar magia. Não ficaria satisfeito, enquanto não ficasse mais forte. Por um segundo, senti falta da minha antiga vida, falta do Luke e de suas brincadeiras bobas que sempre arrancavam sorrisos de todos ao redor, falta da Luna, enquanto ela era minha prima, falta de ser apenas um garoto normal... mas, como disse isso era passado.

Estava distraído em minha leitura, quando ouço a porta se abrindo, ignorei pensando ser o Elliot, as vezes ele aparecia em meu quarto e conversávamos um pouco, porém a voz que ouvi, fez com que toda minha mente congelasse.

–Leo, você está aí? Cê anda tão sumido cara, que resolvi ver se ainda estava vivo. – Luke, disse após colocar a cabeça para dentro do quarto.

–Ah, desculpe... acho que errei de quarto. –Ele falou, após me examinar rapidamente, não reconhecendo-me de primeira por causa das mudanças físicas.

–Você não errou o quarto –Fechei o livro e virei-me para encara-lo.

–Leo? Cara o que houve com você? WOW, como você está diferente... eu até diria que você ficou gostoso. –Luke disse isso, piscando em tentativa de parecer sexy e logo após explodiu em risos.

–Mas agora falando sério... senti sua falta cara, não tenho o visto nas refeições, alias em canto algum e sério, o que houve com você? Você está com uma cara de quem não dorme direito a meses. –Luke, sentou-se em um banco em frente à cama, esperando as respostas.

–Fiquei estudando magia em todo esse tempo que fiquei ausente, e minha aparência é um efeito colateral das magias avançadas que venho treinando... –Disse, sentando-me na cama e ajeitando os cabelos.

Continuamos conversando por um bom tempo, isso me fez bem... A conversa com o Luke fez com que eu esquecesse dos problemas, da pressão que coloquei sobre mim, fez com que me sentisse leve e relaxado... me fez sorrir.

POV ERON

– Vilão? Eu não me acho um vilão... creio que sou apenas alguém não compreendido. –Pensei alto, enquanto escrevia mais umas coisas em meu diário... sério, isso era até legal.

Decidi então me arrumar e sair um pouco, o dia estava ótimo para fazer alguma coisa... e eu já sabia o que iria fazer. Caminhei um pouco até chegar a uma lanchonete, pedi um café da manhã caprichado – Afinal de contas, para um dia começar perfeitamente bem, temos que comer bem. Não demorou muito e a garçonete apareceu em minha mesa, trazendo na bandeja um prato com ovos mexidos e bacon e um suco de laranja.

Sorri para a mesma em forma de agradecimento e então resolvi dar atenção ao alimento a minha frente. Terminei o meu café e automaticamente um sorriso se projetou em meu rosto.

–Agora é só pôr o plano em pratica. –Disse sorrindo, enquanto separava o dinheiro e ia até o balcão pagar aquilo que consumi.

–Pode ficar com o troco – Falei, quando percebi a atendente juntando o troco para me devolver, ela sorriu agradecida e acenou quando sai do estabelecimento.

Continuei caminhando, até encontrar um cachorro aparentemente machucado, o coitado parecia que tinha sido atropelado... fiquei tão comovido que decidi que cuidaria dele.

–A partir de hoje, seu nome é Buddy, ok amigão? –Falei carregando-o até minha casa e lá engessando a sua pata. Após arrumar algo para o mesmo comer, o deixei deitado sobre minha cama e me dirigi até a frente de casa.

–Estou tão bondoso hoje, que seria um ultraje não mandar um presente para certos amiguinhos –Ri com meu próprio comentário e então peguei dois punhados de terra e murmurei um feitiço complexo.

–Está feito –Disse satisfeito comigo mesmo – Agora vão e cumpram aquilo que lhe foi ordenado.

