Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Ois amores meus. Quero agradecer a cada uma das leitoras que comentaram e que deram suas opiniões. Espero que continuem sempre comentando! Capítulo narrado pelo Lucas.
Boa leitura =)



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‘’ Esqueça as fronteiras: amar nunca foi um país! ‘’

POV Lucas

Consegui sair da fazenda na hora exata. Não queria chegar muito tarde na minha fazenda para poder voltar rápido ou talvez até não voltar. Eu estava com tanto remorso de deixar a Helen mais, eu não queria magoa – lá, sem contar que se ela descobrisse a minha verdadeira origem talvez ele ficasse com raiva de mim por ter escondido isso dela ou então continuasse comigo por interesse. Não está não era a Helen, se fosse a um tempo atrás até que ela poderia ficar comigo só por interesse, mais hoje não. Eu só não sabia se eu teria coragem de fazer um negócio desses com ela eu á amava e ela também me amava disso eu tinha certeza. Tinha que pensar com calma.

Faltava bastante estrada ainda para chegar a minha fazenda, era uma viagem um pouco cansativa, mas eu precisava ver como o Juca estava cuidado dela. E finalmente depois de duas hora e meia de viagem cheguei a fazenda. Desci e comecei a tirar algumas coisas que eu havia trazido na caçamba da caminhonete. Tirava as coisas da caçamba distraidamente até ouvir alguns barulhos de alguém batendo na janela da caminhonete. Me encaminho até lá e quando vejo quem era quase dou um infarto.

– Helen!

Meu Deus o que a Helen estava fazendo ali, aqui sei lá onde ela. Eu estava confuso com aquilo. Abro a porta da caminhonete e ela sai de lá feito um foguete.

– Ar, ar, preciso de ar! – Ela diz feito uma maluca.

– O que você tá fazendo aqui?

– Oi para você também Lucas.

– Oi. E então...

– Não gostou da surpresinha não amor?

– Não. É gostei...

– Nossa que casão. Veio fazer entrega aqui?

– É... Não.

– O que veio fazer aqui então? Não vai me dizer que você tem uma amante?

De onde ela tinha tirado isso de amante? Só podia estar mesmo louca ou algo do tipo.

– Não Helen eu não tenho nenhuma amante aqui não.

– Então o que você tem aqui?

– Tudo. Esse casão que você está vendo, essa terras tudo aqui é meu.

Ela me olha um pouco espantada, passa uma das mãos nos cabelos.

– Porque você nunca me contou?

– Porque ninguém além de mim e dos meus tios sabem disso.

– Tios?

– Sim. A Creusa e o Zé são meus tios, e não meus pais.

– Então tudo o que eu sabia de você era simplesmente uma farsa?

– Tudo para você pode aparecer uma farsa mais o meu sentimento por você é verdadeiro.

Ela me olha com uma certa raiva que eu até podia entender.

– Olha Helen eu te peço de coração não fica com raiva de mim. Isso é uma coisa muito intima para mim. Eu fiquei órfão muito novo. E eu sempre fui criado na simplicidade junto dos meus tios. Mesmo eu sendo herdeiro de uma fortuna milionária. Eu não quis. Porque eu quis aprender os verdadeiros valores da vida. Só que depois que assumi a maior idade tive que passar a vir regularmente para cá uma vez no mês, querendo ou não isso aqui é meu e eu tenho que cuidar. Meus pais deixaram isso para mim e eu tenho que me responsabilizar pela fazenda, pelos negócios relacionados á ela.

Ela me olha séria e depois sorri, me abraça e assim ficamos por alguns instantes. Ela se solta de mim e sorri novamente um sorriso encantador.

– E então o que você veio fazer aqui?

– Vim passar o fim de semana com você. Só nos dois, e ninguém mais para encher o saco.

– Ae? Quero ver o que seus pais vão dizer quando descobrir que você figiu de casa para ficar comigo.

Ela faz uma cara de que estava ferrada e eu não aguento e começo a rir.

***

Entramos na minha casa e ela á olha com olhos brilhando. Ela aparecia ter gostado do que viu.

– Sua casa é incrível! – Ela diz sorrindo.

– Vem vou arrumar um quarto para você. – Digo a puxando pela mão.

– O meu quarto vai ser o mesmo que o seu.

A olho espantando, ela era bem abusada.

– Nem pensar Helen.

Ela me olha e morde os lábios, subido as escadas. Vou atrás dela. No andar de cima á levo no corredor dos quartos, e a coloco em um dos quartos com suíte.

– Espero que você goste do quarto e sinta a vontade aqui.

– Obrigada. Eu vou ficar bem! – Ela diz com um sorriso nos lábios.

Me aproximo dela e a puxo pela cintura e em seguida a beijo. Depois de um longo beijo ela diz sorridente.

– Estou com fome caipira.

– Sério? – Digo surpreso pois a coisa mais difícil era a Helen sentir fome ou dizer que estava com fome.

– Sim.

– Vamos á alguma padaria então. Porque eu acho que o Juca e a mãe devem ter saído ou estão dormindo ainda porque a casa tá em um silêncio total. – Digo.

Ela me olha curiosa para saber quem eram as pessoas as coisas eu havia me referido.

– Juca é um amigo meu de infância, e cuida da fazenda para mim e trouxe a mãe para ajuda – ló nos afazeres de casa.

– Ah sim! Legal! – Ela diz com um sorrisinho.

Passo um de meus braços em sua cintura e vamos caminhando de vagar até o carro. Não era só a Helen que estava com fome eu também estava e bastante. Em menos de quinze minutos chegamos a padaria, ela pede um pão de queijo e chocolate quente, a acompanho no chocolate quente e peço um pão com manteiga na chapa. Ela bebe um pouco do chocolate quente e fica um bigodinho do leito e começamos a rir. Já vi que aquele fim de semana com Helen iria ser ótimo e também bastante proveitoso.


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Notas finais do capítulo

Comente. Beijos *-*