How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 23
2.05 - Go Hard or Go Home, Dude


Notas iniciais do capítulo

SURPRESA! Dessa vez fiz questão de demorar menos para postar esse capítulo, só pra compensar o enorme atraso que essa fanfic sofreu nos últimos meses. "Go Hard or Go Home, Dude" tá repleto de coisas INCRÍVEIS para vocês, como por exemplo, um draminha envolvendo a Marley Rose e outro envolvendo quem? Quem? A MÃE, SENHORAS E SENHORES!
Acham que estão preparados para os tiros? Não? Então peguem seus escudos e boa leitura!



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ㅡ SEBASTIAN! ㅡ Foi só o grito de Marley Rose ser entoado em plena segunda-feira, primeiro dia de trabalho de Seb na Starbucks, para pelo menos todos os clientes do estabelecimento virarem seus olhos e direcionarem suas atenções à moça que irrompera o lugar já gritando pelo namorado.

ㅡ Me danei ㅡ o moreno sussurrou para si mesmo, ao vê-la se direcionar ao caixa (que, curiosamente, era ele mesmo) ㅡ oi, querida! O que faz aqui a essa hora do dia?

ㅡ Primeiro: quero um descafeinado, por favor.

ㅡ Desculpa, mas isso é com o garçom. Eu sou apenas o caixa hoje.

ㅡ Dane-se, eu quero um garçom ㅡ ela se virou para encontrar algum funcionário equivalente ㅡ EI, MOÇO! QUERO UM DESCAFEINADO, POR FAVOR!

ㅡ Nem estourou meus tímpanos depois dessa, imagina ㅡ o Smythe ironizou ㅡ mas agora, calma e respira porque eu já notei que está nervosa por alguma coisa e nem bateu o meio-dia ainda.

ㅡ Tudo bem, eu realmente preciso te contar uma coisa que me aconteceu nesta manhã.

ㅡ Tá, mas seja rápida porque estou em serviço.

O café pedido pela morena chegou em suas mãos nesse meio tempo; e como a bancada do caixa também servia de bancada para os clientes, ela apenas pegou uma cadeira alta e se sentou de frente para o namorado, bebericando seu descafeinado com tremeliques nas mãos.

ㅡ Posso falar agora?

ㅡ Uhum ㅡ ele concordou com a cabeça enquanto encarava a garota.

ㅡ Você sabe, eu tenho esse emprego de comentarista esportiva no jornal daqui de Seattle- ㅡ a Rose foi interrompida pelo próprio caixa.

ㅡ E eles te afastaram desde a época do casamento Finchel porque encontraram um carinha mais experiente que você nesse ramo e deram preferência ao cara e até hoje você acha que isso é por falta de feminismo na mente daqueles produtores ㅡ resumiu o que ela com certeza falaria ㅡ saquei?

ㅡ Eu não diria “falta de feminismo”, diria “machismo puro”, mas essa não é a questão ㅡ bebeu um gole prolongado de sua bebida, pôs o copo na bancada com força e encarou o homem mais profundamente ㅡ digamos que uma amiga minha que era produtora nesse jornal bem podre onde eu trabalhava trocou de trabalho, viajou para San Francisco e lá ficou famosa por ser a produtora do programa de variedades mais bem sucedido da região, o “Variety of San Francisco”... e digamos que ela tenha me ligado nesta manhã e me chamado para falar de esportes nesse programa de TV.

ㅡ Com licença, moço, aqui está a conta que vim pagar e- ㅡ um cliente qualquer veio fazer seu pagamento e Sebastian nem prestou atenção no que o mesmo falava: já foi gritando.

ㅡ Só um minuto, queridinho, eu vou aqui me deitar no chão e me fingir de Giovana desmaiada por conta da notícia que minha namorada acabou de dar, tá? Te atendo num instante!

ㅡ Eu sou a prioridade e estou atrasado, será que por favor… hã?

O cliente ficou totalmente sem reação ao ver que o caixa realmente se deitara no chão e apagou os olhos, fingindo um desmaio completamente falso. Marley começou a rir e não parou mais; ao menos até o gerente vir checar o que estava havendo.

ㅡ Mas o que diabos está acontecendo aqui?

O Smythe rapidamente abriu os olhos, se levantou e voltou à posição num tempo de três segundos exatos.

ㅡ Cartão de crédito, débito ou à vista?

