Star Wars - Anarchy (Livro 1) escrita por Coelho Samurai


Capítulo 5
Coruscant




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No espaço, voando lentamente sobre destroços de naves, eles entram na órbita de Coruscant. Mack está em seu quarto, desmontando a limpando seu sabre, quando Carl adentra.

– Mack, posso falar com você por um momento? – Pergunta ele, em um tom preocupado.

– Claro que sim, amigão, sente-se aí – Carl pega uma cadeira perto da escrivaninha e se senta ao lado de Mack. – Do que se trata?

– Eu só queria saber... O que está rolando entre você e a Bonnibel? – Sem desviar o olhar de seu sabre sendo desmontado, ele responde:

– Absolutamente nada cara – Ele abre um sorriso – Ela é ótima imediata, soldado e atiradora e acima de tudo, uma ótima amiga, uma irmã pra mim. Começamos a “roubar” juntos quando tínhamos 8 anos, bons tempos. – Ele assopra o anel magnético estabilizador, cheio de poeira. – Preciso trocar o diamante por um novo, esse está ficando gasto – Pensou alto – Por que a pergunta cara?

– Nada de mais, eu só achei que estava tendo alguma coisa entre vocês.

– Bom, não está – Diz Mack, com tom de ironia – Volte para a sala de controle, irei lá em um minuto.

– Sim capitão. – Carl se levanta, com seu alto porte físico, pesando 89 quilos de músculos com 1,91 de altura.

– E Carl?

– Sim.

Mack vira sua cadeira, já com o sabre remontado, liga o lado branco fluorescente do diamante e o lado preto ofuscante da obsidiana.

– O que acha?

– Ótimo, pretende derrubar muitos troopers imperiais mais uma vez?

Mack sorri.

– Sempre que possível.

De volta a sala de controle, Todd, que pilota a nave informa:

– Aterrissagem em T menos 10 segundos. 9.8.7.6.5.4.3.2.1. Aterrissagem imediata.

A nave lentamente pousa no solo, a escotilha se abre, e Todd mais uma vez fala:

– Temperatura externa do planeta: 29°C, Condições atmosféricas: Normais, Radiação: 00,3%, ultra-baixo. Estamos liberados.

Eles descem da nave, ao olhar em volta, observam o clima sombrio de prédios destroçados e tudo caído e morto como o fim de uma guerra, mas que na verdade, nunca acaba.

– Certo, vou me conectar com o outro mundo através da Força para falar com Luke Skywalker, e ver onde devemos ir encontrar os outros, e o meu novo “mestre”. E depoi... ESPEREM!! – Gritou ele. – Fiquem parados... Estamos sendo observados. – Cochichou.

– O que acha que é?

– Atrás de mim, 50 metros de distância, atirador... Ele se prepara para puxar o gatilho, assim que o fizer me defenderei e irei detê-lo, todos entenderam? Se escondam quando ele atirar.

Todos estão suando frio, Mack se prepara para empunhar seu sabre duplo, ouve-se o tiro.

Em cerca de um segundo, Mack se vira para o atirador, liga o lado de diamante, defende o tiro e dá um salto enorme até o assassino, que o perde vista pelo telescópio. Mack aterrissa ao lado do atirador, e com o sabre divide seu rifle ao meio, e o aponta para seu rosto.

– Tire a máscara.

– Eu me rendo – Calmamente, o atirador tira a máscara, é uma garota. Mack já reconhecera pela voz. – Sr. Skywalker, eu me rendo, lamento muito, imaginei que eram mais Siths.

– Quem é você?

– Me chamo Tay... Tay-Scar, sou uma atiradora a mando de Mestre Mir-Kavus. A seu dispor.

– Atirou em mim.

– Foi necessário senhor, imaginei que fosse uma Sith, são tempos difíceis senhor.

– Chega dessa de “senhor”, você é jovem demais para ser uma tiradora de elite, quantos anos tem?

