Mais complicado que o normal escrita por Eadlyn Scherave


Capítulo 3
O amor nunca existiu e nunca vai existir. Será?


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora meus amore, mas eu estava sem computador aquie em casa, então não podia escrever em postar, maaas estou de volta e amo vocês.

Me perdoem alguns palavroes mas eu estava tentando soar realista.



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Lara

Depois que todos estavam na sala, e o Edu fez questão de se sentar atrás de mim, o professor entrou e começou a aula. Era história, eu sempre fui boa em história, gosto de saber o que as pessoas fizeram antes mim, que fizeram com que o mundo virasse mundo, gosto principalmente da Grécia e de Roma, além de me interessar pelas guerras, tudo que as rodeiam e os motivos delas terem ocorrido. Eu estava até que prestando atenção, a maioria das pessoas dorme na aula do professor Valdez, eu amo as aulas dele, ele explica bem e eu faço desenhos representando tudo que esta falando, desenhos de pessoas palitos é claro, faço gráficos extravagantes, listas e muitas setas ligando tudo, uso marca textos e canetas coloridas. Eu estava representando Hitler e alguns imperadores chineses quando o professor mandou umas pessoas pra fora da sala, e me usou de exemplo, dizendo que todos deveriam prestar tanta atenção quanto eu. Eu odeio isso, odeio odeio odeio, não gosto de ser usada de exemplo de bom comportamento, as pessoas me olham como se dissessem: “Por que você estava prestando atenção? Devia estar falando como nós, assim ele não teria nenhum exemplo!”. Eu só continuei prestando atenção até o fim da aula e fingi que nada ocorreu. Isso geralmente funciona.

Depois que o professor saiu era aula de educação física. Eu geralmente não gosto de esportes, mas era handebol e eu poderia ficar no gol, gosto de ficar no gol, eu não preciso saber as regras pra fazer isso, só o que tenho que fazer é não deixar a bola passar, e sou boa nisso.

Primeiro foram os meninos, é incrível a capacidade deles de suar, ninguém merece! Parece que estavam na chuva de tão suados que estavam. As meninas eram em seguida, mas ouve um probleminha:

–EU vou no gol! –gritou Raquel

–Mas eu queria ir no gol! –reclamei

–Isso mesmo: Queria! Não quer mais. Eu vou e pronto –disse e saiu desfilando até sua posição.

–O que deu nela? Achava que ela não gostava do gol. Que preferia arrancar a carne das garotas no meio do jogo, enquanto corre atrás de uma bola. –disse para Bia, que estava do meu lado. A Beatriz não é atlética também, ela é bem bonita tem a pele bronzeada e o cabelo castanho claro, e tem um corpo bonito, mas suspeito é por causa das dietas malucas que faz.

–É. –Bia é de poucas palavras, comparada a mim. –Acho que é por causa do garoto novo, assim ela pode passar o jogo olhando pra ele.

–Hum-rum –resmunguei. Dei uma rápida olhada na direção do Eduardo ,que estava no banco, antes do jogo começar. Ele parecia olhar mais os peitos das garotas, do que o jogo em si.

Depois que Raquel saiu do gol e deixou a Letícia lá eu entendi que estava fazendo isso pra me aborrecer, eu não ia ficar brava com isso, pois estava fazendo vários gols seguidos. Raquel me deu uma cotovelada na barriga e eu quase cai no chão, doeu muito mesmo, Bia parou pra me ajudar mas eu disse que estava tudo bem, não estava nada bem na verdade, eu sou durona e não desisti, fiz ainda três gols muito doloridos antes do fim do jogo. Nosso time ganhou, mas Raquel não tava feliz com isso. Eu fui perguntar o que aconteceu:

–Por que fez isso? –perguntei levantando a camisa um pouco e mostrando que o locar do machucado estava vermelho. Estavamos perto dos bebedores, então tinha gente por ali, mas eu não liguei pra isso.

–Desculpe, foi sem querer –disse num tom falsamente doce

–Não foi sem querer! –eu respondi e sai dali.