ㅡ Aff ㅡ o cliente revirou os olhos com a falsidade do atendente ㅡ à vista, claro. Existe alguma pessoa que em sã consciência paga um café com cartão de crédito?

ㅡ Eu, querido ㅡ sem comentários quanto a Sam Evans surgir por trás do cliente ranzinza já dizendo isso ㅡ tem algum problema com pessoas assim? Porque se tiver, eu juro que te farei beijar o chão como nunca ninguém te fez beijar o chão antes. E não é no bom sentido.

ㅡ Obrigado por vir a este estabelecimento e volte sempre! ㅡ Seb tentou disfarçar a torta de climão, recebendo o dinheiro e entregando o troco.

ㅡ Acho que não volto mais aqui depois dessa, só acho!

ㅡ Ah, ainda bem que ele foi embora! Não aguentava mais aquela cara de Jo Wilson da série Grey’s Anatomy estampada na face dele ㅡ o loiro desabafou como se ele fosse a vítima única da situação, e recebeu olhares reprovadores dos dois amigos e do gerente ㅡ cara feia pra mim é fome, não olhem pra mim!

ㅡ Que insolência é essa comigo, hein? ㅡ O gerente ergueu a voz contra Sam. ㅡ Espantou o cliente, espantou um futuro com mais grana pra essa Starbucks de subúrbio!

ㅡ Tá, e o que você quer que eu faça? Saia correndo pela cidade atrás daquele Jo Wilson versão masculina, peça desculpas e finja que eu na verdade tenho problemas mentais e por isso tenho uns ataques psicóticos de manhã? Ah, me poupe, se poupe, nos poupe ㅡ Sam botou as palavras para fora como se fosse a verdadeira cobra que implementa a discórdia na sociedade - o que, de fato, ele não deixava de fazer quando podia - mas o gerente continuou a olhá-lo com desdém.

Marley precisou chegar no ouvido do amigo Evans para sussurrar o que os outros já sabiam e ele ainda não tinha sacado por… provavelmente por ser loiro, mas isso a gente ignora.

ㅡ Sam, se você não percebeu, tá na hora de calar a boca… sabe aquela música da Duny que você ama?

ㅡ “Vi a hora aqui no relógio, e é hora de você sumir”, melhor frase… espera, tá me mandando embora?

ㅡ Não, idiota ㅡ O Smythe se aproximou ㅡ só suma dessa bancada se ainda quiser seu pedido entregue com carinho.

ㅡ Não sem antes fazer o que vim fazer ㅡ empurrou a morena levemente para longe de seu pescoço ㅡ vou levar o Ryder para interagir com a cidade hoje à noite, cara, queria saber se tu quer vir com a gente.

ㅡ Ah, não. Na-na-ni-na-não, sei bem o que você quer dizer com “interagir com a cidade” e sempre sai alguma garota iludida com as cantadas que você solta nessas noites ㅡ respondeu o funcionário da cafeteria ㅡ além do mais, eu tenho uma namorada agora e inclusive ela está bem do seu lado ouvindo muito bem essa proposta aberta de me fazer trai-la. Então não, não aceito e nem agradeço, se é o que você pensa que eu vou fazer.

ㅡ Qual é… go hard or go home, dude!

ㅡ Prefiro o “go home” mesmo. Agora se manda.

ㅡ Ouviu o meu namorado. Chispa daqui. ㅡ Sem pestanejar mais, o loiro debandou, deixando Marley e Seb a sós novamente. ㅡ Então, voltando ao que eu falei antes…

ㅡ Sim, a sua proposta de emprego como comentarista na TV… caramba, que demais! ㅡ Ele saiu de trás do balcão para abraçar a moça, que retribuiu ainda lisonjeada com o que estava havendo. ㅡ Qual foi sua resposta?

ㅡ Então ㅡ ela pareceu escolher bem as próximas palavras ㅡ eu ainda não decidi. Na verdade eu queria saber antes qual a sua opinião a respeito disso, porque… é em San Francisco, sabe? Califórnia… milhares de quilômetros longe daqui.

ㅡ É, eu sei…

Marley notou o semblante baixo do namorado.

ㅡ Sempre foi o meu sonho ser reconhecida por este trabalho, Seb… você sabe, toda aquela influência do meu pai na infância, meu comportamento nem tão feminino, essas coisas me fizeram pensar que talvez esse realmente fosse meu caminho e no final acabou sendo e- ㅡ se ninguém a interrompesse, logo rolaria um discurso candidato a ser o segundo maior já dito na história da humanidade (perdendo apenas para Kanye West e seu discurso motivacional seguido de candidatura à presidência ao vivo no VMA); então o moreno do caixa fez questão de pará-la.

