Do Outro Lado escrita por Akasha


Capítulo 17
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Boa noite galerinha....
Eis mais um caps para vocês... É o penultimo caps do segundo livro, lembrando que antes do terceiro teremos o bonus....
PS1: Vocês querem o bonus na visão de quem? lembrando que os Slaters ainda não apareceram na serie.
PS2: Então teremos mais dois caps antes do terceiro livro.
Cada livro teremos uma capa.. alguém se habilita?

Sem mais.... espero que curtam.



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Eu não sabia o que exatamente estava acontecendo comigo. Suzannah tomava conta de meus pensamentos 24 horas por dia. E na maioria do tempo eu estava preocupado com ela. Essa mania que ela tem de ser dona da verdade chega a ser frustrante, ela não escuta a ninguém e vive se colocando em perigo.  No caso mais recente ela foi atrás de um cara, que nem era o cara certo, mas que “por acaso” era um assassino.

            Na maioria das vezes que eu ficava pensando nos problemas de mi hermosa eu tentava em vão buscar uma solução. Red, quem era o Red? Alguém que Suzannah conhecia. Suzannah conhecia muita gente. Todos conheciam Suzannah, ela chama a atenção em todo lugar que está, sua beleza é infinita, seus olhos verdes e cabelos castanhos... ou pode ser pelo jeito nada sutil também... Na verdade acho que é pela combinação dos dois. Esse jeito “adorável” de mi hermosa é o que a torna única, ou isso deve ser pelo fato de ela ser uma mediadora. Mi hermosa. Talvez seja por conta de sua boca delicada, que fica mais bonita quando esta fechada, mas linda de qualquer forma. Suzannah fica linda até cheia de erupções cutâneas.

 

- Miau – (n/a: a maioria das conversas do Jesse a partir desse capitulo vão ter essa resposta.)

- O que eu faço Spike...? Eu não posso te chamar de Spike, isso não é nome de gato. Deixa eu pensar em um nome para você....

- Miau.

- Shakespeare...?

- Miau.

- É... também acho. Muito clichê... Hum.... Fred...

- Miau...

- Não gostou de Fred também?

- Jesse. – A voz de Suzannah estava em minha mente.

- Que tal hermoso?

- Jesse. – A voz de Suzannah novamente... Acho que ela não iria gostar.

- Miau.

- Eu não via como alguém poderia fazer isso... A voz de Suzannah estava ficando cada vez mais alta, e eu acho que não tenho tanta imaginação assim.

 - A não ser Jesse, talvez..... Ela me chamou novamente, não era sua voz que estava na minha cabeça, ela precisava de mim.

- Que era perfeito para atravessar paredes e coisas do tipo.... – Segui sua voz até chegar em uma sala escura.

 

            Mi hermosa estava lá.            

            Deitada no chão alagado, com uma roupa preta de rainha dos mortos (n/a: obs feita no livro pelo Jake. Suze deu um soco no estomago dele pela observação), encarando um peixe.        

            O que ela tinha contra o Spike afinal?

 

- Suzannah? – Eu estava preocupado com ela.

- Ah. Oi. Como chegou aqui?

- Você me chamou. – Mi hermosa não parecia nada bem, ficava apenas me olhando. Estendi minha mão para ela ficar de pé e ela a pegou.f.

- Você está bem? – tive que perguntar para ter certeza.

- Estou. Encharcada e fedendo a peixe, mas bem. – Ela respondeu. Só Suzannah poderia fazer esse tipo de brincadeira nessa situação. - Mas eu não chamei você. – Chamou sim, mas antes de eu dizer qualquer outra coisa ouvi uma voz masculina vindo do outro lado da sala.

- Por que diabos você fez isso? - perguntou. Quem era esse cara, que lugar era esse e o que estava acontecendo aqui. Suzannah pareceu ler meus pensamentos por que disse isso antes de eu verbalizar meus questionamentos.

- Ah, é. O tio de Tad, Marcus, estava tentando nos matar. Iria nos matar, se eu não impedisse. – E então com o olhar desfocado ela andou para o outro lado da sala e subiu em algo que fora uma caixa de vidro.