– 20 senh... Mack.

– Como sabe quem eu sou?

– Mestre Mir nos contou tudo sobre você, é um dos últimos jedi vivos.

– “Um dos últimos”? Existem outros?

– Mestre Mir e Mestre Asoka Thano, presumo que desta você tenha conhecimento?

– Tenho sim.

– Bom, nenhum deles é tão poderoso quanto você, creio eu, afinal, previu todos os meus movimentos e saltou 50 metros de distância e 30 metros de altura para chegar até mim, apenas usando a Força.

– Acho que sim.

– Ótimo, vamos. Vão ficar feliz com sua chegada. Sua e de seus amigos.

– “Vão”?

– Os outros, os soldados e rebeldes, somamos mais de 300. Com a sua ajuda, será o bastante para deter os Sith.

– Me guie.

– Com certeza. – Respondeu ela, sorrindo.

Mack a seguiu, não tinha como ficar bravo com ela, era linda, a mais linda que Mack já havia visto, mas como ele deve saber, o amor é algo perigoso para os dominantes da Força.

Mack, Todd, Carl, Bonnibel, Bohr e Maurice acompanharam Tay-Scar até uma pequena fenda entre escombros da cidade destroçada, perto do prédio onde ficara a antiga sede da República.

– Entrem aqui. – Disse Tay.

Eles andam por um corredor estreito e escuro, Borh tropeçara em algumas pedras no caminho, mas nada que o parasse. Eles caminham até enxergarem a luz no fim do túnel, literalmente, e encontram: A Academia. Enorme, cheia de soldados com as armaduras estampadas com o brasão Jedi, correndo, malhando nas academias abertas cobertas por telhas de acrílico, treinando tiro nos postos coordenados por um homem velho e calvo, com uma longa barba branca por todo o rosto.

– Eu voltei, e trouxe Skywalker. – Gritou Tay, um silêncio profundo se apoderou do local, todos olhavam boquiabertos para o jovem com o sabre de luz duplo amarrado no cinto.

– É Ele! – Ouviu-se do fundo da multidão. Foi uma festa, todos estavam vibrando de alegria com a chegada do Jedi mais poderoso que já existira. Andando mais um pouco ao meio de tantos soldados, a tripulação da Aziz Ondur estava abismada com tanto reconhecimento, eis que surge, de uma velha barraca ao fundo da Academia, um homem, aproximadamente 45 anos, loiro e barbudo, ele se dirige até Mack.

– Grande Mestre Malcom Skywalker, seja bem-vindo à Academia.

Mack ofegou por dois ou três segundos.

–Deve estar havendo algum engano, não sou Grande Mestre coisa nenhuma senhor Mir, sou um pirata com dons especiais.

– Errado Grande Mestre – Ele se curva à Mack – Com todo o respeito, seu pai lhe designou a posição de Grande Mestre à você muito antes de seu nascimento, ele também era um dominante da Força, e convenceu seu parente em comum, Luke Skywalker, à guia-lo espiritualmente para que quando atingisse a idade adulta, estivesse forte o bastante para ser consagrado o Grande Mestre mais jovem e mais poderoso de todos, afinal, não é qualquer um que levanta 5 tropas de Stormtroopers com uma única mão, em Geonosis, estou correto? 300 soldados sendo arremessados pelo poder que possui. Achou que isso era comum?

– Como sabe disso?

– Por muitos anos nós estivemos observando você Malcom, creio que nunca desconfiou.

– Realmente, não.

– Bom, voltando ao assunto, você é um Grande Mestre Jedi, e com sua ajuda, iremos derrotar o império mais uma vez, e quantas vezes mais FOREM NECESSÁRIAS! – Mir grita para todos os soldados, que respondem com urros e vivas. – Sei que tudo isso é muito novo pra você, e para seus amigos, mas temos muito trabalho a fazer. E nos acompanhem. Um belo banquete, um banho quente, e uma cama macia os aguardam.


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