Fui pros vestiários, e quando estava saindo Raquel entrou e começou a passar maquiagem em frente ao espelho.

–Vai pro carnaval com essa maquiagem? Acho que pode conseguir um carro alegórico, mas ainda está muito exagerada.... Então acho que a ocasião seria um Halowen adiantado, não? –disse pra ela quando ia saindo.

–Há-há. –respondeu séria e me encarando com um olhar assassino. Eu não me intimidei com isso , simplesmente levantei as sobrancelhas com cara de falsa surpresa e saí. Do lado de fora os garotos já estavam prontos, só teríamos uma aula depois desse intervalo. O dia aqui é comprido, com 6 aulas por dia. Foram duas de Educação física.

Eu perguntei a Raquel o que houve, ela disse que não entendia porque o Eduardo não tirava os olhos de mim, e que estava com inveja, eu dei um sorriso debochado e saí.

Depois das aulas fomos para o outro lado da rua como sempre fazemos, dessa vez Eduardo estava conosco, era bem legal, então resolvi deixar a paixonite de lado, claro que meu coração acelerava perto dele mas sei que nunca, jamais rolaria algo entre nós.

Eduardo

Na aula de história eu me sentei atrás dela e pude ver seus deseinhos, ela estava prestando um incrível atenção na matéria, pude ver como é inteligente.

Nós jogamos e meu time ganhou, tinham uns caras até que bons no meu time, eu sempre fui bom com esportes, sou grande, mas nem tanto, sou bem rápido e ágil. Sei que parece que estou me gabando, mas é verdade! Eu sou incrível, um pacote completo. E acho que meu ego também é bem grande. Foi a vez das garotas jogarem e eu percebi que a Lara queria ficar no gol, mas uma garota não deixou, depois que a Raquel saiu do gol deixou outra mina no lugar dela. A Lara parecia um pouco chateada por isso, mas arrasou no jogo.

Como eu queria que rolasse algo entre nós!

Não, não queria.

Queria sim.

Não queria não!

É claro que queria.

Ou não!

É tão confuso, eu acho que tô afim dela, mas não quero estar. É claro que é muito gata, mas a Lara não parece esse tipo de gata que eu to acostumado, ela é linda por dentro e por fora. É engraçada e inteligente além de saber lidar com as coisas, como eu vi hoje. Ela sabia que foi de propósito o que Raquel fez, eu estava me levantando para ajudar a Lara e saber se estava bem quando ela se endireitou, levantou a cabeça e continuou com o jogo, fez mais três lindos gols, eu tinha certeza que estava machucada, uma cotovelada daquelas dói muito. Depois ela foi tirar satisfação com a garota que fez isso com ela, ela foi clara e decidida, depois deixou o local que estávamos, pois todos achavam que ia dar em briga.

Eu vou deixar essa paixonite de lado, quero ser seu amigo, é claro que toda vez que a vejo quero beija-la, mas vou tentar deixar isso de lado, geralmente quando eu vejo uma mina que quero beijar eu vou lá e beijo, elas sempre gostam, mas eu sinto que com ela é diferente, parece que tem algo á mais, e que se eu beijar ela não vou conseguir parar, nunca mais.

Eu perguntei aos caras qual era a dela depois que ela foi embora com o irmão eles responderam:

–A Lara? A, ela não é nada –pausa pro riso –quero dizer que ela não é pegável, entende? –respondeu o Gustavo

–Por que não? –perguntei confuso, parecia que ela poderia beijar qualquer um a qualquer momento, ficava sempre se apoiando nos garotos e os cutucando na barriga, e estava sempre abraçada com um, com a mão do cara na sua cintura, como se fossem namorados, o que me deixou um pouquinho enciumado, até ela vir pro meu lado e eu passar um braço pelo seu ombro e ela colocar seu braço nas minhas costas.

–Ela faz tudo isso aí, mas nunca ficou nenhum –respondeu o Gabriel

–É, ela só dá um pouquinho de liberdade, é quase um cara. –disse Ryan entrando na conversa

–Um cara com seios! –completou Gustavo rindo

–Hm.... então eu tenho alguma chance?

