Star Wars - Anarchy (Livro 1) escrita por Coelho Samurai


Capítulo 6
À Mesa




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A Academia era imensa, diversas alas de alojamento, e uma extensa sala de jantar com mesas enormes.

– O que vai ser hoje, John? – Perguntou um soldado a outro.

– O de sempre Lewis, sopa e churrasco. – Respondeu o outro com ironia.

– Certo, continue andando Lewis, está atrapalhando a fila – Disse Mestre Mir, que estava atrás do soldado. – Como pode ver aqui Malcom, tudo é extremamente bem aqrquitetado para o conforto dos soldados, afinal, nada é mais produtivo do que o descanso depois de um dia inteiro de treino pesado, e você, como costumava aprimorar suas habilidades com o sabre de luz e o conhecimento da Força?

– A Força é minha aliada, está em todos os lugares, nas árvores, nas pedras...

– Sábias palavras de Grande Mestre Yoda.

– Exato. A Força não precisa ser trabalhada, muito menos estudada, devemos senti-la sobre nossos pés. Através de nossos dedos, ouvir seu sussurro leve em nossos ouvidos. Sempre aprendi que fechar os olhos e me concentrar na minha respiração me ajudaria a controlar as minhas habilidades, estava certo. – Disse Mack, enquanto se sentavam em uma mesa, já com os prato cheios.

– E por que escolheu o sabre duplo? E por que essas cores?

– Que bom que perguntou, quando comecei a exercer uma função útil entre meu corpo e minha mente, senti-me desequilibrado, eu atacava um lado, e deixava o outro vulnerável, depois descobri o sabre duplo, tinha 12 anos, e construí meu primeiro aos 13. Por incrível que pareça nunca me machuquei nem um pouco com meu sabre, ele era perfeito para mim, eu apenas fechava o olhos, respirava, e movia os braços de um lado para o outro, equilibrados com o resto de meu corpo, um lado ataca, o outro defende, uma energia completa a outra, Yin e Yang, e por isso as cores, Preto e Branco, pois veja bem Mestre Mir, não sou um Jedi, muito menos um Sith, sou um Cinzento, não existe lado sombrio ou lado claro. Existe apenas a Força, grandiosa e sábia, pensando nisso, nunca me atreveria a utilizá-la para fazer mal aos outros, como fazem os Sith, e nunca me daria ao luxo de prendê-la atrás de regras, jurisdições e normas, como fazem os Jedi. A Força deve ser livre, Mestre Mir, ela flui em meu corpo tão livremente quanto meu sangue. – Ele enfia um pedaço de carne guela a baixo – Nossa, eu estava morrendo de fome, isso está fantástico.

– Impressionante Malcom, nunca havia pensado dessa forma. – Disse Mestre Mir, abismado com o que ouvira de Mack.

– O pode sentir? Além de energia? – Perguntou Tay, sem tirar os olhos de Mack.

– Posso sentir tudo, cada sentimento, cada suspiro. Tudo tem um significado. Passei anos meditando todos os dias para amplificar meu conhecimento da Força, creio que hoje eu já esteja forte o bastante para muitas coisas, mas creio que não para enfrentar Magnuz.

– Como sabe que não? Já o enfrentou? – Tay pergunta novamente.

– Já, como eu disse, eu posso sentir o que os outros sentem, eu sei quando uma pessoa é capaz de amar, e sei quando é capaz de sentir ódio. No caso de Magnuz, ele é um ser frio, cruel e cheio de ódio, não existe amor em seu coração, não existem nem mesmo um coração, apenas um buraco negro sugando toda a matéria que se corpo pode oferecer, seu ódio um dia o matará. Nem mesmo eu sou capaz de enfrentar um monstro sem alma como ele.

– E se ele fosse?

– Fosse o que?

– Capaz de amar?

– Ora, o amor é um oponente maior do que é um aliado, é algo extremamente poderoso que pode destruir a sanidade que qualquer um, se Magnuz fosse tão vulnerável a esse ponto, detê-lo seria mais fácil. É por isso que os Sith sempre terão vantagem sobre os Jedi. Vocês têm muito a perder, eles não.

Tay-Scar estaria perplexa ao ouvir tais palavras, Mack falava de um jeito frio e pessimista e pronunciava cada letra, ofegante, como se fosse a última coisa que diria em vida. A essa altura ela se perguntava se Mack era capaz de amar alguém.

– E onde está Mestre Thame? – Pergunta Mack.

A mesa fica em silêncio.

– Não sabemos, cremos que esteja morto. – Disse Asoka, com a cabeça baixa.

Do outro lado da mesa, Carl e Bonnibel conversavam enquanto degustavam um delicioso carneiro.

– Sobre o que acha que eles conversam tanto? – Perguntou Bonnibel.

– Não faço a menos ideia, talvez sobre como Mack vá salvar a galáxia novamente e seguir o legado de sua família, badabim e badabam. – Ele morde um pedaço de carne – E além do mais... Eu tenho certeza que Mack está em boas mãos com o pessoal daqui.

– Isso está apimentado demais, não acha?

– Para mim está ótimo. – Ele bebe um pouco de suco. – Não sabia que o nome dele era Malcom, achei que era só Mack mesmo.

Mestre Mir se aproxima da mesa da tripulação da Aziz Ondur

– Guerreiros, tiveram um dia estressante, aconselho que durmam um pouco em nossos alojamentos, se precisarem se banhar, é só seguirem as placas.- E assim ele foram, junto com Mack. – O treinamento começa amanha.


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