Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Eii, voltei rapinho rs
Boa Leitura!



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‘’ A felicidade está onde eu quero que esteja! ‘’

POV

Eu não estava acreditando que a Helen havia ficado nuca na minha frente, eu havia ficado completamente sem jeito. Ela tinha um corpo lindo, igual. Mas tenho que parar de pensar na nela e no que havia ocorrido. Precisava arrumar tudo o que eu tinha que arrumar na minha fazendo o mais rápido possível, para que eu voltasse o mais rápido possível para outra fazenda com a Helen.

Chamei o Juca e juntos fomos ver como estava as coisas na fazenda, o gado, a colheita. E em seguida ele me levou a casinha de cachorro, onde a minha cachorra estava com seus cinco cachorrinhos.

– Eu a apelidei como Nina.

– Ótimo! E os outros?

– E as outras né. – Ele diz sorrindo. – Cristal, Luna, Juju, Mel e a Caramelo.

– Criativo você. – Digo e começamos a rir.

Continuamos a resolver as coisas mais importantes da fazenda, pretendia regressar para fazenda da Helen na manhã seguinte. Com tudo pronto entrei para dentro da casa de novo, fui para meu quarto. Depois de me despir entro no banheiro e ligo o chuveiro deixando a água morna cai sobre meu corpo, e imagem da Helen nua veio em minha mente novamente. Desligo o chuveiro, me seco e volto para meu quarto. Coloco uma bermuda, arrumo meus cabelos e saio do meu quarto. Vou até a porá do quarto da Helen e bato na porta. Bato uma, duas, três e nada dela responder, então abro a porta devagar e a vejo completamente apagada na cama, com um vestido soltinho. Ela era linda acordada, e dormindo era mais ainda aparecia um anjinho. Me aproximo da cama sem fazer nenhum ruído me deito do lado dela, e ela passa um de seus braços sobre meu corpo e continua ressonando. Encosto minha cabeça na dele e em poucos minutos adormeço.

***

Acordo assustado com a claridade do dia, e com isso faço com que Helen também acorde assustada. Ela me olha com os olhos arregalados.

– Dormiu aqui comigo? – Ela pergunta sorrindo.

– Sim.

Ela encosta seus lábios nos meus e em seguida os afasta, e sai correndo para o banheiro, começo a rir dela e digo ainda do quarto:

– Arrume suas coisas nos vamos voltar hoje mesmo para fazenda.

– Porque? – Eu a escuto dizer do banheiro.

– Porque eu já resolvi tudo o que eu tinha para resolver aqui.

– Tá né.

Saio do quarto dela e vou para meu arrumar minhas coisas e tomar um banho. Com tudo arrumado, saio do meu quarto indo em direção a cozinha. Chegando lá vejo Helen e dona Antônia conversando, elas haviam se dado muito bem pelo visto. Quando me veem, Juca vem até mim e me cumprimenta.

– Se assentam para tomar café. – Ouço dona Antônia dizer.

Concordamos e dona Antônia serve o café, na minha tinha de tudo comidas variadas. Comemos bastante, Helen aparecia está adora a minha fazenda. Em uma outra ocasião talvez eu a trouxesse para ficar mais, pois desta vez não dava, ela havia fugido de casa comigo sem eu ao menos saber, e muito menos os pais dela, eu podia imaginar como eles estão, se quisesse poderiam até me demitir por ela ter viajado comigo sem autorização deles, e ela ainda era de menor.

***

POV Helen

Eu não queria ir embora tão rápido, havia amado aquele lugar. Ei! Tem certeza que essa realmente era eu não. Não aparecia mais era. Finalmente desta vez eu não precisei ir escondida em baixo dos bancos de trás porque aquilo havia sido triste. A viagem era longa e em poucos minutos eu estava dormindo, deixando o Lucas sozinho. Sou despertada um tempo depois com algumas balançadas de leve.

– Acorda Helen já estamos chegando. – Lucas diz me olhando. – Se prepara heim!

Sim eu precisava me preparar para aturar a falação dos meus pais em minha cabeça já estava até imaginando, o quanto papai não iria falar e mamãe também não ficava muito atrás. Em menos de quinze minutos estávamos na fazenda. Assim que paramos em frente a varanda vejo Paulinha ir correndo para dentro de casa com certeza para chamar meus pais. Voltando em seguida com mamãe.

– Helen. – Minha mãe diz vindo em minha direção. – Onde você se meteu com esse, esse... – Ela nem consegue continuar a dizer, segura em um de meus braços com força e começa a me puxar para dentro de casa, olho para Lucas e deixou com que as lágrimas caíssem, e logo depois olho para Paulinha que sustentava um sorriso de vitória nos lábios.

Entramos em casa e mamãe me joga no sofá e depois de me encarrar por alguns segundos diz:

– A onde você se meteu com aquele empregadinho nojento?

– Não fala assim do Lucas.

– Ah, e você ainda o defende? Eu falo dele do jeito que eu quiser quem manda aqui sou eu.

– Não mamãe. Pelo o que eu sei que manda aqui é meu pai.

Minha mãe me olha com um raiva que eu nunca pensei que ela poderia ter. Ela torna a me levantar pelos ombros, e me da um tapa no rosto que me faz cair novamente no sofá. A olho com os olhos cheios de lágrimas, lutando para não deixar elas caírem.

– Porque você fez isso?

– E você ainda pergunta? Você some de casa e ainda mais com um empregadinho qualquer, você merece isso e muito mais.

Eu e mamãe começamos a gritar uma com a outra e eu consigo ver no olhar da Paulinha o prazer que ela estava sentido por aquela cena. A gritaria estava enorme e com isso atraiu meu pai e meu tio que estavam até um pouco assustados.

– O que está acontecendo aqui? – Ouço meu pai dizendo.

– Sua filha que está me desrespeitando. – Mamãe diz.

– E minha mãe me bateu sem motivo algum.

– Eu tinha te pedido né Ingrid para você não tomar nenhuma atitude como essa, e você mesmo assim não me respeitou. Venham querida vamos para o meu escritório. – Meu pai disse pegando em meu braço.

Vou andando junto de papai para seu escritório. Olho para mamãe para Paulinha que me olhavam com uma imensa raiva.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem por favor, beijos!