POV DYLAN

O dia estava normal, como qualquer outro. Acordei, fiz minha higiene matinal e fui rumo ao refeitório, tomei apenas uma xicara de café e comi uma maçã... Estava pronto para ir treinar um pouco, quando vejo Lily aparecendo, com uma expressão não muito boa em seu rosto.

–Dylan... creio que temos problemas.

–Problemas? Como assim? – Disse, sem entender o que se passava – E cadê o Elliot? –Perguntei notando a ausência do mesmo.

–Estávamos patrulhando a floresta como de costume, quando sentimos duas presenças estranhas vindo em nossa direção... Fomos obrigados a mudar de forma na mesma hora... Eu vim aqui lhe avisar enquanto Elliot tenta distrair os dois intrusos que aparentemente querem atacar o bunker.

Não precisei dizer nada para Lilith entender o recado, então dirigimo-nos a entrada do bunker, e ao sair pude notar Elliot lutando com dificuldades contra dois dragões esqueléticos que pareciam ter saído de dentro da terra.

–Suspeitamos que isso pode ser um “presentinho” do Eron. – Lilith disse, voltando a sua forma de pantera e tentando ajudar Elliot na luta, porém a mesma foi arremessada para longe pelo oponente, que mesmo parecendo ser fraco, estava colocando meus dois familiares no limite.

–Dylan, não sei quanto tempo ainda conseguirei resistir nesta forma. –Elliot berrou em minha direção. –Faz tempo que não vemos um oponente de tal magnitude... creio que você será obrigado a.... – Elliot não pode terminar de completar sua fala, pois assim como Lilith o mesmo tinha sido arremessado longe, destruindo duas arvores com sua colisão.

–Dylan... – Lilith gemeu de dor, enquanto voltava a posição de luta.

Vendo que não tinha outra saída, resolvi fazer então agir, cortei meu dedo fazendo algumas gotas de sangue cair no chão, criando um círculo mágico ao meu redor. Neste momento, alguns símbolos apareceram em meu braço direito e começaram a se quebrar, então Lillith e Elliot voltaram a forma humana... Diferente da maioria dos familiares, que são mais fortes em formas animais, eles eram mais fortes na forma humana.

Um dos dragões então, notando minha presença resolveu vim em minha direção, porém foi parado por Lilith que conjurou uma barreira protetora a minha frente e logo depois partindo para o ataque, acertando alguns golpes no monstro e derrubando-o. Estava tão vidrado em ver Lilith lutando, que não percebi Elliot se aproximando de mim e recostando sua mão em meu ombro.

–Eu já tinha me esquecido da sensação de ser humano e de quão poderoso eu poderia ser.... mas de todas as coisas, a que mais senti falta foi disso -E então, Elliot colou seus lábios ao meus, em um beijo cheio de carinho e luxuria.

Não tive reação no momento, a não ser corresponder o beijo na mesma intensidade, fiquei tão distraído com aquela boca, já conhecida a muito tempo que nem percebi que Lilith estava ao nosso lado, observando tudo. Colocando uma de suas mãos em meu rosto, e separando os meus lábios do de Elliot, Lilith sem muita cerimonia adentrou com sua língua em meus lábios ainda entreabertos.

–Tenha total certeza que ele não foi o único a sentir falta disso. –Lilly disse sorrindo, entre o beijo.

Eu? ... bem, ainda estava sem reação com tudo aquilo. Mas voltei a plena consciência antes que os nossos inimigos recém “derrotados” se unissem e tentassem uma investida contra mim.

–Vocês vão pagar caro por isso – Lilly disse, enquanto prendia o monstro em correntes psíquicas, fazendo o mesmo se debater e ficar mais furioso... como se isso fosse possível. E então aproveitando a deixa, Elliot pulou sobre a criatura, ficando sua espada sobre a cabeça do mesmo, como que lendo os pensamentos de seu parceiro Lilly seguiu ao lugar onde deveria estar o coração do monstro e destroçou-o, invocando um raio que atravessou de um lado a outro. O dragão então começou a dissolver, mas não sem antes deixar uma mensagem alertando-nos.