ㅡ Calma, eu não estou falando pra você desistir e ficar aqui, só falei “é, eu sei”... não tinha indireta alguma ㅡ seu comentário leviano fez a garota rir baixo ㅡ de qualquer maneira, você realizando seu sonho de exercer o que gosta me faz muito feliz, mas é uma droga ser em outro estado.

ㅡ Vamos fazer o seguinte: eu te deixo pensando nisso o dia todo e quando você chegar em casa, conversaremos direito sobre isso. Tudo bem?

ㅡ Tudo bem por mim, então ㅡ ele concordou, e depois beijou a testa da Rose ㅡ preciso voltar ao trabalho ou fico de bad blood com o chefe logo no primeiro dia.

ㅡ Agora, crianças, eu vou fazer uma proposta a vocês sobre a outra parte da parte de hoje ㅡ um adulto Sebastian finaliza o drama para falar com seus filhos ㅡ eu não sei muito do que aconteceu naquela noite com Sam e Ryder, até porque quem me contava os babados todos era o Finn e foi mais ou menos nessa época que eu comecei a ficar de fora desses acontecimentos por motivos de “ele se casou e engravidou a esposa que tecnicamente não podia gravidar e por isso não podia mais ser meu informante”.

ㅡ Poxa, Finn Hudson, você era como um tio pra mim até essa revelação ㅡ Ted olhou para cima e disse tais palavras, como se estivesse se comunicando com o além ㅡ decepcionante isso, hein!

ㅡ Mas eu tenho uma ideia pra ajudar vocês a matarem essa curiosidade.

ㅡ Eu estou pouco me lixando pra essa parte da história, sinceramente ㅡ retrucou Lily.

ㅡ Se não se importa, ao menos finja que se importa, tá? É importante pra autoestima do seu pai aqui ㅡ o Smythe mais velho apontou para si mesmo ㅡ querem saber da minha ideia?

ㅡ Por favor!

ㅡ Querem que eu chame a mãe de vocês pra continuar essa parte por mim?

ㅡ Claro, quero saber mais dessa treta aí e-ㅡ Ted interrompeu a si mesmo quando notou o que aquilo significava ㅡ espera aí, pai… espera um segundo… agora mais dois segundos… ESQUINA QUE TE VIU!

ㅡ Quê que foi agora, versão masculina da Beyoncé?

ㅡ Se isso significa que eu sou divo, lindo e gostoso, obrigado mesmo pelo elogio, mesmo eu já sabendo disso há anos ㅡ o garoto fingiu se abanar de forma tão hilária que até seu pai precisou esconder um riso ㅡ e, pelo amor de Shawn Mendes, como você ainda não notou, Lily? Nossa mãe esteve envolvida nessa saideira do tio Sam!

ㅡ É, relativamente ㅡ Seb concordou com o filho ㅡ lembram de quando eu mencionei que o Sam teve um encontro quente com a mãe de vocês bem antes do casamento Finchel?

ㅡ Ainda estou encasquetado com isso até hoje. ㅡ Respondeu o jovem.

ㅡ Digamos que algumas coisas na vida têm segundas oportunidades de acontecerem ㅡ a Mãe adentrou o quarto, já se pronunciando e pegando a cadeira que cinco segundos antes estava ocupada pelo Pai ㅡ e eu vou contar a vocês o que deu naquela noite.

Ela estava bem a fim de encher a cara numa balada e esquecer o dia decepcionante que tivera. Além de sua quinta tentativa de emprego não ter dado certo por terem dado lugar a um homem com mais porte físico que ela e que “supostamente” aguentaria dar aulas de dança na Academia de Artes Dramáticas de Nova York (NYADA, em inglês), o síndico do prédio onde morava lhe cobrou mais uma vez o aluguel atrasado há dois meses. Ela estava farta de ter uma vida mal resolvida. Queria esquecer tudo isso, nem que fosse por uma noite apenas.

Após andar sozinha pelas ruas do subúrbio de Seattle por um bom tempo, ela encontrou uma casa de festas aberta e conseguiu entrar pela porta dos fundos sem ser notada por segurança algum - e muito provavelmente seria presa por entrar sem pagar caso a flagrassem fazendo isso, mas seu pensamento no momento não estava focado nisso.