–Nenhuma –respondeu um

–Não –disse o outro

–Zero chance. –terminou o outro

Á tarde fomos ao campinho que os garotos falaram, ela chegou no meio do jogo e a maioria já estava sem camisa, deu um sorriso vitorioso ao nos ver, quando os outros a viram resolvemos fazer uma pausa.

–E ai? -ela perguntou pra mim quando me aproximei

–“E ai?” o que? –respondi com outra pergunta

–“E ai o que” O que? –ela disse sorrindo sentada em um dos bancos ao redor do gramado

–“E ai o que, O que” O que? –eu disse entrando no jogo

–“E ai o que, O que, O que?” Hãn? –ela disse rindo

–Desisto! –eu disse me sentando ao seu lado

–Desiste do que? –ela perguntou sorrindo

–De nada! –resolvi dar uma resposta, pra não começarmos de novo. Ela riu um pouco e apoiou a cabeça no meu ombro, eu estava me acostumando com seu jeito, e parece que ela estava se acostumando a mim.

Depois de um tempo os garotos vieram me chamar pra começarmos de novo o jogo, o resto da tarde foi assim, foi até que legal, ela sempre tinha uma piada guardada, o que é difícil de se achar em uma mina. Fiquei sabendo que também fazia trotes, e zuações pela cidade, acho que vamos nos dar bem.

Quando cheguei em casa estava perto do jantar então subi tomei um banho e desci para comer.

–Onde estava filho? –essa foi a minha mãe

–Já foi fazer raxa? –e essa foi a minha irmã, Isabele

–Não Isa! Eu fui jogar bola com uns caras aí mãe. –eu respondi as duas

–Que bom filho! Já fez novas amizades?

–Hum-rum –respondi olhando o prato. Ninguém vai substituir o Guinho e o Diel, eles são como se fossem meus irmãos.

–Onde ta o papai mãe? –perguntou minha irmã

–Ele teve que fazer uma viajem ás pressas minha filha.

–De novo? –ela fez uma cara triste

–Você acha mesmo que ele ta trabalhando? Deve ta com alguma nova puta por aí. –eu disse, minha mãe ficou em silêncio

–Cala a boca Eduardo –disse minha maninha dos infernos

–Cala a sua Isabele –respondi

–Idiota

–Doente

–Vagabundo

–Vadia

–Drogado

–Puta

–Parem vocês dois! –minha mãe pediu

Depois do jantar eu fui pro meu quarto e comecei a falar com o Guinho por mensagens

Guinho* diz-E aí na roça, como ta? Seu incógnito

Eduzinho diz- Nada a ver aqui mano, é mó bosta! Mas tem umas gata....

Guinho* diz-Então se já pegou umas gata rocera?

Eduzinho diz- Ainda não mano

Guinho*diz- Como assim cara?

Eduzinho diz- Ainda nem deu tempo, seu incógnito

Guinho* diz- Se ta perdendo o jeito cara! Eu tenho que ir agora, depois nos falamos a Lice ta numa briga com outra mina aí

Eduzinho diz- Vish cara, cuida dela mermão.

E assim eu fui dormir, a Alice é como uma irmã pra mim, teve suas dificuldades e fui eu quem ajudou ela quando ela se ferrou com dividas e drogas, eu to preocupado dela se afundar de novo quando eu não estiver lá pra ajudar. Eu to tentando largar essas coisas como as drogas, não trouxe nada pra cá, pra nem ter a tentação. Aquelas coisas fazem mal mano, tive que ir nuns médicos aí e parece que tava rolando uma deterioração do meu cérebro ou coisa assim. Uma dor de cabeça dos inferno, uns três meses antes de vir pra cá, acho que foi por isso que a minha mãe começou a se preocupar.


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Notas finais do capítulo

Goshtaram? Goshtaram? She vocheis goshtaram por favor me informem viu?
She naum goshtaram também me informem!
Eu coloquei apalhelo no chéu da boca, por isho eu to falhando eshquissito viiu? rsrsrsr Brincadeira gente, sorry



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