–Espero que tenham gostado do presentinho – risos – Em breve os visitarei... até lá, por favor... não morram. – O dragão esquelético de duas cabeças, terminou de pronunciar essas palavras e dissolveu completamente em pó.

–Então ele já sabe nossa localização... como será que isso foi acontecer? –Fiz a pergunta retoricamente. –Bem, isso não importa... o que importa agora é que temos que reforçar as barreiras em volta do bunker e ficarmos preparados para o confronto iminente contra Eron.

–Vamos, creio que ambos estão com fome. –Disse, virando-me para entrar no bunker e sendo acompanhado pelos dois.

Luke e Diane eram os únicos na mesa, quando chegamos.

–Luke, hoje seu treinamento será com o Elliot ok? –Disse, após me sentar.

–Certo, mas cadê ele? –Luke analisou os dois ao meu lado, pelos seus olhos dava para entender perfeitamente a pergunta que se formava em sua mente.

–Aqui eu. – Elliot disse, ao meu lado enquanto pegava um sanduiche.

–Em falar em treinamento... espero que o nosso ainda estava de pé Diane. –Lilith falou, após terminar de comer um pedaço da torta que acabara de pôr no prato.

–Essa é a forma original de vocês? –Luke perguntou, após se recuperar do pequeno choque.

–Sim – Ambos responderam em uníssono e voltaram a comer.

Ah, que rude da minha parte. Esqueci de descrever a aparência humana dos meus familiares, então aqui vamos nós.

Lilith é uma garota que aparenta ter mais ou menos uns 15 anos, branca de pele pálida, com cabelos negros presos a uma trança mediana e cabelos da mesma cor. Ela trajava uma camisa cinza e uma bermuda jeans um pouco curta e um par de botas pretas.

Elliot é um garoto de cabelos loiros, quase brancos e olhos da cor verde. Ele aparenta ter na faixa dos seus 17 anos e é um pouco maior que Lilith, o mesmo trajava uma calça jeans rasgada nos joelhos, um casaco azul com capuz e um all star branco surrado.

O restante do dia foi calmo e sem mais nenhuma surpresa desagradável.

POV LYOKHA

Oficialmente eu estava apaixonado por Luna, mas não era uma dessas paixões simples e monótonas existentes por ai... Não, o que eu sentia por ela era selvagem, era agressivo, era algo que me corroía por dentro em uma magnitude estelar... Era algo impossível de se descrever apenas com palavras e quando estávamos juntos, as mesmas se faziam desnecessárias... E a única linguagem que precisávamos para entender o outro era a corporal.

Nossos corpos conversavam em uma linguagem muda, mas que ambos entendiam. Nossos toques despertavam correntes elétricas que percorriam todo o corpo, nossos beijos eram como um abraçar ao sol, e a cada caricia mais profunda... era como se fossemos explodir de êxtase.

Naquele momento, eu não sabia onde o meu corpo terminava e o de Luna começava, estávamos como um... entrelaçados e embriagados de prazer.

–Lyokha, eu.... –Luna começou a falar, mas coloquei dois dedos em seus lábios, interrompendo-a de prosseguir.

–Não vamos pensar, vamos apenas aproveitar o momento. –Respondi sorrindo e recebendo como resposta um beijo, que no início foi calmo, mas sem muita demora transformou-se em algo selvagem.


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Notas finais do capítulo

A cada compartilhando desta fic, o site doará a quantia de 0,00001 centavos para ajudar a ONG que luta para combater o bloqueio criativo.
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OAEIOEIAOAKFJLQ

Ok, a piada foi péssima... mas vamos rir e fingir que ela foi legal? *sorriso*

Sobre a equação... creio que todos deduziram que era.

Eron + Dois dragões elevados a Terra = Encrenca?

Ok, também foi péssimo o trocadilho... mas tudo bem.



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