Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oiie meus amores, voltei o mais rápido possível.
Quero agradecer pelos comentários. Em especial á Marceline Octos pela opinião que acabei incluindo nesse capítulo. Paulinha e Lucas o narram.
Boa Leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565440/chapter/24

‘’ Não desista, vá em frente. Sempre há uma chance de você tropeçar em algo maravilhoso. Nunca ouvi falar em ninguém que tivesse tropeçado em algo enquanto estava sentado.’’

POV Paulinha

Estava deitada na minha cama no quarto imenso que minha tia havia preparado para mim naquela fazenda, e me lembrava do dia em que titia a tinha me ligado.

– Querida sobrinha lhe peço encarecidamente para que venha passar uma temporada em minha casa aqui na fazenda, descobri a alguns dias que minha filha está tendo um caso com um caipira inútil que trabalha aqui na fazenda. – Ela diz depois de nos cumprimentamos. – Você precisa me ajudar a afasta – lá dele. Por favor venha para que consiga abrir a cabecinha cheia de minhocas de sua prima.

Eu consenti em imediato. E parti no domingo de manhã para lá e cheguei quando a tal festa junina que minha prima havia organizado. E aos poucos percebi que eles tinham alguma coisa a mais. E eu dei total razão para minha prima ele era um gato. Então resolvi que eu também iria me aproximar bastante dele para acabar logo com o lance dos dois, ainda mais agora que tinha titia ao meu lado. Me apoiando contra os dois. Hoje ele iria vir conversar com meu tio, não queria nem ver o que poderia acontecer. Na verdade meu tio apoia a relação dos dois e com certeza iria dar uma baita confusão.

***

POV Lucas

Sou acordado com vários empurrões. Abro meus olhos e vejo minha tia que me olhava seriamente. Assento – me na cama e digo:

– O que houve?

– O senhor Alexandre quer falar com você.

Sério que isso estava acontecendo? Eu teria que encarrar o pai da Helen, que na verdade era meu patrão. Me levanto e beijo a testa da minha tia indo em direção ao banheiro precisava de uma boa ducha para encarar meu patrão. Ligo o chuveiro e depois de uma boa chuveirada desligo o chuveiro e enrolado na toalha volto para meu quarto. Coloco uma calça jeans escura, uma camisa de botões vermelha, calço minhas botas. Penteio meus cabelos e saio de casa. Chego a casa grande após cumprimentar Marcelo com a cabeça, ele me leva até o escritório do senhor Alexandre.

– Aqui está o Lucas. – Diz Marcelo ao abrir a porta do escritório.

– Senhor...

– Sente – se. Marcelo vai chamar a Helen para mim.

Marcelo nos olha e torna á sair do escritório me deixando sozinho com senhor Alexandre. Abaixo meus olhos com uma tremenda vergonha, meu Deus por amor eu tinha que passar por tudo isso, até encarrar o pai dele, meu patrão? O que eu não faço pela Helen.

– Bem, eu já sei que você e mim filha vem se relacionando por algum tempo. E eu não vejo problema algum de vocês ficarem juntos. Eu nunca tive nenhum tipo de preconceito contra trabalhadores. Pois meu pai foi muito trabalhador e por isso hoje eu poço dar essa estrutura para minha filha e minha espessa. Minha esposa não pensa assim como eu. Mais vejo que Helen tem outro pensamento em relação a isso. Eu fico extremamente feliz.

– Eu te entendo. E eu quero que saiba que você pode ter certeza que sua filha terá uma estrutura financeira igual ou melhor do que o senhor a proporcionou. E eu á amo imensamente.

– Disso eu tenho certeza. Mais porque está falando em vida financeira?

– Eu recebi a herança dos meus verdadeiros pais e eu sou milionário senhor. Pode confiar em mim.

A porta se abra e por ela surge Helen, ela me beija na bochecha e em seguida cumprimenta o pai. Ela se assenta na cadeira que estava ao meu lado e lança um sorrisinho leve para seu pai.

– Então querida eu estava conversando com o Lucas. E eu apoio vocês e o relacionamento de vocês.

– Obrigada paizinho. – Ela diz com um sorriso enorme.

De repente a porta do escritório se abre e por ela surge dona Ingrid com uma cara nada agradável. Ela nos olha com uma imensa raiva e fica nos observando por alguns segundos e diz:

– Pois eu não dou autorização para o relacionamento dos dois.

Meu Deus porque aquela mulher não permitia que ficássemos juntos? Qual era seu problema? Ah! Havia me esquecido que eu era só mais um empregado naquela fazenda.

– Pois querida, sua palavra não vale nada para mim. Muito menos para sua filha e para Lucas. Aqui quem dá a última palavra sou eu, unicamente eu. – Diz senhor Alexandre extremamente sério.

– Assim como Helen é sua filha é minha também. E se eu não der autorização também, ela não vai poder. E se você se opor a minha opinião eu vou embora e a levo comigo.

– Leva – lá contigo? Nem por cima do meu cadáver, se você quiser ir pode ir agora mesmo se quiser não ira fazer falta alguma. Mais se for também não irá ganhar nenhum tostão do meu dinheiro.

Ela o lança um olha de uma irá extrema.

– Mais eu me oponho em minha filha ter um relacionamento com esse caipira pobretão. Eu não quero, entendeu?

Então se começa uma enorme gritaria, entre os pais e Helen. Fiquei até um pouco assustado. A gritaria foi tão grande que em alguns minutos Marcelo e Paulinha estavam dentro do escritório também. Continuo assentado na cadeira sem reação nenhuma, totalmente perdido. Porque aquilo estava acontecendo, eu acho que eu e Helen não fizemos tanto mal assim para que fossemos impedidos de nos amar.

– Chega! – Escuto um grito estridente de Helen. – Assim como nos mamãe ou até mais. O Lucas e digno de viver um amor sendo comigo ou com qualquer outra garota. Sem contar que tanto quanto nos o Lucas é igual eu talvez mais rico que nos. Então mamãe primeiro você conhece as pessoas para depois julga – lá.

Pronto agora todos já conheciam meu segredo naquela casa. Dona Ingrid e Paulinha me lançam um olhar de cobiça por descobrirem que eu era rico, e Marcelo abre um sorriso contente, que perecia dizer: ‘’ Viu agora vocês iram poder ficar juntos. ‘’

Depois das palavras de Helen a confusão cessou e dona Ingrid me olha fixamente nos olhos e diz:

– Já que somos da mesma classe social posso até autorizar o relacionamento de vocês. – Elas diz com um sorriso irônico.

– Como você é hipócrita Ingrid! Quero pedir que vocês me deem licença. – Senhor Alexandre diz tentando ser calmo.

Saio do escritório do senhor Alexandre e Helen vem atrás de mim. Com algumas lágrimas nos olhos ela diz:

– Viu amor, deu tudo certo. – Ela diz colocando uma das mãos em meu rosto.

– Pois é? Em algumas partes sim. Mais sua mãe nunca vai me aceitar, mesmo eu tendo o dinheiro que for. Ela só autorizou nosso relacionamento porque sou da mesma classe social que vocês e não por nosso amor. E eu acho isso muito injusto. Eu não ligo e nem nunca ligue para dinheiro e coisas luxuosas. O amor que tenho por você é o meu bem, o meu presente e ouro mais valioso. O resto é tudo resto, por isso meu amor que eu não vou a parti de hoje nunca mais desistir de você e de sermos felizes. Te amo. – Digo. E ela encosta sua cabeça em meu peito, me abraça e começa a chorar baixinho.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.
Não deixem de comentar, beijos