A música de fundo era “Take Me to Church”, de Hozier. Ah, que ótimo, pensou. Até aqui as músicas da bad me perseguem, o que diabos está havendo? Resolveu adentrar de vez a pista de dança, e sacou na hora o porquê daquela música estar tocando em uma balada.

Mulheres avulsas cuja identificação ela não fazia questão de saber praticavam um sensual e nada higiênico pole dance no centro da pista, enquanto os homens apenas babavam por elas e uns até arriscavam tirar a camisa e sensualizar ao redor do poste junto a elas. Uma coisa realmente nojenta, pensou consigo mesma. Ao fim da música, os homens trataram de escolher suas moças para dançar - e, graças a Deus, no final das contas eles apenas dançaram - e nenhuma moça sobrou para performar no poste ao som da próxima música…

“Heaven”, da Beyoncé.

Justamente uma das favoritas desta jovem que futuramente viria a ser mãe de Ted e Lily Smythe-Alguma-Coisa.

Ela não se segurou, e mesmo achando uma ideia ridícula praticar uma dança tão metodicamente elaborada - ela sabia disso, não treinou dança por tanto tempo à toa - subiu ao pequeno palco e tratou de se encostar no objeto vertical de modo que atraísse a atenção de quem quer que fosse. Ela somente queria se perder naquela noite.

Fechou os olhos e apenas se aproveitou do poste ali para praticar o que aprendera sobre pole dance em seus anos de aproveitamento dos cursos de dança. Nem se incomodou quando outros homens - e até algumas mulheres - vieram admirar a sensualidade da mulher que rebolava ao som de “Heaven” e ninguém sabia quem era. Só se permitiu ver o rebu que causara ao fim da canção e ao abrir de seus olhos em seguida.

Infelizmente seus olhos parearam com os olhos do pior cara com quem já se encontrou em toda a sua vida.

E eram os olhos de Sam Evans.

ㅡ Ora, ora, se não é a marrentinha que peguei outro dia desses! ㅡ Ele exclamou, se aproximando da moça ao vê-la descer do palco.

ㅡ Desculpa, quem é você? Devo ter te apagado da minha memória após algum trauma que sofri, não sei direito, você sabe? ㅡ Fingiu-se de desentendida.

Infelizmente, o que ela tinha de habilidades para a dança, não tinha para a atuação.

ㅡ Você ganharia um Framboesa de Ouro de Pior Atriz por esse fingimento, tenha certeza disso.

ㅡ Graças a Deus eu me formei na arte da dança, não nas artes cênicas, não é mesmo? ㅡ Arqueou a sobrancelha, pronta para criar um barraco com o loiro.

ㅡ Opa, pessoas, acho melhor essa faísca de treta apagar aqui e agora ㅡ o moreno que acompanhava Sam se meteu no espaço entre os dois antes que rolasse puxão de cabelo, tiro, porrada e bomba ㅡ não precisamos perder os bons modos no meio de uma festa de arromba, não é?

ㅡ Ryder, eu te trouxe aqui com o argumento de que perderíamos justamente nosso bom senso com as garotas e você me vem com esse discursinho que acaba totalmente com a minha razão? ㅡ A estratégia de desviar a atenção pareceu ter dado certo, já que o Evans se virou para o amigo e nem deu mais bola para a jovem que acabara de dançar.

ㅡ Me deixe ser eu mesmo, queridinho ㅡ o moreno cujo nome era Ryder retribuiu o favor da patada antes de se direcionar à mulher ㅡ desculpa, moça, é que meu amigo aqui… ou meu colega, porque amigo eu não denomino mais ㅡ ele parecia ruborizado ao falar com ela ㅡ está bem alterado depois de não sei quantas doses de tequila. Perdoe-o pelo imprevisto.

ㅡ Não peça desculpas pelo seu amigo. Só uma dica de como ser homem.

ㅡ Primeiramente: sou tão homem quanto aquele carinha atrás de você que só falta expelir certos líquidos pela boca de tanto te desejar com os olhos ㅡ apontou discretamente para o quarentão atrás dela.

ㅡ MÃE! ㅡ Lily e Ted interromperam em uníssono.

ㅡ Não precisávamos saber disso, sabia? ㅡ Dessa vez, somente a garota respondeu.