- Suzannah – Ela não estava bem. Definitivamente. - O que você está fazendo? – Mas ela não me respondeu. Outra vez o homem falou.

- Desça daí. Desça daí, por Deus, ou eu subo e pesco você... – O homem ameaçou Suzannah e ela começou a rir.

- Suzannah – tentei dizer bem devagar para ela entender. -  Eu acho... – mas fui intenrompido por alguém que obviamente não estava me ouvindo.

- Veremos até quando você vai rir – berrou o homem. -  Quando eu acabar com você, sua vaca estúpida. – Ele xingou Suzannah e ela parou de rir.

- Suzannah – Ela parecia muito mais estranha do que o normal e o homem muito transtornado.

- Não se preocupe, Jesse . Eu tenho tudo sob controle. – Mi hermosa falou calmamente.

- Jesse? – O homem indagou, não me vendo. - É Marcus. Eu sou Marcus, lembra? Agora desça daí. Nós não temos mais tempo para estes jogos infantis... – Marcus, disse ainda mais irritado. Mas Suzannah não desceu. Ela pegou algo no fundo da caixa quebrada de vidro.

- Certo, quer brincar?  - Marcus pegou uma arma do bolso de dentro de seu casaco.

- Está vendo isso?  Eu não quero ter de atirar em você. O legista costuma suspeitar quando as vítimas de afogamento têm ferimentos de bala. Mas nós sempre podemos deixar as hélices desmembrarem você, de modo que ninguém note. Talvez só a sua cabeça seja jogada em terra. Sua mãe não adoraria isso? Agora largue essa luminária e vamos. – Marcus me deixou irritado agora, como ele ousa falar assim com mi hermosa e ainda mirar uma arma para ela. Mas Suzannah se levantou com uma luminária nas mãos, levando-a consigo.

- Isso mesmo - disse Marcus, parecendo satisfeito. - Largue a luminária e vamos. – O que ela pretendia fazer afinal? Quebrar a luminária na cabeça dele?

- Suzannah, isso que ele está segurando é uma arma. – Argumentei -  Você quer que eu... – mas é claro que eu não consegui terminar a frase.

- Não se preocupe, Jesse - Está tudo sob controle.

- Quem, diabos, é Jesse? – Marcus estava ainda mais irritado – Não existe nenhum Jesse aqui. Agora largue a luminária e vamos... – Suzannah arrancou o fio da luminária, ela não iria fazer isso, iria?

- Fantástico - Você quebrou a luminária. Realmente me mostrou. Agora desça aqui! – Marcus continuou berrando sem perceber o que Suzannah iria fazer.

- Eu não sou estúpida – Suzannah disse calmamente.

- Tanto faz. Só... – Marcus balançou a arma e tornou a falar, mais foi interrompido.

- E não sou uma vaca. – Quando mi hermosa disse isso fez com que Marcus caísse em si e percebesse o que aconteceria então. Nada mias poderia ser feito. Suzannah jogou o fio na água que estava no chão e uma corrente elétrica passou pelo corpo de Marcus, deixando o inconsciente, mas não morto.

- Isso foi muito impressionante, Suzannah – mi hermosa era muito criativa.

- Obrigada – Suzannah parecia orgulhosa.

- Agora você crê que pode me contar exatamente o que está acontecendo aqui? – perguntei enquando a ajudava descer do aquário, claro que eu já havia tirado o fio da água para que ela pudesse descer em segurança. Olhei para o sofá e vi mais um corpo, era o garoto. -Aquele ali no sofá é o seu amigo Tad?

- Ahã. - Venha aqui, certo, para eu poder... – E ela pegou o fio. - Não importa. Só para o caso de eles religarem o disjuntor antes de eu sair daqui.

- Eles quem? Suzannah, o que está acontecendo aqui?

- É uma longa história. E não vou ficar aqui para contar. Quero estar longe

quando ele tiver acordado – ela apontou para Marcus, que parecia estar acordando.

- Ele tem dois compadres de pescoço grosso esperando por mim, também, para o caso... -  ela parou a explicação no meio.

