Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oiie *-*
Mais um capítulo novinho.
Espero que gostem.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/565440/chapter/2

‘’ E que venham novos sorrisos, novas histórias e novas pessoas. ‘’

Um pouco antes de ir para a fazenda do vovô eu fui ao shopping com mamãe fazer compras. As últimas compras da minha vida. Comprei muitas roupas, calçados, acessórios e entre outras coisas necessárias e, mamãe fez o mesmo. Não sabíamos quando teríamos outra oportunidade de ir ás compras. Eu comecei arrumar minhas coisas para mudança com uma semana de adiantamento. Enquanto eu arrumava minhas coisas e da Amorinha, mamãe arrumava a dela e a de papai. Não levaríamos móveis, pois lá, já tinha. E não os venderíamos, deixaríamos a casa e os moveis como estavam.

Saímos de casa para a fazenda bem cedo, como a viagem era longa, o melhor era sair de madrugada, para não chegarmos muito tarde. A viagem foi longa e cansativa. Mais de seis horas, ás seis horas mais longas de toda a minha vida. Tentei dormir por várias vezes durante a viagem mais não consegui. Aquela viagem parecia ser para o fim do mundo e não para um simples cidadezinha de Minas Gerais. Já estava ficando enjoada ninguém conversava, estava tudo um silêncio total. Um verdadeiro tédio. Quando coloco meus fones de ouvido para tentar relaxar e dormir um pouco, papai para o carro. Havíamos chegando á fazenda.

– Chegamos! – Diz papai.

Eu abro a porta do carro pego a Amora no colo e saio do carro. Eu estava realmente em frente á fazenda do vovô, onde eu jamais imaginava morar um dia. Vejo Tio Marcelo se aproximar de nós. Após nos cumprimentar ele e papai para uma conversa que parecia durar. Chega um homem até nos, de meia idade, com um chapéu caipira, com uma barba grande e branca, magrinho e pequeno.

– Bom dia senhoras! – Diz ele tirando o chapéu. – Eu sou o Zé, vou levar as malas das senhoras para seus quartos. Se quiserem me acompanhar para descasarem um pouco.

– Obrigada! – Diz mamãe começando a andar.

O homem havia pegado algumas malas e estava entrando naquela casa grande acompanhado por mamãe. A casa era muito bem cuidada por já ser bem velha. Entro na casa e para quando vejo aquela enorme sala onde eu havia brincado tantas vezes com meus primos. Coloco Amora no chão e continuo a observar a sala, tinham várias fotos espalhadas pelos móveis. Me distraio lembrando do passado e escuto Amora latir. Olho na direção do latindo e a vejo no topo da escada que dava para os quartos. Subo os degraus com pressa e a pego no colo. Vou andando pelo corredor a procura do meu quarto.

Havia uma porta entre aberta. Abro a porta e entro, vejo minhas malas a um canto do quarto. Coloco Amora no chão e observo meu quarto que era bem espaçoso. A cama era de casal, tinha armário grande com uma porta ao lado deveria ser o banheiro. Tinham uma janela enorme, com lindas cortinas e um sofá de dois lugares em baixo da janela. Me aproximo da janela e á abro, ajoelho no sofá e olho pela janela a bela paisagem que aquela fazenda tinha. Parecia não ser tão ruim assim morar na fazenda, aos poucos eu iria ter que me acostumar querendo ou não.

Fecho a janela e volto a pegar a Amora no colo e a coloco na minha cama junto de mim. Me deito com ela em cima de minha barriga, eu precisava descansar estava muito cansada por causa da viagem. Fecho os meus olhos e em poucos minutos adormeço. Um sono leve e profundo, que é interrompido pelos latidos da Amora, por causa das leves batidas na porta. Deveria ser mamãe. Abro a porta e vejo que havia me enganado completamente era uma mulher com mais ou menos a idade do senhor Zé. Ela era baixinha e pouco gordinha, usava um vestido florido e tinha os cabelos presos em um coque no alto da cabeça. Ela tinha um sorriso cativante, bem simpática ela disse:

– O almoço está servido. Sua mãe mandou chama – lá.

– Tá. – Digo encostando a porta.

Ela começa a andar e eu a sigo devagar. Desço as escadas e ando até a sala de jantar onde papai, mamãe e Tio Marcelo me esperavam para almoçar. Os olho de longe e ouço mamãe dizer a mulher.

– Obrigada Creusa!

– Por nada senhor. Sempre que precisar já sabe onde me encontrar. – Diz a mulher, quer dizer, a Creusa, andando em direção a cozinha. Até que eu conhecia bem a fazenda.

Me aproximo da mesa e antes de poder me assentar Tio Marcelo se levanta me dá um abraço bem forte, dizendo:

– Que saudade de você querida. Me desculpe te fazer se mudar pra cá. Não foi minha intenção.

– Tudo bem titio. – Digo com um sorriso. Não estava nada bem, aquele lugar não era pra mim.

Me assento ao lado de Tio Marcelo. Ele sempre fora meu tio preferido, era sempre engraçado, me tratava muito bem e, eu o amava muito. Começo a me servir, a comida era bem simples nada do que eu estava acostumada a comer, coloco bem pouquinho para o caso deu não gostar. Mas por incrível que apareça eu havia gostado muito aquela comida, pois, eu era muito enjoada com comida.

Depois daquele almoço em família coisa que era difícil de acontecer cada um foi para um canto da casa. Papai vai para o escritório resolver negócios da fazenda. Mamãe para a varanda onde pelo que pareceu estava conversando com Creusa sobre a casa em si. Tio Marcelo sai para andar um pouco pela fazenda. E eu volto para meu quarto que era de onde eu não queria sair tão cedo. Coloco Amora na minha cama e me deito ao seu lado. Ligo a TV, não funcionava. Bela merda. Pego meu celular, não havia sinal, nem internet tinha naquele lugarzinho, meu Deus, a onde eu vim parar? Eu realmente não merecia aquilo.

Agora o negócio era sair, ou ficar em meu quarto dormindo. Me levanto e ando até á porta ao lado do armário e á abro. Era o banheiro como eu havia pensado. Entro e começo a me despir. Ligo o chuveiro e deixo aquela água fresquinha lavar meu corpo. Tomo uma boa ducha, bem demora. Desligo o chuveiro, me seco e, enrolada na toalha volto para meu quarto. Abro uma das minhas cinco malas de roupas e, procuro um pijama soltinho. Quando acho o visto. Volto para minha cama e, sem fazer nada até dormir.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem por favor!
Beijinhos :*