Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Voltei com mais um capítulo fresquinho, acabei de escrever. Espero que gostem.
Boa leitura!



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‘’ Estou sempre alegre. Essa é a melhor maneira de resolver os problemas da vida! ‘’

Entro no escritório de papai e ele se assenta em sua poltrona atrás daquela mesa enorme. Ele me olha fixamente nos olhos, e depois de alguns segundos diz:

– Você tem algo a me dizer?

– Não.

– Olha filha eu já sei absolutamente de tudo. Sei que você e o Lucas estão juntos.

Eu desvio meus olhos de meu pai e os abaixo, como meu pai havia descoberto tudo? Nos sempre nos encontramos as escondida.

– Você pode olhar nos meus olhos e dizer a verdade.

– Sim papai, eu me encontro com o Lucas, mas eu o amo.

– Eu sei minha, isso eu vejo nos seus olhos. E eu não acho certo deixar de ficar com alguém á quem a amamos por qualquer motivo que seja, eu já passei por isso. E você pode contar com meu apoio. Se depender de minha nem sua mãe nem ninguém vai fazer mal á vocês.

Com os olhos cheios de lágrimas me levanto e vou até meu pai que também se levanta. Eu o abraço forte e ele retribui o abraço, e assim ficamos durante alguns segundos, depois me despeço dele e saio de seu escritório. Minha mãe não estava na sala de estar ainda bem. Vou andando de vagar até a varanda e ela também não se encontrava lá. Saio de casa e vou até a casa do Lucas eu tinha me esquecido de pegar minha bolsa.

– E ai, está tudo bem com você?

– Agora sim, porque estou com você!

– Sua linda!

– Vim buscar minha bolsa.

– Ah sim! Aqui está. – Ele diz estendendo a bolsa.

– Obrigada. Depois a gente se fala.

Lhe dou um beijo na bochecha e volto rapidamente para minha casa, indo direto para meu quarto. Entro no banheiro e depois de me despir, ligo o chuveiro e deixo á água morna cair sobre mim. Desligo o chuveiro e volto para meu quarto, coloco um short soltinho e uma camiseta larga, e me jog na cama com a Amorinha.

***

Acabei dormindo a tarde toda, nem sai para o almoço. Me levantei e troquei de roupa, coloquei uma calça jeans justas e uma regata azul royal. Depois de pentear meus cabelos sai do meu quarto indo em direção a cozinha precisava comer alguma coisa, estava com bastante fome. Vou andando de vagar até a cozinha, quando chego lá dou de cara com o Lucas, ele estava assentado na mesa comendo.

– Deseja alguma coisa senhorita? – Diz Creusa séria. Eu nunca havia á visto séria aquilo para mim era novidade.

– Só vim comer alguma coisa! – Digo.

– Aqui está o prato. Tem comida ali no fogão, tem bolo de milho e de chocolate, ai na mesa. Se a senhorita quiser eu posso a servir. – Diz Creusa me entregando o prato.

– Não precisa se incomodar eu mesma me sirvo. – Digo me aproximando do fogão. Me sirvo de macarrão com molho e almondegas.

Me assento na mesa e começo a comer de vagar. Lucas ficava me encarando diretamente. Creusa coloca um copo de suco de morango para mim, e eu agradeço com um aceno de cabeça. Em um certo momento Lucas se levanta e após da um beijo na testa da tia, mãe, sei lá o que ela era dele, ele sai da cozinha.

Acabo de comer alguns minutos depois e agradeço Creusa pela comida, e trono a sair da cozinha, indo em direção a casa do Lucas. O vejo subindo em sua charrete.

– Lucas onde você vai?

– Vou sair um pouco, esfriar a cabeça.

– Eu vou com você!

– Não.

– Lucas...

– Eu não quero causar mais problemas na sua vida, em relação a sua família.

– Minha família não manda nos meus sentimentos por você. E seu estou dizendo que vou com você é por que eu vou.

– Está bem. Havia me esquecido que aqui eu sou só o empregado.

– Para com isso Lucas por favor. Agora nos dois somos somente um. – Digo fazendo beicinho.

– Sobe logo Helen.

Subo na charrete depois de me assentar bato palmas, e Lucas começa a rir.

– Do que está rindo?

– De você.

– Obvio que é de mim né.

– Sim. E se você sabe, porque está perguntando?

– Ai como você é seco! - Digo o empurrando.

– Ei, vai de vagar. – Ele diz com um sorriso torto.

Ficamos algum tempo sem conversar até chegarmos a cidade onde ele parou a charrete em frente á praça e saltamos da charrete. Ele se assenta em um banco próximo da charrete e eu me assento ao seu lado.

– Precisamos conversar. – Digo.

– Isso. Realmente precisamos conversar.

– Meu pai apoia nos relacionamento.

– Você contou para seu pai que estamos juntos?

– Não, claro que não. Eu não sei como ele descobriu, mas me disse que nos apoia.

– Minha mãe disse que sua mãe de bateu? É verdade?

– É sim.

– Sua mãe não nos aceita.

– Mas meu pai sim. E não importa se minha mãe acha certo ou não, o que importa é o que sentimos um pelo outro Lucas. E eu sei que se nos unirmos conseguimos enfrentar todos os obstáculos que estão na nossa frente. A não ser que você não me ame?

– Nunca mais diga isso. Eu te amo com todas as minhas forças.

– Então junte as forças do seu amor as minhas para podermos enfrentar tudo o que estiver no nosso caminho.

– Tudo bem Helen. Te apoio no que você precisar.

– Te amo gatinho. – Digo com vozinha de criança e me assento em seu colo e o dou um beijo apaixonado.

– Também te amo. – Ele diz retribuído o meu beijo.

Encosto minha cabeça em seu peito, e fico ali pensando em como era maravilhoso ficar com o Lucas. Ele beija minha cabeça e e depois me puxa pela mão me levanto até a charrete, estava na hora de ir embora para casa.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero muitos comentários. Até mais, beijinhos *-*