- O quê? – indaguei de forma que ela retomasse a explicação, mas ela não o fez.

- Está sentindo esse cheiro?  - Ela perguntou. Droga!

- Fumaça. – Respondi.

 

O choque havia dado um curto-circuito na sala ao lado, criando um incêndio, a sala onde estávamos estava ficando cheia de fumaça rapidamente, logo seria impossível para um mortal respirar.

- Fantástico – Suzannah falou derrotadad.

- As janelas – disse atentando-a para a saída mais obvia.

- Não adianta.  Elas são pregadas. – Suzannah estava com um olhar cansado.

- E daí? - perguntei

- E daí ? Pregadas, Jesse. Tipo impossível de abrir. – Ela acha que eu sou o que?

- Para você, talvez. Mas não para mim. – E com a força que a morte me deu de mover coisas sem ao menos precisar tocá-las eu tirei os parafusos da janela.

- Que coisa, moço . Eu tinha esquecido dos seus super-poderes. – Super o que?

- Meus o quê? – Perguntei confuso.

- Ah. Não faz mal. – Foi tudo o que ela disse.

 

Houve uma explosão e o lugar estava ficando ainda mais perigoso. Terminei com as janelas e Suzannah olhou para fora.

 

 

- Não pode ter mais de seis metros. – Ela estava certa, era perigoso, mas era sua única chance.

- Vá você. Eu cuido dele. E deles, se fizerem algum progresso. – Me referi aos homens que estavam tentando entrar na sala.

- Bem, eu não posso simplesmente deixá-lo aqui- Suzannah disse olhando para Ted, esse cabrón novamente, mas ela tinha razão, não poderíamos simplesmente deixá-lo morrer.

- Não. – Concordei e ajudei a coloca-lo na janela, de onde Suzannah o jogou em um tanque de água que tinha no quintal.

- Vá, Suzannah – Ela o jogou e tinha ficado parada no parapeito da janela me olhando.

- Você não vai...  Você não vai matá-lo, vai? – Dios, eu não sou um assassino. O que ela achava?

- Claro que não. Vá. – E ela pulou..

 

Poucos instantes depois de Suzannah ter pulado, eu ainda observava Marcus acordando, uma senhora e mais algumas outras pessoas apareceram na sala, e eles não estavam exatamente vivos nem felizes.

 

- Agora ele é nosso – A mulher falou.

- Sim, temos contas a acertar com Marcus Beaumont. – um homem disse.

- Quem são vocês? – Perguntinha idiota.

- Fomos assassinados por esse homem. – A senhora tornou a falar.

- E agora daremos a ele o que ele merece. – Uma garota mais jovem com uma criança no colo disse.

- Vocês não devem matá-lo, querem ser assassinos como ele? –Nem eu sei por que estava defendendo esse tal de Marcus.

- Não vamos matá-lo. – Uma pessoa falou.

- A morte seria fácil demais.

- Vamos levá-lo a um deserto. Como ele fez comigo. – Um homem de pele clara disse.

- E deixá-lo passar fome. – Outra mulher se pronunciou.

- E aterrorizá-lo, como ele fez conosco antes de nos matar.

 

Eles sorriram e foram embora. Levando Marcus consigo. O que estava acontecendo? Olhei pela janela Suzannah estava com Ted e o pai dele enquanto a ambulância chegava. Ela estava bem pelo menos. Me sentei na janela e fiquei olhando o quarto queimar. Mi hermosa tinha muito que se explicar.


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Notas finais do capítulo

Reviews? Recomendações? Sintam-se a vontade.

Tks!!! *.*

Fic nova: Qual é o nome do filme? - Comedia!!!

Sinopse: Clássicos do cinema estão se repetindo na casa dos Cullens... o que acontece quando há uma adaptção de filmes para a casa mais normal de forks, sim normal, porque lá os humanos é que são estranhos!!!! 1ª fase - Clichês de Filmes de Terror

http://fanfiction.nyah.com.br/historia/84008/Qual_E_O_Nome_Do_Filme