ㅡ Relaxem, queridos. O tio Ryder disse palavras bem piores, fiquem felizes porque eu só amenizei.

ㅡ Ai, jura? Porque só com essa versão clean eu já me sinto traumatizado! ㅡ Resmungou Ted.

ㅡ Prefiro nem olhar… ㅡ A jovem respondeu.

ㅡ Segundamente: um bom amigo se desculpa pelas merdas que o parceiro faz, e é isso que estou fazendo agora. ㅡ Continuou Ryder com seu discurso moralista. ㅡ E terceiramente, se é que essa palavra existe: como eu sou uma ótima pessoa, diferente de certos homens aqui ㅡ fez uma forte entonação no “certos homens” olhando para Sam ㅡ vou largar meu amigo bebedeiro aqui e ir para casa. Aceita uma companhia?

ㅡ É sério? Nem depois do que eu fiz ali em cima?

ㅡ Eu estava ocupado demais lavando essa camisa no banheiro depois do meu colega da noite vomitar nela toda, então não faço ideia do que você fez ali ㅡ deu de ombros ㅡ ainda quer alguém pra te acompanhar?

ㅡ Aceito seu convite. Mas eu entrei pelos fundos, não paguei merda alguma e podem me flagrar por isso.

ㅡ Hum, vejo que não mudou nadinha, sua-ㅡ Sam foi esmurrado pelo Ryder antes de completar a frase.

ㅡ Ai, eu não aguento mais esse charlatão ㅡ comentou.

ㅡ Igualmente… olha, já temos um assunto em comum!

ㅡ Vem, sairemos do mesmo modo pelo qual você entrou.

ㅡ E foi assim, crianças, que aquela noite resultou em começo de barraco, em pole dance inimaginável da mãe de vocês ao som da Beyoncé… e também foi assim que eu conheci seu tio Ryder e revi Samuel Evans.

ㅡ Cá entre nós, mãe ㅡ Lily resolveu fingir o famoso interesse no assunto para que seu pai não brigasse ㅡ o que a senhora tanto fez com o Ryder Lynn quando saíram de fininho daquele lugar?

ㅡ Só pegamos um táxi e eu expliquei o porquê de ter me rebaixado àquele ponto. Meus problemas financeiros, minha falta de vida sentimental, tudo ruindo naquela época e pá…

ㅡ E pá, e machado, e tesoura ㅡ Ted fez piada, rindo sozinho no final.

ㅡ E inclusive foi seu tio Ryder quem me incentivou a não desistir de conseguir o que eu queria tanto fazer e ser, sabiam?

ㅡ Na verdade, sim ㅡ o garoto respondeu ㅡ tio Ryder me contou quando viajamos com eles a New York.

ㅡ Argh, estraga prazeres ㅡ a Mãe revirou os olhos ㅡ tudo bem. Até hoje eu o agradeço por ter me tirado de lá antes que algo mais grave acontecesse, ou vocês nem sequer teriam nascido.

ㅡ Credo, não roga essa praga, em nome de Jesus Cristo de Nazaré!

Duas batidas na porta. Sebastian apareceu apenas com a cabeça para dentro do cômodo, com o telefone fixo em mãos.

ㅡ Querida, é a Marley. E ela quer falar contigo.

ㅡ Certo, eu já acabei por aqui mesmo… faz teu trabalho, amor, cuida deles ㅡ apontou para os filhos como se fossem dois humanos quaisquer (e tudo segue normal), pegou o aparelho das mãos do marido e se dirigiu à sala de estar ㅡ oi, querida!

ㅡ A Quinn telefonou de novo, amiga. Não sei mais o que fazer com a insistência dessa mulher.


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Notas finais do capítulo

SEGUREM ESSES FORNINHOS AGORA! MUAHAHAHAHA!
Quem aí tá falecido com esse final do episódio? Preparem-se porque as tretas mostradas aqui são bem sérias dessa vez, e acho que vocês vão ficar boquiabertos (talvez não, nunca se sabe)... o rumo dessa história vai ficar interessante a partir dos próximos episódios *O*

E então, será que vocês podem deixar seus comentários agora? Nunca mordi ninguém, não será agora que farei isso HAHAHAHA' podem vir, nem vai tomar tanto tempo de vocês e ambos saímos ganhando ;) Espero que tenham curtido esse quinto episódio!

Spoilers no Twitter: @vitaostilinski



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