Star Wars - Anarchy (Livro 1) escrita por Coelho Samurai
Na manhã seguinte, Mack acordara mais cedo que os outros e fazia o café no compartimento da cozinha da nave que continuava em órbita. Bohr acordou logo em seguida.
— Bom dia capitão, como vai? – Perguntou ele, caminhando mais enferrujado do que o normal.
— Bom dia Bohr, eu estou bem... Acho. Que barulho infernal é esse? – Perguntou Mack, com sua voz viril e cansada.
— Oh, peço perdão capitão, minhas engrenagens umedeceram nos últimos ciclos solares.
— Quer dizer... “dias”?
— Claro, como quiser Capitão. Vou colocar minhas baterias de em dois cic-- "dias", se me der licença.
— Dispensado. – Respondeu Mack, dando mais um pequeno gole no café extra-forte.
Bonnibel chega à cozinha.
— Capitão, que cara de sono, dormiu quantas horas essa noite?
— Não dormi.
— Nossa, o senhor já dorme pouco, e ainda por cima, passou essa noite em claro, como não sente sono?
— Eu estou sempre com sono – Disse ele, voltando seu rosto cheio de inchaços, e olheiras para a amiga. – E por falar nisso, quero que parem de me chamar de “Sr.” Ou de “Capitão”, este último só é viável quando estamos em rota, ou em uma batalha. Não sou o patrão de vocês, não são meus empregados, são meus amigos, minha tripulação, as pessoas nas quais eu mais confio.
Ela se surpreende com o ato de Mack, e dando um leve gole no chá de erva-doce, ela responde.
— Como quiser... Mack. – Ele volta à olhar para o espaço. – E para onde iremos hoje?
Ele respira fundo, engole mais um pouco de café, e diz:
— Coruscant. Na velha capital da República Galáctica.
— Por que pra lá?
Ele pensa mais um ou dois segundos:
— Chame todos para a sala de reuniões, agora.
— Sim sen...Mack.
Ouve-se no auto-falante da nave, a doce voz de Bonnibel:
— Atenção tripulação, para a sala de reuniões. Imediatamente, ordens do capitão.
Dentro de 3 minutos, todos estavam na sala com a grande mesa redonda, e a janela que dava a vista para o belíssimo espaço, com visão panorâmica para o nascer da estrela fornecedora de energia de Naboo, ou como é conhecido, uma espécie de Sol.
— Senhores, convoquei vocês aqui, porque quero lhes contar algo... – O suspense ronda a sala. – Iremos para Coruscat hoje, imediatamente.
— A capital? O que ia querer por lá? – Perguntou Todd, coçando seu rosto felpudo.
— Eu queria que soubessem... – Há alguns dias, eu andei recebendo umas “visitas espirituais” do meu tataravô, Luke Skywalker.
— Tá brincando? – Perguntou Carl, em tom de ironia.
— Não, porém, agora eu sei porque sou o último dominante da Força que está vivo, sou descendente de uma linhagem Jedi, ou quase isso.
— Certo...E? – Perguntou Carl, novamente.
— Luke me mandou ir para Coruscant, encontrar a antiga base da República, e reerguer a democracia na Galáxia, pondo fim no império de uma vez por todas.
— E tem mais rebeldes e republicanos vivos? – Perguntou Bonnibel.
— Creio que sim... Sendo assim, devemos ir. É o meu destino... Conto com a ajuda de vocês?
Todos se entreolhavam, mas não havia sobra de dúvida.
— Claro que sim. – Todos disseram em coro.
— Maurice?
— Sim capitão.
— Ligue os motores, vamos para Coruscant.
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